*** *** ***
Por volta de meio dia o advogado Matheus chamou Debora para almoçar e conversar, ela foi empolgada, achando que era algo contra Daniel, afinal já fazia tempo que eles tinham planejado acabar com Daniel e até o momento Matheus não tinha falado mais sobre o assunto. Assim que ela chegou foi logo perguntando:
- Então doutor, alguma novidade sobre o processo que queremos mover contra aquele imundo do Daniel?
- Não, não te chamei aqui por isso.
- E chamou por qual motivo?
- Estou sabendo que você está sendo coagida a fazer programas e muitas vezes nem é paga.
- As notícias correm rápido nessa cidade. O senhor pode me ajudar a me livrar desse povo?
- Não, infelizmente são pessoas muito influentes, acima de qualquer suspeita, sem passagens pela polícia...
- E o que o senhor quer? Me humilhar?
- Não, de modo nenhum. Antes de ser sequestrado, Daniel me deu ordens pra te ajudar, ele sim tem a influência, poder e dinheiro necessário pra te livrar dessa vida...
- O QUE? DANIEL? NUNCA QUE EU VOU ACEITAR AJUDA DELE. EU DESEJO QUE ESSE SEQUESTRADOR ARRANQUE CADA ÓRGÃO DO CORPO DELE, UM POR UM, BEM LENTAMENTE.
- Ele é sua única alternativa.
- Pois eu morro nessa vida, mas não aceito ajudar de um viadinho.
Debora saiu do restaurante revoltada, se sentindo humilhada por depender da ajuda de uma pessoa que ela detestava, mal ela saiu e deu de cara com vereador que a puxou para seu carro e a levou para um motel. Durante o sexo ela chegou a desmaiar, por estar de estomago vazio, mas o vereador não parou de meter nela, mesmo com ela inconsciente. Quando acordou o vereador estava no banho, Debora tentou roubar dinheiro da carteira dele, mas foi pega antes de conseguir sair do quarto e ainda apanhou do vereador. Por um segundo ela pensou em aceitar a oferta do advogado, mas decidiu não se humilhar a esse ponto.
*** *** ***
Kamila e Ricardo estavam reunidos na casa de Lucas e Geovani. O clima por lá não era dos melhores, todos estavam muito tristes para qualquer coisa alegre, eles só faziam conversar sobre Daniel e como era a relação com cada um.
Por volta das duas da tarde eles estavam almoçando, uma comida que eles pediram por aplicativo, quando Kamila recebeu uma ligação de Clara. Kamila não iria atender, mas o lado profissional de psicóloga falou mais alto. Assim que atendeu ouviu Clara falar:
- Eu não acredito que Daniel foi sequestrado e ninguém me avisou. Eu só fiquei sabendo agora por uma vizinha, já que até o celular eu não tenho mais.
- Clara, desculpa. Eu fiquei tão desesperada que não lembrei de te ligar. - Kamila falou se afastando dos demais.
- Desculpa uma porra! Achei que você ainda era minha amiga. Estou sem celular faz quase um mês e você nem sabe, precisei pedir um celular emprestado pra falar contigo.
- Em que eu posso te ajudar?
- Mata Ricardo pra mim?
- O que? Não entendi.
- Você me ouviu muito bem. Tenho certeza que quando matar Ricardo tudo vai melhorar, até Daniel vai aparecer. Ele nem deve ter sido sequestrado, ele deve ter percebido a péssima pessoa que Ricardo é e deve tá fugindo dele. Basta Ricardo morrer que tudo volta ao normal.
- Clara, você não está bem. Ricardo está sofrendo...
- Sofrendo uma porra, ele deve tá comemorando. Fica esperta, quando pedirem resgaste não deixa ele ir entregar o dinheiro.
- Sinceramente, você passou de todos os limites. Vou precisar desligar. Passe bem e vá se tratar com urgência.
- Meu problema se chama Ricardo.
Clara desligou o telefone e Kamila ficou muito preocupada com as palavras ditas pela antiga amiga.
*** *** ***
A noite a polícia finalmente encontrou o cativeiro onde Daniel estava, obvio que vazio, eles ligaram para Matheus e foram juntos com o advogado contar as descobertas para Dona Maria.
- Então senhora, achamos o provável cativeiro de seu filho, mas estava vazio. O estranho é que tinham três carros parados no local. Nos carros foram encontrados todos os documentos do senhor Rodolfo e de Sara, inclusive identidades falsas, também encontrados documentos de outras duas pessoas, elas são criminosos procurados, mas não sabemos o envolvimento dessas pessoas com o sequestro do senhor Daniel. Além disso havia bastante dinheiro no local, isso nos intrigou, pois ninguém deixa dinheiro para trás em um fuga.
- Alguma pista do paradeiro do meu filho?
- Infelizmente não, mas a perícia já foi para o local, eles possuem mais habilidade para enxergar o que nós não vemos. Preciso te informar que também havia uma arma jogada no chão, estamos checando se tem registro, também tinham projeteis de balas e sangue sobre uma cadeira que estava lá, mas não sabemos de quem era o sangue, pois, como eu já disse, não havia ninguém e tudo foi deixado para trás, inclusive as joias, roupas e pertences de valor.
- Meu Deus! Onde será que meu filho pode estar? - Dona Maria começou a chorar muito de desespero, sem saber o paradeiro do seu filho.
- Calma Dona Maria, vamos encontrar seu filho e com vida. - O advogado Matheus falou.
Assim que os policiais saíram Dona Maria tomou mais um tranquilizante, mas antes de ir dormir chamou Matheus e falou:
- Eu não tenho condições de lidar com tudo isso, será que você pode ficar a frente de tudo?
- Posso sim. Eu sei que não é o momento, mas é preciso. Daniel me deu algumas ordens antes de tudo isso, questões jurídicas, eu trato com a senhora?
- Não, o substituto dele na empresa é Geovani, pode resolver tudo com ele, até as questões que não forem relacionadas a empresa, confio plenamente nele. E quanto a pagamentos você vai me falando que eu vou te passando, tem uma boa quantia na minha conta que não preciso da aprovação de meu filho para usar.
- Não me entenda mal, mas são casos importantes que estão em andamento.
- Tudo bem, sei que é seu trabalho.
Matheus deixou a casa de Daniel ainda mais assustado com tudo o que ouviu aquela noite, mas decidido a seguir com todos os planos. O advogado ligou para Geovani, contou as novidades para ele e acertou alguns detalhes que Daniel havia deixado em aberto, mas não falou nada sobre as investigações contra Debora, afinal Geovani é irmão dela.
*** *** ***
Aquela noite de domingo não foi fácil pra ninguém. Todos estavam tristes e agora ainda mais apreensivos por saberem que o cativeiro estava vazio e cheio de sangue e projeteis de bala pelo chão. Kamila foi para casa, mas Ricardo resolveu dormir na casa de Geovani e Lucas, ele não tinha força para voltar para casa de Daniel. Dormir no antigo quarto de Daniel, o qual ele havia transado com seu amado tantas vezes, lhe trouxe muitas lembranças, algumas positivas e outras nem tanto.
Quando finalmente conseguiu dormir, Ricardo recebeu mais uma vez a visita de Daniel em seu sonho.
- Oi meu amor, como você se sente? - Daniel perguntou.
- Ah Dani, é estranho falar contigo em sonho, parece muito real, mas eu sei que não é. - Ricardo respondeu.
- Tem certeza que não é real? Você não sentiu nada de diferente quando acordou? Um sexo intenso igual ao que tivemos ontem deixa suas marcas.
- Pra te falar a verdade eu acordei sentindo seu corpo no meu, acordei todo sujo de porra, muito mais do que poderia gozar sozinho, mas não tem como ser real, você foi sequestrado... A polícia achou o local do seu cativeiro hoje, mas estava vazio...
- Claro que estava vazio, já te disse que estou em coma no planeta Dradon, Rodolfo e Sara também estão aqui, eles vão ser julgados daqui a um mês pelas leis de Dradon.
- Dani, você está ficando louco, ou melhor, eu estou ficando louco, pois o sonho é meu. Não existe vida fora da terra.
- Tudo bem, só me promete que vai conversar com minha mãe sobre isso. Só é falar o nome Dradon que ela vai saber do que se trata, não precisa de mais nada, não precisa falar dos sonhos no início, confia em mim, por favor.
- Tudo bem, amanhã eu falo esse nome pra ela.
- Agora me fala como foi seu dia.
Ricardo e Daniel ficaram conversando sobre o dia de Ricardo, eles passaram um tempo entre conversas, caricias e beijos, mas não transaram dessa vez.
*** *** ***
Enquanto Ricardo dormia, Alberto e Marcos estavam sentados em uma mesa de bar, ouvindo a música ao vivo que tocava e conversando animadamente.
- A conversa está muito boa, você é muito divertido, curte os mesmos animes que eu, mas eu preciso saber se você não é um policial corrupto. - Alberto perguntou.
- O que te faz pensar isso?
- Você me disse mais cedo que queria comemorar um negócio bem sucedido...
- Ah, vou te contar porque você vale apena, mas isso morre aqui, não conta para o seu amigo, por favor... Sabe a prisão dos pais do seu amigo? Eu recebi uma grana alta pra fazer aquilo virar um espetáculo e cair na mídia.
- Como assim, eles são inocentes? As provas são plantadas?
- Não, não, não sou esse tipo de policial. Os crimes existem de fato, eu recebi pra fazer o show somente. Pra garantir que a mídia ficaria sabendo da prisão, ainda recebi uma bronca pela minha atuação, mas valeu cada sentado. Tudo bem pra você?
- Se foi somente chamar a atenção da mídia ok
- Foi sim, não me meto em coisa errada, isso sempre acaba mal.
- Não se preocupe que não vou falar nada pra Ricardo, é até melhor ele não saber, menos dor de cabeça, ele já sofreu muito por causa dos pais e isso não muda o que os pais dele fizeram. Você sabe quem te pagou?
- Até sei, mas não posso falar. Vamos mudar de assunto. Você tem problema em beijar em público? Estou morrendo de vontade de fazer outro show pra essa cidade ver.
- Problema nenhum, vem cá.
Nesse momento Alberto puxou Marcos pela camisa e os dois se beijaram intensamente no meio do bar, atraindo os olhares das pessoas. Eles continuaram a conversa no bar, as vezes se beijavam, bebiam, comiam batata frita e em determinado momento eles levantaram e começaram a dançar coladinhos ao som da música que tocava. Dançavam e se beijavam.
- Vamos para um lugar mais reservado continuar a noite? Ou você não transa na primeira vez? - Marcos perguntou, sendo bem direto como sempre.
- Não sou otário de perder uma foda com um homem gostoso desse. - Marcos é um policial muito gostoso, preto, musculoso, alto, usa cavanhaque e bigode, tem um sorriso safado encantador, é muito sensual e dono de uma pegada que estava deixando Alberto louco de tesão. - Mas pra onde a gente vai?
- Eu não costumo fazer isso, mas você vale a pena, então vou te levar pra minha casa, você vai sentir a potência do negão no meu ambiente particular. Falando nisso, você é passivo, ativo ou versátil?
- Você é bem direto mesmo. Eu sou versátil, então deixo você fazer o que quiser comigo.
- Assim que eu gosto. Alberto, Alberto, já vi que a gente vai se dar muito bem e que você vai me dar muito e bem.
Eles foram para casa de Marcos, que não era distante do bar. A casa não era grande, mas era bem organizada e todos os móveis pareciam novos e caros.
Mal eles chegaram e já começaram a se agarrar, os beijos deles pareciam uma luta de duas pessoas ferozes, mas era uma luta de duas pessoas cheias de tesão. A mão de Marcos não saia da bunda de Alberto, Marcos apertava, batia e alisava elas com muita intensidade. Alberto não ficava por baixo, passava as mãos em cada musculo do corpo de Marcos, sentindo a força daquele policial. Eles pararam a pegação por um momento e Marcos falou:
- Eu tenho uma fantasia que queria curtir com você.
- Fala.
- Eu sou o policial e você é meu bandido. Não se preocupe que não vou te bater, nem te fazer mal, é só a fantasia mesmo. Topa?
- Claro, um policial gostoso desse eu viro o que for. E uns tapas de leve não fazem mal a ninguém.
- Então fica de frente pra parede e abre as pernas que vou te revistar.
Alberto obedeceu e Marcos foi revistar ele. Primeiro o policial deu aquela encoxada violenta no suspeito que estava sendo revistado. Marcos encoxava Alberto enquanto passava a mão pelo seu corpo. Ele levou alguns bons minutos provocando Alberto dessa forma, até fazer com que o suspeito virasse o rosto para beija-lo, ainda virado para parede e sendo encoxado. Alberto estava delirando de desejo por sentir aquela rola dura pressionando sua bunda.
Marcos abaixou, tirou a calça e o sapato de Alberto, deixando ele só de cueca, deu um tapa estalado em sua bunda e começou a apalpar a bunda e o pau daquele macho a sua frente. Levou um tempo fazendo isso enquanto tirava a própria roupa e falou:
- É meliante, parece que você está limpo. - Marcos falou dando outro tapa na bunda de Alberto.
- Tem certeza senhor? Procura mais um pouco, vai mais fundo. - Alberto falou meio ofegante por causa do tesão.
- Você está me desafiando, seu bandidinho?
- E se eu tiver?
- Vou te ensinar a respeitar um policial de verdade.
Marcos terminou de tirar a cueca de Alberto, cuspiu no cu do passivo e começou a enfiar os dedos, um a um, até ter três dedos no cu de Alberto, ambos estavam loucos de tesão.
- E agora meliante? Foi fundo o suficiente?
- Ainda não senhor, precisa procurar com algo maior.
- Vou te mostrar algo maior. Vem aqui chupar o cacete do policial vem.
Marcos virou Alberto de frente, colocou ele ajoelhado e fez ele chupar seu pau. Um pau grande, grosso e cheio de veias.
- Chupa meu cassetete vai, seu puto, vadio. Engoli tudo...
Alberto nem conseguia responder, pois Marcos não dava descanso, mal ele tirava o pau do policial da boca e já sentia aquela vara entrando novamente. Alberto chupou aquele pau por um bom tempo, quando Marcos sentiu que ia gozar tirou o pau da boca de Alberto e falou:
- Agora vamos pra cama que você vai sentir o que é ir mais fundo nesse cu.
- Sou todo seu, meu policial gostoso.
Marcos levantou Alberto, virou o passivo de costas, segurou as mãos dele por trás e foi sarrando no passivo até o quarto. Assim que eles chegaram na frente da cama, o policial jogou Alberto em cima da cama, que caiu de costas. Alberto não teve nem tempo de se mexer, já sentiu o peso do policial sobre seu corpo e ouviu Marcos falar:
- Não se mexe, vou encapar meu cassetete e enfiar fundo em você.
- Quer procurar com a boca primeiro não?
- Safado, quer sentir a língua desse policial no cu é? Você me enche de tesão, seu safado.
Marcos deu mais um tapa estalado na bunda de Alberto, colocou ele de quatro sobre a cama e começou a chupar o cu dele. Quanto mais Marcos chupava o cu de Alberto, mais Alberto gemia e pedia mais. Marcos aproveitou pra voltar a enfiar seus dedos no cu do passivo, ele ficou um tempo revezando entre chupar o cu, enfiar os dedos e dar tapas na bunda de Alberto.
- Agora chega, você está muito ousado para o meu gosto, está merecendo receber o cassetete bem fundo no seu cu agora.
Marcos falou e já foi encapando seu pau e metendo de uma vez em Alberto, que gemeu alto ao sentir a pica do policial entrando no seu cu.
- PUTA QUE PARIU! ISSO DOEU DEMAIS! - Alberto gritou.
- Isso que você merece por desacatar a autoridade. Quer que eu tire? - Marcos falou enquanto se mexia, fazendo seu pau se movimentar dentro de Alberto.
- Não! Doeu, mas tá gostoso pra caralho, tu é um gostoso da porra, sabe como tratar um passivo.
- A gente tá só começando a foda, tu ainda vai gemer muito no meu cassetete hoje. Sente só meu pau entrar e sair desse cu vai...
Marcos falava enquanto ia entrando e saindo com o pau do cu de Alberto. Os dois gemiam muito. Alberto sempre pedindo mais e Marcos metendo sem dó. O policial ficava variando a velocidade das metidas, primeiro lento, depois rápido, em seguida muito rápido, depois voltava a meter lento novamente, mas sem parar de meter um segundo. Alberto aproveitou que estava de quatro e começou a se masturbar, gozando em menos de um minuto.
- Porra! Tu já gozou? A gente nem começou.
- Me dá um desconto vai policial, tu é muito gostoso e essa fantasia só aumenta meu tesão. Eu gozei mais ainda quero mais, meu cu ainda tá piscando de vontade.
- Vamos para o banheiro. Vou te dar um banho e te comer de pé lá.
Eles foram para o banheiro, Marcos lavou o corpo de Alberto e eles aproveitaram para se beijar e se amassar muito embaixo do chuveiro, o pau de Marcos não abaixou nem por um segundo sequer. Até que Alberto se ajoelhou e voltou a chupar o policial. Marcos não esperou muito tempo, pegou uma camisinha no banheiro, colocou em seu pau novamente e voltou a meter em Alberto, dessa vez com o passivo de pé no banheiro.
Marcos metia freneticamente no cu de Alberto, os dois deliravam no banheiro, gemiam, gritavam e continuavam falando coisas do tipo: "me fode delicia", "te foder é muito gostoso", "mete com força", "abre esse cu pra mim" ... Após alguns minutos fodendo Alberto naquela posição, Marcos resolveu volta pra cama, ele queria Alberto cavalgando nele.
- Senta em mim, vai meu puto.
- Sim senhor.
Marcos deitou na cama com o pau apontando pra cima e Alberto sentou gemendo de tesão. Alberto começou a rebolar sentado no pau de Marcos, mas logo já subia e descia com velocidade, fazendo Marcos delirar de tesão. Marcos sentiu que estava pra gozar, então tirou Alberto de cima dele, tirou a camisinha rápido e gozou no rosto de Alberto.
- Porra! Que delicia de gozada. Faz tempo que não gozo assim. Tu é muito perfeito na cama. - Marcos falou.
- Me ajuda a gozar pra eu ir pra casa.
- Só um segundo, posso te chupar até tu gozar, mas ainda quero fuder mais essa noite. A noite é uma criança e eu não trabalho amanhã.
- Mas eu trabalho e com meu patrão sequestrado as coisas vão ficar tensas lá.
- Porra! Verdade, não é bom tu faltar, é provável que uma equipe da polícia vá lá amanhã e tu foi visto hoje acompanhando o amor da vida de Daniel até a delegacia hoje... Então tu volta amanhã depois do teu trabalho? A gente precisa repetir essa foda e foder mais. Olha só como eu já tô só de pensar em te comer novamente. - Marcos falou e mostrou o pau duro pra Alberto.
- Claro que volto. É um tesão transar contigo.
- Então vem cá, vamos fazer um meia nove.
Eles deitaram de lado na cama e um começou a chupar o outro até gozarem um na boca do outro. Antes de Alberto ir pra casa eles ainda se beijaram muito, por pouco Marcos não impediu Alberto de ir pra casa, mas no final cada um dormiu na própria casa.
*** *** ***
Segunda-feira foi um dia agitado, a polícia começou a interrogar todo mundo que tinha alguma ligação com Daniel, por menor que fosse, mesmo que o suspeito maior seja Rodolfo.
Por volta do meio dia Ricardo finalmente lembrou de conversar com Dona Maria, como Daniel havia falado no sonho.
- Tia, eu vou te falar uma palavra e a senhora me diz o que significa. Tudo bem? - Ricardo tremia de nervoso.
- Tudo bem, mas pra que isso? - Dona Maria achou estranho.
- Não me faz perguntas, está sendo muito difícil pra mim te falar essa palavra, preciso que a senhora não me faça perguntas, só responda as minhas. Tudo bem?
- Vou tentar. Fala logo. - Aquilo estava muito estranho, mas Dona Maria confiava em Ricardo.
- O que a senhora me diz sobre Dradon? - Ricardo perguntou morrendo de medo da resposta.
- Como você sabe sobre Dradon? - Dona Maria se espantou muito ao ouvir aquilo da boca de Ricardo, pois ela não sabia se Daniel havia dito algo antes de ser sequestrado.
- Não me faz perguntas, por favor. Só responde. O que senhora sabe sobre essa palavra?
- Olha Ricardo, isso é um assunto sério, muito complicado, mexe com questões que eu não sei se podem ser faladas...
- Por favor. - Ricardo implorou, quase chorando.
- Tudo bem. Dradon é um reino, em outro planeta, algo assim. Agora me diz por favor, como você sabe disso?
- Daniel me falou em sonho. - Ricardo falou chorando. - Então é verdade! Não foi apenas um sonho! Mas como ele se comunicou comigo por meio do sonho?
- Meu filho está falando com você por meio de sonhos? E por que você não me contou isso antes? O que meu filho te disse? Desde quando isso está acontecendo? - Dona Maria começou a perguntar aflita e ansiosa para saber dos detalhes.
- A senhora não duvida nem por um momento que isso não possa ser real?
- Meu querido, existem muitas coisas nesse mundo que você ainda sabe, me conta os detalhes desse sonho, do começo.
- Ok. Daniel apareceu pra mim em sonho duas vezes, falando que estava em coma, e que foi levado pra Dradon, eu gravei bem esse nome, por que achei muito diferente. Ele disse pra te contar isso, pra senhora chamar um tal de Tadeu, Tarcio, Tomas... - Ricardo falava ainda muito emocionado, tentando conter o choro e se lembrar dos detalhes da conversa.
- Thiago. - Dona Maria falou.
- Isso, Thiago, pra senhora chamar esse Thiago e nos levar para Dradon. Meu Deus! Eu achei que era um surto da minha cabeça. Como ele pode invadir meus sonhos e conversar comigo assim?
- Ricardo, não se assuste, Daniel recebeu uma espécie de poder, mas ele não estava conseguindo usar esses poderes por causa da burrice que fez contra você. E eu sou outra burra, como não pensei em falar com Thiago antes?
- Isso é muito pra minha cabeça.
- Eu sei meu querido, mas se meu filho mandou a gente chamar Thiago é porque tem algo que ele pode nos ajudar e melhor ainda: significa que Daniel está vivo e em segurança. Ricardo, ligue pra Geovani, avise que a gente vai fazer uma viagem urgente sem data de retorno.
- Vai parecer suspeito.
- Não importa, o que importa é que veremos Daniel outra vez.
Enquanto Ricardo foi ligar para Geovani, Dona Maria foi tentar chamar por Thiago. O problema é que Dona Maria não possuía uma conexão direta com Thiago, quem possuía isso era Daniel, então Thiago demorou mais de uma hora para receber o chamado de Dona Maria, durante esse tempo Dona Maria explicou tudo o que sabia sobre Dradon, os poderes da Luz Azul e o motivo para Daniel não conseguir utilizar os poderes. Quando Thiago recebeu o chamado foi imediatamente ao encontro da mãe do guardião da Luz Azul.
- Dona Maria, me perdoe por não ter te informado que Daniel está conosco em Dradon, sei que não foi justo com a senhora, mas é que existem muitas coisas acontecendo em Dradon nesse momento e acabei deixando passar, mil desculpas. - Thiago já chegou falando, sem dar chance de Dona Maria falar.
- Então você é um conselheiro de Daniel? Foi você que aconselhou ele a me deixar sozinho naquele dia? - Ricardo perguntou.
- Não, claro que não. Isso é uma falta grave em Dradon, passível de prisão, não se abandona um companheiro que está ferido.
- Vamos deixar essa conversa pra depois. Thiago, eu te chamei aqui porque parece que meu filho está se comunicando com Ricardo por meio de sonhos, não sei como, mas isso pode ser útil. - Dona Maria falou.
- Claro, claro que é útil. Podemos nos comunicar com Daniel através de Ricardo e ajuda-lo a sair do coma. Vamos agora mesmo para Dradon.
Mal Thiago fechou a boca e os três já estavam sendo transportados para Dradon.
Ao chegar em Dradon Ricardo ficou espantado com o local, era muito diferente da terra, ao mesmo tempo lida. Dradon não tem arvores, não tem animais, tem pouca terra e pouca água, Ricardo mesmo nem chegou a ver a água de Dradon, mas tinham muitas pedras, de muitas formas diferentes, uma mais linda que a outra.
Quando chegaram ao quarto que Daniel estava, Dona Maria e Ricardo começaram a chorar de emoção e correram para abraçar Daniel, mesmo com Daniel imóvel na cama. Após alguns minutos de muita emoção, Thiago disse:
- Ele está em coma, mas nós acreditamos que quando ele conseguir controlar os poderes da Luz Azul ele consegue sair do coma. E Ricardo tem uma participação vital nisso.
- Como posso ajudar? - Ricardo perguntou tentando conter as emoções.
- Eu sei que não é fácil, mas você precisa, em primeiro lugar perdoar Daniel, para que os poderes dele possam voltar. Preciso te informar que aquela reunião que Daniel participou era mais importante do que ele imaginava, pois ele precisava conhecer Rodolfo e saber com quem estava lidando. - Thiago respondeu.
- Já perdoei, eu amo muito Daniel e tudo relacionado a meus pais está enterrado, então não é coerente continuar sem aceitar meu amor de volta na minha vida.
- Excelente. Nós também precisamos de outra ajuda sua.
- Pode falar. Tudo o que for preciso.
- A gente tem equipamentos que podem monitorar seus sonhos, mas precisamos da sua permissão.
- Claro, por mim tudo bem. Pode ser meio constrangedor pra vocês, porque podem ter momentos picantes, mas eu não ligo de ser observado transando. - Ricardo falou olhando pra Dona Maria, que permanecia segurando a mão de Daniel.
- A gente já viu sonho bem pior, com direito a suruba e tudo. E não armazenamos nada, nem expomos nada pra mim. Fica somente entre nós.
- Thiago, Ricardo me disse que Rodolfo está aqui. Você pode me levar até ele? - Dona Maria falou.
- Nossas leis são um pouco diferente, os prisioneiros não têm direito a visita, mas vou fazer isso pela senhora. - Thiago falou.
- Obrigada.
Enquanto Dona Maria se dirigia até uma sala para encontrar Rodolfo, Ricardo se preparava para dormir e ter seu sonho invadido por Daniel.
*** *** ***
Em uma sala pequena e sem janelas Dona Maria aguarda Rodolfo chegar. Quando ela o vê não se contem e avança sobre ele, o enchendo de tapas e socos na cara. Se não fosse o segurança prender os braços e as pernas de Rodolfo ele teria atacado Dona Maria de volta. A mãe de Daniel leva um tempo desferindo os golpes contra Rodolfo, até que consegue se controlar.
- Me perdoe segurança, perdi minha cabeça. - Dona Maria fala envergonhada pelo descontrole.
- Não se preocupe, sua fama de justiceira já chegou em nosso reino e nós a idolatramos por isso. Tem até um artista desenvolvendo uma heroína inspirada na senhora, foi uma honra te ver em ação. Por sorte eu estava preparado para conter Rodolfo. - O segurança falou.
- Obrigada. Fico mais aliviada por saber que vocês me entendem. Eu não vim aqui pra isso, quero apenas entender o motivo pra tanta maldade. Por que sequestrar meu filho dessa forma? - Dona Maria perguntou olhando para Rodolfo.
- A senhora espera que eu fale depois de ter sido agredido dessa forma? Estou até sangrando. - Rodolfo falou ironicamente.
- É melhor você responder todas as perguntas dela, do contrário vai levar outra surra, mas não vai ser dela. - O segurança falou.
- Tudo bem. Vou te contar uma história. Eu era jovem quando descobri que podia fazer o tempo parar, não fui preparado como seu filho, simplesmente descobri meus poderes utilizando eles. Até que um dia recebi a visita de um conselheiro de Dradon, ele queria me controlar, se achava no direito de mandar em mim por causa maldita Luz Azul. Então eu decidi que iria matá-lo, mas como se mata alguém feito de pedra? Isso é ridículo, mas eles não morrem de causas naturais. - Nesse momento Rodolfo levou um murro do segurança enquanto falava.
- Mais respeito por nosso planeta. - O segurança falou.
- Aí, porra! Doeu pra caralho. Mais vou falar até o fim agora. Eu descobri uma arma que fazia as coisas se desintegrarem. Foi minha salvação, pedra não morre, mas se desintegra. A partir disso o povo de Dradon passou a me odiar, rompemos de vez, mas ganhei minha liberdade, pois eles não conseguiriam prender o guardião da luz, mas isso teve um custo, meus poderes enfraqueceram muito. - Rodolfo falou com sangue nos olhos.
- Onde meu filho entra nessa história de terror sua? - Dona Maria quis saber.
- Seu filho era o sucessor dos poderes, era minha garantia de não ser preso por essas pedras. - Rodolfo falou e voltou a apanhar do segurança.
- Aí ele não quis se unir a você e você fez tudo isso com ele? É muita maldade. - Dona Maria falou quase chorando.
- Maldade? Eu vou passar o resto dos meus dias preso. Pior, minha filha vai passar o resto dos dias dela presa também por ter sido cumplice de sequestro, isso é maldade. Seu filho merecia ter morrido.
Dona Maria não fala mais nada, apenas dá mais um tapa na cara de Rodolfo e saí da sala.
*** *** ***
Quando Ricardo finalmente dormiu Dona Maria já estava na mesma sala que ele, monitorando o sonho junto aos conselheiros de Dradon, mas ela prometeu sair da sala se eles fossem transar. Não levou um segundo e Daniel já apareceu no sonho de Ricardo, eles se abraçaram bem forte e começaram a conversar:
- Dani, se eu soubesse teria vindo no primeiro sonho. Tia Maria tá aqui também. - Ricardo começou a falar emocionado.
- Eu sei, consigo ouvir tudo o que conversam na sala onde estou e também sinto os toques em meu corpo. Mas estou com saudade de poder ver vocês pessoalmente.
- Eu também. Olha, vamos deixar o passado para trás, ok? Eu te perdoo e quero viver ao seu lado para o resto da minha vida. - Ricardo falou e começou a beijar Daniel.
- Oh, meu amor. É maravilhoso ouvir isso. Te amo muito, muito, muito. - Daniel falou e voltou a beijar Ricardo com muito carinho.
- Dani, Thiago falou que só bastava isso pra você acordar.
- Espero que sim, mas antes, vamos namorar um pouco?
- Tem gente nos observando.
- E eu ouvi você falar que não se importa. Isso me deixa com mais tesão ainda. Só peço que mainha saía, porque aí já é intimidade demais.
- Então vem me amar, meu amor.
Eles começaram a se beijar, foram tirando suas roupas, enquanto um beijava cada parte do corpo do outro. Ricardo começou a beijar o pescoço de Daniel, dando pequenos chupões, deixando Daniel todo arrepiado e fazendo o pau do guardião da Luz Azul ficar duro em segundos.
Ricardo foi descendo pelo corpo de Daniel, dando beijos e chupões pelo peito, barriga e virilha, até chegar ao pau do amado. Assim que Ricardo ficou cara a cara com o pau de Daniel ele começou a chupar com muita vontade, agora não era apenas mais o sexo, eles estavam fazendo amor.
Ricardo chupava toda a extensão do pau do amado, enquanto Daniel apenas gemia. Até que eles resolveram fazer um 69, Daniel deitou no chão e Ricardo foi por cima dele, mas com a cabeça na direção do pau de Daniel e colocando seu pau na boca do amado também. Daniel começou a chupar o pau de Ricardo, chupou por um tempo, mas o que ele queria mesmo era chupar o cu de Ricardo, então o guardião desceu mais um pouco seu corpo e alcançou aquele cu tão desejado por ele, chupando e arrancando gemidos altos de Ricardo.
Pouco tempo depois Daniel já estava querendo meter no amado e assim ele fez, colocou Ricardo na posição frango assado e começou a meter, tirava e colocava o pau com muito carinho, fazendo ambos gemerem muito e Ricardo começar a se masturbar. Os dois ficaram naquela posição até ambos gozarem.
Mas, mesmo com todas aquelas declarações de amor e perdão Daniel não despertou do coma.
*** *** ***
Um mês se passa e as seguintes coisas aconteceram:
Matheus continuou cumprindo todos os acordos que havia feito com Daniel, ele preferiu não revelar para Geovani os planos sobre Debora, Ana e Túlio, mas as demais questões ele passou a tratar com Geovani.
Clara continuava com seu tratamento psicológico, porém sem surtir resultados;
Geovani e Lucas continuavam com suas rotinas, agora Geovani assumindo a presidência da empresa de Daniel.
A missionária Ana foi solta, mas estava respondendo vários processos.
Túlio, pai de Ricardo, continuava preso e sem data para julgamento.
Dona Maria não saia do lado filho e se mudou para Dradon até que Daniel acordasse.
Kamila e Nivaldo começaram a viver um romance, sem darem um nome para isso.
Marcos continuava a se encontrar com Alberto, os dois gostavam muito da companhia um do outro.
Debora recebeu uma intimação para responder a um processo criminal sobre os crimes cometidos por meio das suas contas fakes nas redes sociais.
E Ricardo pediu demissão do emprego e ficou levando informações de Daniel para as pessoas e das pessoas para Daniel, por meio dos sonhos. Através dos sonhos de Ricardo os conselheiros de Dradon conseguiram gravar depoimentos de Daniel, para tranquilizar o povo e esconder que Daniel estava em coma. Daniel e Ricardo também transavam em todos os sonhos de Ricardo, o que ninguém compreendia era o motivo para Daniel continuar em coma.
- Ricardo, você tem certeza que perdoo Daniel? - Thiago perguntou.
- Claro que sim, você já usou aquele detector de mentiras em mim e viu que falo a verdade quando digo que perdoei ele.
- Então pergunte a ele se ele cometeu mais algum erro, ou se ele esconde algum segredo importante. Ele precisa assumir todos os erros e reparar tudo com urgência.
Naquele dia Ricardo custou a dormir, com medo de ouvir da boca de Daniel algo mais pesado do que da última vez. Quando ele finalmente dormiu e encontrou com seu amado foi direto perguntando:
- Dani, Thiago mandou te perguntar se você esconde algo da gente, se cometeu outro erro com alguém que você ama.
- Infelizmente sim, te escondo algumas coisas relacionadas a teus pais. - Ricardo ficou apenas observando Daniel falar. - Eu mandei o advogado investigar se teus pais tinham cometido algum crime, ele descobriu muitos crimes e eu mandei Matheus processar teus pais e adiantar os processos.
- Eu não quero saber nada relacionado a meus pais, se eles cometeram os crimes eles que paguem por isso. Não me importo mais. Era só isso? Se for só isso já pode despertar do coma, está tudo bem entre a gente. - Ricardo perguntou ansioso pela resposta.
- Não, não é só isso, eu cometi um erro grave, do qual me arrependo muito e já peço perdão. - Daniel falou com tristeza na voz.
- Qual foi esse erro? Você precisa resolver isso urgente.
- Você promete que vai me perdoar?
- Não tem como você ter feito nada pior do que me abandonar naquele dia e eu já te perdoei por isso.
- Infelizmente eu fiz sim, naquele dia eu transei com duas pessoas antes de encontrar com Rodolfo.
- Eu não acredito que você fez isso comigo. Eu passando pela maior dor da minha vida e você gozando como se nada tivesse acontecendo? - Ricardo falou revoltado.
- Me perdoa, eu prometo nunca mais ficar com ninguém, eu não fiquei com mais ninguém depois que a gente brigou. - Daniel suplicava ajoelhado.
- Eu não quero mais saber de você. Não me procurem, nunca mais. Nunca mais invada meus sonhos. Você estragou nossa história, me fez sentir o pior idiota do mundo.
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Comentem por favor. Meu Instagram é: daniellllopesss
Obrigado a quem tá comentando, fico muito feliz. Gabiel, não foi minha intenção, o nome da mãe de Daniel veio por acaso, sou péssimo em decidir nomes e vivo trocando alguns nomes de personagens, por isso sempre preciso corrigir tudo antes de postar.
Curtindo, boa história, me fez gozar.
Votado pra te incentivar a continuar.
Descobri esse conto agora e estou gostando.
Obrigado por continuar. Tô curtindo muito esse lance de outro planeta. Viajei nessa teoria de um planeta só de pedras. Muito top, criativo. E essa história de Daniel ter poderes e ter uma mãe chamada Maria fica parecida com outra história de uma pessoa que tem poderes e tem a mãe chamada Maria, foi a intenção?
Perfeito, tô amando a história e senti muito tesão lendo a foda do policial! Parabéns.