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Na terra, a noite também não estava agradável para o pai de Ricardo. Um dos policiais que acompanhou a prisão dele avisou aos outros presos que Túlio foi preso por suspeita de Pedofilia. Isso na cadeia não pega muito bem e os presos se reuniram na cela de Túlio, eram 12 ao todo.
- Oh viado, te conheço do batalhão, vai ser um prazer fazer um antigo soldado de mulezinha. - Falou o líder dos presos já abaixando as calças.
- Como assim me fazer de mulher? Tão doidos? Eu vou chamar os guardas. GUARDAS... GUARDAS... GUARDAS... - Túlio gritava o mais forte que conseguia.
- Otário, pode gritar o quanto quiser. Quem tu acha que avisou sobre tua violência contra as criancinhas? Gosta de comer gente indefesa? Tu vai se arrepender do dia que nasceu. - Falou outro preso.
- Eu nunca cheguei perto de uma criança com essa intenção, essa acusação é falsa. - Túlio tentou se defender.
- Tu acha que somo otário? Tu tem costas largas com os homi, eles te defenderiam se tu fosse inocente. - Falou outro preso, já empurrando Túlio no colchão e dando um chute.
- Por favor, não façam isso, eu não sou gay, eu detesto os gays... - Túlio suplicou.
- Pois tá atrasado tiozão, aqui nós não tem esse tipo de preconceito não, século vinte e um, cada um cuida do próprio furico, mas do seu nós vai cuidar, cuidar não, nós vai destruir, pra tu aprender a nunca mais abusar de criancinha... - Falou outro preso, tirando a calça de Túlio e dando um tapa na bunda dele.
- Eu não fiz isso... - Túlio falou, levando outro chute.
- Cala a porra da boca. Agora não tem mais pra onde correr, todo mundo aqui tá sedento por te ensinar uma lição e eu sou o primeiro. - O líder dos presos falou.
Mal o líder dos presos calou a boca e já foi metendo no cu de Túlio, enquanto outros dois presos seguravam Túlio pelos braços. O pai de Ricardo gritava, berrava, gemia de dor, mas eles não paravam de meter.
Túlio estava no chão da cela, sempre que um dos caras cansava de meter outro assumia seu lugar e assim foi por horas. Algumas vezes Túlio chegou a desmaiar de dor, mas os presos sempre faziam ele acordar.
Após toda aquela tortura os presos gozaram em cima de Túlio e o deixaram no chão, todo gozado e com o cu ardendo de dor. Era a primeira vez que Túlio dava o cu, por isso e pela brutalidade dos presos ao meter ele sentia dor, mas eles sabiam que precisavam medir a dose, pois não pegaria bem para a polícia se alguém soubesse daquilo e se não pegasse bem para polícia eles também sofreriam retaliação e fiscalização, podendo perder os privilégios.
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Ricardo não conteve as lágrimas quando acordou de seu sonho, chorou copiosamente e deu murros no próprio corpo até que Dona Maria se aproximou e o abraçou, chorando junto com ele.
- Tia, me perdoa, mas eu não consigo perdoar ele, isso dói demais... - Ricardo falou chorando.
- Eu te entendo meu querido, se meu filho tivesse me traído eu também estaria muito magoada com ele. - Dona Maria falou muito triste, pois sabia que isso significava que Daniel ficaria em coma indeterminadamente.
- Tia, ele transou com os seguranças e depois contratou os dois...
- Eu já demiti os dois...
- Como assim? A senhora sabia?
- Fiquei sabendo um dia antes da gente vir pra cá e demiti os dois. Aconteceram tantas coisas, as emoções foram tantas que esqueci de te falar...
- A senhora ficou sabendo do nada?
- Ouvi os dois conversando no hospital e pela conversa foi realmente somente uma vez...
- Porra! Eles conversam sobre isso em público?
- Você sabe como Mario é bocudo...
- Tia, eu amo tanto seu filho, o que eu mais queria era passar por cima de tudo isso e viver ao lado dele... Eu sei que ele me ama, eu sinto verdade nas palavras dele, mas não consigo confiar que ele não vai fazer isso novamente... Sem confiança não dá.
- Ricardo, sabemos que você está magoado, mas precisamos manter contato com Daniel por meio dos seus sonhos. Existência precisa de você. - Thiago falou, se intrometendo na conversa entre Dona Maria e Ricardo.
- Existência? Achei que estivéssemos em Dradon. - Ricardo falou.
- Dradon é um reino, Existência é o planeta. As vezes até eu confundo, devido as traduções para sua língua. - Thiago falou.
- Thiago, eu sei que sou o único canal entre Daniel e vocês, mas estou dilacerado. Me deem uns dias, por favor. Preciso ficar distante de tudo isso. Foram tantas coisas que preciso descansar uns dias. - Ricardo falou.
- Mas e a guerra? - Thiago perguntou.
- Eu ficando aqui não vou conseguir ajudar vocês em nada. A não ser que vocês apaguem minha memória e a de Daniel para esquecermos aquele trágico domingo... - Ricardo falou.
- Não adianta apagar a memória e deixar os sentimentos, vai ser pior, pois você vai sentir que não confia nele e não vai saber o motivo, já testamos isso em outras pessoas. - Thiago falou.
- Então me leva de volta para terra, por favor. Me deem uns dias para eu conseguir olhar para cara de Daniel novamente, nem que seja em sonho. - Ricardo pediu.
- Tudo bem, com vocês terráqueos não adianta muita coisa, você são muito teimosos e sentimentais. - Thiago falou, mesmo sem gostar da ideia de perder a única conexão com Daniel.
- Eu vou ficar ao lado de meu filho, mas não é bom que você fique naquela casa sozinho depois de tudo. Vá para casa de Geovani, pelo menos lá você tem amigos, vou transferir uma quantia para sua conta. - Dona Maria disse.
- A senhora sempre se preocupando comigo. Obrigado. - Ricardo respondeu.
Thiago levou Ricardo novamente para terra, mas pediu que ele não demorasse para voltar, pois Dradon estava quase entrando em uma guerra sem ter guerreiros. Ricardo chegou na mansão de Daniel e resolveu dormir, antes de ir para casa de Geovani. Dessa vez Daniel respeitou a vontade de Ricardo e não invadiu seu sonho.
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Kamila aproveitou que a primeira cliente da tarde havia desmarcado e foi almoçar com Nivaldo. O ex lutador de Jiu-jitsu e a psicóloga estavam se dando muito bem nos últimos dias, eles já tinham conversado sobre sonhos, carreira, família, projetos, já tinham se beijado algumas vezes e o último encontro foi em um motel, onde os dois viveram momentos de muito prazer. Mas Nivaldo queria mais, ele queria oficializar a relação dos dois, tinha se programado para fazer isso em um jantar a noite, mas não resistiu a possibilidade de pedir Kamila em namoro durante um almoço em um restaurante conceituado, por isso ele mal esperou Kamila terminar de almoçar, se ajoelhou na frente dela, pegou a caixinha com anel que estava em seu bolso e disse:
- Kamila, eu sei que nos conhecemos faz pouco tempo e posso estar sendo precipitado, fique a vontade para recusar inclusive, mas nesse pouco tempo eu já sinto que você é a mulher certa pra mim e já te amo muito. Por isso tomei coragem para te perguntar: quer namorar comigo? - Nivaldo falou aquilo com certo receio, pois Kamila tinha terminado um relacionamento fazia pouco tempo e o melhor amigo dela estava sumido, além da amiga de anos, Clara, estar surtando sem que Kamila pudesse fazer nada, eram muitas dores recentes na vida de Kamila, por isso Nivaldo ficou apreensivo esperando a resposta.
- É claro que eu quero, aliais, estou esperando esse pedido já faz alguns dias. Te digo a mesma coisa: já te amo muito e sinto uma conexão incrível com você.
Nivaldo levantou e ele e Kamila se beijaram com muita paixão. Ao final do beijo Kamila falou:
- Tem uma coisa muito importante que preciso saber de você antes da gente pensar em namorar. - Kamila fala em um tom sério.
- Pode perguntar. - Nivaldo responde também seriamente.
- Você é eleitor do presidente? - Kamila pergunta sem mudar o tom de seriedade.
- Não, nunca. Não gosto de nenhum partido político, mas esse presidente atual é o pior que já vi até hoje. Eu voto até em uma tartaruga para presidente, mas nesse líder de gados nunca. - Nivaldo respondeu inflamado ao lembrar de todas as decisões ruins do presidente e as péssimas declarações sobre as mortes que aconteceram no país e toda tentativa do chefe de Estado de retirar os homossexuais da face da terra, isso irrita muito o ex lutador, por mais que Nivaldo seja completamente heterossexual.
Kamila não pensou duas vezes, voltou a abraçar e beijar Nivaldo com muita paixão.
- É bom saber, mas por que você pensou logo em uma tartaruga? rs - Kamila perguntou rindo.
- Sei lá, foi o primeiro animal que se passou pela minha cabeça. - Nivaldo respondeu e riu também.
Kamila precisava voltar para o consultório e Nivaldo para o projeto, já que ele estava sendo segurança voluntário lá. Mas antes eles se beijaram mais um pouco e Nivaldo colocou o anel de compromisso no dedo da amada.
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A noite chegou rápido naquele dia, quem gosto disso foi Alberto, pois ele iria se encontrar com o policial Marcos e ter mais momentos de muito prazer. Mas Marcos estava demorando pra aparecer no local que eles tinham combinado, então Alberto ligou para o policial.
- Marcos, tô aqui te esperando, vai vir?
- Porra cara, me confundi com as datas, minha folga não é hoje, tô fazendo ronda. - Marcos respondeu.
- Beleza então, vou ler um conto erótico pra aliviar o tesão e dormir. - Alberto respondeu e desligou.
Assim que eles desligaram o parceiro de ronda de Marcos falou pra ele:
- Cara, sei o que é não aliviar o tesão. Me deixa na delegacia por duas horas e vai foder com ele no carro.
- Sério Cristiano? Porra, e se o delegado implicar? - Marcos perguntou.
- Até parece que ninguém aqui nunca comeu alguém na viatura! Eu mesmo já fodi muito meu namorado no banco de trás desse carro três vezes. Só não pode levar a viatura pro motel, tem que ser em uma rua deserta, vê se o cara topa. - Cristiano respondeu.
- Tu faria isso por mim? - Marcos perguntou.
- Claro, tô ligado que tu tá apaixonado... - Cristiano falou.
- Pior que tô mesmo, muito. O cara é um gostoso e é super do bem, uma pessoa incrível, tô é fudido. - Marcos falou rindo.
- Só que tu fica me devendo essa. - Cristiano falou.
- Não faço nada ilegal. - Marcos respondeu rápido.
- Relaxa, vou te cobrar com algo parecido... quero dar uma fugida do trabalho em um dia especial pra meu namorado. - Cristiano respondeu com o olho brilhando por lembrar da surpresa de aniversário que ele estava preparando para o namorado.
- Ah de boa, vou ligar pra ele. - Marcos falou e já ligou pra Alberto.
Alberto estava pelado, procurando um conto pra fazer ele gozar gostoso. Quando ele falou isso pra Marcos o policial foi logo respondendo:
- Aí, calma. Meu parceiro de ronda de hoje é gay também...
- Tu tá sugerindo a três? - Alberto falou já decepcionado, pois tava gostando de Marcos.
- Não cara, não pira. Tô parado na tua, fico o dia todo só pensando tu, meu tesão é todo teu ultimamente.
- Então o que ele tem haver?
- Tem haver que ele entende nossa necessidade de foder, só isso, mas ele tem namorado e é bem fiel ao cara. A gente pode transar na viatura, não é o melhor lugar pra foder alguém que ama, mas meu tesão tá foda aqui.
- O meu também.
- Então se veste que eu tô passando aí na tua casa. Não demora.
Poucos minutos depois de desligar Marcos já estava na porta da casa de Alberto, doido pra foder. Eles foram para uma rua pouco movimentada, na zona rural da cidade. Alberto ficou com medo de ser perigoso, mas o tesão era maior que o medo. Marcos começou a tirar a farda da polícia, ficou apenas de cueca e deixou a roupa estendida no volante, ele e Alberto foram para o banco de trás do carro e começaram a se beijar, ainda sentados um ao lado do outro.
Enquanto se beijavam Alberto passava a mão no pau do policial, por cima da cueca. Ambos estavam com o pau duríssimo e cheios de tesão. Eles pararam de se beijar por um momento, pra que o gerente de vendas tirasse a roupa, mas foi por pouco tempo, logo Alberto estava nu e começando a descer a boca pelo corpo de Marcos. Primeiro ele chupou o pescoço, dando vários beijinhos e fazendo Marcos se arrepiar, mas sem deixar marcas, depois ele desceu chupando o peitoral do policial.
Nessa hora a posição do corpo de Alberto era favorável pra Marcos brincar com o cu do passivo, então foi o que ele fez. Enquanto o gerente de vendas chupava o peitoral do policial, Marcos enfiava o dedo no cu dele. Alberto empinou ainda mais a bunda, pra facilitar que o dedo do policial entrasse em seu cu. Em poucos minutos Alberto já estava mamando com muita vontade o pau de Marcos e arrancando suspiros de prazer dele. Marcos aproveitou a posição pra foder um pouco a boca de Alberto, fazendo o boqueteiro engasgar em seu pau por diversas vezes.
Após um boquete caprichado Alberto mudou de posição, pegou uma camisinha em sua carteira, vestiu o pau de Marcos e sentou no colo do policial, de frente pra ele. Alberto foi sentando aos poucos, sentindo cada centímetro daquela vara, mas logo começou a subir e descer rápido, parando somente pra beijar o ativo.
Alberto rebolava, subia e descia, os dois gemiam muito, sem conseguir controlar o prazer. Mas Marcos estava com vontade de meter também, então falou:
- Ei, deixa eu meter em tu?
- Já tá metendo. - Alberto falou ofegante e sem parar de cavalgar.
- Não, tu tá sentando, tá gostoso, mas eu tô parado só sentindo prazer, isso não combina comigo, gosto de meter.
- Ah, tah, então vamos. - Alberto deu um beijo em Marcos. - Como vamos fazer?
- Tem coragem de dá com a porta aberta?
- Claro, pra mim não pega nada, pode ser ruim pra tu se alguém ver.
- Foda-se. Ou melhor, vamos foder.
Marcos saiu do carro e Alberto deitou no banco de trás, de barriga para baixo. O policial nem perdeu tempo, já foi metendo a rola no cu do passivo, fazendo os dois gemerem bastante. Marcos meteu naquela posição por um bom tempo, até colocar Alberto de frango assado e continuar metendo nele, mas agora beijando a sua boca. O ativo metia freneticamente, sem dar descanso ao cu de Alberto. Não demorou para Marcos gozar, fazendo Alberto se masturbar rapidamente e gozar também, ainda sentindo o pau do policial pulsar em seu cu.
- Porra! Tu nem esperou eu te chupar, queria que tu gozasse na minha boca. - Marcos falou.
- Ainda dá pra tu limpar meu pau. - Alberto respondeu.
- Só se tu limpar o meu também. - Marcos respondeu.
O policial subiu em cima do gerente de vendas e um chupou o pau do outro, deixando ambos os paus bem limpos. Eles se vestiram e voltaram a se beijar mais um pouco.
- Pena que eu tenho que voltar, mas minha folga é amanhã, então amanhã a gente compensa. - Marcos falou.
- Safado, tu vai ter folga amanhã e quis dar essa foda complicada e arriscada hoje? Se amanhã eu não consegui dá o cu? - Alberto perguntou brincando.
- Aí eu te dou o meu. - Marcos respondeu olhando no olho dele.
- Tá falando sério? Não sabia que tu fazia passivo, teu cu ainda tem todas as pregas, já conferi isso. - Alberto perguntou ansiando pela resposta.
- Safado! Eu nunca me senti confiante pra ser passivo, nem vontade de sair dando pra mais ninguém, mas você me desperta as duas coisas, confiança e desejo. Acho que vai ser pra você que eu vou perder minha virgindade do cu. - Marcos falou.
- Não brinca com isso, eu morro de tesão se isso acontecer. Nunca me imaginei comendo um policial, negão, musculoso e gostoso igual você. - Alberto falou, já sentindo o pau pulsar novamente.
- Pois comece a imaginar, compre lubrificante e se prepare, pois está mais próximo do que nunca. Eu confio em você pra tudo e nem sei explicar. - Marcos falou e foi beijar Alberto.
Eles se beijaram mais um pouco e Marcos deixou Alberto em casa.
*** *** ***
Em outra rua pouco movimentada da cidade, por volta das 21:00 horas, estava Clara, junto a dois traficantes de armas perigosos, ela conhecia os dois de um trabalho voluntário que fez em nome da igreja. A ex coordenadora paroquial da igreja católica estava comprando uma arma com um fim muito especifico.
- Olha aqui moça, vejo que você nunca pegou em uma arma, por isso te digo logo: se tu entregar nosso esquema tu tá frita, sacou? - Falou um dos traficantes.
- Saquei, saquei sim. Podem deixar, essa arma vai ser usada apenas uma vez e se eu for pega prometo que ninguém nunca vai saber de vocês. - Clara falou.
- Se liga, só tem uma bala aí, se quiser mais compra em outro lugar. - O outro traficante falou.
Quando Clara saiu do local um traficante olhou para o outro e perguntou:
- Por que tu não vendeu mais balas pra ela?
- Tu é maluco é? Essa mina não tá normal, era capaz de atirar na gente sem remorso.
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No dia seguinte Ricardo acordou triste, se sentindo traído e abandonado pelo cara que mais amava. Mas assim que saiu do quarto ele deu de cara com Geovani e Lucas.
- Ei mocinho, achei que não iria mais sair do quarto. - Geovani falou.
- Gi, Luquinhas, o que vocês estão fazendo aqui? Como sabiam que eu estava aqui? - Ricardo perguntou.
- Dona Maria me ligou, ela disse pra não deixar você sozinho. - Lucas falou.
- Ela sempre cuidando de mim. - Ricardo falou e sorriu.
- Pois é amigo, mas onde vocês estavam? Com qual transporte você chegou? Não tem nenhum carro lá fora. - Geovani falou.
- Eu vim voando amigo, cheguei sendo tele transportado de outro planeta. - Ricardo falou e riu.
- Besta! A gente ficou preocupado, vocês sumiram sem deixar pistas. - Lucas falou.
- Como assim sem deixar pistas? A gente viajou de carro, alguma câmera de estrada deve ter pego a gente, mas isso não é um problema. - Ricardo falou por achar aquelas perguntas muito estranhas.
Geovani e Lucas sabiam que estava acontecendo algo de errado, pois Dona Maria nunca iria viajar sendo que Daniel ainda estava desaparecido. Mas a casa estava toda grampeada pela polícia, cheia de escutas e eles não poderiam falar sobre o assunto, o jeito era escrever, foi o que Geovani fez:
Geovani escreveu: conta a verdade pra gente. Vcs tavam com Daniel n foi? Como você chegou aqui sem passar pela portaria?
Ricardo escreveu: de onde vc tirou isso?
Lucas escreveu: a gente n é otário, vc e Dona Maria simplesmente sumiram sem deixar rastros, n tem registro de vcs saindo dessa casa, a polícia n conseguiu achar a localização dela durante as ligações, eles ficaram em cima da gente esse tempo todo, monitorando tudo. Procuraram até por túneis subterrâneos nessa casa, mas nada foi encontrado. Tá tudo muito estranho.
Ricardo escreveu: a polícia tá monitorando tudo mesmo?
Geovani escreveu: estão sim, eles mandaram a gente te perguntar, mas não vamos passar a informação pra eles.
Ricardo escreveu: tudo bem, a gente estava sim com Daniel, ele tá em coma e os sequestradores estão presos aguardando julgamento.
Geovani escreveu: Como assim presos? Presos onde? A polícia ainda tá procurando eles.
Ricardo escreveu: é uma história complicada meus lindos...
Lucas respondeu: vamos para um local sem escutas...
As mensagens eram escritas, mas não eram enviadas, afinal o celular dos meninos também estava sendo monitorado.
- Vamos aproveitar pra tomar café na padaria, assim você relaxa. - Lucas falou.
Eles seguiram até uma padaria, chegando lá Ricardo chamou os três para o banheiro e simplesmente falou:
- Thiago.
Imediatamente Thiago apareceu no banheiro da padaria, assustando Lucas e Geovani.
- O que foi Ricardo? O que os dois estão fazendo aqui com você? - Thiago perguntou agitado.
- Então, eles são muito amigos de Daniel e precisavam de uma prova que Daniel está bem e que eu não sou louco. - Ricardo falou.
- Olha, Dradon não é um reino turístico, já basta a mãe e o envolvimento amoroso do guardião da Luz Azul circulando por lá. O que você quer? - Thiago falou bravo.
- Eu entendo, mas a polícia vai ficar na minha cola por causa do meu desaparecimento sem explicação e eu não posso parecer louco na frente dos meus amigos. - Ricardo respondeu.
- Você e Maria não nos deram tempo para preparar uma ação, foi tudo tão rápido que ficou essas pontas soltas. O que eu posso fazer agora? O guardião da Luz Azul teria poder suficiente para sumir com os papéis e apagar esses registros da mente dos policiais, mas ele está em coma. - Thiago falou irritado.
Durante todo esse diálogo Geovani e Lucas apenas observavam, ainda sem entender como Thiago apareceu naquele banheiro apertado.
- Ah Thiago, leva meus amigos lá, por favor. - Ricardo pediu.
- Não. Não podemos ir pra lá também, para não levantar suspeitas. - Geovani finalmente conseguiu falar.
- Pode ser uma visita rápida, só o tempo de ver Daniel e voltar. E Ricardo fica aqui esperando enquanto vocês vão. - Thiago sugeriu, mesmo que inconformado.
Todos concordaram e assim foi feito. Thiago levou os dois até o local que Daniel estava, em Dradon. Eles viram o guardião da Luz Azul na cama e Dona Maria ao lado dele, mas foi o tempo deles abraçarem a mãe de Daniel e voltar para Terra. Tudo não levou nem dois minutos.
Quando eles voltaram para mesa da padaria perceberam uma movimentação diferente no local, mais pessoas do que o normal, com certeza eram agentes da polícia observando as ações deles. Os três tomaram café em silêncio, até porque Geovani e Lucas não estavam conseguindo falar, de tão impressionados com tudo o que viveram, viram e ouviram nos últimos minutos.
A polícia chamou Ricardo para um interrogatório naquele mesmo dia, mas eles não tinham provas para acusar Ricardo de crime algum, o máximo que eles tinham era uma estranheza da forma como Ricardo sumia e aparecia sem deixar rastros, da mesma forma que aconteceu com Daniel e os sequestradores.
*** *** ***
Naquela mesma noite Clara apareceu na porta da casa de Geovani, pois ficou sabendo que Ricardo estava novamente na cidade e estava na casa que era de Dona Maria. Ela já chegou gritando:
- Ricardo, aparece seu covarde. Você vai me pagar por ter tirado tudo de mim.
Dentro da casa, Ricardo, Lucas e Geovani ouviam os gritos de Clara e não acreditavam no que estavam ouvindo.
- Vamos ligar para polícia, Clara não está normal da cabeça, é bom nem ir lá fora. - Lucas falou.
- Não é bem assim, Clara só está passando por um momento complicado. E afinal de contas, o que ela pode fazer comigo? Me dá uns tapas? Pelo menos vou dar a chance dela falar o que quiser. - Ricardo falou e se dirigiu para fora da casa.
Mal Ricardo abriu a porta e Clara já tirou a arma da bolsa e atirou contra ele, por sorte ela não tinha habilidade com armas e errou o tiro, acertando na parede da casa. No mesmo instante apareceram dois policiais e prenderam Clara em flagrante. Ela saiu aos gritos:
- Você me paga Ricardo, isso ainda não acabou...
Ricardo ficou paralisado, ele nunca esperava isso vindo de Clara. Se não fossem os policiais estarem vigiando os passos de Ricardo ninguém nunca acreditaria que aquela jovem tão linda e doce faria algo parecido com aquilo. Clara foi levada imediatamente para delegacia, mas assim que a família ficou sabendo alegaram insanidade e levaram os remédios e receitas de Clara. Mesmo depois de ver tudo o delegado não quis liberar Clara naquele dia, ele colocou ela em uma sala isolada e permitiu que as consultas fossem realizadas lá.
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Depois de toda aquela agitação Ricardo precisou de um calmante para dormir, ele estava esperando Daniel aparecer em seus sonhos, mas isso não aconteceu.
Quem também custou para dormir foi o casal Geovani e Lucas, afinal foi um dia completamente atípico pra eles. Eles estavam deitado na cama, mas sem conseguir pegar no sono.
- Amor, eu não vou conseguir dormir hoje, vou pedir um calmante a Ricardo. - Geovani disse e fez menção de levantar.
- Não precisa. Tenho um calmante natural bem aqui. - Lucas respondeu e segurou no pau de Geovani, já deixando o namorado meia bomba.
- Como você consegue ter fogo depois de tudo isso? - Geovani falou.
- Eu sou novinho, comecei na vida de sexo tem pouco tempo e você é um gostoso, eu só penso em você me comendo gostoso. - Lucas falou já alisando o corpo do amado.
- Ei, você também come gostoso, somos versáteis agora. - Geovani falou tentando fazer o namorado também querer ser ativo.
- Certo, aprendi a ser versátil, mas ainda prefiro ser passivo. O prazer de dá o cu pra o homem da minha vida é indescritível. - Lucas falou e eles se beijaram.
- Você é muito bom com as palavras e fui eu que me formei em letras, assim você me quebra. - Geovani falou e voltou a beijar o amado.
A partir daí o fogo de ambos esquentou muito. Os beijos calmos e apaixonados deram lugar a beijos intensos e avassaladores, cheios de tesão. Geovani subiu em de Lucas e começou a sarrar os paus enquanto se beijavam. As mãos de Lucas não paravam de alisar as costas e a bunda de Geovani.
- Amor, precisa ser em silêncio pra não acordar Ricardo. - Geovani falou e Lucas apenas confirmou com a cabeça, voltando logo a beijar o amado.
O casal não demorou se beijando, Lucas logo tratou de inverter as posições, ficou por cima do amado e começou a chupar todo o corpo de Geovani até chegar ao pau, que estava duro e babando. O passivo da vez não perdeu tempo, engoliu o pau do namorado e começou a chupar com muita vontade. Lucas chupava a cabeça, as bolas, fazia garganta profunda até quase perder o ar e deixava Geovani foder sua boca também. Geovani vibrava e gemia baixinho a cada linguada de Lucas em seu pau. Lucas também aproveitava pra se masturbar enquanto chupava amado.
Uns dez minutos depois Lucas pediu pra Geovani chupar seu cu. O pedido foi atendido imediatamente. Geovani começou a caprichar no Beijo Grego, fazendo Lucas gemer e piscar muito seu cu. O ativo da vez colocou a camisinha, pós o amado de lado e começou a meter devagar. Geovani metia até encostar a virilha no namorado e tirava bem devagar, isso deixou Lucas agitado, pois o passivo queria mais, Lucas queria sofrer na rola do namorado aquele dia e não fazer um amorzinho leve.
Sentindo o tesão explodir em seu corpo, Lucas se virou sobre Geovani, ficando em cima do amado, sem tirar o pau do cu, depois sentou e começou a cavalgar muito rápido, gemendo de tesão. Geovani começou então a masturbar o amado. O passivo jogava a cabeça pra trás e não parava de cavalgar no ativo, subindo, descendo e rebolando. Até que ele falou:
- Me come de quatro amor, mete com força que eu quero gozar com você me comendo bem forte.
Lucas ficou de quatro na cama e Geovani começou a meter forte nele, dando tapas em sua bunda e falando:
- É assim que você queria ser comido hoje?
- É sim, mete vai, com força... - Lucas pedia e Geovani atendia.
- Então toma, sente meu pau entrando forte nesse cu vai...
Geovani começou a meter rápido no cu do amado, Lucas gemia e se masturbava enquanto sentia a pica do ativo no cu.
- Eu tô quase gozando. - Lucas falou.
- Então goza pra mim vai meu amor.
Geovani continuou metendo e Lucas gozou sobre a cama, se jogando de cansado pós foda, mas ele ainda teve que aguentar Geovani metendo até gozar e quando finalmente gozou o ativo deu um urro alto.
- Será que acordou Ricardo? - Geovani falou.
- Espero que não. Vamos tomar banho. Você acabou com meu cu. - Lucas respondeu sorrindo.
- Você que pediu.
- Não estou reclamando, eu adorei. Queria ter um cu que aguentasse uma foda dessa todo dia.
- Aí eu precisaria de um pau que também aguentasse isso.
Os dois riram e foram tomar banho, com direito a muitos beijos. Após o banho eles dormiram muito bem.
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Comentem por favor. Uma pesquisa aqui, qual momento do conto de hoje mais excitou você? Se é que algum dos momentos conseguiu fazer isso.
Meu Instagram é: daniellllopesss
Entrei pa saber q dia vai sair o próximo capítulo, ansioso já. Um relato já alimenta minha imaginação. A conversa entre Lucas e Gi me deu um tesão gigante, qlqr atv goza lendo, já imagino um pass falando isso
Cara, não dá nem pra explicar direito, mas ver um homofóbico tomando no cu é uma delícia
Agradeço a todos que estão comentando, mas me conta os detalhes que excitaram você nas fodas. Quero melhorar a parte sexual dos meus contos fictícios e todo comentário é muito bem vindo.
gabiel, nunca pensei sobre isso. Vou ver se desenvolvo algo do tipo no próximo capítulo. Talvez não uma descrição sexual entre as pessoas de Dradon, mas um relato de como eles fazem sexo. Vou pensar sobre. Obrigado por contribuir com o conto.
Gostei do capítulo. Já pensou em descrever como o povo de Dradon transa? Seria interessante pedras transarem.
Porra, sei que não é correto, mas adorei o pai de Ricardo sofrendo pelo rabo na cadeia.
Não esperava esse capítulo hoje, fiquei feliz por poder ler. Gozei lendo a última foda do capítulo entre Geovane e Lucas. Mas adorei os presos comendo Túlio.
Comentei no outro site e vou comentar aqui também. Gostei do capítulo. O que mais me excitou foi a foda entre Marcos e Alberto.