Continuação de: Fazendeiro e vaqueiro safados Januário, chefe dos peões, fascinado com o que via, deu asas à imaginação. Momento de dar volta por cima naquele janota fedelho. Seu corpo torneado e bem cuidado dava sinal de êxtase incontido. Seu pau há tempos não tinha um cuzinho para saborear. E agora eram dois. Muita sorte! -O farmacêutico, então, faz parte de sua vida mesmo! Quero ver a história que vai inventar agora, depois desse flagra! A interrupção daquele prazer a muito desejado fez Roberto – o fazendeiro – avermelhar de ódio. Com as faces vermelhas já se vestindo e ajudando Clinton – o peão – se levantou tenso como uma vara verde grossa de árvore centenária, olhos cerrados dirigidos a Januário, torta pelo vento forte. Senhor do poder da fazenda, depois de intensa luta entre irmãos, disse, secamente: - E eu preciso de vigia? De espião? Pelo que sei tem muito que fazer no pasto! Seus olhos não deixaram escapar aquele volume cheio de gozo controlado que aparecia na calça do chefe os peões. O espírito no celeiro mudou drasticamente. Momentos luxuriantes e tesudos trocados por sua autoridade indiscutível. - Vai para o pasto que depois conversamos em particular. Sua manicure te espera! Januário apagou como um balão murcho ao se ver frente a um ‘segredo’. Abaixou a cabeça. Roberto, após a luta intensa com irmãos pela herança, havia reforçado sua personalidade, forte e inteligente, com as ousadias sexuais ocultas. Tinha poder e dominou a fazenda. Subiu no cavalo e, com isso, exigia que os empregados fizessem o mesmo. Cavalgou célere, em direção a casa principal. Não engolia fácil aquela ousadia de Januário a quem já conhecia de longa data. Inclusive seu interesse pelos peões mais novos, sempre vítimas de seu apetite. Sua cabeça fervia e acelerava a procura de planos. Ademais estava satisfeito e esgotado pelos gozos seguidos com Clinton. Não era hora de desafios e afrontas, mas de planos fortes. Precisava colocar aquele macho passivo enrustido no seu devido lugar. Dois dias após esses fatos caminhava entre o cafezal em companhia de Januário, vistoriando a plantação do ataque das pragas, quando parou a montaria, desceu e se embrenhou no meio do bosque vizinho. Januário, surpreso e obediente, desceu do cavalo e seguiu o patrão. Parado frente a uma árvore caída e velha, Roberto tirou a camisa. Tinha ciência de desejos obscuros do empregado. Espreguiçou aquele corpo torneado, desafivelou o cinto, baixou a calça rústica, deixando a mostra à cueca branca que delineava de seu membro semirrígido. Esses planos, apesar de forçados, eram necessários para manter o poder a seu alcance. Sabia o que o interessava ali ao seu alvo: sua jeba. Januário, filho do antigo capataz, era bonito em sua rudeza, jamais descuidou do corpo, forte, esguio, cabelos negros como breu e, incrível, olhos negros e profundos, refletiam as folhagens, mas era arrogante. Por isso Roberto, no afã da procura de um parceiro sexual, tinha o descartado. Deixou na espera. Encostado no resto da velha árvore deixou apenas a cueca branca e o volume à mostra, abaixou e urinou. O capataz fez o mesmo, quase por instinto, mas de olho naquele monumento grande, grosso e sempre desejado que saltava da cueca abaixada por inteiro. Senhor da situação antes controlada em sua cabeça, o fazendeiro sabia que aquela visão seria irresistível após a bronca autoritária de dias antes. Januário, com ciúme e inveja de Clinton, queria um ‘pequeno’ espaço para uma investida. Estava submisso em essência. Roberto era ciente dessa disputa. Por isso se recostou à árvore como estava: calça e cueca abaixada. Seu pau, meio endurecido pelo que sabia que viria, relaxava entre suas coxas. Seu profundo e brilhante olhar cor de mel e verde perscrutava Januário, entregue ao momento. Olhos se cruzaram, fortes e desejosos. Inevitável. Sem dar tempo a pensar agasalhou não esperando permissão: a boca suga o caralho do chefe dos peões cheio de paixão. Indo profundo, explorando o saco, as bordas da bunda, Januário quase enlouquece. A língua sôfrega e dona de personalidade própria Invade o anel que Januário entregava. Aquele era um trecho único no cafezal por conta da árvore centenária caída que escondia tudo de todos. Puxa a cabeça do parceiro e enfia a pica grossa e única naquela boca sedenta e cheia de ciúme. Sem vacilar vai fundo, engasgando na garganta profunda que se abria. Os gemidos são deliciosos: Caralho enfia mais, enfia tudo, patrãozinho. Já dono da situação Roberto oferece movimentos suaves e leves para ser engolido por inteiro. Fode a boca que se oferecia como se fosse um selvagem. Os gemidos correspondiam ao furor: Quero mais, goza aí, me deixa engolir, sempre desejei tanto, resmungava Januário, completamente entregue a seus desejos, sem perceber o jogo canalha do patrão. Roberto dominava inteiro. Virou o parceiro, forçou a ficar de quatro e penetrou sem dó. Tal o grito de prazer saiu daquele homem que espantou todas as aves pousadas nas redondezas. Os corpos tremiam de tesão descadenciado. O jorro no cu do Januário foi lambuzado, cheio, único e de afogar seu interior. Uma cabeça levanta, satisfeita e extenuada, procura um lábio e encontra o vazio. Roberto já tinha tirado o pau, se limpava, vestia as roupas e, pronto para assentar ao cavalo, escuta: - Me espera patrãozinho. Já estou me aprontado. Nesse momento descobre que só a calça lhe restava. Assustado se vestiu e cavalgou. Foram em direção da fazenda central. Hora da peãozada se reunir. Roberto entrega uma cueca suja de sangue e porra. para o peão leva-e-traz e de quem nada escapa. Satisfeito, se vai em direção a sua casa. Clinton, atento, percebe o que houve. Ao redor da fogueira cuidando da segurança da manada nos pastos, o grupo se reúne para uma carne e batata doce assada na brasa. O leva-e-traz com a cueca suja cheia de porra e sangue nas mãos, na qual Roberto havia limpado seu pau para tira o sangue do passivo e a coloca na roda. - Porra, essa cueca é do Januário! O que ela faz aqui? - Sei não, Januário sumiu umas duas horas hoje a tarde. E o patrãozinho também. Ficou sumido esse tempo. E agora a cueca dele aparece cheia de sangue! E de porra?
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