Júlio, meu segundo namorado…

Júlio, meu segundo namorado… (2015)


– E agora? O que vamos fazer? – Perguntei para o Júlio, o rapaz ao meu lado na cama, que fingia ser meu namorado apenas para que a noiva do Bruno não desconfiasse mais de seu adúltero noivo.

Eu já estava algumas semanas saindo com o Bruno, era praticamente a amante dele e eu estava gostando disso. Os encontros escondidos, as mensagens provocativas que precisavam ser apagadas logo em seguida, os presentinhos que precisava esconder da minha mãe… tudo isso era muito excitante! Mas um dia quase pisamos na bola. A cunhada do Bruno me viu ganhando carona dele e contou tudo para a ciumenta noiva. Por sorte não nos viu agarrados dentro do carro, no estacionamento do shopping, minutos antes.

– Ah, a Sabrina é só uma amiga! É namorada do Júlio! – Ele disse para a ciumenta. Bruno já havia planejado a desculpa semanas antes, combinou tudo com o melhor amigo. – Júlio, se ela perguntar alguma coisa. Você confirma que tá namorando a Sabrina! – E o Júlio, é claro, deu cobertura para o amigo.

Mas foi em Setembro, que o Bruno e sua noiva combinaram de passar o feriado numa praia e convidaram o Júlio e sua “namorada” para irem juntos. Como eu nunca nego uma praia, me empolguei muito com a ideia, mesmo sabendo que nada iria rolar com o Bruno, pois seria arriscado demais com sua mulher por perto. E seria bom conhecer o meu falso namorado e planejarmos melhor nossa falsa relação.

Ficamos num apartamento alugado e apenas quando larguei minha mochila sobre a cama de um dos quartos, que me dei conta do fato de que iria dividir aquele espaço com um completo estranho. Por sorte minha, Júlio era um cara muito bonito e extremamente divertido, tinha um lado meio pamonha, desligado das coisas do mundo, mas que acabou se tornando um charme. Seu lado bobo encarnou completamente o papel de namorado, me chamando de “meu amor”, me abraçando na frente do outro casal e me roubando uns beijos às vezes.

Mais tarde, apesar do tempo ruim, demos uma volta na praia e nos distanciamos um pouco dos noivos. E reparando no volume da sunga do Júlio, conversei com ele já com a mente cheia de sacanagens. Ele me explicou que devia um favor desses para o Bruno, que já havia feito algo parecido por ele. E me contou sobre suas aventuras sexuais, confusões que se meteu com mulheres casadas e de cada vez que Bruno o ajudou a lidar com maridos ciumentos. Júlio era um safado, mas muito carismático, comecei a gostar tanto da companhia dele, que no fim do dia eu já estava fantasiando os dois amigos na minha cama.

Voltamos para casa. Jantamos. Saímos novamente. Bebemos num barzinho e voltamos para casa mais uma vez, já de madrugada. Antes de cada casal seguir para seu quarto, Bruno lamentou comigo que nada iria rolar, não com sua noiva por ali. Eu compreendi e aceitei de boa. De banho tomado fui para a cama, que iria dividir com aquele outro rapaz.

Nessa altura do campeonato já estávamos ficando de verdade. Eu estava curtindo muito. E na hora do beijo de boa noite, começamos a ouvir os noivos, no outro quarto, se pegando. Eram discretos, gemidos baixos, mas no silêncio da madrugada dava para ouvir quase tudo. Bateu um pouco de inveja e ciúme. Eu adorava o Bruno e queria estar no lugar da noiva dele, sendo beijada, chupada e penetrada.


– O negócio tá quente lá do outro lado! – Disse o Júlio, falando bem baixinho para mim.

E foi aqui que comecei, perguntando para ele o que iríamos fazer. Dormir não era a melhor opção, mas o Júlio foi bem franco e assertivo em sua resposta.

– Podemos transar também!

– Podemos! – Respondi, já com o coração acelerado, sentindo o rapaz se virando na cama para ficar sobre meu corpo.

E foi com um beijo estranho que começamos. Estranho porque eu estava cheia de vontade, agarrando ele com força, movendo meu quadril contra o corpo dele, querendo sentir logo sua ereção esbarrando em mim. Mas Júlio beijava devagar, dava selinhos em meus lábios e passava a ponta da língua entre eles, encontrando a minha sem pressa. Seus dedos acariciavam meu rosto, tocavam eu meus cabelos atrás da orelha e iam descendo pelo pescoço, me deixando arrepiada e ainda mais cheia de tesão. Minhas mãos já apertavam a bunda gostosa dele, puxando-o para cima de mim, enquanto as dele havia acabado de chegar nos meus seios.

Não o esperei abrir o meu pijama, eu mesma desabotoei e exibi meus peitinhos para o safado, que me olhou com a língua entre os dentes, antes de se abaixar para beijá-los e chupá-los, ainda com muito carinho, provocando todo aquele fogo dentro de mim, que estava doido para explodir.

Ouvindo a gemedeira do casal no quarto ao lado, decidi provocar o meu falso namorado, mas ao meu modo. Com gemidos ainda sussurrados e segurando sua mão, a levei para dentro da minha calça do pijama. Como estava sem calcinha, seus dedos brincaram em meus pentelhos, enroscando-os, antes de chegar na minha boceta. Eu já estava bem molhadinha, com toda aquela provocação, e Júlio começou e me tocar, bem de leve, para aos poucos ir metendo os dedos mais rápido e com mais força. Sua boca em meus seios também estava mais faminta. Ele em tudo ia ficando mais guloso, mais abusado…

Quando já estava me deixando doida de tanto brincar em meu grelinho, Júlio parou, mudou de posição e tirou a minha calça. “É agora!”, eu pensei, abrindo mais as minhas pernas, deixando-o ficar entre elas. Mas o rapaz ainda não havia tirado a bermuda. E quando ele foi descendo pelo meu corpo, levando a boca para passear pela minha pele, entendi que o safado queria me chupar. “Ok!” eu pensei, “ele não tem pressa!”

Júlio continuou o com os lábios e língua o que estava fazendo com os dedos, com a diferença de que agora ele fazia alguns comentários, falando bem baixinho, “que bocetinha gostosa!” E voltava a me chupar com força, sugando e lambuzando tudo, me deixando tão excitada que mal podia ficar parada recebendo seu carinho. Eu movia o quadril e as pernas, apertava-as contra as costas dele e minhas mãos não soltavam seus cabelos. Eu o xingava tanto, falando palavrões do tipo “puta que pariu, como isso é bom” e “seu puto, vai me fazer gozar assim”…

E depois de um tempo ele o fez. O quarto ao lado estava em silêncio. Já haviam acabado, talvez. E nós ainda estávamos naquelas longas preliminares, quando o clímax chegou e eu quase o deixei careca de tanto puxar seus cabelos. Não segurei o grito de tesão nessa hora. Deviam estar nos escutando no quarto ao lado, mesmo pensando que Bruno ficaria chateado comigo, eu não conseguia parar de querer mais e já quase sentada na cama, ainda sentindo a respiração e o coração acelerados, eu mandei Júlio mudar de posição.

O fiz se deitar na cama e tirei sua bermuda e não pude deixar de rir com a frase que estampava a cueca do bobo, um tanto deformada por causa de sua ereção: “Você vai ter que me engolir!” Júlio riu junto e disse “é só uma sugestão…” Eu a acatei é claro! Já era minha intenção. Tirei sua cueca e vi sua rola grossa pular para fora, bastante meladinha, me deixando com água na boca.

Assim que a peguei, mal tive tempo de abocanhá-la e o rapaz já me segurava com força, me puxando para cima dele, para novamente cair de boca em minha xaninha. Fizemos um 69 bem gostoso, comigo masturbando e lambendo e chupando muito aquele pau delicioso! Mas nada do cara gozar! Ele devia estar se segurando.

Mudei de posição novamente, deixando-o ainda deitado sobre mim, mas agora eu podia me encaixar em sua rola e cavalgar aquele gostoso até fazê-lo gozar. Fui um pouco sem jeito que ela entrou, tive que guiá-la com a mão, pincelando-a em meu grelinho antes de senti-la penetrando por inteiro. Uma vez lá dentro, ela não saiu mais até estar completamente gozada e murcha, de tanto que cavalguei aquele safado, me fazendo suar sobre seu corpo e gritar de tanto tesão.

Com as mãos, Júlio alternava entre meus seios e bunda. Mas foi na minha cintura que ele apertou forte, me segurando para eu não subir mais, na hora em que ejaculou dentro de mim. Aos poucos ele foi soltando e me deixando voltar ao ritmo até eu gozar mais uma vez.

Então, cansados, suados e gozados, ficamos abraçados, trocando beijos e comentando o quanto foi gostosa essa transa.

– Será que o Bruno vai ficar bravo comigo? – Perguntei, falando baixinho, imaginando o que o casal do lado deve ter pensando de nós. E foi a resposta do Júlio que me fez gostar ainda mais dele.

– Ele não é teu dono! Você não é propriedade dele. Nunca deixe ninguém ser.

Bruno não se importou. Nas semanas seguinte continuei me encontrando com ele e ainda saia com o Júlio. Nunca consegui ter os dois ao mesmo tempo, infelizmente. E aos poucos os encontros com o Bruno foram diminuindo. Júlio me pediu em namoro e eu aceitei. Um namoro bem diferente do que eu tive com o Bernardo. Eu estava mais experiente, mais aberta, menos ciumenta e mais madura.


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Comentários


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sabrinass1999 Comentou em 13/12/2021

morenosedutor9, valeu! Muito obrigada!!! Só me motiva a escrever mais!

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sabrinass1999 Comentou em 13/12/2021

bayoux, devagar é mais gostoso né.. ehehhe valeu!!!

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sabrinass1999 Comentou em 13/12/2021

casalbisexpa Obrigada! Que bom que curtiu!

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sabrinass1999 Comentou em 13/12/2021

Valeu! bielsecrets, muito obrigada!

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morenosedutor9 Comentou em 12/12/2021

Eu gosto de uma cena bem escrita e você faz isso muito bem.

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bayoux Comentou em 12/12/2021

Suave na nave, essa história corre sem pressa, como o personagem do Júlio. Tem meu respeito!

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casalbisexpa Comentou em 12/12/2021

delicia demais

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bielsecrets Comentou em 11/12/2021

Ótima história. Votado!




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Ficha do conto

Foto Perfil sabrinass1999
sabrinass1999

Nome do conto:
Júlio, meu segundo namorado…

Codigo do conto:
191413

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
11/12/2021

Quant.de Votos:
5

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