*** *** ***
Dona Maria estava em Dradon, observando a terra, como gostava de fazer. Ela viu toda conversa que Ricardo teve com Daniel e resolveu chamar o filho para Dradon, para ter uma conversa com ele. Daniel estava deitado na cama quando foi puxado para Dradon pela mãe, assim que ele abriu o olho tomou um susto.
- Mãe! A senhora agora controla equipamentos de Dradon? - Daniel perguntou irritado, porque estava triste e queria descansar da viagem.
- Sim, alguns sim, presente de Thiago.
- Falando em Thiago, cadê ele? Faz meses que ele não me procura. Na verdade, ele não me procura desde que descobriu que Ricardo tinha mais poderes que eu.
- Você está achando ruim o Thiago ter te deixado em paz?
- Não mãe, eu amo ter paz. Mas sei lá, ele me dava tanta importância e se afastou.
- Não leve para o coração, Thiago também não está no pé de Ricardo, até porque Ricardo já deixou tudo em ordem aqui em Dradon e quando precisa curar alguém basta uma ligação que Ricardo resolve isso da terra mesmo.
- Que ótimo! Mas e a tal guerra? Faz mais de um ano essa história e nada ainda.
- Você não sabe? A guerra é meio que sentimental, os outros reinos tentam desestabilizar as emoções dos guardiões e depois do povo de Dradon, mas as ameaças de guerra podem durar anos até os reinos entrarem em guerra de verdade. Thiago não te ensinou isso?
- Acho que não deu tempo. Eu acho que nem sabia que era uma guerra sentimental. Como se vence esse tipo de guerra? Eu estava imaginando que seria armas, canhões, espadas, coisas assim, e meu papel seria ficar fabricando essas coisas...
- Meu filho, você é muito lerdo! Achou mesmo que o guardião da Luz Azul, cheio de poderes oriundos da imaginação, só serviria para fabricar armas?
- A senhora falando assim faz parecer uma ideia ridícula. Mas mudando de assunto, cadê Thiago? E por que a senhora me trouxe?
- Thiago está de férias, aproveitando para sentir prazer... - Mal Dona Maria começou a falar e Daniel já interrompeu, empolgado.
- Thiago namora? O povo de Dradon namora? – Daniel perguntou espantado.
- Não é bem um namoro, eles possuem muitas diferenças nesse quesito. Os Dradonianos não se apaixonam como a gente, mas eles sentem prazer ao tocar no corpo de outro Dradoniano. Esse prazer não produz nada, eles não fazem filhos, por exemplo, na verdade nem gênero eles têm, só quando vão a terra que eles escolhem uma forma humana. Mas é um prazer quase igual ao que sentimentos, eles podem ficar meses se tocando, Thiago já está "transando", entre aspas, faz três meses, sem parar.
- Sério? Mãe, isso é muito interessante. A senhora já viu?
- Me respeite que eu sou sua mãe!
- Ah, a senhora já me viu transando, ver um estranho não é nada demais.
- Mas eu não sou disso. Não por falta de curiosidade, mas eu respeito os costumes deles. Eles transam na forma original do corpo deles, formato de pedra, e um humano não pode ver o formato do corpo original deles.
- Tudo bem, tudo bem. Mas pra que a senhora me trouxe?
- Se você não tivesse me interrompido eu teria te contado... Vi e ouvi sua conversa com Ricardo. Me cortou o coração, por isso eu te trouxe aqui, pra te pedir que deixe meu sobrinho em paz. Meu filho, vai viver! Você levou esses meses todos sem se envolver com alguém, eu nem digo envolvimento amoroso, mas nem o envolvimento sexual você teve.
- Vejo que a senhora andou me observando muito!
- Meu filho, estou preocupada com você, sei que você usou os poderes para poder beber o quanto quiser e não me preocupa mais a quantidade de álcool que você bebe, mas você precisa de um rumo para sua vida. Um objetivo pelo qual viver. Pela lógica dos poderes do guardião da Luz Azul você não morre pelos próximos 39 anos, mas não adianta viver vegetando, sem sentir alegria em viver.
- Mãe, meu objetivo de vida é Ricardo.
- Sinto muito, mas se ele não superou em nove meses, fica cada vez mais difícil. Meu filho, fica aqui em Dradon comigo. Me ajuda a vigiar a terra, duas pessoas são melhores que uma nesse quesito, além do mais, com você aqui eu tenho mais tempo para vigiar outras pessoas e impedir que coisas ruins aconteçam.
- Ah mãe, não sei...
- Isso é uma ordem! Passe um tempo aqui com sua mãe, eu sinto sua falta. - Dona Maria falou com tristeza no olhar.
- Tudo bem, mas só até a senhora me demitir desse “emprego”. - Daniel falou sorrindo, porém com triste no olhar.
*** *** ***
Na terra, já era por volta de nove da noite, Ricardo e Cristiano estavam dormindo, pois Cristiano iria trabalhar as cinco da manhã, em um turno louco que a delegacia estava por causa dos muitos eventos políticos provocados por Ricardo. Já que o guardião da Luz Azul fazia os políticos falarem a verdade, assumindo seus roubos e desvios, isso provocava um revolta na população, e mesmo que Ricardo já tivesse programado para que não houvesse violência durante as manifestações populares e os comícios, a polícia não sabia que não haveria violência e precisava estar preparada com todo seu efetivo nas ruas para manter a paz.
Nesse momento o jardineiro da casa, Moisés, bate na porta do quarto de Ricardo, Cristiano acorda e vai ver o que está acontecendo. O jardineiro fixou seu olhar no corpo do policial por alguns segundos antes de responder o que ele estava fazendo ali.
- Desculpa incomodar, seu gosto... quer dizer, seu Cristiano, é que tem dois homens aqui fora procurando por Daniel, o porteiro do condomínio não deixou eles entrarem, mas eles estão insistindo em ter uma palavra com o senhor Daniel. - Moisés não tirava os olhos do peitoral de Cristiano.
- E o que a gente tem com isso Moisés? Vá chamar seu patrão. Aliás, isso são horas de vocês estar trabalhando? - Cristiano falou e percebeu que a cada palavra firme dele Moisés se derretia.
- Eu não venho aqui faz duas semanas, então resolvi compensar hoje, minhas plantinhas estão precisando de atenção. E não consigo falar com o senhor Daniel, ele não responde, a porta do quarto dele estava aberta e ele não estava lá. Eu pensei que seu Ricardo pudesse ir ver, só pra esses dois pararem. - Enquanto falava, os olhos de Moisés desceram ao encontro do volume no short de Cristiano.
- Pode olhar nos meus olhos? Também sou gay, mas sou comprometido. E Ricardo não tem ligação nenhuma com as questões ligadas a Daniel, fui claro?
- Sim, sim senhor. Desculpe pelos olhares, é que nunca tinha te visto sem camisa antes e me empolguei com a vista, mas sei meu lugar. - Cristiano gostou de ser elogiado, já que o namorado não fazia mais isso com frequência, mas preferiu se manter em silêncio.
Moisés ia saindo da porta do quarto quando Ricardo falou:
- Eles falaram seus nomes?
- Sergio e Mario, mas só falaram isso, segundo o porteiro era o bastante pra saber se Daniel iria atender eles ou não. - Moisés falou meio apreensivo, afinal tinha elogiado o namorado de Ricardo na cara dura.
- Peça para eles entrarem, por favor. E mande que eles esperem na sala. - Ricardo falou, fazendo Cristiano olhar feio para ele.
- Seu Ricardo, me desculpa pela forma que falei com o senhor Cristiano, eu sei meu lugar de verdade. - Moisés falou tentando corrigir sua falha.
- Tudo bem, meu namorado é lindo mesmo, deve ser difícil se controlar, ainda mais na sua fase da vida. - Ricardo falou levando em consideração que Moisés tinha apenas 19 anos.
Moisés pediu licença e foi cumprir as ordens de Ricardo. Cristiano não gostou nenhum pouco de ser contrariado e falou:
- Não acredito que você vai se meter nas histórias de Daniel.
- Não são as histórias de Daniel. Você já esqueceu quem são Mario e Sergio? Eu não esqueci.
- Então se trata disso? Você quer olhar na cara das pessoas que fuderam com o amor da sua vida e te impediram de ser feliz com ele?
- Olha lá como fala comigo, não estou gostando nada do seu tom.
- Eu sei, me perdoe. Mas se coloca no meu lugar, você está querendo reviver um passado, nossa história nunca vai pra frente enquanto você ficar cutucando essas feridas.
- Cristiano, eu gosto muito de você, te respeito, mas de minha vida cuido eu, somente eu sei o que é melhor pra mim.
Ricardo e Cristiano começaram a se vestir, mas cada um foi para um lado. Cristiano foi para cozinha da mansão e Ricardo foi para sala, receber as visitas.
*** *** ***
Na cozinha, Cristiano encontra Moisés bebendo água, o mais novo viu a expressão de ódio e tristeza no rosto do policial e logo pergunta:
- Fiz vocês brigarem? - Moisés perguntou se culpando pela fisionomia de Cristiano.
- Nosso namoro é cheio de brigas, a gente se conheceu e nossa primeira conversa já foi brigando. Não se preocupe.
- Não sei se fico mais tranquilo ou mais preocupado. Eu sei que ultrapassei todos os limites hoje. Será que vou ser demitido?
- Não, de forma nenhuma. Até porque você só estava olhando, eu que te instiguei a falar.
- Mesmo assim, não era pra eu ter falado. Agora fui motivo da briga entre vocês.
- Minha briga com Ricardo tem um nome e não é o seu.
- Eu sei, quando vim trabalhar aqui me contaram todo drama dessa casa, já cheguei a pensar que seu Ricardo tivesse um relacionamento com os dois ao mesmo tempo, mas nunca vi nada e conhecendo seu Ricardo não acredito que ele já se envolveu com o senhor Daniel um dia, não é por nada, mas o patrão não para o rabo em casa e seu Ricardo não saí de casa pra nada.
- Era só o que me faltava, ser corno novamente. Acho que não, pelo menos nunca suspeitei de nada. - Cristiano fez uma expressão de quem ficou pensando na possibilidade levantada por Moisés.
- Olha, esquece o que eu falei. Seu Ricardo deve ser muito fiel ao senhor, afinal o senhor é tudo isso, não tem como te trair. - Moisés falou e olhou com desejo para Cristiano.
- Sabia que eu adoro ser desejado? Levanta meu astral e me faz esquecer que já fui trocado por outros um dia, mas eu nunca vou trair meu namorado. - Cristiano falou direto e reto, da forma que aprendeu com seu amigo Marcos.
- Então eu tenho uma chance, caso vocês terminem? - Moisés falou encarando o policial.
- Você não perde tempo, né?
- Não sou relógio pra trabalhar com tempo. Trabalho com possibilidades, e se eu tiver uma com você, por menor que seja, eu agarro com unhas e dentes e faço valer cada momento. - Cristiano ficou de pau duro quando ouviu aquilo, mas preferiu não dar corda para o novinho.
- Melhor encerrarmos essa conversa por aqui. Eu estou namorando e não é correto te dar falsas esperanças.
Cristiano encheu uma garrafa com água e voltou para o quarto de Ricardo. Na verdade o quarto de Ricardo tinha frigobar com água, mas Cristiano precisava de uma desculpa para sair do quarto por um tempo.
*** *** ***
Na sala da casa, Ricardo chega para conversar com Sergio e Mario. Ricardo queria liberar o perdão aos dois, mas não imaginava a arrogância e prepotência daquele casal, principalmente de Mario, que era mais falastrão. De Dradon, Daniel observava tudo.
- Estava esperando o dono da porra toda, mas podemos falar com o corno mesmo. - Mario falou.
- Achei que vocês tivessem vindo pedir desculpa, mas vejo que me enganei. - Ricardo respondeu.
- Pedir desculpas? Eu e meu marido estamos passando fome nessa cidade e tudo culpa sua. Porque até você saber que foi corno nada disso tinha acontecido, mas bastou você saber pra gente se fuder de vez. Não achamos emprego, o prefeito nos queimou nessa cidade. A gente tá vendendo coisas na rua pra poder sobreviver, nossa sorte é que Sergio já tinha casa e a gente descobriu que se ama antes dessa merda piorar, do contrário eu poderia tá morando na rua.
- Olha, bom saber que vocês são um casal. A quem vocês culpam pelos acontecimentos da vida de vocês não é problema meu, o fato foi que vocês transaram em horário de serviço e por isso o prefeito ferrou vocês, pura incompetência de vocês. - Ricardo falou meio debochado.
- Vá brincando! Nós dois exigimos que Daniel nos dê um bom emprego. Sabemos que você não tem onde cair morto, mas seu macho tem, e não estamos falando do policial, é claro. Se ele pode sustentar o corno pode nos sustentar também. Aceitamos o emprego de garoto de programa exclusivo, afinal teu macho adorou nossas rolas na época, nós garantimos o prazer máximo ao casal, você também vai gostar da rola do negão, e meu relacionamento com Sergio é aberto mesmo, não teria problema a gente dá essa moral pra vocês em troca de dinheiro, a começar por morar nessa casa e poder mandar em todos os empregados. - Mario falou, realmente acreditando que era possível.
- Então você me considera corno? - Ricardo perguntou para Mario.
- Eu considero não, pra mim Daniel não te devia nada, ele tinha o direito de distribuir aquele rabo pra quem quisesse, já que vocês não tinham firmado acordo nenhum, mas entendo que você estava no pior dia de sua vida e vocês tinham um acordo por meio dos sentimentos, Daniel foi sim um otário com você, não por dá o cu pra mim e sim por te deixar sozinho naquele dia. E claro que se você se sente traído, quem sou eu pra dizer que você não é corno? Se não fosse aquele maldito acordo de silêncio que o prefeito nos fez assinar eu estaria agora na televisão contando pra todo mundo como você é corno. É corno sim, e teu chifre tem a marca do meu pau. - Mario falou pegando no pau e balançando na frente de Ricardo.
- Mario, você fica cada dia mais louco. E você Sergio, não abre a boca? - Ricardo perguntou.
- Eu concordo com meu marido, vocês nos ferraram, o mínimo que podem fazer é nos oferecer um emprego. - Sergio falou.
- Pois eu vou conceder o que vocês merecem. Penso, logo existe, que esses dois que estão aqui na minha frente vão esquecer que um dia transaram com Daniel. Não somente eles, mas todos que sabem desse fato também vão esquecer, menos eu, Daniel e tia Maria, nós três seremos os únicos que iremos lembrar pra sempre daquele dia. Para os demais, Sergio e Mario foram demitidos por usarem o carro do prefeito em suas aventuras sexuais, mas com outras pessoas, e na cabeça de todos vai ser isso que motivou tia Maria e o prefeito a demitirem os dois. E os papéis do tal acordo vão sumir. Ah, e os dois vão esquecer o que acabaram de ouvir de mim, vão achar que vieram aqui suplicar um emprego por Daniel ter influência com o prefeito. - Ricardo falou tudo aquilo com ódio e dor no coração, ele não gostava de ter que usar os poderes para resolver assuntos pessoais, mas naquele caso foi preciso.
Quando Ricardo terminou de falar tudo e o que ele falou aconteceu. Mario e Sergio começaram a se sentir estranhos, perdidos e até tontos, afinal esse assunto ocupava uma parte longa da memória dos dois e foi apagado em segundos.
Daniel e Dona Maria ficaram paralisados com tudo o que ouviram de Mario, eles não esperavam que Mario pudesse fazer algo parecido um dia. Daniel ficou ainda pior, pois conseguiu sentir a dor de Ricardo, talvez pela ligação concedida por meio da Luz Azul. Se até aqueles dois seguranças, que são totalmente liberais, pensavam que Daniel tinha agido mal era porque a coisa era realmente feia para o lado dele. Dessa vez a dor em Daniel foi tão forte que ele não conseguiu mais nem falar, foi para o quarto que a mãe tinha em Dradon e se jogou na cama.
Ricardo viu que Mario e Sergio estavam confusos e falou:
- Então, o que vocês vieram fazer aqui?
- A gente veio pedir um emprego para Daniel, afinal ele nos deve essa. - Mario falou, ainda confuso.
- Ele deve o que a vocês? - Ricardo perguntou, temendo que o poder da Luz Azul não tivesse funcionado.
- Deve é forma de dizer, diante da nossa amizade. Nós quase morremos tentando salvar a vida dele e recebemos a demissão como recompensa? Ele foi um safado com a gente. A gente até entende que Dona Maria não quer dois pervertidos sexuais na casa dela e nossa fama passou a ser essa, mas Dona Maria é uma velha, religiosa, deve ter ideias muito antigas. Já Daniel é jovem, é gay, é formado na faculdade, a gente lembra das festinhas sexuais que ele fazia na outra casa, com você e o amigo de vocês, ele nem se importava da gente ouvir. É muito injusto ele nos demitir por nós transarmos. - Mario falou com convicção, acreditando que aquele era realmente o motivo da demissão deles.
- Sobre isso eu não tenho o que fazer. Tia Maria não é nenhuma ultrapassada, e se ela tomou essa decisão devem ter seus motivos. O que você acha Sergio? - Ricardo quis perguntar para Sergio com o objetivo de saber como ficou a cabeça dele.
- Acho que Dona Maria se irritou por nos ouvir falando de boca alta sobre nossas aventuras sexuais, o primeiro mandamento de um bom segurança é a descrição. - Sergio falou, também demonstrando ter em mente o que Ricardo os fez acreditar.
- Então a culpa da nossa desgraça agora é minha? Se estamos vendendo doces e bebidas na rua a culpa é minha? Eu falei pra gente viver de chantagem, mas você achou perigoso. - Mario falou.
- A gente não precisa de muito pra viver, basta termos o suficiente pra comer. Vamos para casa, já marcamos com aquele novinho do Rui e vamos comer ele hoje a noite toda. O que a gente precisa é foder e gozar! - Sergio não tinha o costume de falar essas coisas, mas sabia que o jeito de tirar Mario das confusões era propondo sexo em grupo.
- Aí você fala minha língua, por isso que te amo. A gente pode foder quem for, mas continuamos nos amando. E hoje eu quero fazer um trenzinho, engatar meu pau no cu do puto e ter seu pau engatado em mim, como um verdadeiro trem potente que somos. Ah, e também uma DP deliciosa no puto, hoje ele volta pra casa sofrendo. - Mario começou a falar empolgado, mas Ricardo logo cortou.
- Certo, vão lá aproveitar a vida e esqueçam de nós. - Ricardo falou apressado, afinal ele tinha meses sem um bom sexo e o último que fez não foi bom.
O casal saiu da casa de Daniel e Ricardo voltou para cama, ele não se sentia bem, emocionalmente, afinal tinha acabado de relembrar o pior dia da sua vida e reaberto aquela ferida ao ouvir as duras palavras de Mario.
*** *** ***
Aquela noite estava acontecendo o julgamento de Clara, a psiquiatra dela tinha conseguido adiar o julgamento até aquela data, apresentando os laudos antigos de sua paciente, mas era nítido que Clara não possuía mais nenhum tipo de problema psicológico ou mental, e, como para medicina não existe cura para os problemas que Clara apresentava, os laudos antigos foram descartados e o julgamento foi mantido, fazendo com que a ré fosse considerada plenamente consciente de todos os seus atos. Clara ainda tinha esperanças de ter em seu julgamento algum dos amigos, nem que fosse Kamila, mas somente a mãe dela apareceu.
Clara foi conduzida a jure popular, pois o caso causou revolta na cidade. O jure foi unanime ao considerá-la culpada por todos os crimes. Na decisão o juiz falou:
- A ré está sendo condenada a 17 anos em regime fechado pelas tentativas de homicídio contra o senhor Ricardo Lopes da Silva, pelos envios de material pornográfico sem o consentimento dos envolvidos, por extorsão de dezenas de pessoas nas redes sociais e por porte de arma ilegal. - Esse tempo de condenação sofreu a influência das palavras de Ricardo, que tinha dito que Clara seria condenada ao tempo máximo de prisão possível, o que fez o juiz realizar uma soma completamente diferente.
Clara se sentiu inconformada e até humilhada, pois na cabeça dela o motivo ainda era o mesmo: separar Ricardo de Daniel. Ela reconhecia que foi longe demais para cumprir com seus objetivos, mas ainda se achava uma amiga tentando proteger seu melhor amigo.
Em sua primeira noite na cadeia ela foi colocada na mesma cela que Debora estava, era um local pequeno, apertado, além de Debora já tinham outras sete mulheres, sendo que só haviam 4 colchonetes.
- Você por aqui? Conseguiu finalmente eliminar mais um gayzinho da face terra? - Debora perguntou ironicamente.
- Estou presa injustamente, não matei ninguém, sou uma boa cidadã e uma amiga excelente. - Clara respondeu.
- Então você fracassou, eu consegui matar meu inimigo e ainda acabei com um mega esquema. Eu também não estou vendo seus amigos por aqui? Será que ele vão vir te visitar? Olha, meu irmão já veio me ver duas vezes, aquela bichinha só presta pra isso agora, nem posso reclamar que ele dá o cu pra não perder a graninha que ele me traz. E quer saber? Estar aqui não é tão ruim, só sinto falta de sexo, mas tenho comida todos os dias, com o pouco que meu irmão traz eu garanto o cigarro das meninas e ninguém aqui quer me comer a força. - Debora falou sorrindo, a verdade é que ela já não estava em pleno juízo mental.
- Você só pode estar louca pra gostar de um chiqueiro como esse. - Clara falou irritada.
- Mas hoje está limpo, mandei limpar pra receber mais uma coleguinha e eu nem sabia que era você, não seja tão ingrata ou te faremos limpar o chão com a língua. - Debora falou, sendo irônica outra vez.
Clara não resistiu a provocação e avançou em cima de Debora, mas antes de conseguir atingir a irmã de Geovani, outra detenta se meteu na frente e derrubou Clara no chão.
- Aí princesa, você pode ser o que quiser lá fora, mas aqui dentro, pra você sobreviver, você precisa de proteção. Como boas-vindas a gente vai deixar você limpar o chão com cuspe e enxugar com sua roupa, que tal? - Uma das detentas falou.
- Acabei de chegar, preciso descansar. - Clara falou.
- Oh, a princesinha quer descansar? E vai dormir aonde mesmo? Pra você só tem o chão, ou limpa ou dorme em pé. - Outra detenta falou.
Clara foi obrigada a limpar toda a cela cuspindo e enxugando com a própria roupa. Naquela noite ela chorou bastante, mas não tinha mais volta, ela sabia que o erro era dela, ela que não deveria ter se metido no relacionamento de seus amigos.
*** *** ***
Já era por volta de meia noite quando o novinho finalmente chegou na casa de Sergio.
- Caralho Rui, dessa vez tu demorou. Já estou de pau duro faz tempo. - Mario falou, mostrando o volume para Rui.
- Porra! Vocês sabem que preciso sair de casa escondido. - Rui falou.
- O mal de sair com novinho é isso, tu é gostoso pra caralho, mas tem só 18 aninhos, aí nos fode. - Mario falou já levantando e tirando a camisa.
- Foder você não, eu que quero ser fodido, e a noite toda. Hoje só volto pra casa as cinco da manhã e com o cu ardendo. - Rui falou.
- Rui, você nos completa, é o cu que faltava pra nossos paus sedento por um buraco. - Mario falou e começou a tirar a roupa de Rui.
- Andei pensando, a gente poderia ser um trisal, o que vocês acham? Rui poderia vir morar com a gente, ele já trabalha, pode se sustentar. - Sergio falou.
- Porra! Isso tudo é vontade de comer o garoto todos os dias? - Mario falou.
- Eu adoraria ser comido todos os dias por dois negões como vocês. - Rui falou tirando a bermuda e mostrando a cueca Jockstrap.
- Eu não amo Rui pra namorar com ele, eu amo o cu de Rui, mas topo tudo. - Mario falou e se posicionou atrás de Rui.
- Nós três somos safados e é isso que a gente precisa, além disso, Rui precisa sair de casa logo e poder ter a liberdade dele, ele já tem condições de pagar as próprias contas, só não tem condições de pagar um aluguel. - Sergio falou.
- Então partiu chamar mais um pra nossa relação! - Mario falou.
Eles não falaram mais nada, os três estavam de acordo em se transformarem em um trisal, pra eles era perfeito aquela união. Mario não perdeu tempo, foi logo chupando o cu de Rui, fazendo o novinho gemer e empinar ainda mais a bunda. Sergio também começou a agir, tirou seu pauzão pra fora e deu pra Rui chupar. O novinho se deliciava, chupando o pau de um e tendo seu cu chupado por outro.
Rui engasgava tentando engolir todo o pau de Sergio, ele adorava a sensação de ter o pau grosso na boca e poder engasgar chupando. O passivo adorava mais ainda quando tinha a boca fodida como se fosse um cu, e foi isso que Sergio começou a fazer. Sergio socava fundo na boca do novinho, fazia o boqueteiro engasgar, dava com o pau no rosto dele e voltava a enfiar no fundo da boca de Rui.
Enquanto isso Mario metia a língua no cu piscante do passivo, dava tapas na bunda de Rui e enfiava os dedos no cu do novinho, um a um, Mario foi metendo os dedos e girando, enfiando e girando, foi fazendo isso até enfiar três dedos no cu de Rui. Quando Mario achou que estava bem aberto, colocou uma camisinha no seu pau, passou gel no cu do passivo e começou a enfiar. Rui gemeu de dor e prazer sentindo aquele pau entrando pelo seu cu, ele passou a chupar o pau de Sergio com mais vontade. Sergio aproveitou para beijar Mario, deixando Rui ainda mais louco por ver seus ativos se beijando.
- Caralho! Que cu gostoso! Esse novinho nasceu pra dar! - Mario falou.
- Vamos transar no quarto! - Sergio falou.
- Não, eu quero fazer o trenzinho aqui na sala, meter nesse novinho com ele apoiado no sofá.
Sergio então tirou o pau da boca de Rui e foi chupar o cu de Mario.
- Porra! Que delícia! Então quer dizer que meu macho vai dar o cu pra meu outro macho!!! - Rui falou, indo a loucura e recendo um tapa na bunda.
- Vou, e continuo sendo macho e arrombando teu cu. - Mario falou tendo o cu chupado por Sergio e metendo em Rui.
Sergio começou a enfiar os dedos no cu de Mario, ele passava lubrificante nos dedos e enfiava no cu de Mario, abrindo caminho para seu pau, ele aproveitava os próprios movimentos de Mario pra fazer seus dedos entrarem e saírem. Não demorou muito e Sergio colocou uma camisinha, passou mais lubrificante e posicionou seu pau na porta do cu de Mario, ele não precisou pressionar, o próprio Mario fez o pau de Serio entrar em seu cu.
Toda vez que Mario ia pra frente metia em Rui e quando ia pra trás dava o cu pra Sergio.
- Porra! Caralho! Come meu cu, me fode que eu vou arrombar esse pivetinho. - Mario falava.
- Me arromba vai, mete no meu cu, delícia! Tesão! Que pau gostoso! - Rui falava.
Rui empinava a bunda e se apoiava no sofá, tentando não cair com as socadas que Mario dava em seu cu. Depois de alguns minutos nesse trenzinho Mario falou:
- Serjão, senta no sofá, eu vou sentar no seu pau e Rui senta no meu pauzão.
E assim Sergio fez, sentou no sofá e Mario sentou de costas pra ele. Rui tirou a jockstrap e ficou chupando o pau de Mario por um tempo, vendo ele sendo passivo e cavalgando no pau de Sergio, mas logo ele resolveu sentar naquele pau duro que estava a sua disposição. Rui sentou de frente pra Mario e apoiou os pés no sofá, de forma que Mario era quem controlava o entra e saí daquela foda. Quando Mario subia metia o pau em Rui, quando ele descia engolia o pau de Sergio com o próprio cu.
- Caralho! Essa é a melhor foda da minha vida! - Mario falou.
Rui começou a se masturbar e beijar os dois, uma hora Mario e outra hora Sergio, eles se beijavam sem diminuir a intensidade da foda. Não demorou pra Rui gozar fartamente em cima de Mario.
- Porra novinho, encheu meu corpo de leite. Ajoelha aí que tu vai receber leitinho também.
Rui ajoelhou no chão da sala, Mario levantou do colo de Sergio e foi pra frente de Rui, Sergio também foi para o mesmo lugar. Os dois tiraram suas camisinhas, começaram a se masturbar enquanto se beijavam e gozaram em cima do peito de Rui, que aproveitou pra chupar aqueles dois paus que estavam na sua frente.
- Pena que não levei minha DP - Rui falou, enquanto Mario e Sergio ainda recuperavam o fôlego.
- A noite tá só começando. Vamos tomar banho e vamos pra cama. Hoje a gente te arromba todinho, ainda dá tempo de desistir de sentir nossos paus todos os dias. - Mario falou rindo.
- Eu quero é toda hora, vamos logo pra esse banheiro. – Rui respondeu sorrindo.
Os três foram para o banheiro, durante o banho rolou muito beijos e Rui chupou o pau dos dois até deixá-los completamente duros novamente. Eles saíram do banheiros, se enxugaram e foram para cama.
Na cama, Sergio deitou com o pau pra cima, Rui sentou de costas pra ele e Mario começou a meter no cu de Rui, já com o pau de Sergio dentro do novinho. Os três foram a loucura, Rui tinha seu cu esfolado e estava adorando. Eles ainda foderam muito naquela noite, em várias posições diferentes, Mario ainda deu o cu de ladinho na cama para Sergio e os três ainda fizeram mais um trenzinho, dessa vez deitados na cama.
*** *** ***
Dois dias se passaram, era enfim o dia do aniversário de Ricardo, ele passou o dia recebendo as felicitações de Dona Maria, dos amigos, do namorado e até dos seguidores que ele adquiriu nas suas redes sociais. Apenas duas pessoas próximas não parabenizaram ele, a mãe dele e Daniel, porém por motivos diferentes. A mãe não parabenizou ele por ainda não aceitar que o filho seja gay, mesmo depois de toda ajuda que recebeu dele, inclusive pagando as cestas básicas de quando ela foi condenada. Já Daniel, não parabenizou por estar em depressão e não ter forças nem para levantar da cama.
Ricardo passou o dia esperando uma ligação ou uma mensagem dos dois, porém não recebeu nenhuma notícia deles. Chegou a noite e ele foi jantar com o namorado, como haviam combinado, mais por insistência de Cristiano do que por vontade do aniversariante. Ricardo mal prestou atenção no que acontecia a sua volta, seu pensamento estava distante, mais especificamente em Dradon.
- Amor, terra chamando. Onde você está nesse momento? Cambio. - Cristiano falou, tentando ser engraçado, mas a verdade é que ele já estava de saco cheio por estar falando sozinho a mais de vinte minutos.
- Fora da terra com certeza. - Ricardo respondeu sem perceber o que estava falando.
- Porra Ricardo! Você ainda admite? Nem parece que estamos namorando. Você pelo menos poderia fingir que se importa comigo. - Cristiano falou com muita raiva.
- Mas eu me importo, me distraí por um momento, mas estou aqui com você, eu gosto de estar com você. - Ricardo respondeu, tentando não estragar a noite.
- Se importa mesmo? Até o Moisés me elogiou mais essa semana do que meu próprio namorado. - Cristiano falou, esperando que Ricardo sentisse ciúmes.
- O Moisés está em plena fase dos hormônios, não aguenta ver um macho que já caí em cima. - Ricardo respondeu, sem sentir um pingo de ciúmes.
- Você não tem nem um pouco de ciúmes de mim? Eu sei que você não me ama, mas temos um compromisso, você nem se importa. - Cristiano falou pra ver a reação de Ricardo.
- Eu confio em você. Além disso hoje estou triste, pois minha mãe não me mandou nem uma mensagem. Isso me dói. - Ricardo falou.
- Sua mãe não mandou ou Daniel não mandou? - Cristiano falou.
- Nenhum dos dois me mandou mensagem hoje. Mas estou assim por causa de minha mãe. Minha história com Daniel é passado.
- Eu, sinceramente não sei o motivo para vocês terem terminado, nem lembro como a gente começou a namorar, na verdade pra mim nosso relacionamento não faz sentido, não me lembro o que nos uniu e o que me fez ter simpatia por você. - Cristiano falou aquilo porque ele realmente não se lembrava e nem poderia, afinal o que uniu os dois foi o fato dos dois terem sido traídos e quando Ricardo apagou essa informação da cabeça das pessoas também apagou da cabeça do namorado o motivo para os dois terem se aproximado, já que tudo estava ligado ao fato de Daniel ter transado com Mario e Sergio.
Ricardo sabia bem o motivo do esquecimento de Cristiano, mas ele nem teve tempo de responder, pois seu celular tocou, anunciando uma ligação de Dona Maria.
- Alo, tia? A senhora está bem? - Ricardo perguntou, atendendo a ligação.
- Sim, eu estou. Rick, desculpa atrapalhar seu jantar, mas estou vendo que está bem chato pra você e preciso conversar contigo. - Dona Maria disse.
- Não precisa pedir desculpas, a senhora nunca atrapalha, eu te devo a vida, posso te dar meu tempo. - Ricardo falou para Dona Maria, mas olhando para Cristiano, querendo ver a reação dele, que não foi lá muito boa.
- Obrigada meu querido. Rick, o assunto é sério e eu preciso de você, infelizmente não tenho mais a quem recorrer e quero resolver isso logo.
- Pode falar tia, ajudo no que for preciso.
- Tem dois dias que Daniel não levanta da cama, eu não sei mais o que fazer. Ele não enfraquece, por causa da Luz Azul, mas me preocupa que ele nunca mais queira levantar da cama. Ver meu filho em cima da cama me faz lembrar dos longos meses que ele ficou em coma, eu não quero ver isso nunca mais na minha vida. - Dona Maria falou quase chorando.
- Nossa! Eu vou pra casa agora mesmo, me encontra lá. - Ricardo falou e desligou.
- Eu entendi direito? Você vai sair no meio do nosso jantar? Pior, com a gente brigando? - Cristiano perguntou.
- Cris, Daniel não saí da cama faz dois dias. Tia Maria está sofrendo com isso, pois Daniel já levou meses em cima da cama e... - Ricardo começou a falar e Cristiano interrompeu.
- Daniel outra vez, sempre Daniel. Se você sair daqui nosso relacionamento acaba hoje. - Cristiano falou.
- Cris, é tia Maria, ela que está sofrendo, eu vou ficar quieto aqui enquanto ela sofre? Sendo que eu posso ajudar. - Ricardo falou.
- Vai ajudar como? Eu sei o motivo dele estar triste, ele está assim depois que me viu te fudendo. Você vai fazer o que lá? Vai dar beijinhos nele até ele levantar da cama? Se você sair pode deixar a aliança de compromisso.
Ricardo nem se deu o trabalho de responder, levantou da mesa, tirou a aliança, entregou na mão de Cristiano e foi para casa. Assim que ele chegou em casa, Dona Maria já o transportou até Dradon. Ricardo correu até o quarto que Daniel estava e disse:
- Pronto, você venceu. Estou solteiro e estou aqui pra cuidar de você.
- Sério? Você terminou com Cristiano pra ficar comigo? - Daniel perguntou empolgado.
- Vamos com calma, terminei com Cristiano com um peso no coração, eu fui um otário com ele. Mas nunca menti pra ninguém, ele sempre soube que você é minha prioridade, mesmo a gente não namorando.
- Isso significa o que? Você vai namorar comigo?
- Dani, eu te amo muito. Muito mais do que eu gostaria de te amar. Mas ainda não consigo namorar contigo. Só que também não consigo te ver sofrer.
- Eu vi toda sua conversa com Sergio e Mario e senti sua dor.
- Então você me entende.
- Sim, entendo. Mas eu te amo, pra mim a vida não tem sentido longe de você.
- Então vamos ficar perto um do outro. Se levanta, reage e vamos ser feliz.
-Namorando?
- Ai meu ovo! Que insistência em namorar! Vamos aos poucos. Vamos voltar ao começo, quando a gente era apenas amigos e com o tempo a gente foi se descobrindo juntos, até que começamos a namorar...
- Então temos chance?
- Sempre tivemos, a gente se ama, nosso amor nunca morreu. Mas eu ainda preciso saber se posso confiar em você novamente.
- Eu tenho mais de um ano sem beijar outra boca a não ser a sua, sem sentir outro corpo a não ser o seu...
- É difícil de acreditar, você era um puto, vivia pensando em sexo...
- Mas é verdade! Eu não consegui, confesso que nos últimos meses tentei beijar outras bocas, mas nunca conseguia.
- Me sinto lisonjeado por saber.
- Rick, eu sei que você quer ir com calma, mas me dá um beijo.
Daniel mal falou e se lembrou que esse foi o motivo para Ricardo se afastar dele da primeira vez, mas dessa vez era diferente, nada poderia atrapalhar o amor deles. Ricardo se aproximou de Daniel e o beijou, um beijo calmo, apaixonado, cheio de tesão.
Os dois se beijaram por longos minutos, até serem interrompidos por Dona Maria.
- Desculpa interromper a reconciliação de vocês, mas acabei de ser informada que a guerra foi finalmente marcada e precisamos nos reunir para montar as estratégias de batalha.
- Como se a senhora não gostasse de nos interromper, já fez isso tantas vezes! - Daniel falou, brincando com a mãe.
- Bom te ver de bom humor, espero que não cometa outro erro. Vamos para reunião? - Dona Maria disse e se retirou do quarto.
- Minha mãe é fogo, sempre me dando esporro. Ela saiu e nem falou o local. - Daniel disse sorrindo.
- Deve ser na sala de controle, lá é bem espaçoso. - Ricardo falou e também se retirou da sala.
Daniel se levantou e também foi para sala de controle de Dradon.
*** *** ***
Enquanto isso, na casa de Daniel, Cristiano chegava para buscar algumas coisas que ele havia esquecido no quarto de Ricardo, quem liberou a entrada dele foi Moisés, pois não achou nenhum dos moradores da casa.
- Boa noite Moisés, você outra vez trabalhando a noite? Conta essa história direito. - Cristiano perguntou.
- Ah seu Cristiano, vou te falar, mas não fala pra ninguém: eu arrumei outro trabalho, mas aqui paga bem demais e como é só cuidar das plantar e do jardim eu consigo trabalhar nos dois locais. - Moisés falou e abaixou a cabeça.
- Você faz muito bem, se eu tivesse essa cabeça na sua idade tinha feito muito dinheiro. Cadê Ricardo? - Cristiano falou.
- Muito obrigado. Seu Ricardo chegou, mas a gente não encontra ele em canto nenhum dessa casa. Eu tenho pra mim que existem passagens secretas por aqui, pois os moradores somem do nada. - Moisés falou e demonstrou medo por meio das suas expressões faciais.
- Sua cara está bem engraçado. Eu também desconfio desses sumiços, mas Ricardo nunca me falou nada sobre isso. Enfim, vou ao quarto de Ricardo buscar minhas coisas. Quando ele voltar diga que já peguei tudo o que é meu e que ele nunca mais me procure. - Cristiano falou e foi se retirando, mas Moisés o seguiu.
- Então quer dizer que vocês terminaram? Posso ter minha chance agora? - Moisés olhou no fundo dos olhos de Cristiano.
- Quer saber? Pode sim, estamos solteiros, nada nos prende.
Moisés partiu pra cima de Cristiano dando um beijo de tirar o fôlego, em poucos segundo os dois começaram a se pegar no meio da casa de Daniel. Mas aquele não era o local ideia para que eles fizessem algo a mais, por isso Moisés chamou Cristiano para área da piscina, lá ninguém atrapalharia os dois naquela hora. Mal eles chegaram perto da piscina e já voltaram a se beijar com muita intensidade.
- Fazia tempo que eu não me sentia tão desejado. - Cristiano disse.
- Pois eu te desejo por completo, desejo beijar cada pedaço do seu corpo, só de poder te tocar já é um presente pra mim. - Moisés falava enquanto passava as mãos pelo corpo de Cristiano.
- Então aproveita, aproveita que hoje meu corpo é todo seu.
Eles voltaram a se beijar e Moisés continuou passando a mão pelo corpo de Cristiano, ele passou as mãos pelos bíceps e tríceps, depois desceu pelo peitoral definido do policial e finalizou apertando a mala de Cristiano, que já estava bem dura.
- Deixa eu te chupar, por favor. Antes que você retome a consciência e desista de ficar comigo. - Moisés falou olhando com olhar de suplica.
- Relaxa, estou em pleno funcionamento da minha consciência e também quero ficar com você. - Cristiano falou e voltou a beijar o jardineiro.
Após o beijo, Moisés não perdeu tempo, se ajoelhou, colocou o pau do policial para fora e começou chupar. Moisés engolia o pau de Cristiano com muita intensidade, enquanto o policial apenas gemia de prazer. O jardineiro colocava o pau inteiro na boca, até engasgar, depois voltava chupando, beijando e lambendo cada centímetro daquela vara deliciosa.
- Me come? Por favor? - Moisés pediu.
- Eu tô sem camisinha aqui. - Cristiano respondeu.
- Eu tenho no meu avental.
Moisés retirou a camisinha do bolso do seu avental de jardinagem, vestiu o pau de Cristiano e deitou de lado no chão, apenas aguardando que o policial lhe enfiasse o cassetete. Quando Cristiano final meteu no cu de Moisés, os dois soltaram um gemido de prazer intenso.
- Que cu apertadinho!
- Então abre ele, me arromba! Por favor, mete em mim!
Cristiano não perdeu tempo e começou o entra e saí do cu do jardineiro. Quanto mais ele metia, mais Moisés implorava para receber a vara dele no cu. Enquanto metia de ladinho, o policial procurou a boca do jardineiro para beijar. Eles ficaram assim por um tempo, até Cristiano dizer que iria gozar e Moisés pedir para beber a porra do policial.
Então Cristiano se levantou e Moisés se ajoelhou na frente dele. Quando o policial estava gozando, Moisés colocou o pau na boca e engoliu toda porra de Cristiano, deixando o pau do ativo limpinho e pronto para outra.
- Cara! Que delícia de foda! Estou pronto pra outra agora mesmo. - Cristiano falou com um sorriso largo no rosto.
- Então vamos transar novamente. Vamos passar a noite em um motel, meu cuzinho aguenta. - Moisés respondeu empolgado.
- Olha que eu vou em rapaz!
- Vamos! Me faz feliz metendo em mim pelo resto da noite.
Eles se olharam e Cristiano percebeu que era verdade, então beijou Moisés mais um vez e disse:
- Onde você estava todos esses anos que eu não te conheci antes?
- Pois agora é a hora certa, sou maior de idade e tenho dois empregos, posso bancar noites inteiras de prazer.
Os dois voltaram a se beijar mais um pouco, se vestiram e foram para um motel, aproveitar o resto da noite.
*** *** ***
Em Dradon, na sala de controle, estavam Thiago, Dona Maria, Ricardo, Daniel e outros conselheiros de Dradon.
- Finalmente declararam guerra contra Dradon, vai acontecer daqui a cinco meses. O campo de batalha já está preparado. Daniel, Ricardo, vocês precisam saber que não será uma batalha simples, muitos guardiões já morreram antes nessa batalha. - Thiago começou a falar.
- Como assim morreram? Não é uma batalha nos sentimentos? - Dona Maria perguntou.
- Sim, é uma batalha travada nas emoções, mas não é simples. Eles possuem a Luz Prateada, uma Luz muito poderosa que ataca os sentimentos dos guardiões, por isso já aviso a vocês: nada do que acontecer lá vai ser real, tudo vai ser fruto da imaginação de vocês. Muitos guardiões já falaram que viram pessoas queridas morrendo ou em situações de perigo das quais eles não conseguiam fazer nada. - Thiago continuou a falar, mas foi interrompido por Daniel.
- Mas se eles sabem que não é real, como ainda acreditam? - Daniel quis saber.
- Na hora parece muito real, se você não quiser ir não precisa, você estava em depressão faz pouco tempo, deixa somente Ricardo batalhar. - Thiago falou, preocupado com a saúde de Daniel.
- Nada disso, eu vou sim. Eu fui escolhido primeiro para essa batalha. - Daniel respondeu.
- Mas como nós vencemos? - Ricardo perguntou.
- Vocês precisam desejar coisas boas para seu inimigos, parece clichê, mas esse é o único jeito de vencer essa batalha. E é mais difícil do que parece, pois eles começam a fazer coisas que vocês só pensam em atacar e matar um por um. Mas se fizerem isso vocês perdem, pois vão ser consumidos pela forma da Luz Prateada. - Thiago falou.
- Mas o que tanto eles querem de vocês? - Ricardo perguntou.
- Eles querem a Luz Azul, pois quando duas Luzes se juntam o reino se torna invencível, mas, como vocês sabem, a Luz Azul é como se fosse nossa mãe, é ela que nos dá a vida, não sabemos o que aconteceria sem ela perto de nós, provavelmente Dradon desapareceria e vocês morreriam. - Thiago falou.
- Mas o que acontecia com vocês quando um guardião era morto? - Daniel perguntou.
- Isso aconteceu duas vezes, na primeira fomos feitos de escravos por quarenta anos, mas a escravidão aconteceu aqui mesmo, em Dradon. Até que a Luz Azul levantou outro guardião, que guerreou e nos libertou. Na segunda fomos traídos pelo guardião, mas ele morreu no final, muitos dos Dradonianos foram levados para fora de Dradon e acabaram sendo desintegrados. Nós escapamos depois de 120 anos, pois esse foi o tempo para algum guardião querer lutar por nós, essa guardiã foi inclusive uma antepassada de Daniel, a quem nós devemos muito. Depois disso não houve mais guerras, eles sempre nos ameaçavam, mas até agora nunca tinham marcado uma data. - Thiago explicou.
- Então vamos treinar situações complicadas, não sei, pessoas que amamos em perigo, um de nós morrendo... Podemos simular essas coisas e nos preparar até a batalha. - Ricardo respondeu.
Eles ficaram por horas conversando sobre estratégias de batalha, sobre coisas que já tinham acontecido antes nas batalhas e o treinamento foi longo.
*** *** ***
De volta a terra, era por volta de onze da noite quando o advogado Matheus está chegando ao bar e se depara com o delegado Tomas, sentado em uma mesa, bebendo sozinho.
- Delegado Tomas, posso me sentar com o senhor? - Matheus pergunta.
- Corte o senhor, você é mais velho que eu, além do mais, não acho bom você sentar comigo. Podem achar que você está me subornando sobre algum caso. - Tomas responde.
- Não se preocupe meu caro, eu agora sou exclusivo de Daniel e da empresa dele, estou trabalhando menos e ganhando mais. Nenhum conflito de interesse entre nós.
- Então sentisse. O que traz um evangélico, casado, a essa hora da noite, para um bar? - Tomas faliu e Matheus se sentou.
- Não sou mais evangélico, nem casado, nem hetero se você quer saber. - Matheus responde virando a garrafa de cerveja de Tomas.
- Olha só! Resolveu sair do armário! Nunca é tarde! Garçom, me traga mais duas garrafas por favor. - Tomas falou, pedindo a bebida ao garçom.
- Pois é. Agora eu quero ser feliz. Chega de me esconder do mundo. Quero sair dando para o primeiro que aparecer. - Matheus falou, desabafando.
- Oba. Eu fui o primeiro? - Tomas perguntou.
- Foi sim, se quiser, meu cu está a disposição. E garanto que sou melhor que muito novinho por aí.
- Não duvido disso. Quem sabe não terminamos a noite em um motel?
- Eu super topo. Dá para um delegado deve ser incrível!
- Olha, ninguém nunca reclamou até hoje.
- Eu não vou ser o primeiro, pois se tiver ruim eu faço ficar bom.
O garçom trouxe as cervejas, eles ficaram mais um tempo bebendo, conversando e trocando palavras em tom de safadeza. Depois os dois foram para um motel, foram em carros separados e se encontraram já no quarto. Lá, Matheus chupou e deu por muitas horas para o delegado. Tomas é uma máquina do sexo, meteu por horas até gozar. Os dois saíram de lá realizados e prometendo manter contato.
*** *** ***
Um mês se passou.
* Clara e Debora continuam presas na mesma cela, mas agora Clara já está mais entrosada com as outras detentas.
* Túlio, pai de Ricardo, também continua preso e já até se acostumou a servir de passivo para muitos homens. Ele passou a se preparar para os momentos de sexo, se depilando, fazendo a chuca, tomando calmantes e passando uma pomada que anestesia o ânus, mesmo assim ele ainda é muito preconceituoso e odeia quando o cara quer beijar na boca.
* Ana, mãe de Ricardo, não passou por mudanças, ela continuava trabalhando como faxineira na empresa de Daniel, o salário não cobria os luxos delas, mas era o suficiente para pagar as contas e sobreviver.
* Matheus e Tomas passaram esse mês se encontrando diversas vezes, os dois têm um caso público já, mesmo sem dar nome para relação que vivem.
* Moisés e Cristiano ainda não firmaram compromisso, mas passaram esse mês se conhecendo e transando muito.
* O novo trisal realmente se consolidou. O novinho foi morar na casa de Mario e Sergio, eles passaram o primeiro mês transando muito, mas na hora de pagar as contas nunca se entendiam, pois Rui achou que pagou a mais que os dois e realmente pagou, já que os dois não tinham recursos suficientes para dividir as contas igualmente por três.
* Daniel e Ricardo passaram esse mês em treinamento para encarar a guerra de Dradon, as vezes rolava um beijo entre eles, mas não passava disso. Os dois realmente estão indo devagar.
* Já para os casais: Lucas e Geovani, Alberto e Marcos, nada mudou. Eles continuam bem em seus relacionamentos. Ambos os casais caíram na rotina, mas não tinha jeito e o amor entre eles não diminuía em nada por causa da rotina.
* Já para Kamila e Nivaldo era chegado o grande dia do casamento.
Apesar de não ser religioso, Nivaldo aceitou se casar na igreja Católica, atendendo o pedido de Kamila. A igreja estava linda, toda decorada para ocasião. Todos os amigos de Kamila e Nivaldo estavam presentes. Logo na frente estavam: Lucas, Geovani, os pais de Lucas, Marcos, Alberto, Matheus e Tomas. O noivo entrou acompanhado de sua mãe, ele estava belíssimo em seu terno. Os padrinhos do noivo foram um casal de amigos de Nivaldo da época que ele competia Jiu-jitsu, já os padrinhos da noiva foram Dona Maria e Daniel.
Kamila bem que tentou colocar Daniel e Ricardo para entrarem juntos, mas o padre não permitiu e ela escolheu Dona Maria para ser sua madrinha com muito carinho. Escolher entre Ricardo e Daniel também não foi fácil, mas no final Kamila escolheu Daniel como padrinho, pois tinha mais tempo de amizade e ela não se lembrava de tudo o que Daniel fez.
A entrada da noiva na igreja foi emocionante, primeiro que Kamila entrou sozinha, pois seu pai já é falecido. Segundo que o vestido que Kamila estava usando era lindo, longo e branco, chamou a atenção de todos. E terceiro que Kamila entrou cantando a música 'Tua boca' do cantor Belo, todo se emocionaram com a beleza da voz de Kamila, nem Nivaldo segurou as lágrimas e chorou muito.
A cerimônia foi rápida, o padre foi direto ao ponto e casou os dois em menos de trinta minutos. Kamila se emocionou muito, pois estava finalmente realizando o sonho da vida dela. Na saída da igreja ainda teve direito a chuva de arroz e a tradicional jogada do buquê. A festa foi em uma fazenda, alugada por Daniel como forma de presentear os noivos. Teve muita comida, muita bebida e muita música. Kamila cantou muito e também teve um Dj tocando algumas músicas. Em determinado momento o microfone estava aberto e Lucas subiu ao palco para fazer uma homenagem ao seu amado:
- Boa noite meu povo, eu não sou cantor, mas não posso deixar de declarar meu amor por meu noivo e como a gente deu a sorte de amar a mesma dupla eu vou cantar 'Olha o que o amor me faz' de Sandy e Júnior. Ah, e quero avisar a vocês que a próxima festa de casamento será entre eu e Geovani, já marcamos a data e será daqui a dois meses. Vamos casar na praia, um juiz de paz vai celebrar, eu conto com todos vocês lá. Solta a música seu Dj.
Lucas falou e cantou, se emocionou, chorou, precisou Geovani subir e terminar de cantar a música com ele. Depois deles foi a vez de Daniel subir ao palco:
- Eu também sou fã de Sandy e Júnior e como vocês bem sabem, também tenho um amor, então vou cantar a música 'A lenda', especialmente para meu amado Ricardo, que ainda, eu disse ainda, não aceitou meu pedido de namoro, mas que nosso amor é mais que evidente.
Bem lá no céu uma lua existe
Vivendo só no seu mundo triste
O seu olhar sobre a terra lançou
E veio procurando por amor
Então o mar frio e sem carinho
Também cansou de ficar sozinho
Sentiu na pele aquele brilho tocar
E pela lua foi se apaixonar
Luz que banha a noite
E faz o sol adormecer (Sol adormecer)
Mostra como eu amo você
Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe
Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe
Se cada um faz a sua história
A nossa pode ser feliz também
Se um coração diz que sim à paixão
Como pode o outro dizer não?
Luz que banha a noite
Que faz o sol adormecer (Sol adormecer)
Mostra como eu amo você
Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe
Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe
Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe
Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe
Ricardo ficou extremamente emocionado com a escolha da música e não viu a hora de poder dar uns beijos em Daniel, claro que escondidos. Após eles muitos outros casais subiram ao palco para cantar, Marcos cantou para Alberto, Geovani cantou para Lucas, Nivaldo cantou para Kamila e até o delegado Tomas cantou para o advogado Matheus. O que mudava eram os repertórios, foram os mais variados possíveis, iam de Ivete Sangalo, Claudia Leite, Roberto Carlos, Lulu Santos... até Luan Santana, Simone e Simaria, Marília Mendonça, Thiaguinho e até a música 'Teto de vidro' da cantora Pitty, foi cantada.
No final Kamila e Nivaldo foram dormir em um hotel e tinham uma viajem pela Europa programada, eles marcaram de conhecer várias cidades românticas de alguns países europeus.
*** *** ***
Alberto e Marcos chegaram na casa de Alberto já cansados da festa, porém cheios de tesão. Estava chovendo na cidade e isso fez Alberto ter uma ideia safadinha:
- Amor, eu estava aqui pensando, nosso relacionamento está lindo, você cantou pra mim hoje, eu amei, amo as músicas de Lulu Santos, mas a gente precisa dar uma revigorada no sexo, animais um pouco as coisas. - Alberto falou já alisando o corpo de Marcos.
- Adoro suas ideias pra gente transar. O que você tem em mente? - Marcos perguntou, já se animando com a safadeza do namorado.
- Fazer um sexo gostoso, na chuva. - Alberto falou e beijou o namorado.
- Vamos!
Eles foram para fora de casa, estava chovendo muito, na rua que Alberto mora tem um beco, que a noite fica escuro e não tem janelas que deem para esse beco. O casal foi para o local. Marcos foi na frente e acendeu a lanterna, confirmando que não tinha ninguém, nem animais no local.
O casal então começou a se beijar com muito tesão, eles estavam adorando beijar na chuva, um começou a apertar o corpo do outro, ombros, braços, barriga, pênis, cochas... Eles não quiseram tirar a roupa toda, só abaixaram um pouco as calças.
Primeiro Alberto desceu pra chupar o pau de Marcos, ele engolia tudo com muita vontade, chupava a cabeça da rola e lambia o pre gozo do policial. Marcos começou a gemer baixinho, apenas para o namorado ouvir.
Marcos fez Alberto subir novamente, beijou a boca dele, colocou uma camisinha e virou Alberto de costas para parede, posicionando o pau na entrada do cu do amado. Alberto respirou fundo e gemeu baixinho, ao sentir cada pedaço do cassetete do policial entrando no seu cu. Marcos começou a entrar e sair do cu do namorado, primeiro lento, depois foi aumentando a velocidade, até que já estava metendo freneticamente no cu do passivo. Ambos gemiam e arfavam bastante, de tanto prazer que sentiam ao fazer sexo na rua e debaixo da chuva.
Marcos puxou a cabeça do namorado para trás e os dois começaram a se beijar enquanto o ativo socava a rola no passivo.
Em determinado momento, no auge da foda, Alberto falou:
- Amor, também quero meter na chuva.
- Só vem, meu cu é todo seu. Safado!
Marcos tirou o pau do cu de Alberto, colocou uma camisinha no pau do namorado e virou de costas. O pau de Alberto custou a entrar no cu do policial, mas quando entrou arrancou gemidos dos dois. O gerente de vendas também começou a meter lentamente, mas eles já estavam loucos para gozar, então Alberto passou a meter mais rápido no namorado. Marcos não estava enlouquecendo de prazer sentindo o namorado meter nele, e começou a se masturbar enquanto levava vara no cu. Os dois gozaram praticamente juntos. Alberto virou Marcos de frente e os dois se beijaram, dessa vez beijos mais românticos e calmos.
- Amor, a gente precisa fazer isso mais vezes. - Marcos disse.
- O troca-troca? - Alberto perguntou.
- Isso também, mas me refiro ao sexo nesse beco, a adrenalina foi muito maior por foder aqui. - Marcou falou e Alberto só conseguiu concordar com a cabeça.
Eles voltaram para casa de Alberto, tomaram banho e foram dormir, relaxados e felizes.
*** *** ***
Mais um capítulo entregue, mais um capítulo gigante. O próximo capítulo será o último desse conto, por isso eu peço que comentem muito, podem elogiar, fazer críticas, dar sugestões... estou aberto para tudo.
Cara, só consegui ler hoje. Teu conto sempre me surpreendi. Amei tudo. Amei que tu colocou alguém pra Cristiano, não deixou ele sozinho e resolveu bem essa confusão. Amei o casamento de Kamila e as músicas, foi muito emocionante. Amei q até Dona Maria tem um objetivo de vida. Me surpreendi com a forma de guerra, não esperava ser isso, mas amei mais ainda as fodas, uma melhor que a outra. Perfeito. Só n gostei q tá acabando
Delicia de conto, leia o meu 195180-A Amiga da Filha e se delicie com a safadeza de uma novinha! Conto com seu voto no primeiro conto e na sequência dos outros dois contos se merecer... E hoje vou sair com ela a tarde, em breve o quarto relato com essa novinha safada. Também tentarei descobrir hoje se minha filha está fazendo sexo por grana!
Pena que vai acabar. Volta a falar de tuas aventuras
Porra! Adorei que teve várias fodas ao longo do capítulo, muito bem servido de tesão. Sexo na chuva é tudo de bom.
Como assim já vai acabar???? Tu vai fazer isso comigo??? O capítulo foi maravilhoso, curti cada detalhe, fiquei apreensivo por essa guerra, mas feliz que Daniel e Rick estão em processo de retorno.