Penso, logo existe - Primeira foda com o namorado - Cap 13

Clara entrou em choque e paralisou ao ver Daniel aparecer do nada em sua frente, ela ainda estava com a arma na mão. Quando o policial Marcos chegou ao local, junto com seu parceiro de ronda, Cristiano, viu Daniel e Ricardo caídos no chão e Clara apontando a arma para eles. Rapidamente Marcos rendeu e algemou Clara, enquanto Cristiano foi até Daniel e Ricardo. Os dois policiais acharam a cena muito estranha, pois Clara estava paralisada, sem esboçar nenhuma reação.
Ricardo estava em choque por causa do barulho do tiro, ele ainda não tinha assimilado que a bala não tinha o atingido. A cabeça de Ricardo estava uma confusão, muitos pensamentos misturados, no primeiro pensamento ele se culpou por ter abandonado Daniel no início de tudo, mas logo depois pensou que não foi culpa dele, já que ele sentia medo do pai na época e os dois não tinham condições financeiras para sustentar uma relação contra a vontade dos seus pais. O pensamento seguinte foi a magoa que ele sentia por Daniel não ter ficado ao lado dele durante os piores momentos de sua vida. E por último Ricardo pensou o quanto ele foi burro por acreditar em Clara. Ele teve todos esses pensamentos em fração de segundos, o que o levou a chorar muito e ser consolado pelo policial Cristiano, que estava o ajudando a levantar.
Daniel detestou ver aquela cena, outro homem abraçando e consolando seu amado era horrível pra ele, mas no momento Daniel não poderia fazer nada, ele também teve dificuldade para levantar, mas isso se devia ao fato dele ter passado muito tempo sem andar. Clara, Daniel e Ricardo foram conduzidos até a viatura da polícia. Durante o trajeto até a delegacia Marcos falou para Ricardo:
- Cara, meu namorado é que estava certo ao mandar eu te seguir, tu é maluco de querer ajudar uma pessoa que tentou te matar?
- Pois é, devo essa a Alberto. - Ricardo respondeu sem lembrar da história que tinha inventado sobre ele e Alberto para Daniel.
- Calma, não entendi, esse Alberto é o mesmo que é teu namorado? - Daniel perguntou para Ricardo.
- Não sabia que você tinha namorado com Alberto, achei que vocês eram apenas amigos. - Marcos falou imaginando que era coisa do passado, pois Daniel estava sumido fazia meses e não tinha como saber do que se passava no presente.
- Não namorei. Isso não passa de uma confusão. É que antes de Daniel ser sequestrado eu e Alberto estávamos tentando ter um romance, que não deu certo e a gente ficou amigo. - Ricardo falou olhando para Daniel, quase suplicando, com o olhar, para ele se calar.
- Amigo, investiga isso direito, o safado do meu ex tinha mais dois namorados e eu só descobri no dia daquela surpresa, no mês passado. - Cristiano falou cheio de raiva ao se lembrar do ex.
- Eu não sou desse tipo, não me compare ao seu ex. - Ricardo falou revoltado com o comentário de Cristiano.
- Me perdoe, eu não quis te ofender. Foi um comentário motivado pela raiva, eu amava muito aquele desgraçado e ele só queria me usar, além de ter outros dois namorados ele me traiu nessa mesma viatura com outro policial de lá da delegacia. - Cristiano falou segurando as lágrimas.
- Não sabia dessa treta, foi antes da gente virar parceiro? - Marcos quis saber.
- Foi sim Marcos, os dois se pegaram pesado aqui. Eu só fiquei sabendo muito depois, o delegado Tomas que me contou, eu sou o corno da delegacia e nem fazia ideia. Por isso que eu passei a ser teu parceiro. - Cristiano falou e abaixou a cabeça.
- Bem vindo ao clube dos cornos então, eu também fui traído e também foi dentro de um carro. - Ricardo falou e olhou pra Daniel, que abaixou a cabeça.
- Rick, devo me preocupar com a amizade entre você e Beto? - Marcos perguntou, direto e reto como sempre.
- Não, de forma nenhuma. Não rolou nada entre a gente quando estávamos solteiros, não vai rolar agora que vocês estão namorando. - Ricardo respondeu e olhou para Daniel, que o olhava confuso, porém feliz, por estar começando a entender que Ricardo estava solteiro.
- Eu confio em vocês, sei que você ama Daniel, só perguntei pra confirmar. - Marcos falou, encerrando o assunto.
- Falando em Daniel, como você apareceu aqui? A gente tem te procurado faz meses. - Cristiano perguntou, olhando para Daniel.
- Também não sei dizer ao certo. Fiquei em coma durante esse tempo, acordei, ouvi umas vozes, e do nada apareci nessa estrada, não sei o que aconteceu. - Daniel falou apenas a verdade, mas sem explicar o contexto.
- Então seu sequestrador está por perto, vou informar pelo rádio. - Cristiano falou.
- E esses ferimentos? Parecem de bala. - Marcos falou encarando as marcas nas mãos de Daniel.
- Sim, são de bala, fui torturado por Rodolfo logo no dia do sequestro. - Daniel falou e fez cara de dor ao se lembrar das torturas.
Cristiano informou a situação pelo rádio da polícia e logo enviaram outra viatura em busca de Rodolfo ou de algum suspeito que estivesse por perto. Enquanto isso, Clara não tirava os olhos de Daniel e não dizia uma palavra, era como uma fixação para ela.

*** *** ***

Na porta da delegacia já tinham vários repórteres esperando, além de Lucas, Geovani, Kamila, Nivaldo, Alberto, a mãe de Clara, os pais de Lucas e o advogado Matheus. Todos conseguiram chegar antes da viatura que levava Daniel, Ricardo e Clara, pois o local marcado por Clara era bem afastado do centro da cidade.
Ao tentar descer do carro faltou forças nas pernas de Daniel e ele foi ao chão novamente, sendo levantado por Ricardo, cena que foi filmada e fotografada por muitos dos presentes.
Foi necessário uma verdadeira escolta para que Daniel e Ricardo conseguissem entrar na delegacia, devido a multidão que cercava o local, alguns pedindo uma declaração e outros desejando melhoras. Matheus também conseguiu entrar, pois todos sabiam que ele era advogado de Daniel.
Já a saída de Clara da viatura não foi muito agradável, mal ela pisou os pés no chão e jogaram tomate e ovos nela, pois a informação que foi vinculada pela mídia era de que Clara sabia o paradeiro de Daniel e estava com ele em seu poder, sendo necessário a polícia trocar tiros com ela para liberar Daniel, essa fake foi divulgada por causa de um policial que não entendeu as palavras de Cristiano e quis aumentar a ação policial.
Além disso as pessoas que ajudaram ela, enviando dinheiro, acabaram descobrindo que o dinheiro era para comprar uma arma e poder matar Ricardo, diferente do que ela tinha falado, não era para tratamento de saúde.
O delegado tentou interrogar Daniel e Ricardo, mas Matheus, como bom advogado que é, disse que seus clientes tinham acabado de passar por um trauma grave e precisavam de repouso. O delegado liberou os dois, pois se lembrou das escutas na casa de Daniel.
Daniel foi colocado em uma cadeira de rodas que conseguiram na própria delegacia e deu apenas uma declaração de dentro da delegacia, que foi filmada por alguns canais abertos de televisão, na declaração ele disse:
- Vivi os piores momentos da minha vida, fui sequestrado, amarrado a uma cadeira, torturado, levei tiros pelo corpo, fui violado das mais diversas formas possíveis, fiquei em coma e nem sei por quanto tempo, quando acordei não vi ninguém e quando me dei conta já estava na frente de Ricardo e diante de Clara, que estava armada. Isso é tudo o que eu sei. - Daniel falou mostrando os ferimentos que ele tinha pelo seu corpo. Quando ia pedir para pararem de filmar, Daniel se lembrou da gravação que um dos ajudantes de Rodolfo fez do começo da tortura, e voltou a falar: - Me lembro que algum dos capangas de Rodolfo filmou o início de minha tortura, por isso peço que, se você que filmou ainda tiver o vídeo, que você enviei para o delegado, ou para imprensa, ou poste em algum lugar de muito acesso. Isso facilitaria minha vida e evitaria que eu precisasse dar tantos depoimentos.
Após aquela entrevista Daniel foi levado para casa, ele e Ricardo precisaram ser escoltados por alguns policiais, entre eles Marcos e Cristiano. Todos os amigos de Daniel e Ricardo também se dirigiram para casa de Daniel.

*** *** ***

A situação de Clara não era nada boa, diferente de Daniel e Ricardo, ela não tinha advogado particular, por isso precisou dar seu depoimento ou quase, já que ela não conseguia falar nada além do nome de Daniel e estava visivelmente aérea. O delegado desistiu de fazer perguntas para Clara e mandou a colocarem na cela.
A imprensa ficou no pé do delegado o dia todo, fazendo muitas perguntas, perguntas das quais o delegado não sabia responder, como: "Qual o paradeiro do sequestrador?", "O que motivou o crime?", "Qual a ligação entre Clara e Daniel?", "onde Daniel estava durante esses meses todos?", "Ricardo sabia que Daniel estaria no local do encontro com Clara?", "Quais os próximos passos da investigação?"... As perguntas eram muitas e a resposta do delegado era sempre a mesma: "Estamos montando uma estratégia de investigação e apuração dos fatos, mas vamos aguardar os envolvidos nesse caso estarem bem para prestarem seus depoimentos.". A única coisa que o delegado não informava, mas ele já estava fazendo, era que vários policiais estavam em busca da pessoa que deixou Daniel na zona rural onde ele foi encontrado, mas isso ele não iria encontrar, pois Daniel veio de Dradon direto para aquele local.
A mãe de Clara estava desolada por ver o destino da filha, ela pediu para falar com Clara, mas não foi permitido.

*** *** ***

Na casa de Daniel o interrogatório recomeçou, mas dessa vez quem fazia as perguntas eram os amigos dele, movidos pela preocupação. Daniel sabia que Lucas e Geovani estavam por dentro do que estava acontecendo, mas ele não poderia responder a nenhuma pergunta, uma vez que não confiava em Matheus, Marcos, Cristiano, Nivaldo, Alberto e outros dois policiais que estavam no local.
O médico foi chamado e examinou Daniel, constatando os sinais de tortura no corpo dele, além de uma leve desidratação, mas que ele já estava bem recuperado, mesmo assim o médico recomendou uma série de exames e procedimentos que Daniel deveria fazer nas próximas horas, a maioria dos procedimentos só poderia ser realizado em um hospital, por causa dos equipamentos, o que fez Daniel pedir para realiza-los depois.
Marcos e Cristiano acompanharam a avaliação do médico, só depois disso resolveram sair da casa de Daniel, mas antes de sair Cristiano se dirigiu até Ricardo e falou:
- Me perdoe mais uma vez, eu não deveria ter te julgado dessa forma, me sento um imbecil por aquelas palavras.
- Não se preocupe, eu passei por algo parecido, entendo como está sua cabeça quando se fala em romance. - Ricardo respondeu.
- Mesmo assim eu não deveria ter falado, você não tem culpa do que meu ex fez comigo, sem contar que eu estava ali na condição de policial, se isso chega aos ouvidos dos meus superiores eu tô lascado. - Cristiano falou olhando fixo no olho de Ricardo e sem se lembrar das câmeras do local.
- Fique tranquilo, eu chorei nos teus braços e você me acolheu sem falar nada, isso tira o peso de suas palavras posteriores. - Ricardo respondeu sorrindo.
- Eu juro que não sou assim, geralmente sou divertido e agradável. Sei que não é o momento, mas depois eu vou pegar seu número com Marcos e marcar de sairmos, todos juntos, na condição de amigos, é claro. - O final das palavras de Cristiano foi por ver a cara feia de Daniel e se lembrar que Ricardo e Daniel tinham um romance mal resolvido.
- Não acho bom a gente sair com os policiais que nos encontraram. - Daniel falou encarando Cristiano, que percebeu a raiva no olhar dele.
- Pois eu acho excelente, e é bom mesmo que você não vá, assim eu me distraio. - Ricardo falou, percebendo o ciúmes de Daniel.
- Rick, eu salvei sua vida. - Daniel falou baixo.
- Vamos conversar a sóis depois. - Ricardo falou, pois não queria ter aquela conversa na frente de todos.
- Acho que está na hora de todos irem para suas casas e deixar Daniel repousar, foram longos meses para ele. - Matheus falou.
- Uma enfermeira vai cuidar do senhor Daniel até ele decidir ir fazer os exames, recomendo uma alimentação leve e saudável nesses primeiros dias, vou ligar para um nutricionista e ver o que é melhor para sua recuperação. - O médico falou.
Quando todos se retiraram, deixando apenas Daniel, Ricardo e os funcionários na casa, o dono da casa chamou Ricardo para uma conversa particular e começou a falar:
- Depois de tudo o que passei, de todas as vezes que te pedi perdão, você me trata assim na frente de todos?
- Sua preocupação é com o que os outros vão pensar? Eu não te perdoei pelo que você fez comigo, me trair com aqueles seguranças no pior dia da minha vida não é algo que se esquece do dia para noite. Sofri muito com seu sequestro, não consegui trabalhar, meu refúgio por muito tempo foi te encontrar nos meus sonhos, você não faz ideia do que eu passei aqui, meus pais foram presos, minha mãe está passando necessidade e eu não tenho como ajudar, já que não consigo trabalhar direito e ainda preciso manter meus gastos pessoais aqui. Preciso muito do carinho e de alguém que me ama de verdade, mas não vou aturar suas cenas de ciúmes com aquele policial, nossa história acabou faz tempo, não sei nem se seremos amigos quando tudo isso voltar ao normal, só vou esperar tia Maria retornar pra sair da sua casa, pois minha vontade era não olhar mais para sua cara, posso estar sendo insensível com você pois você está aí todos perfurado de bala e passou meses em coma, mas foda-se, estou pensando primeiro em mim, você não pensou no seu prazer sexual quando transou com Mario e Sergio naquele maldito carro? Pois agora é minha vez de pensar em meu prazer sexual e se for com aquele policial não vai ser problema seu, pois eu sou solteiro e ele também. - Ricardo respondeu no calor da emoção, sem se lembrar das câmeras e escutas espalhadas pela casa.
- Eu já me arrependi disso e já te pedi perdão, não vou suportar te ver com outra pessoa ... Eu quase morri nas mãos de Rodolfo, levei vários tiros, fui torturado naquele galpão, sem Thiago lá eu estaria fudido ... Fiquei em coma por meses, salvei sua vida hoje e até agora não sei como eu simplesmente saí do coma e apareci diante de você naquela estrada ... Nossa ligação deve ser muito forte pra isso ... Você já imaginou o que teria acontecido se eu não tivesse te salvado hoje? Eu estaria morto em Dradon e você morto ... - Daniel começou a falar, mas Ricardo o cortou, pois lembrou que estavam vigiando os dois.
- Calma, vamos ter essa conversa em outro lugar, sua casa está cheia de câmeras escondidas e estão ouvindo nossa conversa, não quero expor minha vida particular para os funcionários da delegacia. - Ricardo falou com medo deles terem dito algo que pudesse comprometer o segredo de Dradon.
Ele e Daniel saíram da casa e Ricardo foi empurrando a cadeira de rodas de Daniel para uma área aberta do condomínio, onde seria improvável ter alguma escuta. Na delegacia o delegado se irritou muito com a atitude de Ricardo, pois estava confiando que teria todas as informações necessárias sobre o caso por meio daquelas escutas. Quando acreditou estar seguro, Ricardo falou:
- Em Dradon ouvi uma história de que Rodolfo descobriu os poderes desejando que o tempo parasse, você está aqui, nós não estamos bem, mas você pode tentar.
Daniel tentou, mas não conseguiu, ele falou a frase que Rodolfo falava "Penso, logo existe", mas não funcionou, ele também tentou ordenar ter força nas próprias pernas e também não funcionou. Até que ele falou irritado:
- Porra, nada funciona, penso, logo existe que está chovendo granizo.
Na mesma hora começou a chover granizo, o que não era comum naquela região. Daniel ordenou que parasse e parou, então Ricardo falou:
- Veja pelo lado bom, seus poderes estão funcionando.
- Funcionando muito mal, eu não estou acreditando nisso. Não consigo ficar de pé, mas consigo fazer chover granizo, de que me serve isso? Eu só me ferro, maldita hora que entrei naquele carro e te traí, só tenho tomado no cu depois disso. - Daniel ficou puto, mas ele queria resolver outro assunto. - Eu sei que você me chamou pra cá porque a polícia estava nos ouvindo e eu falei de Dradon, mas eu realmente preciso te pedir perdão. Rick, eu não vou conseguir viver sem você, não faz isso comigo, por favor. Vamos recomeçar, esquecemos o passado, eu te prometo que vou ser fiel, a gente pode ir se conhecendo novamente, com esses poderes a gente pode viajar o mundo, eu sei que pode dar certo.
- Eu queria muito, tentei durante nossos encontros em meus sonhos, eu tinha conseguido te perdoar por ter me deixado sozinho na casa de tia Maria, Thiago comprovou isso com a máquina da verdade, mas saber que naquele mesmo dia você ficou com os seguranças e ainda colocou eles pra trabalharem para você, Daniel, eles me viam todos os dias na sua casa, fico imaginando se eles riam quando eu passava ou se comentavam com outras pessoas, isso não tem perdão. Isso eu não consigo perdoar. - Ricardo falou deixando algumas lágrimas caírem.
- Não chora meu amor, eu me sinto sujo, me sinto horrível por te fazer sofrer.
- Então me deixa viver minha vida, se um dia eu consegui te olhar sem lembrar de Sergio e Mario eu prometo pensar, veja bem, pensar, se ainda temos chance de vivermos uma história juntos, mas até lá eu preciso de espaço.
- Tudo bem, eu vou te dar esse espaço, mas não se muda, por favor, não precisa ser um espaço físico. Me deixa pelo menos te ver, sentir seu cheiro, almoçar com você, saber do seu dia, eu não vou conseguir viver longe de você.
- Não acho isso bom, e se eu resolver namorar com outra pessoa? Você vai me cobrar da mesma forma que cobrou de mim quando saí com Alberto naquele dia?
- Não, prometi respeitar suas decisões de agora em diante, só não me excluí completamente da sua vida, eu não suportaria. Me deixa estar perto, ser seu amigo, poder conversar contigo, prometo controlar meus ciúmes.
- Não acho que isso vá dar muito certo, mas vou deixar para pensar nisso depois. Vamos vivendo, mas fique avisado que não pretendo voltar para você.
- Tudo bem, acredito na força do nosso amor.
- E sem tocar nesse assunto, por favor.
- Então vamos mudar de assunto, posso contratar tua mãe como faxineira de lá da empresa? Assim ela não passa necessidade, mas também não tem luxo.
- Acho bom, talvez assim ela aprenda a ser mais humilde.
- Outra coisa: será que meus poderes serão suficientes para deter a guerra em Dradon?
Nessa hora Thiago e Dona Maria aparecem no local onde Daniel e Ricardo estão. Dona Maria corre para abraçar o filho, enquanto Thiago já aparece falando:
- Os seus poderes não, mas os de Ricardo talvez.
- Como assim meus poderes? O que está acontecendo? - Ricardo perguntou assustado.
- Ricardo, ordene que Daniel tenha força para ficar de pé, use a frase ‘penso, logo existe’. - Thiago falou.
- Penso, logo existe Daniel tendo forças para se manter de pé. – Ricardo falou meio receoso.
Mal Ricardo terminou de falar e Daniel sentiu um formigamento intenso nas suas pernas, ele tentou levantar e conseguiu. Os dois ficaram assustados com o que estava acontecendo.
- Como é que Ricardo agora tem poderes? - Daniel perguntou sem consegui acreditar no que via.
- Não sabemos ao certo, mas no mesmo instante que você despertou do coma e apareceu repentinamente na terra, a Luz Azul se dividiu, lá de Dradon nós passamos a ver dois focos da Luz Azul, mas os dois focos estavam indo para mesma localização. Então começamos a investigar, por isso não aparecemos aqui antes, Dona Maria estava nos ajudando nessa investigação, ela vigiava a terra enquanto a gente procurava por explicações em nossos arquivos históricos. - Thiago falou.
- A Luz Azul está sobre vocês dois agora, mas está bem mais forte sobre Ricardo, aqui da terra eu não consigo ver, mas com os equipamentos de Dradon isso é visível. - Dona Maria falou.
- Mas isso significa que nós dois seremos os guardiões da Luz Azul? - Ricardo perguntou.
- Não sabemos ainda, mas é mais provável que a Luz esteja deixando Daniel e indo somente em direção a Ricardo, pois não existe registro na história de Dradon de duas pessoas sendo guardiões ao mesmo tempo. A única forma possível da Luz está em duas pessoas ao mesmo tempo é durante o período de troca de guardião, como aconteceu quando Rodolfo foi deixar de ser guardião para Daniel poder ser. - Thiago explicou.
- Mas se bem me lembro um guardião leva quarenta anos no cargo, mesmo que faça algo de errado, como aconteceu com Rodolfo. - Daniel disse.
- Exatamente. Até o dia de hoje era assim que acontecia, mas agora já não sabemos, a única coisa que sabemos é tanto você, quanto Ricardo, estão sob a Luz Azul e possuem os poderes dela. Ricardo, vem comigo até Dradon, precisamos fazer alguns testes dos limites dos seus poderes em uma área segura. - Thiago falou.
- Deixa pelo menos eu dormir bem essa madrugada. Amanhã é segunda-feira, dia de trabalho mesmo, então eu vou com você e faço o que você quiser. - Ricardo falou com cara de cansado, pois já passava das três da madrugada.
Thiago entendeu e retornou para Dradon, Ricardo abraçou Dona Maria e falou:
- Tia, eu já tava com muita saudade. Vamos para sua casa, eu preciso dormir cedo hoje.
- Vai na frente, eu preciso conversar com meu filho longe da câmeras de segurança. – Dona Maria respondeu seriamente
Ricardo achou estranho, mas foi andando, deixando mãe e filho ali parados.

*** *** ***

Na delegacia, Marcos e Cristiano chegaram e foram alvo dos olhares curiosos de quase todos os presentes, todos lá já sabiam do ataque de ciúmes que Daniel deu por causa de Cristiano. O delegado Tomas chamou os dois e disse:
- Como Ricardo está sabendo das câmeras e das escutas? Isso era para ter sido mantido em segredo.
- Não olha pra mim, hoje foi a primeira vez que falei com Ricardo na vida. - Cristiano respondeu.
- A gente bem viu o tipo de interesse que se instalou entre vocês. - O delegado voltou a falar.
- Por acaso sou proibido de me interessar por ele? Ele está sendo investigado por essa delegacia ou algo do tipo? - Cristiano falou afrontando o delegado.
- Muito corajoso você, mas não, o que você faz fora do trabalho não é problema nosso, contando que não atrapalhe nossas investigações. E você Marcos, pelo que entendi você namora um amigo de Ricardo, por isso ficou sabendo sobre o local do encontro entre Clara e Ricardo. Vou te fazer uma pergunta direta e espero uma resposta direta também: Foi você que alertou Ricardo sobre as câmeras? – Tomas perguntou.
- Não fui eu. Seria bem provável que eu falasse mesmo, pois não sabia que era um segredo, ninguém nos informou que os donos da casa não sabiam que estavam sendo gravados, mas nunca comentei isso nem com meu namorado. Eu sei que outros amigos de Ricardo sabiam das escutas, parece que o presidente da empresa de Daniel, provavelmente ele avisou a Ricardo, mas não sei como essa informação chegou nele. - Marcos falou.
- Merda, mas isso não importa mais. Agora não tem mais jeito. O advogado deles vai pedir a remoção de tudo e vamos ficar no escuro outra vez. Essa história de sequestro, de sumiço, a forma como eles aparecem e desaparecem sem serem filmados e sem deixar rastros, tudo é muito estranho, mas não temos nenhuma pista sobre isso e escrever o termo desaparecem em um relatório é ridículo, mandariam me internar em um hospício e jogar a chave fora. - O delegado falou esbravejando.
- Podemos voltar para nossos postos? - Cristiano perguntou.
- Podem sim, façam seus relatórios sobre o caso e me entreguem antes do turno de vocês acabar. - O delegado falou.
- Porra chefe, escrever um relatório complicado desse uma hora dessa da madrugada? Quebra essa. - Marcos falou.
- Você é maluco? A imprensa tá no meu pé, tudo o que acontece com esse Daniel vira notícia, não podemos cometer nem um erro sequer nesse caso. Inclusive, ligue para seu amigo Ricardo e peça para ele não denunciar as câmeras de segurança, prometa que retiraremos tudo amanhã cedo. Quem sabe essa amizade entre vocês me serve para alguma coisa. - Tomas falou.
- E a gente ganha o que com isso? - Marcos perguntou.
- Você é foda Marcos, mas tudo bem, vou fazer do seu jeito. Se você conseguir fazer a gente não ser denunciado por causa das câmeras eu concedo o próximo final de semana de folga pra você, sábado e domingo, e sem ter que compensar depois, me viro com o sistema. - O delegado falou.
- É pouco, eu estaria te livrando de uma possível exoneração, talvez até coisa pior se Daniel falar com o prefeito, os dois são amigos íntimos e o prefeito faz tudo o que Daniel quer. - Marcos falou tentando aproveitar a situação em benefício próprio.
- Você tem razão, a troca é pequena, suas folgas vão sempre ser aos finais de semana enquanto eu for o delegado dessa delegacia, você vai poder ter a folga no mesmo dia que seu namorado, isso não é maravilhoso? Vão poder foder sem pressa de acordar cedo no outro dia. - O delegado disse.
- Essa folga é pra mim e meu parceiro? - Marcos disse.
- Não abusa. - Tomas falou.
- Se nós dois tivermos folga ao mesmo tempo poderemos sair junto com Ricardo nos finais de semana, isso seria muito bom para meu parceiro, o que me deixaria mais feliz. - Marcos falou.
- Tudo bem, mas só se você conseguir isso. E pergunta quem é o tal de Thiago que Daniel comentou. - O delegado completou.
Na mesma hora Marcos ligou para Ricardo, na frente do delegado, assim que ele atendeu Marcos disse:
- Rick, o delegado acabou de saber que vocês sabem sobre as câmeras.
- E? - Ricardo falou.
- E, que ele me pediu para falar com você e te pedir que não denuncie a gente por instalar esses equipamentos aí. - Marcos falou.
- Cara, tu tá se prestando a isso? Beto falou que tu tinha mais personalidade, ele vai ficar decepcionado contigo. - Ricardo falou.
- Você não entendeu a questão, se vocês não denunciarem, eu e Cristiano vamos ter folga durante os próximos domingos enquanto o delegado estiver no comando dessa delegacia. Porra, tu sabe o quanto eu e Alberto temos dificuldade para achar um tempo e poder namorar em paz, nossas folgas nunca combinam. Namoro nenhum suporta isso. - Marcos falou.
- Entendi, vou tentar convencer Daniel a não denunciar, acho que não terá problema, já que quem foi mais filmado fui eu, vou fazer isso pela felicidade do meu amigo, que fique claro que não gostei de ser vigiado durante todo esse tempo. - Ricardo falou.
- Ah, e se der certo já agenda nosso encontro duplo para o próximo sábado a noite, eu, você, Beto e Cristiano. Podemos começar em um bar e terminar em um motel, cada casal em seu quarto, porque não divido meu Alberto com ninguém, só não fala essa parte para Daniel. - Marcos falou, sendo direto como sempre.
- Oxe Marcos, não estou no clima para essas coisas. - Ricardo falou.
- Podemos sair somente na condição de amigos, mas te garanto que você vai se apaixonar por meu amigo. - Marcos falou.
- Sobre a saída a gente conversa depois. E sobre a denúncia daqui a pouco eu falo com Daniel e vocês já veem a resposta aí. - Ricardo falou.
- Outra coisa, o delegado quer saber quem é o tal de Thiago que Daniel citou. - Marcos falou e Ricardo ficou pálido, mas logo ele pensou em uma solução.
- Thiago é o nome de um dos capangas que não deixava Rodolfo espancar muito Daniel, ou pelo menos é o nome que Daniel falou, esse tal de Thiago levava água e comida escondido para Daniel. - Ricardo inventou e eles desligaram o telefonema.
O delegado já sabia quais eram as respostas de Ricardo, por causa da escuta, então Marcos foi fazer seu relatório. Cristiano ficou curioso sobre a resposta de Ricardo para a proposta de Marcos, mesmo que ele não estivesse recuperado 100% do último término. Mas como a resposta de Ricardo foi muito evasiva, Cristiano achou melhor não nutrir sentimentos.

*** *** ***

Dona Maria estava encarando Daniel com uma expressão de tristeza no rosto. Daniel ficou preocupado e perguntou:
- Mãe, o que foi? Eu acordei do coma, o que a senhora tem que está com essa cara triste?
- Estou pensando se devo te bater ou não.
- Mas mãe, me bater? Por qual motivo? A senhora deveria estar feliz.
Dona Maria se estressou ouvindo aquilo, ela esperava pelo uma consciência da parte do filho e imaginou que ele não estava ciente da gravidade do que fez, então ela virou o corpo de Daniel e começou a dar alguns tapas bem fortes na bunda dele, enquanto falava:
- Eu fiquei meses guardando essa surra, esperando você acordar e ficar bem pra te bater. Eu não criei um filho assim, egoísta, inconsequente, que não pensa nos outros, não pensa no próprio namorado. - Cada palavra que ela falava era um tapa na bunda de Daniel.
- Mãe, eu me arrependi, eu pedi perdão, prometi nunca mais fazer isso. - Daniel falou chorando, não que Dona Maria tivesse força para bater nele, mas o simples ato da surra já fazia Daniel se sentir mal, pois ela nunca tinha dado uma surra nele antes.
- Será que se arrependeu mesmo meu filho? Ou só está dizendo que se arrependeu por causa das consequências e agora que Ricardo já sabe da sua traição? - Ela falou parando de bater nele.
- Eu me arrependi mesmo mãe, me doí ver Ricardo sofrer, eu nunca quis aumentar o sofrimento dele, ainda mais dessa forma. - Daniel falou aumentando ainda mais a intensidade de seu choro.
- Meu filho, você sempre foi lerdo, seu pai também era, mas o que se passou na sua cabeça pra não perceber que Ricardo precisava de você ao lado dele naquele momento? Mas é ainda pior, o que você tinha na cabeça pra transar justo naquele dia? Eu que sou sua mãe estou decepcionada, imagine ele.
- Eu não sei mãe, tudo o que eu falar vai ser errado, eu errei, fui um idiota, não achei que ele iria sofrer tanto assim, só pensei em realizar um desejo sexual. Se eu pudesse voltar no tempo nunca faria isso. - Daniel ainda chorava muito enquanto falava.
- Menos mal, pelo menos você ainda tem salvação, não é de tudo um crápula. Meu filho, nunca mais me faça passar uma vergonha dessas, ou a próxima surra vai ser com um cipó de araçá e eu só vou parar quando estiver cansada.
- Te prometo nunca mais fazer nada do tipo.
- Enxuga essas lágrimas e vamos para casa. Preciso dormir também.
- A senhora acha que um dia Ricardo vai me perdoar?
- Infelizmente sim, ele é muito apaixonado por você, vai demorar, mas um dia vocês voltam. Mesmo que você não mereça.
- Nem a senhora acredita na minha mudança?
- Acredito sim, te conheço, você é meu filho, nunca mentiu pra mim. Mas não dá para apagar o passado e essa sua pulada de cerca vai estar marcada para sempre na memória de Ricardo e ele não merece essa dor, ele merece estar ao lado de alguém que só traga paz para vida dele.
- Te entendo, mas não posso perder Ricardo, eu não tenho estrutura para perder o amor da minha vida outra vez, por outra burrice minha. A primeira vez foi porque eu queria beijar ele e agora porque traí ele, mesmo não estando namorando, eu sei que traí a confiança dele, traí o amor dele.
- Filho, mudando de assunto. Enquanto eu observava vocês, lá de Dradon, vi que você falou sobre uma gravação. Por que você não usa seus poderes para fazer esse vídeo aparecer? Seria importante para o caso, mostraria que realmente Rodolfo foi o mandante do sequestro, mesmo que ele não seja mais preso, nem possa mais ser encontrado.
- Verdade, a senhora sempre inteligente. Penso, logo existe que o vídeo do começo da minha tortura aparecerá para todos da mídia ainda essa madrugada. Vamos torcer para funcionar.
E funcionou, o capanga que filmou o início da tortura que Daniel sofreu enviou o vídeo para os maiores blogs da cidades, mas, como era madrugada, nenhum deles viu esse envio na mesma hora.
Mãe e filho retornaram para casa e Daniel ficou pensativo durante o caminho, a mãe tinha razão ao dizer que Ricardo sempre seria marcado por aquela dor, mas Daniel acreditava no amor entre eles, afinal era um amor de anos, que nada foi capaz de apagar, não seria apagado dessa vez. Quando eles chegaram em casa Ricardo percebeu a tristeza no olhar de ambos, mas não quis comentar esse assunto, ele preferiu ir direto ao assunto do delegado:
- Daniel, o delegado nos pediu que não denunciássemos ele por causa das escutas e das câmeras, em troca ele vai dar folga aos meus amigos nos finais de semana.
- Não entendi o que eu tenho com teu amigos. - Daniel falou e Ricardo olhou feio pra ele.
- Realmente você não tem nada com eles, mas eu tenho. São meus amigos e eles terem folga no mesmo dia vai ser bom para o namoro deles e eu quero que eles sejam felizes.
- Tudo bem, faço isso por você. Ouviu seu delegado, não vou denunciar, mas quero que tudo seja removido amanhã mesmo. E se o senhor não cumprir com sua parte eu movimento os céus e a terra, gasto todo meu dinheiro, mas te faço cumprir com suas palavras.
- Só mais uma coisa, ele também perguntou por Thiago, parece que você falou esse nome enquanto a gente ainda estava aqui. Eu disse o que você me falou, que foi um capanga de Rodolfo que te ajudou durante o cativeiro, te levando água, essas coisas que você me falou. Mas acho que depois ele vai querer saber mais. - Ricardo falou rápido, para não dar tempo de Daniel responder.
- Tudo bem, eu nem lembro se o nome do cara era Thiago mesmo, nem vi o rosto dele, está tudo muito confuso na minha cabeça, mas teve um que não gostava da forma como Rodolfo estava me tratando, disso eu lembro bem. – Daniel falou seguindo a mentira de Ricardo.
Eles foram dormir, afinal mereciam uma boa noite de sono, já que os últimos momentos foram recheados de emoções.

*** *** ***

Na casa de Lucas e Geovani o assunto era outro. Após saírem da casa de Daniel, eles chegaram em casa, Lucas serviu uma cerveja para ele mesmo e falou:
- Precisamos comemorar que Daniel está de volta e bem de saúde.
- Eu sei muito bem o que você quer, você está cheio de tesão aí, mas tu sabe que eu não gosto de beber e a gente acorda cedo amanhã. - Geovani respondeu, porém cheio de tesão também.
- Ah amor, você é o presidente da empresa ainda, duvido que Daniel apareça na empresa amanhã, você perdeu noite por causa dessa notícia, pode se dar folga e me dar uma folga também. - Lucas falou partindo pra cima do amado e pegando na rola dele.
- Mas tu é muito safado!
- E você adora minha safadeza.
Lucas continuou pegando no pau do namorado, até que sentiu aquele pedaço de carne endurecer em sua mão. Geovani não resistiu as investidas do namorado e o puxou para um beijo. Durante o beijo Lucas não soltava o pau de Geovani, sempre apertando e massageando o alvo do seu prazer. Esse beijo não era calmo, muito menos romântico, era um beijo avassalador, de tirar o fôlego, cheio de pegada. Enquanto eles se beijavam a mão de Geovani apertava a bunda de Lucas, ambos já sabiam ali quem seria passivo e quem seria ativo naquela noite. Geovani disse:
- Vamos para o quarto meu amor.
- Eu quero que você me coma nessa mesa, quero ser sua refeição hoje!
- Safado! Quer ser meu alimento é? - Geovani falou dando um tapa forte na bunda de Lucas.
- Quero sim amor, quero que você me arrombe, me deixe com o cu em chamas, me coma com vontade...
- Fala mais vai, meu putinho...
- Quero que você tire minha roupa e chupe meu cu, quero que você engula meu cu como se fosse um prato de comida, depois quero chupar seu pau como se fosse um sorvete quente, lamber e tomar toda baba que você derramar, depois quero ser comido nessa mesa, deitado, de frango assado, do jeito que você quiser me comer, sou seu, sou sua refeição, pode me comer com vontade.
Geovani foi a loucura com as palavras de Lucas, imprensou o amado de frente para parede e começou a sarrar o pau nele enquanto chupava seu pescoço.
- Quer pau meu amor, então pede
- Me come, por favor, mete em mim
Geovani continuou sarrando o pau em Lucas, enquanto tirava as camisas de ambos. Depois virou o amado de frente e começou a chupar o bico do peito de Lucas, que estava duro de tanto tesão. Geovani circulava a língua no bico do peito de Lucas, dava pequenas mordidas e voltava a chupar. Depois ele virou o amado de costas pra ele novamente, tirou a calça dele junto com a cueca, abaixou e começou a chupar o cu de seu namorado. Lucas gemia de prazer enquanto piscava o cu e pedia rola.
- Por favor, mete em mim, me arromba logo
- Chupa minha rola primeiro, vem safado, mama que eu sei que tu gosta
Geovani tirou a própria calça e Lucas abaixou para chupar. O boqueteiro chupava com vontade aquela tora, engolia, chupava a cabeça da rola, as bolas, lambia e bebia a baba que saía do pau de Geovani. Lucas controlou a chupada até que Geovani resolveu foder sua boca como se fosse um cu, então o ativo segurou a cabeça de Lucas e começou a entrar e sair com o pau na boca do amado, fazendo o passivo engasgar algumas vezes e batendo com o pau no rosto de Lucas.
Depois de fazer o namorado chupar, Geovani deitou Lucas, de barriga para baixo, sobre a mesa, encostou o pau no cuzinho piscante a sua frente e enfiou de uma vez só, arrancando um gemido de dor e prazer do namorado, e gemendo de prazer ao sentir cada pedaço do seu pau entrar no cu do amado.
O ativo não esperou o passivo se acostumar e começou a entrar e sair rápido, metendo freneticamente naquele passivo que tanto adora levar rola no cu. Lucas apenas gemia de prazer.
- Não era isso que você queria? Então toma safado, toma rolada no cu
- Mete ... mete em mim ... arromba ... vai ...
Quanto mais Lucas pedia mais Geovani metia, ele tirava todo o pau do cu de Lucas e metia novamente, acelerava os movimentos e voltava a meter.
Geovani virou Lucas, colocando o namorado de frango assado sobre a mesa e voltou a meter com tudo, sem dó nem piedade. Lucas começou a gemer alto e Geovani começou a beijar o amado, enquanto fodia, para abafar os gemidos. Eles ficaram mais uns vinte minutos fodendo daquele jeito, sempre que Geovani ia gozar ele parava de meter e beijava Lucas, até que Lucas gozou, sem encostar no próprio pau e Geovani começou a meter mais rápido, pra gozar também.
- Vai amor, goza em mim, vai, goza me fodendo gostoso, meu delicia, meu macho alfa, metedor, te amo
Geovani gozou no fundo do Lucas e caiu sobre ele, exausto. Lucas falou:
- É amor, essa mesa é resistente mesmo, aguentou essa foda, sendo que até eu quase pedi pra parar em alguns momentos.
- Ha ha, sério? Tu provoca e não aguenta?
- Eu adoro quando tu mete com força e atinge o fundo do meu cu com tudo, mas fico destruído.
- Assim que eu gosto. Você me tira do eixo, vamos tomar um banho e dormir. Quero ir trabalhar amanhã, nem que seja depois das dez. Mas o senhor pode ter folga.
- Ainda bem, não sei se vou conseguir andar amanhã.
- Exagerado, amanhã eu não sei, mas agora eu posso te carregar para o banheiro.
Geovani pegou Lucas no colo e foi para o banheiro. Durante o banho eles se beijaram mais um pouco, porém beijos mais calmos e mais românticos dessa vez. O casal foi para cama e logo pegaram no sono.

*** *** ***

Mal amanheceu e o vídeo que mostra o começo da tortura que Rodolfo aplicou em Daniel estava publicado em todos os sites de fofoca da cidade, o vídeo não tinha áudio, o que era bom para Daniel, mas mostrava claramente Daniel amarrado à uma cadeira enquanto Rodolfo o torturava, as cenas mostradas iam desde os primeiros tapas e socos, até os tiros que Daniel recebeu no pé e na mão. O capanga que filmou a tortura não saiu do local, mesmo após Rodolfo ter mandado sair, por isso conseguiu gravas aquelas cenas, porém sem conseguir captar o áudio.
Dona Maria e Daniel ainda dormiam quando o delegado chegou para cumprir a promessa de retirar todos os equipamentos, os funcionários da casa permitiram a entrada de equipe do delegado e eles começaram a retirar as escutas e câmeras. Por volta das dez da manhã Ricardo acordou, o delegado informou sobre o vídeo e a equipe foi retirar os equipamentos do quarto de Ricardo, alguns minutos depois Dona Maria e de Daniel também acordaram e foram informados sobre a gravação. Dona Maria assistiu alguns trechos, mas não conseguiu assistir tudo, pois passou mal. Os equipamentos de espionagem também foram retirados dos quartos de mãe e filho. Era por volta de meio dia quando o delegado e sua equipe foram embora, no mesmo instante Thiago apareceu e Ricardo falou preocupado:
- Não sei se foi bom você aparecer, a casa estava cheia de câmeras, não se eles retiraram todas.
- Não se preocupe, retiraram sim, minha equipe já confirmou isso, fique tranquilo. Além do mais só me ver quem eu quero que me veja. - Thiago respondeu.
- E por que você não nos falou isso antes? - Ricardo falou nervoso.
- Isso é tecnologia nova, testei pela primeira vez hoje. Vamos para Dradon? - Thiago perguntou.
- Vamos sim. Já me alimentei, mas espero que não demore. - Ricardo falou na inocência.
- Não conte com isso, pretendemos fazer diversos testes, desmarque tudo que você planejou no próximos dias, por favor. - Thiago pediu por favor por causa das palavras de Rodolfo durante o julgamento, realmente os Dradonianos não podem impor nada para os guardiões da Luz Azul.
Ricardo acompanhou Thiago até Dradon, os Dradonianos estavam felizes e esperançosos, pois sabiam que Daniel não seria capaz de deter a guerra, mas talvez Ricardo fosse.
Em Dradon, Ricardo foi testado de todas as formas que eles sabiam. O mais novo guardião da Luz Azul moveu objetos, fez aparecer e desaparecer coisas, fez o tempo parar para alguns e continuar para outros, curou doenças que só existiam em Dradon, apagou memórias especificas de alguns Dradonianos, criou escudos de proteção invioláveis, conseguiu fazer com que alguns moradores de Dradon ficassem invisíveis e muitas outras coisas pequenas como caminhar no espaço, flutuar, transformar uma coisa em outra... Ricardo conseguiu fazer tudo o que Thiago foi sugerindo, sem se esforçar muito e sem demorar. Isso encantou todos os Dradonianos, que comemoravam ao bom estilo de Dradon, cavando.
A semana se passou rápido, Daniel não quis mais reassumir a empresa, deixou aos cuidados definitivos de Geovani e contratou o pai de Lucas para ser o vice-presidente. Ele também contratou Dona Ana para faxina, de início ela não queria aceitar o emprego, mas não viu outra solução e acabou aceitando.
Kamila passou mais uma semana repleta de encontros apaixonado com Nivaldo, esse sim estava sendo o parceiro que ela precisava, ele não entendia muito sobre os assuntos do trabalho de Kamila no consultório de psicologia, mas ela também não entendia nada de Jiu-jítsu, nem defesa pessoal, então um acaba ensinando alguma coisa ao outro.
Mas a semana de Daniel não foi fácil, o bandido que envio os vídeos dele sendo torturado foi localizado, isso abriu margem para vários confrontos de depoimentos na polícia, mas nada que fosse prejudicial para Daniel, foi somente a polícia tentando mostrar serviço para sociedade.
Outra novidade foi para Sergio e Mario, os antigos seguranças de Daniel, pois a fala de Ricardo que o delegado gravou sobre eles terem transado com Daniel enquanto estavam de serviço, foi parar nos ouvidos do prefeito, que acabou processando os dois por descumprirem regras do contrato de serviço, uma vez que no dia do ocorrido Sergio e Mario não estavam de serviço para Daniel e sim para o prefeito. Então o que já estava ruim para eles ficou ainda pior, os dois ainda tiveram que assinar um acordo de confidencialidade sobre o ocorrido, para preservar a imagem do prefeito e do milionário Daniel. O delegado também excluiu essa gravação, para abafar o caso.
Para os demais a vida seguiu igual, Túlio preso, Debora nas ruas e sendo tratada como puta e louca, Marcos e Cristiano cumprindo seus horários na delegacia, Alberto trabalhando normalmente e tendo encontros rápidos com o namorado, Matheus colocando em dias os processos que dependiam exclusivamente de Daniel e Clara ainda na cadeia.

*** *** ***

No sábado a noite Ricardo já estava na casa de Daniel novamente, mas decidiu ir no tal encontro com Cristiano, Marcos e Alberto. Antes de sair Daniel o chamou e falou:
- Como foi esses dias em Dradon?
- Tranquilo, Thiago me cansou em muitos momentos, ele se empolga e esquece que meu corpo é diferente do dele, mas tirando isso eu acho que consegui atender todas as expectativas deles.
- Fico feliz por você. - Daniel falou isso, mas a expressão facial dele não era de felicidade.
- Olha Daniel, eu nunca quis roubar seus poderes, não tenho culpa, mas quero muito fazer a diferença de alguma forma, já tenho muitos planos para meus poderes, principalmente para o Brasil, vou agitar esse país como nunca se viu antes na história, só não quero que você fique com essa cara...
- Não, não, eu acho que você é bem melhor que eu para carregar esses poderes, você é mais inteligente, mais amoroso, tem um coração muito mais puro que o meu... Minha tristeza é por te ver recomeçando a vida sem mim e ainda por cima com um policial gente boa, engraçado, inteligente...
- Combinamos de não falar sobre isso.
- Eu sei, eu sei, mas foi você que começou esse assunto.
- Verdade, estou exagerando um pouco. Mas você também está exagerando, eu vou em um encontro de amigos, nada demais. Se rolar é outra história e você vai me prometer que não vai interferir em nada.
- Eu vou me segurar, mas me promete uma coisa?
- O que?
- Que só vai namorar com ele se estiver apaixonado.
- Daniel, aprendi que amor e paixão não são tudo para um relacionamento dar certo, se ele me fizer bem, se me fizer te esquecer, se a companhia for realmente agradável, eu vou dar uma chance pra mim, para o meu coração, e viver uma história com ele. E espero que você não se meta nisso.
- Tudo bem, não quero te irritar com esse assunto. Você merece ser feliz e esse cara te fizer feliz só me resta aceitar.
Daniel voltou para o quarto e Ricardo foi para o encontro. Ele chegou e os três já estavam na mesa do bar e já estavam bebendo e rindo.
- Qual o motivo da felicidade de vocês? - Ricardo perguntou sorrindo.
- Você. - Cristiano falou olhando no fundo do olho de Ricardo.
- E Cris chuta a primeira bola direto ao gol, resta saber se o juiz vai dar os pontos desse campeonato. - Marcos falou e olhou para Ricardo.
- Eu sou o juiz? Tudo bem então, foi um gol fora de campeonato, então não fez pontos. - Ricardo respondeu rindo.
- E o que nosso amigo precisa fazer para competir? - Marcos perguntou.
- Vamos com calma, não estou aqui pra isso. Podemos nos conhecer e ver no que vai dar. - Ricardo respondeu.
- Acho perfeito. E essa cantada foi muito rápida mesmo. Você nem está caidinho por mim ainda. - Cristiano respondeu, arrancando sorrisos de Ricardo.
- Já fez rir, agora é partir para o abraço. Falando nisso, o verdadeiro motivo da nossa felicidade é essa, agora a gente vai poder partir muitas vezes para o abraço e com bastante calma, tudo graças a você, Ricardo. - Alberto falou.
- E não só abraços. - Marcos falou e todos riram novamente.
Eles começaram a beber, comer batata frita e conversar. Marcos fazia piadas por minuto, mas a conversa girava entorno de muitos assuntos, desde filmes, séries, comida e bebida preferida, até o ódio dos quatro pelo atual presidente. Em determinado momento Cristiano falou para Ricardo:
- Conta mais sobre você.
- O que tem pra contar que já não esteja nas páginas de fofoca dessa cidade ou nos relatórios de vocês mesmos para polícia? - Ricardo falou e eles riram.
- Sempre tem mais, nunca podemos confiar em fofoca. Eu não sei, por exemplo, se você pretende ter filhos, se gosta de animais, se é fã de Sandy e Júnior... - Cristiano falou.
- Nossa! Claro que sou fã da dupla, eles são eternos pra mim, não só eu, mas quase todos os meus melhores amigos são muito apaixonados por eles. - Ricardo falou com muita empolgação.
Eles começaram a cantar músicas da dupla, acabaram fazendo tanto barulho que o garçom precisou pedir para eles diminuírem o volume do show. Depois desse mico coletivo, Cristiano comentou:
- Eu não sei se você sabe que Clara vai ser solta por alegação de insanidade mental, você acredita? A mesma alegação da primeira vez que ela foi solta.
- Não, isso não é possível. - Ricardo falou indignado.
- Infelizmente, ela vai fazer a consulta para atestar insanidade amanhã e talvez nem vá para uma clínica, a advogada dela quer tentar essa jogada. - Cristiano falou.
- Mas ela não tinha advogada. - Ricardo falou.
- Parece que a mãe dela conseguiu uma. - Marcos completou.
Ricardo levantou com muita raiva e foi ao banheiro, ele não conseguia acreditar que Clara não teria uma consequência depois de tudo o que ela fez. Por isso ele falou:
- Penso, logo existe, Clara, a que tentou me matar duas vezes, vai ficar curada da loucura nesse momento, na consulta não será atestado insanidade e ela será julgada e condenada o mais rápido possível e receberá a maior pena cabível.
Ele retornou a mesa, mas o clima não foi mais o mesmo, aquela notícia abalou a noite de Ricardo. Ele acabou bebendo além da conta e ficou muito bêbado, o que fez com que Cristiano tivesse que levar Ricardo para casa. Daniel viu o estado que Ricardo chegou, pesou em fazer barraco, mas se conteve. Aquela noite Daniel passou chorando, pois sabia que se Ricardo se permitiu beber tanto era porque confiava na companhia.

*** *** ***

Nove meses se passaram e muita coisa aconteceu:
* A começar por Debora, que assassinou um deputado famoso da cidade durante uma tentativa de estupro. Ela foi presa pelo crime, mas isso desencadeou uma denúncia contra o esquema de aliciamento de mulheres que derrubou muita gente.
* Túlio finalmente foi condenado. Na penitenciária ele passou a ser obrigado a servir como passivo para toda uma facção.
* Ana continuou trabalhando de faxineira na empresa de Daniel, ela também foi condenada, mas reverteu em cestas básicas, as quais Ricardo pagou para ela.
* Kamila e Nivaldo ficaram noivos, iriam se casar no próximo mês. Kamila também passou a controlar o instituto que abriu com o ex namorado, pois o cafajeste também se cansou do local e passou tudo para o nome dela.
* Lucas e Geovani também ficaram noivos, mas ainda não marcaram a data do casamento. Eles seguiam em seus cargos na empresa de Daniel e iam muito bem, tanto na vida profissional, quanto na vida amorosa.
* O pastor João nunca mais foi visto na cidade, a esposa pediu o divórcio e ele foi morar em outro estado. O cara de pau conseguiu abrir uma igreja e voltar a ser pastor, algumas pessoas sabiam de seu passado e mesmo assim acreditavam nele, seguindo o mesmo ritual de sempre: falando mal dos gays e dando o cu para muitos homens.
* Dona Maria passou a visitar Dradon sempre que podia, ela se encantou com o local e com toda tecnologia disponível lá. Ela ia aproveitando enquanto a guerra não era marcada.
* Daniel passou esse tempo sofrendo muito, principalmente porque depois de quatro meses se encontrando com Cristiano na condição de amigos, Ricardo começou a namorar o policial, e Daniel foi obrigado a presenciar muitos encontros amorosos do novo casal, com direito a muitos beijos públicos e o apoio de Dona Maria ao relacionamento de Ricardo. Por isso Daniel passou a viajar muito, conhecer muitos locais do mundo e conhecer pessoas, mas ele não conseguia ficar com mais ninguém, sempre que tentava a imagem de Ricardo surgia em sua cabeça. Os poucos momentos que Daniel estava em casa era por causa do aniversário de algum amigo ou da mãe, fora isso Daniel não conseguia ficar em sua própria casa por muitos dias. O que deixava ele e Ricardo cheios de dúvidas era que ambos continuavam com os poderes, mesmo tendo se passado nove meses.
* Cristiano começou a namorar com Ricardo, o pedido de namoro não foi grande coisa, foi em um bar, local que eles sempre se encontravam aos sábados, mas ele estava feliz. A única coisa que o incomodava é que ainda não tinha rolado sexo entre ele e Ricardo. Os dois já tinham feito boquetes um no outro, sempre se beijavam, mas penetração não tinha acontecido ainda, mesmo depois de cinco meses de namoro.
* Já Ricardo, além de começar a namorar com Cristiano, começou a ser uma espécie de justiceiro também. Ele passou a usar seus poderes para impedir crimes, salvar pessoas de acidentes e curar algumas pessoas que ficavam doentes, mas a principal luta de Ricardo era contra os políticos e poderosos criminosos do Brasil. Ricardo fazia com que eles fossem a mídia e confessassem todos os crimes cometidos, apresentando as provas. Isso começou a amedrontar os políticos corruptos, que não sabia como aquilo estava acontecendo e temiam ser os próximos. Com esses gestos Ricardo tornava do Brasil um lugar mulher.

*** *** ***

Em dois dias seria o aniversário de Ricardo, por isso Daniel estava na cidade, para comemorar com ele. Mas Daniel chegou sem avisar, ele quis fazer uma surpresa para seu amado Ricardo e acabou presenciando a primeira foda entre Ricardo e o namorado. Daniel abriu a porta do quarto de Ricardo e não foi notado pelo casal que estava pelado sobre a cama, ele paralisou vendo a cena e começou a chorar.
Enquanto Daniel assistia e chorava, Ricardo e Cristiano estavam aos beijos em cima da cama, ambos de pau super duro. Cristiano começou a beijar o corpo de Ricardo, começando pelo pescoço, onde deu alguns chupões, descendo pela barriga e chegando ao pau do namorado. Antes de chupar o pau de Ricardo, o policial começou a masturbar devagar e bater com aquele mastro na sua cara, só depois ele começou a lamber e chupar a cabeça daquela rola, mas ainda devagar. Esse ritmo lento deixava Ricardo louco de tesão para que seu namorado o chupasse com mais pressão e potência, então ele pediu:
- Cris, me chupa com vontade!
- Você quer que eu te chupe mais forte é meu bem?
- Sim, por favor. Eu não aguento essa provocação!
Cristiano então atendeu ao pedido do namorado e começou a engolir o pau de Ricardo e colocar mais pressão na língua, fazendo Ricardo soltar alguns gemidos de prazer. Mas mal Cristiano chupou o pau de Ricardo e já partiu para chupar o cu, afinal Cristiano é um ativo convicto e queria mostrar logo pra que veio. Ricardo entendeu o recado e abriu mais as pernas, permitindo que a língua do namorado chegasse com mais facilidade ao seu cu. Cristiano chupou o cu do seu namorado por um tempo e tentou meter nele, mas não estava entrando e o passivo sentia tanta dor que teve que pedir:
- Cris, deixa eu chupar seu pau? Depois você mete em mim.
- Clara meu amor, tudo para o prazer do meu amado.
Ricardo começou a fazer um boquete no namorado, chupou bastante o pau do policial, deixou bem babado e falou:
- Agora vem, enfia em mim e não para
Cristiano obedeceu as ordens do namorado e começou a introduzir seu pau nele, Ricardo ainda sentia dor, mas dessa vez entrou, assim que entrou Cristiano começou a se movimentar dentro de Ricardo, entrando e saindo do cu dele com bastante pressão, fazendo com que o passivo gemesse de dor. Ricardo então decidiu sentar sobre o pau do policial e nessa posição ele começou a sentir prazer.
O passivo começou a cavalgar gostoso, subindo, descendo e gemendo de prazer. As vezes Ricardo rebolava sobre o namorado, as vezes ficava parado enquanto Cristiano entrava e saía do seu cu, mas Cristiano queria controlar as metidas, então colocou Ricardo de quatro e começou a meter com força. Cristiano começou a dar tapas na bunda de Ricardo e quando sentiu que ia gozar ele começou a falar:
- Amor, amor, eu vou goza, eu vou gozar te comendo.
Eles ficaram assim até que o ativo gozou e caiu sobre a cama, sem forças. Ricardo começou a se masturbar e também gozou sobre a cama.
Daniel havia assistido tudo e sua dor era enorme, a cada vez que Cristiano chamava Ricardo de amor a dor de Daniel aumentava. Só depois de gozar é que Ricardo finalmente percebeu a presença de Daniel no quarto, a cena de Daniel chorando cortou o coração de Ricardo, mas ele não podia fazer mais nada, os dois já não estavam juntos fazia mais de ano, ele não tinha culpa por Daniel não ter superado.

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Esse conto está chegando em sua reta final, mais alguns capítulos e eu concluo essa história. Comentem aí o que estão achando dos novos acontecimentos, esse capítulo movimentou muito a história.