Praia é minha religião. É um lugar sagrado onde encontro paz e sossego com minha santíssima trindade: sol, mar e caipirinha! Até existem uns diabos que tentam roubar minha tranquilidade e acabar com minha paciência, mas eles só tentam!
Biquínis são uma necessidade, como não quero ir presa, não posso fazer topless. Um dia irei numa praia de nudismo! Ah! Quem eu quero enganar? Eu adoro as marquinhas do bronzeado.
Então, lá estou eu de boa com o universo, caminhando pela areia, com meu biquíni cortininha novo, canga, chapéu e óculos escuros, indo para o quiosque pedir minha terceira caipirinha e mais uma garrafinha de água mineral. Era fim de ano e alugávamos uma casa em Bombinhas. Estávamos eu, minha mãe e o namorado dela. O meu namorico não pode vir, infelizmente. Eu estava sozinha naquela semana.
O quiosque estava lotado. Todas as mesinhas ocupadas, cheias de gente bonita, outras nem tanto e algumas nem um pouco, bebendo e curtindo a música de gosto duvidoso, que saia alta das caixas de som penduradas na parede do bar.
Numa dessas mesas um grupo de rapazes, entre seus dezessete e vinte e poucos anos, me viu passar ao lado deles. Houve um breve silêncio na conversa animada, seguindo por umas risadinhas baixas. E um deles, que aparentava ser o mais velho, resolveu soltar uma cantada, dessas bem diretas, já me chamando de “amor”. Eu fiz o que sempre faço nessas situações: ignorei completamente! Ele tentou mais uma vez, mas sem sucesso em ganhar a minha atenção. Seus colegas riram dele.
Quando chegou minha vez de ser atendida, pedi a caipirinha e antes que eu falasse da garrafa de água, o rapaz já estava do meu lado se debruçando no balcão, vindo diretamente falar comigo. Então, tirei meus óculos e o fitei de cima a baixo para ver com quem eu estava lidando e ouvi o que ele tinha a dizer. Era um rapaz até bonito, encorpado, jeitão de surfista, mas que infelizmente não tinha nada para falar, além de um papinho clichê em um bafo de cigarro. Me convidou para sentar na mesa da turma dele e nos conhecermos melhor. Respondi a ele, assim que chegou a minha bebida, com um “não, não vai rolar, sorry!”,. Paguei a caipirinha e voltei para o guarda-sol, onde minha mãe estava.
– Cadê minha água? – Ela disse em seu tom severo moderado com ar irônico.
Droga! Eu pensei. Teria que voltar para o quiosque e passar por aquele chato de novo. Resolvi dar a volta e entrar pelo outro lado. Um caminho um pouco mais longo, mas minha bebida me acompanhou. Na pressa ela não durou muito. Bebi a caipira inteira antes de chegar lá.
Do outro lado observei melhor a mesa do rapaz. Eles não haviam me visto entrando pelo outro lado, com exceção de um deles. O mais baixinho da turma me viu, ficou me olhando enquanto eu comprava a água mineral e minha quarta caipirinha, mas ele aparentemente nada comentou com o grupo, apenas devolveu o olhar e um sorriso meio tímido. E eu, talvez pela solidão ou mais provável, por causa do álcool já consumido, apenas querendo ser simpática, devolvi o olhar e o sorriso para o cara, mas com uma piscadinha junto.
Pronto! A culpa era minha! Mal dei a volta ao redor do quiosque e o baixinho já estava do meu lado me cumprimentando. Ele devia ter 1,50 e eu que sou baixinha tenho 1,60. Foi engraçado. Mas ele era bem gatinho. Corpo bronzeado, forte, tatuado, cabeça raspada e boné. Tinha um jeitão atrapalhado, bem tímido, mas estava se esforçando para parecer interessante, ao mesmo tempo que era realmente interessado e educado. Trocamos nomes, cidades de onde viemos (ele era nativo, na verdade). E por fim me convidou para darmos uma volta ali pela praia de noite. Ele garantiu que o amigo chato não iria. Topei e me despedi dele com um beijo no rosto.
Passei o dia pensando em não ir ao encontro. Mas no começo da noite a consciência começou a pesar. Então eu fui. Encontrei o baixinho no local combinado. Ele estava acompanhado de um casal. Era um primo dele e a namorada. Juntos nós bebemos no mesmo quiosque e nos divertimos nos conhecendo melhor. Começamos com cervejas e depois fomos arriscando uns drinks, o baixinho não era muito de beber essas coisas, mas o convenci a experimentar o Sex on The Beach. A namorada do primo dele achou o nome bastante sugestivo para a ocasião e eles riram como se isso fosse me deixar sem graça. Hmmm, sabem de nada! O baixinho curtiu o drink. A vodca lhe subiu a cabeça e logo ele estava tocando em minha coxa por debaixo da mesa. O toque mexeu comigo, me deixando cheia de vontade de algo mais. Na hora só retribuí o toque, provocando passando a mão de leve um pouco mais perto de sua virilha.
Mais tarde, já de madrugada, quando todos já estavam bem alegres, fomos dar uma volta pela areia e molhar os pés na água. Acabamos nos afastando do casal de namorados, que já estava se pegando pra valer na areia, bem atrás de nós.
Era a nossa vez. Levei o rapaz tímido até as pedras do outro lado de um ribeirão, onde a luz dos postes não nos alcançava e por sorte não havia ninguém ali. Lá nos beijamos. Foi minha primeira experiência em beijar alguém mais baixo do que eu. Eu estava adorando a ideia de me sentir maior do que alguém. Seu beijo era revelador. O rapazinho tímido e sem jeito, agora parecia um garanhão experiente. Me agarrava, me puxando contra seu corpo, enquanto sua língua passeava por dentro da minha boca. Foi quente. Foi gostoso. De tirar o fôlego.
Buscando ar, levantei a cabeça e o rapaz lambuzou todo meu pescoço, que para a altura dele era fácil. Assim como era fácil para ele continuar descendo. Estava de regata com outro biquíni por baixo e a removi para facilitar os seus beijos. Ele fez o mesmo e beijei aquele peito sarado e tatuado dele, mordiscando seus mamilos e fazendo o rapaz sentir cócegas. Por algum motivo, talvez o tímido tenha voltado, ele não tentou fazer o mesmo comigo. Então precisei forçá-lo um pouquinho, removendo o biquíni para os lados e literalmente esfregando meus seios em seu rosto. Ele, impressionado, os abocanhou com fome, sugando meus mamilos como se eu o amamentasse, me fazendo gemer alto.
E de tanto suas mãos apertarem minha bunda, forçando meu corpo contra o dele, senti sua ereção dentro da bermuda. Coloquei minha mão entre nossos corpos, descendo pelo peito dele e a enfiei de repente dentro da bermuda, não havia mais nada que ele vestisse. Meus dedos tocaram seus pentelhos e depois encontraram uma rola não muito grande, mas grossa, com grandes veias ao redor, que pulsavam na minha mão enquanto eu puxava aquela pele para baixo e sentia a cabeçona melando meus dedos. Ah, eu adoro essa sensação!
O rapaz surpreso com o quão longe já estávamos indo, sussurrou em meu ouvido “você é safada mesmo, né”. Eu apenas respondi “você não faz ideia!” E removi a parte da bermuda que ainda o cobria, expondo seu pau para mim. Eu já tinha fome e não me segurei mais. Me ajoelhei diante dele, ainda o masturbando e o coloquei inteiro em minha boca, fechando meus lábios com força ao redor daquela cabeça molhadinha. Suguei seu gostinho e o rapaz segurava meus cabelos, gemendo de tanto tesão que seu pau ainda latejava na minha boca.
Com minha outra mão, soltei o laço do meu shorts e enfiei minha mão por dentro da tanguinha do biquíni. Fiquei me masturbando, me deixando bem molhadinha, sem parar de lamber e chupar aquela rola gostosa. Mas o rapaz me puxou para cima, me abraçando e nos beijamos novamente. Meu shorts desceu até minha canela e a tanga eu a empurrei até o meio de minhas coxas. Em nosso abraço apertado, a rola do rapaz ficou entre minhas pernas, com minhas coxas esmagando-a enquanto ela tentava chegar perto da minha boceta. Nessa hora eu só pensava “dou ou não dou?”, mas acabou que ele gozou antes de chegar lá.
O rapaz ejaculou em minhas coxas e sua porra escorreu para a tanga. Em seu orgasmo ele quase me mordeu no pescoço e seu corpo vibrou em contato com o meu. Gemendo novamente no meu ouvido ele pediu desculpas por não ter segurado mais tempo. Eu disse “tudo bem, acontece… Mas agora é a minha vez.”
Trocamos de posição e o deixei de joelhos entre minhas pernas, o segurei pela nuca e o puxei contra minha boceta, que estava muito bem depilada e molhada. O fiz me chupar até eu gozar também. E demorou bastante. Ele alternava entre a língua e os dedos, os lábios e novamente a língua. Foi muito gostoso. Começou carinhoso e terminou com os dedos me esfregando rápido. Gozei deitada na pedra, seminua, lambuzada de sêmen nas coxas e muito ofegante o beijei novamente.
Quando abri os olhos, logo em seguida, vi que o rapaz ainda estava imóvel, de pau duro, apontado para mim. E me olhando sem graça disse “ah, eu devia ter trazido uma camisinha…”. Ele queria mais e eu também! “Na minha carteira, no meu shorts, tem uma!”, eu disse, para a felicidade dele. Ele a encontrou e a colocou, um tanto desajeitado. Desconfiei que era sua primeira vez.
Então o garanhão ressurgiu subindo em meu corpo, colocando-se entre minhas pernas meladas e me penetrou ao mesmo tempo que sua língua encontrou a minha. E ali, apoiado na pedra, fez seu quadril mover-se rápido, enfiando seu pau com força na minha xaninha, mas seu rosto tinha uma expressão de alegria e êxtase. Eu o agarrava pela bunda e tentava segurá-lo, apertando para ir mais fundo. E nossos gemidos se misturavam com os sons molhados de nossos beijos. Por fim ele gozou novamente. Ficou imóvel, com o rosto entre meus seios. Respirando fundo e curtindo seu segundo orgasmo. Na hora desejei uma cama. Dormiria com ele assim em meus braços. Foi uma transa muito gostosa. Só a pedra era muito desconfortável, claro!
Fomos embora e deixamos para trás, como dois turistas porcos, uma camisinha usada e uma tanga de biquíni toda melada de porra. No dia seguinte eu voltei para Blumenau, mas sem esquecer da experiência gostosa que tive com aquele anjinho.
Ainda mantemos contato!