Meus queridos, estou aqui, para finalmente dar continuidade na minha história. Quem leu o conto Ana Tati que eu escrevi há algum tempo, sabe um pouco da minha história. E eu também prometi que não iria inventar histórias aqui sobre mim, pois para isso já tenho os outros contos, todos criações minhas.
Pois bem, vou lembrar que eu casei há algum tempo com um austríaco que conheci na minha terra natal: Santa Catarina. Depois disso viemos morar na Áustria, em uma cidade próxima a fronteira com a Alemanha. Tirei visto e depois cidadania para permanecer aqui, e arrumei emprego.
Tudo corria bem na minha vida, porém, como meu esposo trabalha na Alemanha, ele ficava muito tempo por lá e eu passava muito tempo sozinha, e como ele sempre foi uma pessoa muito boa, não se importou quando perguntei se poderia sair de vez em quando com alguns brasileiros que conheci por aqui. Eram algumas brasileiras casadas com austríacos ou até mesmo casais brasileiros mesmo, morando e trabalhando aqui.
Na nossa cidade, existem dois clubes que são muito frequentados por brasileiros, árabes, italianos, africanos, etc. Tocam MPB, pagode, samba, e música de outros países também. É tipo uma embaixada musical, para quem tem saudade de casa.
Comecei a ir ali com esses amigos.
Para vocês entenderem, aqui a mulherada é chegada em negão. As gringas gostam mesmo. E gostam de árabes e turcos também. E amam homem brasileiro. Os homens austríacos também adoram uma brasileira. Não é difícil encontrar uma brasileira que veio para cá trabalhar de doméstica que acabou casando com o patrão, e hoje é a dona da casa em que trabalhava.
Pois bem, o tempo que eu passava sozinha, acabou me deixando com algumas necessidades que nós mulheres temos, se é que me entendem, meninas. O fato de eu ver muitas mulheres brancas com homens negros, acabou me trazendo a memória a lembrança do incidente que narrei no primeiro conto. E isso foi acendendo em mim, um fogo por dentro.
Mas, como eu disse, não queria trair meu marido pois sempre achei isso errado. Mantinha minhas taras em segredo, e deixava escapar a pressão escrevendo contos aqui.
Mas, acabei descobrindo que uma amiga, cujo marido trabalha com o meu, tinha um amante. Um negro do Senegal. Ela inclusive pagava um apartamento para ele morar. Descobri que no período que nossos maridos estavam na Alemanha, quando ela sumia, não atendia celular, nem estava em casa, estava com o amante no apartamento.
Primeiro fiquei chocada, mas depois ela conversou muito comigo dando detalhes do caso. O casamento deles era perfeito. O esposo era carinhoso, bem sucedido financeiramente, e ela garantiu, bom de cama também. Então, questionei o porque do amante, e ela me respondeu simplesmente:
Tesão. Isso mesmo, ela tinha tesão. Gostava de sexo. Já havia traído várias vezes com outros homens. E o negro acabou sendo mais um dos seus casos. Mas ela não explicou que realmente gostou dele e como não queria acabar o casamento, a solução foi simplesmente continuar com ele. Nas palavras dela: “o melhor sexo da minha vida”.
Ela inclusive deixou insinuado que talvez o marido soubesse, mas não se importasse com o caso, e que talvez tivesse o seu caso fora de casa também.
Era justamente isso que eu não queria para a minha vida: de uma hora para outra virar uma “dama-de-espadas”, com um marido vouyer. Ou viver vidas duplas, onde os dois teriam seus amantes.
Eu apenas tinha uma tara com homens negros. Nada que precisasse ser realizado. Ou, me veio a ideia, poderia ser realizado uma vez e acabar. Ninguém precisaria saber, não precisaria levar uma vida dupla.
A única coisa que eu precisaria, era conhecer um negro bonito, simpático, gostoso, e durante o tempo que meu marido ficaria na Alemanha, ter uma noite de sexo, e pronto. Talvez, duas ou três, caso fosse bom mesmo. Mas nada além disso. Teria de ser um desconhecido, que eu não me envolvesse demais e que pudesse me afastar depois sem muitos problemas.
Alguém de viagem, um turista, alguém a trabalho, todos serviam. Passei a trabalhar a ideia.
Vamos resumir: após meses, encontrei um rapaz que realmente me atraiu. Um negro bonito, dono de um corpo muito gostoso. Era simpático, falava português, e o melhor: iria embora em poucas semanas para seu país, Cabo Verde. Ele após alguns encontros no clube, como fez amizade com nosso grupo, sabia que eu era casada, e que meu marido não se importava de eu estar ali.
Finalmente após alguns encontros, rolou nosso primeiro beijo. Foi em uma mesa no canto do clube. Nossos amigos discretamente sabendo da minha condição, nos haviam deixado sozinhos ali.
Nem preciso dizer, que meu coração estava acelerado, eu estava arrepiada, minhas pernas tremiam, e minha buceta parecia estar realmente molhada. Aquele beijo, trazia à tona anos de tesão encubado, desde a adolescência. Nem sei em que momento, mas não aguentei, e levei minha mão até seu pau, e apertei por cima da calça. Fiquei apertando por baixo da mesa. Ele apenas sorriu, mas não disse nada. Ficamos ali, na maior pegação por um tempo que me pareceram horas, até que uma amiga me chamou para irmos embora.
Nos despedimos com um beijo molhado. Ele não forçou nada, pois sabia do meu marido, e eu fiquei ainda mais feliz por isso.
Nos dias após isso, fiquei andando nas nuvens. Me sentia a mulher mais foda do mundo. Tratei meu marido com tanto carinho que ele até estranhou. Antes de sua volta para a Alemanha, fizemos até aquele anal gostoso, que quase nunca rolava.
Mas depois fiquei sozinha, e foi durante esses dias que escrevi o conto A Loira da Áustria, nas duas versões.
Era final de 2019 e meu esposo me deu a notícia de que não poderia voltar aquela semana para casa porque a empresa havia colocado todos em isolamento. Sem viagens, passeios, etc. O motivo era o tal Covid, que na época ainda não havia feito tanto estrago. Como eu sequer sabia que essa doença existia, e que o primeiro caso oficial na Alemanha só foi apontado em 28 de janeiro, vocês imaginam que na hora pensei que ele estivesse com outra mulher. Conversávamos por telefone quase todo dia, e ele disse que não havia problema se eu saísse com os amigos.
Pensei: claro, você deve estar se divertindo com alguma vigarista também, não é?
Então me veio a ideia: já que é assim, vou me divertir também. Vou realizar minha fantasia, e depois nunca mais preciso me preocupar com isso. Essa é a melhor oportunidade que teria. Quando meu marido voltasse o negro talvez já tivesse até mesmo ido embora para seu país. Tudo perfeito.
Liguei para ele e convidei para sair. Ele aceitou.
- Vamos com o pessoal? Que dia?
- Na verdade, queria só você e eu, sabe?
Após instante de silêncio, ele completou:
- Quer vir ao meu apartamento? Hoje a noite, pode ser?
- Quero.
Ele não disse mais nada. Não fez perguntas sobre meu marido ou qualquer outra coisa, apenas me disse que deixaria o porteiro avisado e que haveria muita discrição. Aquilo me arrepiou. Ele sabia o que eu queria, e sabia o que ia fazer.
Tomei aquele banho, passei cremes e perfumes, mas não vesti nada demais. Não queria chamar a atenção na rua. Quando deu a hora marcada, atrasei 15 minutos de propósito. Não queria mostrar desespero.
O porteiro me deixou entrar, apontando o elevador. Andar certo, apartamento certo.
Respirei fundo e toquei a campainha. Ele abriu a porta e me deixou entrar. Percebeu que eu tremia quando me deu um beijo no rosto, mas segurou minha mão firme. Me conduziu até o sofá, e sentamos. Ele já havia preparado coca-cola com gelo para nós. Eu olhei desconfiada.
- Quero que esteja sóbria. Nada que for fazer tem de ser forçado.
Ali acabou, meninas. Ele sabia o que eu queria, e iria desempenhar seu papel de maneira perfeita.
O primeiro beijo levou aos outros muito mais longos e quentes. Nem mesmo me lembro bem em que momento, mas ele me pegou pela mão e me levou para o quarto. Me deitou na cama, e deitou por cima, beijando. Tirou a camiseta. Me arrepiei. Passei as mãos por aquele peito negro, e o beijei. Ele me tirou a blusa, o soutien, e me beijou os seios.
Eu fechei os olhos, tremendo.
Finalmente, ele me puxou a saia, a calcinha, e abri os 9lhos quando ele saiu de cima da cama, apenas para ver ele de pé, baixando as calças e a cueca. Vi então aquilo que me deixou fora de mim por anos: um pau preto.
Não era enorme como dizem, mas era lindo. Ele veio e me beijou mais. O pau achou a entrada do meu corpo. Foi entrando com carinho, ele me beijando e eu sentindo sei pau descobrindo minha intimidade.
Não vou ficar aqui descrevendo cada sensação porque vocês sabem como é, por isso só posso dizer, que acabei gozando gostoso. Apertando aquele corpo na minha direção.
Mas, ele ainda queria mais, e me puxou, me colocando de quatro. Meteu na minha buceta devagar, e passou a me cavalgar. Eu estava desesperada de tesão. Ficava tentando olhar para trás para tentar ver seu rosto, seu corpo. Não queria perder nenhum detalhe.
Quando finalmente ele deu um gemido e gozou em mim, aquela porra quente me invadindo me fez gozar mais uma vez. Aliás, note que nos meus contos sempre repito isso. Foi com ele que senti isso a primeira vez.
Depois ficamos deitados, trocando beijinhos e carícias. Eu não sabia se ficava ali, ou se voltava para casa. Mas fui ficando. Conversamos um pouco sobre assuntos tão bons que nem me lembro. Mas eu passeava as mãos pelo corpo dele, beijava sua boca, apertava o pau, enquanto conversávamos. Após uma hora ou um pouco mais, ele estava com a piroca dura outra vez. Ele não estava conseguindo segurar o tesão e aquilo me deixou tarada.
Subi nele, e ajudei o pau a entrar com as mãos. Então, galopei aquele negro como nunca tinha feito com homens nenhum. Ele me puxava, beijava a boca, mamava meus peitos, beijava meu pescoço. O gozo dele veio quase desesperado. O meu também. Praticamente gozamos juntos. Poucos casais conseguem isso, vocês sabem, meninas.
Fiquei quase desmaiada de tanto que gozei. Quando acordei, eram 2 da manhã.
Disse que teria de voltar para casa, e ele me levou no seu carro. Deixei meu carro no prédio dele. Ele disse que me pegaria a tarde e eu poderia pegar o carro.
Quando ele estacionou na minha rua, todas as casas com luzes apagadas, todos dormindo, eu beijei a boca dele com vontade. Queria levar aquele preto para dentro d casa e dar para ele outra vez, mas achei mais prudente não fazer.
Ele foi embora, e eu tomei a banho frio antes de me deitar.
Naquela noite, não dormi. Não consegui. Fiquei pensando no que eu tinha feito. Anos esperando por aquilo, e eu finalmente tinha tomado coragem e feito. E tinha sido gostoso demais.
Se eu pensei no meu marido? Claro que pensei. Ele não merecia aquilo, mas, no fundo eu sabia que não se tratava dele. Se tratava de mim. Eu tinha o direito de realizar as minhas fantasias, e nem mesmo ele poderia tirar isso de mim.
Nem preciso dizer, que no outro dia, após o trabalho, ele realmente me pegou pela cá para buscar meu carro.
E meninas, não foi apenas o carro que eu peguei, se é que me entendem.
Na verdade, aquela semana inteira, eu passei indo e vindo daquele apartamento.
Aquele negro e eu gozamos muito e de tudo que é jeito.
Mas, estes e outros detalhes, ficam para os próximos contos.
Beijinhos.
AS IMAGENS SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS