Casais que não levantavam suspeitas

Essa história é real, e aconteceu na década de 80 na minha terra natal. Para não ficar muito longa, vou resumir ao máximo sem deixar perder os melhores momentos... Mesmo assim ficou grande, mas leiam até o fim que vale a pena. Os nomes foram mudados para garantir a privacidade dos envolvidos.

Conheci Eliana através do Gerson, um amigo meu. Eles eram primos e um dia nos encontramos na rua. A primeira impressão que tive dela foi a pior possível. Era uma garota bonita, com cabelos negros cacheados na altura dos ombros, grandes olhos verdes, uma boca pequena bem desenhada e sardas que lhe davam um charme especial. Mas era do tipo “nariz empinado”, muito arrogante! Tanto que nos encontrou e conversou com Gerson como se eu não estivesse ali! Só me olhou quando ele me apresentou e disse um “Prazer!” sem tirar as mãos dos bolsos da calça jeans que usava e voltou a olhar e conversar com Gerson como se ele fosse o único ser humano no local. – Fiquei puto com isso!!!

Gerson, depois que ela se afastou, me disse para não ligar que ela era assim mesmo. Com o tempo seria mais simpática comigo. Eu duvidei... Mas de fato o tempo foi passando e ela se tornou diferente... Eliana era expansiva, segura de si e com um humor ferino, muito inteligente. Ficamos amigos, ao ponto dela parar o Jipe que dirigia e descer para me abraçar na rua! Imaginem como era excêntrica... Nessa altura eu já frequentava a casa dela, uma bela casa no centro da cidade, pois eles eram de uma das famílias mais ricas da região. Mas Eliana era lésbica. Claro que ninguém sabia; quer dizer, ninguém que não fosse do seu círculo íntimo de amizades. E nesse círculo estava também a Tata – Tatiana. Uma garota de cabelos ruivos e fartos, alta (era modelo) e muito feminina... Um tesão! Tata era namorada da Eliana. Como eu descobri isso não vem ao caso agora, pois renderia outro conto... mas o fato fez com que eu me tornasse confidente das duas. E daí Eliana começou a reclamar de Marcio, seu irmão mais velho. Desabafava comigo que ele era muito inconveniente, que pegava muito no seu pé, ficava jogando indiretas por que Tata e ela ficavam muito tempo no quarto... essas coisas. Até que um dia me fez um pedido:

- Ronald, o que você acha do Marcio?
- Como assim, Eliana? Ah, sei lá... Ele é um cara bonitão, mas muito sério... – Marcio era um belo exemplar de descendente de turcos. Alto, ombros largos e barba cerrada. Também tinha sardas como Eliana, mas tinha olhos negros, bem negros, chegavam a intimidar!... A primeira vez que o vi quase desmaio: Cheguei na casa deles e ele atendeu a porta, vestindo apenas um calção de brim justo que realçava um belo volume e valorizava sua pernas, com coxas grossas e peludas. O peito tinha poucos pelos, tão negros quanto sua barba e seus cabelos cacheados...
- Você ficaria com ele? – Elisa perguntou, me tirando do devaneio de lembrar do seu irmão.
- Claro que ficaria! Ô se não!!! rsrs. Mas ele não curte, né?
- Olha, eu acho que curte sim. Mas ele disfarça... E vive pegando no meu pé. Se eu soubesse de algo sobre ele, assim, com certeza, aposto que ele me deixava em paz!
- Péra aí!... Você quer que eu tente ficar como Marcio para te contar se ele é mesmo gay?
- Garoto esperto!... Por isso eu te amo, Ronald! Pega rápido as coisas!...
- Ta louca? Como eu fico se ele não curtir? Nunca mais posso por os pés na sua casa! E ainda corro o risco de levar uma surra daquele homão! To fora dessa...
- Ah!... – Elisa fez um biquinho e me olhou com aquelas esmeraldas brilhantes. – Faz isso para sua amiguinha, faz? Eu conheço o Marcio, bobo! – No máximo, se ele não quiser, vai te evitar e não te faz mal algum... - Bom, acabei topando aquela loucura!!!

Combinamos de ir para a casa deles jogar baralho na próxima sexta, e eu deveria ficar lá até ser tão tarde que não poderia ir embora. Assim, eu ia dormir no quarto do Marcio e tentaria seduzi-lo. Tudo combinando, foi só esperar o dia fatídico...

Na sexta, tudo correu como esperado. Jogamos baralho até tarde, Eu, Eliana, Tata, Marcio, Tereza (mãe deles) e uma tia que estava lá, hospedada no quarto de visitas... Bebemos, brincamos, e o tempo passou. Por volta de meia-noite a Tereza e sua cunhada foram dormir. Ficamos jogando mais um pouco e Eliana deu início ao plano.

- Nossa como está tarde!!! Ronald, dá para você ir para casa ou quer dormir aqui?
- Realmente está bem tarde... Se não for incômodo...
- Só que o quarto de hóspedes está ocupado pela minha tia... Se incomoda de dormir aqui na sala?
- Imagina, claro que não! E logo cedo eu vou embora.
Marcio, que voltava da cozinha com mais uma latinha de cerveja na mão, escutou o final da conversa e disse:
- Dormir na sala nada, Ronald! Tem outra cama no meu quarto, você pode dormir lá.
Eliana não conseguiu conter um risinho irônico... Eu, disfarçando, disse:
- Puxa, Marcio! Obrigado! Não vou te incomodar mesmo?
- Claro que não cara! Vem, vou te mostrar.
Levantei e segui Marcio, quando olhei para trás Eliana e Tata fizeram um sinal de “jóia” com os polegares e riram disfarçadamente...

No quarto de Marcio, que era uma suíte, havia uma bi-cama, daquelas que possuem uma outra cama baixa com rodinhas sob a cama convencional. Ele me deu um short, uma toalha e disse para ficar à vontade. Depois de mim ele iria tomar banho também. Ligou a televisão e eu fui para o banho...
Assim que saí ele fez uma observação meio estranha:
- Nossa, cara! Nunca notei que você fosse tão peludo! Eu queria ter mais pelos!
- E eu queria ter uma barba tipo a sua, acho muito legal! - (queria dizer sexy, mas evitei forçar a barra...)
Bateu aquele silêncio meio constrangedor e Marcio foi para o banho, deixando a porta aberta. Notei que ele me olhou de cima abaixo antes de entrar no banheiro, o que me deixou meio excitado, claro!

Sentei na cama e fingi ver televisão, mas com o canto do olho vi ele tirando a camisa e a bermuda, meio de costas para mim. Depois tirou a cueca e jogou num cesto de roupas ao lado da porta. Quando fez isso, pude ver sua rola e vidrei nela! Ele tinha muitos pelos na região, não depilava. E destacava sobre aquele chumaço de pelos negros uma rola grossinha, circuncidada, apoiada sobre um saco volumoso e também muito peludo. Ele notou e disse:
- Que foi Ronald? Nunca viu homem pelado? – Ele riu gostosamente ajeitando a rola com a mão e eu fiquei rubro!
- Ah, Marcio! Que isso? Eu nem tava te olhando, cara! Você ta querendo me gozar?
- Sei... Vou deixar a porta aberta para a gente conversar, tá bom?
- Ok... – eu disse.
Marcio abriu o Box e ligou o chuveiro. Na verdade, durante seu banho não demos uma palavra. Ele se ensaboava e me olhava de soslaio. Quando ensaboou a rola, lavou-a lentamente e isso fez com que ela endurecesse. E eu vendo tudo, fingindo que olhava para a TV... Coloquei uma almofada sobre o colo para disfarçar minha excitação com aquela situação. Estava indo fácil demais, tive até medo de estar numa roubada! Mas a Eliana tinha um jeito todo especial de fazer a gente aceitar o que ela queria...

- Ronald, pode pegar uma toalha para mim? Eu esqueci. Ali na porta do canto do armário, perto da escrivaninha.

Essa estória de toalha é manjada, mas fiz de desentendido e fui buscar. Quando estendi a toalha para ele, com o rosto virado, ele disse:

- Cara, pode continuar olhando... Eu gostei... – e segurou minha mão junto com a toalha, me puxando para dentro do banheiro e me abraçando com o corpo molhado. Num abraço forte e arrebatador, ele colou seus lábios aos meus e enfiou sua língua áspera na minha boca. Eu já tinha ficado com outros caras, mas o primeiro que beijei foi o Marcio! Como ele era bem alto, sua rola ficou pressionada na minha barriga e eu a sentia pulsando. Fechei os olhos e me entreguei.

Marcio foi me guiando até sua cama e deitou sobre mim, ainda me beijando. Eu tirei o short com certa dificuldade, com ele debruçado sobre mim, e então ele desceu a boca pelo meu pescoço e lambeu meus mamilos, me fazendo arrepiar inteiro. Foi descendo e passou pela virilha, ignorando meu pau que também pulsava e babava e foi direto no meu rabo! Aquilo me fez delirar! Aquela língua quente e úmida, ágil, em movimentos rápidos que a deixavam ora dura, ora macia, passando em volta do meu anel e tentando penetrar-me, me fez rebolar e erguer a pélvis para facilitar seu alcance. As mãos grandes e firmes de Marcio deslizavam sobre meu corpo, e embora fossem mãos de macho, eram extremamente macias!

- Me come logo, seu puto! – eu dizia. – Mete esse pau gostoso aí que eu não to agüentando maissss!...

Ele foi me virando na cama e me linguando... Quando dei por mim, seu pau encostava no meu rabo que piscava implorando aquela pica! Não era um pau grande, era bem duro e um bocado grosso... Mas ele fez de um jeito que nem senti dor. Foi penetrando aos poucos, me abrindo e entrando como se pedisse licença a cada centímetro que avançava dentro de mim. Eu rebolava devagar e empinava a bunda, pedindo para ele entrar todo logo!
Marcio não deitou seu peso sobre mim, ficava apoiado nos braços, abaixava a cabeça e lambia minha nuca, minha orelha, me chamando de seu viadinho, sua puta gostosa... Dava leves mordiscadas e eu arrepiava, contraindo o pescoço. Parecia que ele me comia desde sempre e aquilo nunca ia acabar...

Quando ele tirou o cacete de dentro para mudar de posição, senti falta. Mas rapidamente ele levantou minhas pernas, me colocando na posição de frango assado com os calcanhares apoiados em seus ombros e voltou a me preencher, agora de uma vez só, causando um pouco de desconforto no início. Minha cara de dor o excitou, e ele cravou forte o pau em mim. Aos poucos, tirava e saía; eu só conseguia sorrir e passar a língua nos lábios, adorando ele dentro de mim. Passei as pernas em volta da cintura dele e deixei ele bombar à vontade. De repente, ele se debruçou sobre mim pesadamente e urrou:

- Cara, vou gozar!!! Ahhhh!!! To gozando gostoso Ronald, seu puto!!!

Senti seu pau inchar e um jato de porra quente e farta me invadiu(*). Sem tirar de dentro, ele me abraçou e me deu outro beijo de tirar o fôlego, enquanto eu sentia seu pau latejando dentro de mim, soltando outros jatos e pressionando o corpo contra o meu, como se fosse possível me penetrar ainda mais...

Tomamos banho juntos, eu o mamei e ele também me mamou de um jeito muito gostoso, muito experiente. Depois de nos secarmos ele me pediu para passar talco em suas partes íntimas!!! Eu adorei manipular aquele cacete gostoso de um lado para o outro espalhando talco na virilha dele. Cheirava e beijava o pau do Marcio... O resultado disso vocês já sabem, né? Ele subiu de novo e eu delirei dando, mamando e sendo mamado pelo Marcio o resto da noite... Pela manhã eu estava um caco, mas feliz!

Eliana me deu uma carona em seu Jipe até em casa, mas não tive coragem de contar o que aconteceu... Acabei falando que não rolou nada demais, que tentei pegar no pau dele enquanto ele dormia e ele até reagiu ficando duro, mas Marcio virou para o canto e dormiu... Não tive coragem de entregar aquele macho delicioso para a irmã, mesmo ela sendo muito minha amiga...

Só que minhas dormidas na casa deles foram se tornando muito frequentes e ela desconfiou, lógico! Um dia, estávamos os dois no banho e ela nos pegou no flagra!!! Na hora a situação foi constrangedora, mas depois tudo ficou muito melhor! Eu, Elisa, Marcio e Tata saíamos juntos, vivíamos grudados: Dois casais que não levantavam suspeitas! Todo mundo inclusive a mãe deles, pensava que eu namorava a Elisa e a Tata namorava o Marcio, mas quando íamos dormir lá ela obrigava a gente a ficar “separados”... Elisa e Tata dormiam no quarto de Elisa e eu e Marcio no quarto dele, para não criar problemas para Dona Tereza... rsrsrs - Bons tempos...

(*) Naquela época o uso de camisinha não era obrigatório. Pouco depois, com o surgimento da AIDS, passou a ser fundamental!




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Comentários


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luizativo Comentou em 13/02/2019

Que delícia de conto. Votei com louvor.

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catfightbr Comentou em 17/10/2018

Muito bom, vc escreve muito bem e o tesão passa pelas palavras.Parabéns

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lucasarrombadordecu Comentou em 30/06/2017

DELICIA

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merson Comentou em 22/02/2014

Li alguns dos teus teus.. e parabenizo.. pelos ricos detalhes que nos prendem do começo ao fim, além do uso do bom português, pois escrever um conto ou algo descritivo não é tarefa fácil..! Recebe meu meu.. e como gostaria de ter aventuras como as tuas..hehe..

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Comentou em 27/10/2013

Oiiiii, amor eu ñ curto mto esse gênero, mas pra vc dei meu voto! Se vc curte incesto, leia meus continhos. Bjussss...

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vontade24horas Comentou em 03/10/2013

Nossa tô assíduo em seus contos, sou tarado por um macho casado e maduro!

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aquarius Comentou em 12/08/2013

Todos os seus contos são um tesão.

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coroa66 Comentou em 02/07/2013

nota 10 seus relatos .votei em todos ,

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emmerson Comentou em 15/06/2013

SHOW TEM MEU VOTO

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delicia19 Comentou em 15/06/2013

Muito bom ...Votado

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Comentou em 15/06/2013

Ótimo conto. Muito interressante, prende o leitor do inicio ao fim. E mesmo com uma boa trama não perde o erotismo. Realmente eximio. Parabens. Estou ansioso pelo proximo.




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Ficha do conto

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ronald43

Nome do conto:
Casais que não levantavam suspeitas

Codigo do conto:
30619

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/06/2013

Quant.de Votos:
28

Quant.de Fotos:
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