Eu cresci em um bairro humilde, e minha família nunca teve muita grana. Mas apesar disso, eu passei a trabalhar cedo com um tio em uma oficina mecânica, e pude conciliar os estudos e o trabalho. Meu tio me ajudava muito nisso.
Como meu pai havia falecido quando eu ainda era bebê ele ajudou muito minha mãe. Acontece que sou negro. E mesmo que este conto não seja sobre causas sociais, vocês sabem como é difícil para um negro sem pai, conseguir algo nesse país. Nesse fato, meu tio foi importante demais na minha vida. E foi graças a ele que consegui ingressar em uma faculdade aos 19 anos.
E então, vamos ao tema central desse conto: sexo.
Eu era negro, 19 anos, em uma faculdade, e ainda virgem! Sim, cheguei a namorar algumas meninas da minha comunidade, mas nada que fosse mais adiante. Por isso, quando me percebi no meio daquela galera em sua maioria branca e bonita, meus hormônios saltaram. Não havia um dia em que eu não ficasse de pau duro ali, vendo tantas garotas gatas.
Fiz amizades, comecei a sair com a galera, mas confesso que no início eu era tímido demais. Talvez no meu inconsciente eu dissesse a mim mesmo que eu jamais seria bom o bastante para uma daquelas gatas.
E o tempo foi passando.
Acabei descobrindo que eu tinha um dom que nem mesmo eu conhecia. Eu cantava bem. Comecei a ser chamado para várias festas só para pedirem para eu cantar aquele pagode. Eu gostava. Estava no auge da adolescência e tudo era novidade. Até meu tio passou a me dar folgas para que eu pudesse cantar nessas festas. Ele dizia que eu era realmente bom.
Mas ainda me faltava uma coisa: perder a bendita virgindade, né?
E aqui vai uma confissão: a minha voz finalmente abriu caminho. Conheci Katiúscia. Uma loira de olhos azuis, linda. Perfeita demais. Que para minha enorme alegria mostrou interesse em mim. Claro, eu estava igualmente ou até mais interessado. Ela era perfeita demais.
Eu não tomei a iniciativa, pois realmente era muito tímido, ficava quase paralisado perto dela. Mas, ela não era de brincadeira. O primo dela deu uma festa, e me chamaram para cantar lá. Na época a gente já estava até mesmo pensando em montar uma banda. O pagode estava em alta nas rádios e na TV, a galera gostava.
O Ismael, um dos poucos negros na faculdade além de mim, abriu o jogo:
- Cara, a Katiúscia gosta de você.
- Não sei, cara. Tenho meio que vergonha dela.
- Por quê?
- Porra, sério? Cara, eu sou negro, pobre, e ela é uma gata perfeita, loira e tal. O que ela iria querer comigo?
- Mano, vou te abrir a real. Ninguém aqui esta para sair daqui casado. Estamos estudando, e se divertindo. Você precisa entender que nessa fase, para muitas garotas não existe essa coisa de cara pobre ou negro. Aliás, tem muita gata aqui que gosta de negro, sabia?
- Você está falando sério?
- Cara, elas acham diferente, entende. Só de farra, mesmo. Aqui, eu sou negão, não sou?
- Claro que é, porra.
- Então. E já peguei várias gatas aqui, mano. E vou te falar, você agora é cantor, cara. Vai por mim, ela gosta de você. Chega nela.
Não foi exatamente assim que foi a conversa, mas já faz tempo e eu não lembro bem. Mas o que me lembro bem, é que eu acabei chegando mesmo na Katiúscia.
Naquela festa eu conversei bastante com ela, e acabamos saindo de lá juntos. Ela tinha carro e foi me levar em casa. Eu todo sem graça e com vergonha. Na frente da minha casa, ela parou o carro e eu já ia descendo e agradecendo a carona, quando ela pegou meu braço.
- Ei, é assim que me agradece?
Como eu fiquei quieto, sem entender, ela colocou as mãos na minha nuca e me puxou. Foi aquele beijo. Aliás, vários beijos. Nem preciso dizer que meu pau ficou de pé na hora. E o pior, ela viu.
- Foi mal, desculpa.
Ela riu, mordeu o lábio e pegou no meu pau. Continuou beijando. Eu acho que ia acabar comendo ela ali mesmo se não fosse uma das maiores vergonhas da minha vida. Minha mãe do nada apareceu no portão.
- Caio, deixa a menina ir embora.
Eu não sabia onde enfiava a cara. Saí do carro, morrendo de medo de minha mãe reparar na minha calça. Katiúscia não parecia com nenhuma vergonha. Ainda teve a coragem de falar:
- Prazer.
Minha mãe, perguntou o nome dela e ela respondeu. Depois a vergonha segui:
- Esse menino se comporta lá na escola?
- Se comporta sim. Eu fico de olho nele para a senhora.
Depois foi embora. Eu entrei no quarto e nem dormi de vergonha. Pensei que nunca mais Katiúscia falaria comigo.
Mas, na segunda, quando cheguei na faculdade, ela já veio me segurando pelo braço. Me beijou. Do nada, éramos um casal.
Namoramos uns 15 dias, e tudo aconteceu. Foi uma coisa meio confusa. Eu não sei porque disse para o Ismael que ainda era virgem. Estávamos conversando nem sei sobre o que. Ela falou para a Daniela, que fofocou para a Katiúscia.
Eu, sem saber, fui convidado por ela para ir na sua Casa numa quinta a noite. Os pais estavam viajando. Eu achei que ia ter mais gente, mas quando cheguei lá, era só ela e eu.
Ela me levou direto pro quarto. Ficamos na cama, no maior amasso, e meu pau ficou explodindo.
Quando ela pegou nele, me olhou e disse:
- Sério que nunca usou ele?
Aquilo me deixou louco. Uma mistura de vergonha com um tesão desesperado. Nem mesmo parecia eu quando respondi:
- Quer ser a primeira?
E foi.
Ela praticamente arrancou minha roupa, punhetou um pouco.
- Que pauzão, hem, Caio? – disse, punhetando, rindo e me beijando.
Quando ela disse para eu ficar calmo e que iria dar uma chupada pra eu relaxar, eu fui as nuvens. Foi a primeira vez que ganhei aquela boquete.
Ela sabia o que estava fazendo. Ela não era virgem. Já tinha feito aquilo com vários caras. Depois me confessou. Eu nem liguei. Ela era perfeita.
Naquela hora eu única coisa que eu conseguia ver era ela. E o gozo veio numa explosão Gozei naquela boca linda. Eu nem mesmo imaginava que poderia sair tanta porra do meu pau. Ela não teve nojo, nem vergonha. Continuou chutando, a porra virando aquela água que vira depois de um tempo. Meu pau todo melado, a boca dela também.
O que vou dizer agora, parece mentira, mas juro que não é. Devo lembrar que eu estava com 19 anos. Estava naquela época em ponto de bala. Era minha primeira vez, o tesão estava demais.
Meu pau nem mesmo ficou mole. Eu puxei ela, e nem mesmo sem saber direito com fazer, deitei sobre ela, e meti naquela buceta.
Eu não sei dizer até hoje por quanto tempo fiquei ali naquela cama, metendo naquela loira. Ela me jurou que gozou umas duas vezes antes de finalmente eu gozar outra vez, dentro dela.
Ficamos na cama. Dormimos. No meio da madrugada, ela me acordou e fizemos de novo. Meti desesperado mais uma vez. Ela gostava daquilo, achava gostoso meu desespero. Naquela noite, até de manhã, eu gozei três vezes. A primeira vez com a boquete dela, e as outras duas vezes dentro dela.
Nem preciso dizer que me apaixonei, né? E comi aquela gostosa por uns 2 meses, direto. Não cansava. Comi de todo jeito mesmo.
Até que ela terminou comigo. Ela estava ficando com o Ismael, acreditam?
No início foi aquela raiva. Ele, justo ele, que havia me apresentado para ela, acabou me tomando a gata.
Mas beleza. Foi um bom tempo. E a partir dali, não parei mais.
Tenho muita história pra contar, sobre as gatas que já passei na rola.
AS IMAGENS SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS