Um jogo para adultos

Um jogo para adultos
(Setembro/2017)


Era o fim de uma daquelas festinhas de turmas da faculdade, com muita gente bêbada largada no sofá da casa de um veterano de um curso que eu nem estudava. Cheguei lá com uma amiga que conhecia o pessoal melhor do que eu, mas ela acabou ficando com um rapaz e foi embora com ele, me deixando sozinha. Não que eu estivesse reclamando. Era um pessoal bem legal.

E naquela hora da madrugada, faltando pouco para amanhecer, éramos apenas seis pessoas, quatro rapazes, eu e mais uma garota, inventando drinks com misturas de tudo que sobrou nas garrafas.

– Vamos jogar! – Dizia um cara alto, com jeito meio desengonçado. Era o mais palhaço da turma. – Vamos jogar strip pôquer! – Ele devia estar doido para ver eu e a outra garota sem roupas.

– Não sei jogar pôquer! – Respondi achando que iria cortar o barato dele.

– Mas sabe tirar a roupa? – E todos acharam graça. Até eu. Bêbados riem de qualquer coisa.

Então a outra moça veio com uma ideia diferente, um outro jogo, mais fácil e mais interessante do que apenas tirar a roupa. Não lembro do nome, mas as regras eram mais ou menos assim:

Arrume um baralho completo. Embaralhe bem as cartas e as deixe onde todos em volta possam tirar uma carta.

Quem tirar um naipe vermelho deve beber uma dose de algo bem alcoólico. Nós tínhamos uma vodca barata na ocasião. E quem tirasse um naipe preto deveria tomar duas doses.

Se alguém tirasse um Rei e outro uma Rainha, eles deveriam se beijar, além de beberem as doses correspondentes às cores dos naipes. Os caras odiaram essa regra! Um não queria ser a rainha do outro! Caso só um tirasse rei ou rainha, ele não beijava ninguém. E caso mais alguém tirasse um Rei, todos os Reis deveriam beijar a Rainha ou as Rainhas, ou ainda todas as Rainhas deveriam beijar o Rei, ou todos os Reis. O que seria muito louco, mas não chegou a acontecer. Rainha não beija Rainha e Rei não beija Rei. Eram as regras.

Quem tirasse um Valete ou um Ás, deveria tirar uma peça de roupa, além de beber as doses correspondentes às cores dos naipes.

E o Coringa era para escolher alguém e mandar tirar uma peça de roupa.

Todos toparam, mesmo os que fizeram cara feia por correrem o risco de beijar alguém do mesmo sexo. Mas combinamos de deixar os telefones longe de nossas mãos. Nada de fotos!

Logo na primeira rodada eu tirei um Ás de Copas. Bebi minhas dose de vodka pura e larguei minha camiseta no sofá, ao som de gritos, palmas e assovios da torcida.

A rodada continuou e saíram cartas de valores baixos em naipes pretos e vermelhos, até chegar no último rapaz da rodada, um ruivo barbudo, com jeitão de hipster, que tirou um Coringa.

– Vamos deixar isso bem interessante? – Ele perguntou encarando todos enquanto apontava o dedo para cada um, escolhendo sua vítima, que obviamente fui eu. E lá se foi minha calça jeans. Que legal! Todo mundo de boa e eu quase nua!

Segunda rodada. Eu só bebi. O grandão desengonçado ficou sem camisa e a outra garota beijou o rapaz negro, que era o tímido da turma. Gritos, palmas e assovios para os primeiros Reis do jogo. E o dono da casa, o moreno de cabelo comprido, virou duas doses pra dentro e precisou sentar.

Terceira rodada! Uma Rainha de Paus pra mim, fiquei apreensiva, poderia ter que beijar um completo estranho vestindo apenas calcinha e sutiã. Não estava preocupada. Estava ansiosa. Torcia pelo rapaz tímido, o mais gatinho dos quatro. Mas não rolou, fiquei sem beijo. A moça e o ruivo ficaram sem camisa também. Ela tinha seios grandes e os olhares dos rapazes não conseguiram disfarçar a admiração. Os demais só beberam.

Quarta rodada! Um Coringa na minha mão e me vinguei do ruivo, que ficou só de cueca, envergonhado por estar de barraca armada. A moça tirou um Rei e o dono da casa, quase dormindo no sofá, tirou uma rainha. Que inveja, a moça já havia beijado dois. E para os demais foi apenas bebidas.

Quinta rodada! Tirei um Às e dei adeus ao meu sutiã. A vergonha finalmente bateu, quando expus meus pequenos seios para gente que eu nem lembrava de ter visto antes em toda minha vida. Mas levei na esportiva! Estavam lá para apreciação dos cinco companheiros bêbados. Ao fim da rodada o grandão estava sem calça também.

Na sexta fui de Rainha e torci para alguém ser meu Rei, mas antes que o beijo viesse, o cara alto tirou o último Coringa do deck. Sobrou para mim! E sob a excitação de uma torcida barulhenta, eu lentamente desci a calcinha pelas minhas pernas e fiquei completamente nua sala, exibindo uma bocetinha lisinha de tão depilada. Até uma voltinha, eu tive que dar, para que todos apreciassem também minha bunda.

Em seguida vieram dois Reis, os últimos do baralho. O rapaz ruivo, só de cueca e o rapaz negro ganharam um gostoso beijo meu. Sentia a excitação do ruivo, em sua cueca samba canção, encostando em mim quando nos abraçamos. Foi quente! Suas mãos em minhas costas me apertaram contra seu corpo e antes de me soltar ele aproveitou para descê-las até minha bunda. Já o tímido, mesmo cheio de vodca, ainda não havia se soltado. Quando eu o beijei, guiei a mão dele até o meu seio. Ele foi rápido, acariciando de leve e depois tocou em meu rosto.

A moça havia tirado mais um Valete e entre tirar a calça e o sutiã, ela preferiu exibir seus grandes seios para a turma.

Sétima rodada. Não haviam mais beijos para serem trocados e apenas mais um Ás e um Valete, para despirem os que ainda tinham roupa. Eu tirei o Ás, mas já estava completamente nua. Então combinamos que eu poderia escolher: beijo ou mandar alguém tirar uma peça de roupa. Escolhi deixar o ruivo nu, como vingança. E foi divertido vê-lo envergonhado, com a rola dura entre aquele monte de pentelhos avermelhados. Mas ouve retaliação. Na vez dele, veio o último Valete e o safado me pediu um beijo.

E lá estávamos nós dois, no meio da sala, completamente nus e bêbados, abraçados e nos beijando, apenas porque as cartas mandaram. O pau dele, duro e melado, chegou bem pertinho de me penetrar e eu comecei a ficar excitada com todo aquele toque. O beijo foi bem mais intenso do que o anterior. Foi molhado. Quente. E principalmente demorado. Os uivos, gritos e assovios dos demais não nos interromperam, pelo contrário, pareciam nos deixar ainda mais empolgados. Por um momento achei que a gente fosse transar na frente de todo mundo. Mas não rolou. Nos desgrudamos e sentamos juntos no sofá, quase como um casal, mãos dadas e ainda trocando pequenos beijos.

As rodadas seguintes, foram apenas de doses de bebida. Já estava todo mundo meio mal de tanto beber e o Sol já estava nascendo. A turma decidiu deixar o dono da casa ir dormir pra valer, ele nos ofereceu um quarto, que eu e o ruivo aceitamos, os outro foram embora de táxi.

Dormimos juntos, ainda sem nossas roupas e só acordamos umas cinco horas depois. E mesmo com a ressaca batendo forte, conseguimos dar uma rapidinha.

Trocamos contatos e marcamos de sair juntos mais vezes. Descobri que ele tinha namorada, então foram poucos esses encontros. Até que ele terminou o relacionamento com ela, para ficar comigo!

E foi assim que eu conheci o Alex, meu terceiro namorado!


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Comentários


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rolasuculenta Comentou em 19/03/2022

gostei da brincadeira




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Ficha do conto

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sabrinass1999

Nome do conto:
Um jogo para adultos

Codigo do conto:
197763

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
18/03/2022

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1

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