Teve uma época, não faz muito tempo, que eu estava numa seca tremenda. Não que isso vira e mexe não aconteça, mas naquela época, tava foda, e eu parecia sentir muito mais. Estava voltando de um rolê num barzinho com os amigos. Tinha sido legal, várias risadas, enfim, e saímos de lá por volta da meia noite. Quase todos eles iriam para uma estação de metro, mas eu não pude acompanhá-los, porque ia para outro lado da cidade. Fiquei então num ponto de ônibus sozinho, enquanto via pessoas se divetindo, em casais, ou então em amigos. E eu lá, ainda meio bêbado, me sentindo um peixe fora d'água, aliás, como já me sentia há dias. Usava uma jaqueta de couro preta, jeans e um nike marrom. Colocava a mão no bolso para pegar no meu pau, pensado, “porra, quanto tempo ele não via uma boa foda, só via tênis” (já contei no primeiro conto o fetiche que tenho por tênis). Enfim, tava foda me sentir daquele jeito, um rapaz de 20 e poucos anos naquela seca... E então, decidi não ir para casa. Tomei um ônibus que ia para outro caminho: região do Centro. Nunca tinha ido sozinho para aquela parte, só com amigos. Também não sabia o que iria fazer lá, mas precisava ir, sei lá, ver gente, ver putaria, ver agitação, e quem sabe, “aprontar” alguma coisa. Mas precisava me livrar de alguma forma daquela angustia que eu sentia. Por ser sexta-feira as ruas em volta estavam congestionadas, muita gente caminhando ou parada pelas calçadas, gente encostada nos muros se beijando, etc. Desci a rua e atravessei algumas esquinas. Foi então que encontrei um bar que costumava ir, e que rolava muita pegação entre gays. Com o coração disparado entrei lá pela primeira vez sozinho. Estava mais ou menos cheio. O legal é que também tinha uma pista, e valia muito a pena pelas músicas que tocavam. E comecei a dançar sozinho, mas isso durou por pouco tempo. Reparei que um rapaz estava encostado à parede. Ele também usava uma jaqueta de couro, tinha cabelos tingidos de loiro. Usava uma calça skinny azul clara e um nike de bota branco, visual do jeito que eu gostava. Ele parecia me encarar, mas de uma forma tão direta que eu me senti intimidado. Reparei que seu pau já estava duro, e pelo jeito, ele estava interessado em mim. Pensei se seria encrenca chegar nele, afinal, aqueles olhos tão diretos me davam receio, ainda mais por eu estar sozinho. Mas, não tive tempo de pensar muito, pois, ele mesmo já se apressou a vir falar comigo. - Tá sozinho, fera? - Eu? To esperando uns amigos chegarem. - Legal. Prazer, me chamo Alex. E você? - Pode me chamar de Binho. Ele me ofereceu uma bebida. Eu aceitei. Fomos até a mesa, e continuamos a conversar. Ele me contou um pouco da sua vida. Tinha vinte e poucos anos como eu, gostava de algumas coisas parecidas... E, assim como eu, adorava ver machos usando jaqueta de couro, além do fetiche por tênis. Foi isso em mim que mais o atraiu. - Vamos voltar pra pista? - convidei, meio agitado, mas já de pau duro. Ele topou. Estava tocando uma música eletrônica. Ele dançava bem melhor do que eu, mas em alguns momentos, já mais íntimos, eu brincava com ele, o agarrando por trás e fazendo umas danças loucas, tava bêbado mesmo. E o meu pau já duro, apertando meu jeans. Alex me chamou para um canto discreto, e começamos a nos beijar. Um puta beijo de lingua melado. Nesse momento, excitado, enfiei a mão pra dentro da calça dele. O pau dele era grosso, gostoso de pegar. Ele já tava bem excitado. Ele fez o mesmo comigo. Sentia o couro das nossas jaquetas se esfregando, alem das mãos dele alisando a parte do meu peito. E diante dos nossos paus duros, nossas bocas meladas da saliva do outro e nossas respiração ofegante, decidimos que aquela pista de dança não era mais suficiente para nós dois. - Cara, vamos fazer uma coisa diferente? Já transou na rua? - Na rua? Na rua mesmo não. E você? - Também não. Mas to a fim hoje. Como eu estava bêbado e de pau duro, não pensei muito e topei. Alex conhecia um pequeno beco ali perto. Fiquei um pouco receoso, pois por ser centro, ou teriam policiais rondando por perto, ou nóias agressivos. Mesmo assim, cheguei no local, que estava deserto. Nem me lembro o nome do lugar, mas me surpreendeu pela escuridão e por mesmo assim estar vazio, já que dava pra usar drogas facilmente ali. Encostamos atrás de uma coluna de um muro descascado, que tampava a visão de quem vinha. Alex foi rápido. Passou a mão dentro da minha pica, abriu o meu zíper, e colocou o meu pau na sua boca. Seus lábios eram carnudos, o que deixava a mamada ainda mais gostosa. Me apoiei na coluna, ainda meio mole por conta da bebida, mas sentia aquela delicia chupando a minha rola. Logo depois nos deitamos naquela calçada esburacada, Alex abriu seu zíper, e fizemos um 69. Ele tinha uma puta rola gostosa, grossa, com alguns pentelhos, mas pelo tempo que ele tinha ficado de pau duro, já tinha baba. Em seguida, ele virou-se pra mim, abaixou a calça e me mostrou o cú apertado. Ah cara, enrabei-o com uma puta força, tanto que o joguei na parede e comecei a socar, socar, socar. Ele mordeu os lábios. Agarrei em sua jaqueta de couro, enquanto a minha roçava nas suas costas. A bunda dele, macia, fazia um barulho delicioso quando batia nas minhas bolas. Aquela foda estava uma delicia, se não fosse pela surpresa que tivemos. Para a nossa infelicidade, uma viatura de policia passou pelo local, e ao ver dois vultos, eu sentado no chão e Alex rebolando na minha pica, decidiram parar. Alex percebeu, e avisou. - Caralho! Sujou cara, vamos sair daqui! Eu estava feito. Bêbado, tinha certeza que ia ter dificuldades pra correr, logo ia ser pego. Alex me pegou pelo braço, e esperto, saiu correndo comigo pelo beco até pararmos em outra rua. Corremos mais duas quadras, até entrarmos em uma obra abandonada, que tempos depois soube que ele já conhecia. - Merda! Será que eles vão alcançar a gente? – perguntei, assustado. - Acho que não. A gente correu muito rápido! Vimos, por meio de uma fresta de uma janela, uma viatura passando bem devagar, com dois PMs armados. Por sorte, passaram direto. Nunca tinha passado por aquela situação. - Pow, valeu Alex, nem eu imaginei que ia conseguir correr tanto. - Nem eu, cara. Que droga, tava mó bom. - E se a gente continuasse aqui? Alex ficou com receio, pois aquela construção era ponto de nóias, segundo ele. E inclusive já tentaram agredi-lo ali uma vez. Mas, quando olhou para mim, deu risada. - Mano, você não fechou o zíper? Correu de pau duro na rua? Olhei pro meu pau, e ri. Por isso que tinha reparado em algumas pessoas nos olhando com espanto. Devem ter sacado na hora o que tinha acontecido... - Pois é. Mas, que se foda. Eu sempre quis andar com o pau pra fora no meio da rua mesmo... - Hahahah seu puto! Me dá um pouco mais dessa rola, vai! E então, fudemos novamente. Meti com mais força para gozar logo. Esporrei dentro do cu dele. Logo depois, Alex limpou o resto da minha porra na jaqueta dele, do jeito que eu gostava. Resolvemos fazer uma saidera, e chupei a rola gostosa dele. Ao gozar, deixei que esporrasse também na minha jaqueta, e a limpei lambendo a sua porra. Não satisfeito, ainda deixei um pouco dela pingada em seu Nike branco de bota. Depois disso não me lembro de muita coisa. A gente saiu de lá, caminhamos até a um ponto de ônibus. Tinha adorado aquilo, além de finalmente ter saído da seca, consegui tudo num role sozinho, e ainda por cima transei num beco, uma vontade que eu sempre tive. - Ei, Binho! E os seus amigos que você falou que iam te encontrar lá no bar? Eles devem tá putos com você! - Sem problema. Eu estava precisando de mim, muito mais do que eles.
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Gostei.Quando eu gosto eu comento.Conto com começo,meio e fim.Bem escrito.Sem tropeços na gramática.E,de fato: um tempo que podia se sair e transar sem muito da violencia e figuras mal intencionadas.Lido e votado.
Muito bom. Me fez recordar um tempo em que era possível esse tipo de aventura que são muito excitantes e re nde m fodas maravilhosas. Muito bem escrita. A mei e gozei!Votado com certeza.