Júlia, toda mulher, um presente de Victor para Bruno.


Continuação do conto “Júlia: um presente de Victor para Bruno.”

Depois de uma noite muito agitada, repleta de sonhos vívidos, acordei com Victor remexendo em meu armário.

Sentindo-me mais apaixonada do que nunca, por minutos fiquei observando seu carinho em escolher a

roupa que eu usaria naquela manhã.

Quando ele percebeu que eu estava acordada, pediu meu auxílio.

Respondi que era muito importante para mim ele me vestir naquele dia.

Finalmente ele escolheu um macaquinho branco que já fez parte de uma de nossas brincadeiras antigas.

Trata-se de uma roupa de ginástica que compramos, removemos as alças que prendiam o decote em torno do corpo.

Hoje o decote são apenas duas tiras que descem sobre meus seios até à cintura.

Cortamos também a bermuda para o comprimento de um shortinho bem cavado e retiramos todos os forros, o que o deixavam todo transparente.

Tive vontade de dizer que não teria coragem de usar aquilo na rua, em pleno dia, mas não consegui dizer não para ele.

Uma sandália branca, de salto agulha, completava o “modelito”.

Ele me deu banho, acariciando meu corpo.

Percebi seu carinho em ensaboar meus seios, e seu cuidado em lavar cuidadosamente meu sexo.

Sentir seus dedos em minha pele totalmente depilada me deixava ofegante.

Percebendo seu jeito, perguntei se ele estava com ciúmes.

Estava sim, e muito, mas que também estava adorando.

E eu?

Eu estava com muito medo...

Ele estava acariciando uma parte do meu corpo que era só dele, até naquele dia.

Quando ele me perguntou se eu iria desistir, respondi que se ele estava com ciúmes e adorando, eu

também estava com medo, mas sem nenhuma vontade de desistir antes de experimentar.

Estávamos decididos.

Várias vezes, enquanto me banhava e me enxugava, me vestia e me maquiava, ele me perguntou onde eu estava indo(?), e para que eu estava me vestindo tão deliciosamente(?).

Tudo para que eu pudesse responder que seu primo Bruno andava triste, deprimido e precisava voltar a sentir o prazer de desfrutar de um corpo de mulher.

E que eu, pela primeira vez em minha vida, iria ser mulher para dois homens em um mesmo dia.

Entregar-me ao sexo com Bruno, para ter, depois, todo o amor de Victor.

Por quase duas horas nos provocamos com coisas assim, e assim fomos criando uma intimidade, que com certeza pouquíssimos casais conseguem ter.

Maravilhoso.

Escolhi os acessórios.

Só uma bolsa para as chaves e celular, e um par de brincos de brilhantes, discretos, que Victor me deu quando ficamos noivos.

Desta forma ele estaria comigo o tempo todo.

Vesti um sobretudo de algodão, bem leve, pois não poderia descer pelo elevador vestindo duas tiras que mal cobriam meus mamilos e deixam meus seios carnudos quase que escapar por completo pelo decote e pelas laterais e, tão transparente que se podem ver perfeitamente os contornos e os detalhes das aréolas e dos bicos, também os desenhos dos meus lábios já não tão secretos mais.

Ele me acompanhou até ao carro e, num impulso, tirei o sobretudo para entregar em suas mãos.

Fui ver Bruno vestida apenas com o macacãozinho.

Chegando lá, estacionando o carro, só então percebi que..., se não podia descer em meu prédio, teria que subir vestida assim até ao apartamento de Bruno.

Hesitei, respirei fundo e..., por meia quadra, os olhares de dois homens que vinham pela calçada, ficaram fixados em cada detalhe do meu corpo, e, em especial, a gentileza do porteiro do prédio que não desviou o olhar de meus seios enquanto me anunciou e, deixou-me ainda mais excitada.

Mas foram os olhos de Bruno, quando abriu a porta, que me fizeram tremer.

Ele estendeu a mão, e, ainda no corredor, ele puxou o decote para despir meu seio, acariciando o mamilo que tanto tinha brincado no dia anterior, e me perguntou se eu tinha mesmo certeza.

“- Toda a certeza!”

Eu respondi, e ele, que vestia só uma cueca preta, me pegou pela mão e me levou para seu quarto.

Sentou-se na beira da cama e com as mãos me fez desfilar, deliciando-se com todos os detalhes da minha roupa.

Perguntei se ele havia gostado, e ele respondeu:

“- Muito mais do que você pode imaginar... você veio assim pela rua?”

“- Vim, desde casa...”.

Olhando o volume em sua cueca, sorri e disse:

“- Não parece que você tem algum problema em se excitar com uma mulher.”

Ele respondeu:

“- Não tenho problema em me excitar com você”.

“- Ninguém?...”

Eu quis saber.

“- Até tentei algumas vezes, mas foi uma decepção para elas e maior ainda, para mim.”

Ele disse acariciando meus lábios íntimos por sobre o shortinho, me fazendo gemer.

“- Desde quando?”

“- Desde antes da separação, eu não me sentia tão homem, como neste momento.”

“- E você, se sente desejada? Se sente mulher?”

Respirei ofegante...

“- Sinto-me... Mas ainda quero mais.... Muito mais...”.

“- Tire isso para mim, prima. Fique nua.”

Despir-me naquele momento foi uma das experiências mais eróticas que já tive.

Seus olhos tinham tanta curiosidade e tanto desejo que eu quase podia sentir um toque suave onde seu olhar ele me tocava.

Quando seus dedos tocaram entre minhas coxas, minhas pernas tremeram...

Ele sorriu para mim e, tocando meu clitóris, me fez tombar sobre ele.

Em seu colo, ele me sussurrou no ouvido:

“... faz tanto tempo que sonho com estes seus seios em minha boca, prima.”

Agora de barba bem-feita, ele chupou, mordiscou, sugou..., tanto que eu, que tenho os seios sensíveis, fiquei à beira do orgasmo.

Quando ele me fez sentar na beira da cama, eu me deliciei em poder brincar com ele enquanto ele curiosamente explorava com seus dedos e olhos os caminhos em minha boceta.

Ele afasta os lábios expondo meu clitóris e me pergunta com olhar brincalhão se pode mexer; depois dedilha em torno de minha bocetinha, perguntando se pode.

Eu respondo que não, que aquele é o brinquedinho do Victor.

Só para prolongar a brincadeira.

Quando finalmente eu digo que os dedinhos dele podem “entrar” no brinquedinho do Victor, ele responde:

“... Huuummmm..., mas eu quero brincar com meu brinquedinho também...”.

Perdi o fôlego, só precisava dizer que sim..., mas só me saiu um:

“- Faz mais de dez anos que só teu primo brinca comigo.”

Ele parou me dando tempo para emendar:

“- Mas eu quero você agora...”.

Ele sorriu novamente, se levantou e tirou a cueca.

Quando vi seu pênis, deixei escapar um:

“- Como é grande!”

Ele disse que:

“- Não é, não é tanto assim. Na verdade o do Victor que é muito pequeno.”

Ele aproveitou e me perguntou como é a minha bocetinha.

Eu disse que era ele quem iria me dizer.

Ele adorou a ideia... (Risos).

Começou dizendo que eu fui maravilhosa de me depilar todinha e o deixar brincar daquele jeito; que em todos os anos de casado, nunca pode ter essa intimidade.

Descreveu tudo o que via e o que sentiu com os dedos.

Disse que meu clitóris tem “sabor de menina”.

Quando ele se colocou entre minhas pernas, na beiradinha da cama, e encostou a cabeça do pau nas bordas da minha xaninha, eu comecei a chorar.

Ele parou, e antes que perguntasse qualquer coisa eu pedi:

“- Não pare.... Não pare.... Vai, não me deixe assim, primo!...”.

Eu gemia, chorava, gritava, sentindo-o me penetrar.

Algumas vezes ele parou, mas só para recuar um pouco e voltar mais fundo.

Quando senti seu corpo encostar-se às minhas coxas, ele parou e ficou me olhando.

Antes que eu perguntasse, ele disse:

“- Não quero perder esse momento, prima..., é maravilhoso... Você é deliciosa, linda”.

Eu não podia responder nada, não conseguia, estava gozando sem parar.

“- Sua bocetinha parece de uma virgem... posso senti-la latejando em meu cacete”.

Foi difícil tomar fôlego para dizer:

“- Você está me sentindo gozando, primo...”.

Ele disse que nunca tinha sentido isso, era uma sensação deliciosa.

“- Então se divirta, porque eu não vou conseguir parar...”.

Quanto mais ele me olhava, me acariciava, chupava meus seios, me elogiava... mais eu gozava!

Ficamos assim nem sei por quanto tempo.

Ele não queria gozar, ele estava querendo aproveitar o mais que pudesse...

Não tinha pressa nenhuma em acabar.

Conforme fui me acalmando, pude responder uma ou outra coisa, e provocar também.

Ele havia dito que aquilo não podia terminar.

Finalmente eu pude dizer o que meu corpo gritava o tempo todo:

“... Isso não vai mais terminar... amanhã é você quem vai me visitar e brincar lá em casa.”

Ele então sussurrou no meu ouvido:

“- Quem brinca com seu brinquedinho é Victor, prima... Eu vou comer sua boceta.”

Só de ele falar isso, eu já comecei a gozar de novo...

E ele sentiu!

“- O que você quer de mim, prima?”

Ele perguntava.

“- Só quero sentir você comendo a minha boceta, primo...”

Eu respondia alucinada.

Quando percebi que ele estava parando para não gozar, eu disse que queria o sentir gozando junto comigo.

Ele deixou vir.

A cada pulsada forte que eu sentia; meu orgasmo também saltava...

E ele não parava...

Cinco, seis, sete pulsos fortes..., até que começou a enfraquecer.

Eu estava acostumada com meu marido, que eu sentia três, no máximo quatro pulsadas fraquinhas.

Ficamos parados, com ele dentro de mim, conversando.

Quando disse que senti seu gozo muito forte, ele disse que tem mesmo muitas ejaculações, e que sua ex- mulher não gostava.

Ele ejaculava fora na maioria das vezes.

Quando ele ia começar a se desculpar, eu interrompi, dizendo que se ele queria se desculpar, que se desculpe com o brinquedinho do Victor, porque a minha boceta tinha adorado gozar junto com ele.

“- Mas você vai ficar me sentindo sair de dentro de você o dia inteiro...”

Respondeu ele, sorrindo maliciosamente.

Enquanto me banhava, ele me observava.

Bruno me perguntou o que fez o porteiro quando cheguei vestida desse jeito.

Disse que não fez nada de mais, só me anunciou..., mas que ficou olhando bem discreto, para meu decote.

Concordei quando ele disse que eu não tinha decote para ver, que ele estava olhando meus seios.

“- Porque você me perguntou isso?”

Ele me contou que esse porteiro sempre foi apaixonado por mim.

Que ele nunca, quase nunca, fala com ninguém, mas que não perde uma oportunidade de me elogiar para ele.

“- E você está me contando isso...”.

Comecei..., mas ele continuou:

“... Para você se sentir desejada, linda, deliciosa..., como você realmente é!”

Emendou ele.

Vesti meu macacãozinho e disse para ele devolver minha calcinha só no dia seguinte.

Quando estava descendo, meu celular toca...

Era Bruno, que me pediu para sair até a escadaria para me ver pela varanda.

Depois de falar algumas coisas sem nenhum sentido, ele finalmente disse que era uma delícia me ver exibindo o meu corpo delicioso para o porteiro.

Realmente ele me olhava sem parar.

Só então percebi a brincadeira dele, e respondi:

“- Então ele tá vendo muita coisa..., porque tô sentindo um pouco de você saindo de dentro de mim agora mesmo”.

Só ouvi Bruno dar uma gargalhada do outro lado, e desliguei.

No caminho de volta para casa, só pensava que eu tinha me metido em uma loucura sem volta entre esses dois homens.

Não via a hora de encontrar meu amor e dividir tudinho com ele.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Júlia, toda mulher, um presente de Victor para Bruno.

Codigo do conto:
218357

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
21/08/2024

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