O Amigo motoqueiro do passado e do presente

Eu havia acabado há alguns meses um relacionamento longo com um amigo comum, e não era novidade que eu gostava de homem.
Otavio era motoqueiro há um bom tempo. Eu adquiri minha moto naquele ano. Os dois magros, da mesma altura, mesmo corpo, portanto. Eu o achava um tesão. Não sabia qual era a dele com respeito a homens, namorava muito, pegava muitas garotas, sei lá. Eu estava dando um tempo em tudo por causa do rompimento de relacionamento. Por sermos os únicos solteiros com moto, passamos a nos encontrar bastante. Saiamos os dois pelas ruas da cidade, cada um na sua moto, levando aquela brisa boa no rosto. Capacete ainda não era obrigatório. Não nos largávamos. Um esperava o outro. Passeio na primavera, íamos juntos. Para o cinema, juntos. Passeios pela orla da praia a noite, juntos. Para ir à praia no verão, juntos. Numa dessas voltas da praia, num sábado, aconteceu.
Convidou-me a ir para sua casa, pois a mãe havia preparado um bom almoço. Ao chegarmos e colocarmos as motos na garagem, deitamos um pouco num colchonete que havia por lá. O clima já era meio excitante, gostoso, misterioso. Acho que os dois queriam algo. Vestidos de sunga os dois mostravam que o volume não era pacato. Almoçamos levemente então pediu que subíssemos para seu quarto a fim de tomar um banho. Tomei meu banho e aguardei em seu quarto ele terminar. Entrou no quarto envolto em uma toalha e já reparei que o volume era de meia bomba. Trancou a porta e sem cerimônia deixou a toalha cair aos seus pés e colocar à mostra um belo cacete duro, reto, mediano, mas gostoso, à distância. Demorou-se muito a enxugar o cabelo, vendo onde estava meu olhar, e aquela pica dura, convidativa, nada de baixar. Enxugando o cabelo, se chegou bem perto de meu rosto, aquela piroca dura balançando na minha cara, provocante. Olhei nos belos olhos verdes dele e ele retribuiu com um sorriso maroto e uma piscada abusada. Peguei aquele pau de maneira suave, escorreguei a mão até a base, voltei levemente para a cabeça vermelha. Os olhos cerrados dele mostravam que era aquilo que ele queria. Sem abri-los, delicadamente, exclamou: - Põe na boca. Com carinho, passei a língua naquela babinha que já escorria, a deslizei pelo corpo do pau, devagar engoli. Ele gemeu de leve. Meu pau já havia dado sinal. Sentou ao meu lado, pediu para eu continuar a chupar, agarrou minha pica e começou a me punhetar. Eu fazia aquela pica entrar e sair da minha boca de forma cada vez mais intensa. Os dois gemiam de prazer. Me jogou na cama, se jogou em cima de mim e, freneticamente, esfregávamos os paus um contra o outro. Nos beijamos cheios de volúpia e prazer. Colocou sua pica entre minhas pernas, num leve movimento de vai e vem, fudendo minhas coxas. Havia muito tesão naquele rapaz. Passou haver muito tesão em mim, também. Joguei o rapaz ao meu lado na cama, sem parar de beijá-lo, desci a língua sobre seu peito peludo, parei para sugar um dos mamilos, desci seguindo o caminho do pecado – peludo que era, o desenho era como se fosse um T, ligando os mamilos e descendo reto em direção a virilha, muito tesão - até abocanhar de novo aquele pau gostoso. Nos colocamos na posição de 69 e continuamos a trocar carícias. Eu chupava, ele me punhetava. Gozei no peito dele, ele gozou na minha boca. Não engoli, deixei escorrer pelo lado aquela gala, deixando um sabor adocicado na boca. Gostoso demais. Levantamos e fomos ao banheiro nos limpar e arrumar. Descemos para completar o almoço, sem qualquer comentário sobre o ocorrido. Peguei minha moto e fui embora. Estava extasiado e realizado.
Mesmo depois de algum tempo jamais comentamos aquele segredo tácito entre nós. Continuamos a sair juntos. Ele se casou, foi pai, e sempre nos encontrávamos. Afinal somos da mesma turma que se manteve junta até hoje. Ele está cada dia mais gostoso, apesar da idade madura de ambos. Continuamos magros. Sempre que nos encontramos confiro com os olhos o seu volume.
No ano passado, 2015, nos tornamos amigos no Face book. Tomei coragem e mandei-lhe uma mensagem insinuando aquele ocorrido. Só insinuando. Ele respondeu assim: Bons tempos. Boas lembranças. Respondi: Tem como? Passado um tempo não muito longo, numa tarde o telefone toca, vou atender, é ele. Como eu moro só, perguntou se eu estaria em casa por volta das seis da tarde. Após a confirmação, pediu que eu o esperasse, pois gostaria de tratar de uma proposta de negócio. Senti meus pelos arrepiarem. Será? Tomei um belo banho, me perfumei como sempre faço, coloquei uma bermuda justa e uma camisa leve, e aguardei, excitantemente. Quando o interfone toca, já sabia quem era. Autorizei a subida do Otavio e aguardei a campainha tocar. Quando abri a porta os olhos verdes dele se cruzaram com os meus amarelos, nos medimos de cima a baixo, de baixo a cima. Ele continuava gostoso e, agora, insinuante e sacana. Fechei a porta nas costas dele e, perguntei qual era a proposta de negócio. Sem perda de tempo, me enlaçou num abraço apertado, boca com boca, pau com pau. O longo beijo molhado foi arrastado até meu quarto. Me olhou o corpo todo, olhei o seu, nos livramos da roupa e, apenas de cueca, nos jogamos na cama. – Essa é a proposta. Vamos? Os paus eram os mesmos. E ele gostoso como sempre, desde então. Sem dar resposta alguma, coloquei aquela rola gostosa na boca e chupei bastante e, detalhe, ele também chupou meu pau. As cuecas já estavam no chão. Sobre mim, se ajoelhou, encapou com uma camisinha, puxou minha perna por sobre os ombros e, na posição de frango, me penetrou só com saliva. Doeu muito a entrada logo substituída pelo prazer. Que delícia aquela rola grossa, de seus 18 centímetros, reta, me penetrando num vai e vem constante sempre desejado, beijando minha boca, chupando minha orelha e gemendo gostoso. – Como é bom matar as saudades assim, completando o que deveria ter acontecido lá trás. Sempre desejei fazer isso contigo. E me beijava ainda mais enquanto penetrava. Sua respiração começa a ficar mais pesada, ofegante, denunciando o gozo que se aproximava e eu sentia aquele latejar do pau dentro do meu cu.
Gozou muito no meu rabo, gozei muito no meu próprio peito, se largou sobre mim, exausto e satisfeito. Sujou sua barriga com minha gala. Após algum tempo fomos tomar um banho. Juntos. Mais beijos, mais abraços, mais encoxadas, me comeu de novo.
Após nos vestirmos, já na sala, sorrindo bem à vontade, trocamos beijos e ele disse:
- Agora o nosso segredo deve ser mais segredo ainda. Podemos nos encontrar dessa forma outras vezes?
- Podemos, sim. Gosto demais de segredos assim.
- Da próxima vez você vai me dar prazer duplo.
Soube depois que ele estava se separando no casamento. Infelizmente, pois gosto da esposa dele.

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Comentários


foto perfil usuario titoprocura

titoprocura Comentou em 03/09/2020

Já li outros contos seus e noto sempre um cuidado com as palavras e um ritmo mais contemplativo. Gosto disso! É erótico mas é delicado... Abraços!!! Votado!!!

foto perfil usuario lucasarrombadordecu

lucasarrombadordecu Comentou em 24/08/2018

DELICIAAA

foto perfil usuario andrex

andrex Comentou em 16/01/2016

Exitante esse conto, ainda mais quando o BOY é casado




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Ficha do conto

Foto Perfil coroaaventura
coroa.simpatico.aventura

Nome do conto:
O Amigo motoqueiro do passado e do presente

Codigo do conto:
77325

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
14/01/2016

Quant.de Votos:
5

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