05. Fome

                                                   Júlio


      Ficar com Luma, prima de Lígia. A minha missão seria fugir dela. Delas, aliás. Mas principalmente de Thomaz. Ele era meu melhor amigo, mas às vezes me irritava com tanta teimosia quando queria que eu fizesse algo por ele ou até mesmo por mim. Até o último momento ele iria pegar no meu pé para que eu ficasse com a prima de Lígia, eu já previa. Nós nos conhecíamos desde os nossos seis anos de idade. Conheci-o talvez até melhor do que ele mesmo.
      Thomaz não era somente o meu melhor amigo. Era o único amigo que eu tinha, sem exageros. Havia muitos colegas com quem eu me dava bem, na sala de aula, e primos com quem eu compartilhava momentos bastante divertidos. Porém, amigo de verdade só era ele. O termo “amigos de verdade” vem ser até redundante, se for analisá-lo. Afinal, se não for de verdade, não há amizade. No mínimo, um coleguismo. E Thomaz e eu éramos como irmãos, irmãos íntimos.
      Pode parecer mentira, mas eu nunca fui a fim de Thomaz. Talvez seja porque eu já estava acostumado a vê-lo como um irmão; como alguém onde eu passava quase todos os fins de semana na casa e, algumas poucas vezes, dormia até na mesma cama, pois ele tinha um defeito chamado preguiça que invadia seu corpo deliberadamente e não permitia que ele fizesse atividades tão simples como tirar um colchão de um quarto e levar para outro. Os pais dele, tia Neuza e tio Jair, nunca se incomodavam com a nossa extrema intimidade. Era comum Thomaz apresentar aos pais, desde os seus quatorze anos, uma “namoradinha”. E logo com os quinze, ele e Lígia começaram a ficar rapidamente iniciaram o namoro.
      A minha amizade com Thomaz tinha uma singular característica: confiança. Todas os segredos meus íntimos e sinceros de Thomaz eu sabia, inclusive a sua primeira transa com Lígia, que aconteceu na primeira noite que ela dormiu na sua casa. Os pais dele só permitiram porque caía uma chuva torrencial àquela noite e seria muito perigoso voltar pra casa. Eu, no entanto, não revelava todos os meus segredos mais íntimos a ele. Até que chegou um momento que eu não aguentava mais. Meu padrasto, Mario, passou a desconfiar da minha orientação sexual e não parava de me vigiar. Ele achava que eu estava ficando com um garoto, e não estava errado. O que mais me agoniava, era que Mario só me irritava quando minha mãe não estava por perto ou buzinando abobrinhas em meu ouvido. Finalmente, chegou a hora em que eu precisava contar a alguém que eu sentia atração e pegava garotos. E esse alguém não poderia ser outra pessoa se não Thomaz.
      Preconceito não combinava com Thomaz, por isso não hesitei em revelar a ele meu gosto por meninos e meninas. Mas mesmo assim o nervosismo foi mais forte e por pouco eu não me derramei em lágrimas antes, durante e depois de tê-lo falado, e ele reagiu melhor do que eu esperava. Eu só não sei o que deu em mim para ter feito aquilo na noite passada. Acho que a nossa intimidade aumentou depois de eu ter me assumido, porém não era justificativa para cair de boca na pica de Thomaz. Eu sempre o achei um cara muito bonito, desde que nos conhecemos, mas ele crescia e essa beleza também. Era difícil resistir com aquele corpo magro e definido dele na minha frente. Ele disse para eu ficar à vontade, já que éramos melhores amigos e fui ficando. O ápice dessa liberdade se deu quando fui massagear sua costa e terminei chupando seu pênis; que por sinal era grande e gostoso. Grande eu já imaginei que fosse, pois o via várias vezes só de cueca ou de sunga, mas não imaginei que fosse, de fato.
      Contudo, eu sabia o que estava fazendo porque eu conhecia Thomaz o suficiente para saber que ele não mudaria comigo depois desse ataque de intimidade. Ele, assim como eu, adorava uma sacanagem e já havia me dito outras vezes que se enchia de tesão quando uma garota o chupava. E como eu havia sentido algo diferente nele desde o nosso primeiro dia de estudos, arrisquei. Eu poderia ter quebrado a cara, mas me dei bem. Ganhei até um beijo naquela tarde, que eu nem esperava que fosse acontecer; e esperava menos ainda que seria tão meigo e sensível. Mais um motivo por Thomaz ser meu melhor amigo.
      Talvez um outro beijo como aquele poderia acontecer, ou até mais que isso. Talvez sim, talvez não. Tudo dependia mais de Thomaz do que de mim mesmo. Só o que eu desejava que eu não me envolvesse demais e não acabasse me apaixonando, pois eu seria o único a sofrer por ficar a fim do meu melhor amigo, e heterossexual. Pensando bem, ele já não era tão hetero assim; não depois da noite passada, embora eu soubesse ele preferia ficar com garotas aos garotos. Mas a minha preocupação naquele instante era de chegar na casa do irmão do Mario, o Moca. Porque além da imensa fome que eu sentia, havia algo a mais que me interessava nesse almoço.
      - Porra, até que enfim você apareceu, hein! – gritou Mario, o meu padrasto nada gentil, que tinha a voz mais alta que o som do pagode mela-cueca que tocava na casa. Barrigudo, moreno e cheio de pelos no corpo, com uma educação nada exemplar, preconceituoso e machista. Por ter passado em um concurso público de um banco de alto escalão da nossa cidade e para um cargo de suma importância, gabava-se para quem quisesse ouvir e se considerava o cara mais inteligente da família. Não sei como minha mãe se apaixonou por um cara como ele.
      – Ivana, teu filho apareceu!
      - Por que você demorou tanto, meu filho? – minha mãe, uma mulher linda, de pele quase escura, esbelta, mas meio avoada, veio me abraçar. – Vá comer. Você deve tá morrendo de fome!
       Sem pensar duas vezes, fui até a mesa da casa do seu Moca para pegar o prato. Mas o coloquei onde estava para cumprimentá-lo, que mesmo sendo irmão de Mario, era um homem educado e merecia que eu também fosse educado com ele, um dos poucos irmãos dele que valia a pena trocar algumas palavras. Ele também não era muito bonito, porém o casal de filhos recompensava a falta de beleza do pai e do tio. Suzana, de vinte anos, tinha cabelos longos e castanhos, com um rosto angelical e um sorriso cativante e todos os rapazes eram loucos por ela, mas só tinha olhos para o namorado, Régis, um negro muito forte e charmoso, dois anos mais velho que ela. E tão bonito quanto ela, era o irmão, Zeca, que surgira na cozinha naquele instante. Como de costume, estava sem camisa, e com apenas dezoito anos, exibia seu corpo moreno e sarado, com músculos que me excitavam só de olhar e um sorriso safado que seduziam qualquer um que passasse na sua frente. Os três entraram na cozinha e foram falar comigo, mas apenas o casal de namorados foi mais animado. Zeca, ao contrário do pai, tinha educação, mas não era muito falante. Ao menos não em público.
Com o intuito de não me deixar comer a lasanha de frango que aparentava estar deliciosa, Mario foi até mim e cochichou no meu ouvido:
      - E aí? Beijou muito o seu namoradinho?
      - Não sei do que você tá falando. – com aspereza.
      - Sabe sim. Você engana a pobre da Ivana com essa história de que tá estudando, mas a mim não. – ele falava cuspindo.
      - Ah, é? Que pena. – eu disse, com um ar entediante. Sentei-me ao lado de minha mãe, que falava sem parar com seu Moca. Minha mãe era enfermeira havia cinco anos e seu assunto preferido eram os pacientes. Naquela tarde, ela lembrava de uma paciente que desmaiava toda vez que via sangue. Ou seja, ela vivia desmaiada, porque ela tinha sido atropelada por um motociclista e sua perna não parava de sangrar.
      - Dava pena dela. – dizia minha mãe. – Ela tinha que tomar um remédio pra ficar esperta. O ruim é que esse remédio causava um efeito colateral nada agradável nela.
      - O que causava nela, tia Ivana? – perguntou a belíssima Suzana.
      - Ela vomitava cinco minutos depois. – respondeu, com simplicidade. – Mas o importante era que ficava acordada.
Minha mãe foi interrompida pelo toque de seu celular. Atendeu e pelo visto não ficara nada contente com o que ouvira. “Vamos dar um jeito”, ela assegurou, preocupada, e desligou. Mario perguntou quem era e o que queriam. Nossa vizinha gorducha, Fabiana, ligara para avisar que a porta de nossa casa estava escancarada, batendo na parede devido ao forte vento. Meu padrasto olhou minha mãe com uma cara feia, porque sabia que ela esquecera de fechar e trancar a porta. A nossa casa era cercada por um muro, e o portão de grades da frente estava trancado, porém, se déssemos o azar de alguém escalá-lo não teria dificuldade nenhuma em entrar na nossa residência.
      - E agora? A porta da casa não pode ficar aberta, Suzana. – ele cobrava, aborrecido. – E eu não quero parar de beber tão cedo.
      - Eu não tô a fim de ir lá, Mario. – mamãe fazia o tipo dengosa. E era óbvio que iria sobrar pra mim. Sempre sobrava. Sempre.
      - Você vai lá, assim que acabar de almoçar. – informou-me Mario, com o seu jeito arrogante e levando um copo de cerveja à boca.
      - Você pode ir lá, filho? – perguntou, ainda mais dengosa. Para minha mãe não tinha como negar. E eu aproveitaria para ficar em casa e assistir televisão. Seria bom uns minutinhos sem ter que ouvir a voz irritante de Mario.
      - Mas de táxi? Vamos gastar de novo com táxi?
      - Eu o levo, se ele quiser. – sugeriu Zeca, com desinteresse, tomando um gole de cerveja e já com as chaves do carro nas mãos. Não fiquei surpreso com o oferecimento de carona. – Eu vou ter que deixar Suzana e o Régis no cinema e na volta eu o levo lá para trancar a porta. E eu aproveito e entro para pegar um pen-drive meu que eu esqueci na última vez que fui lá.
Com uma expressão confusa, Régis disse:
      - Cara, eu vi seu pen-drive no quarto da Suzana agora há pouco.
      - É outro que comprei esses dias. – disse com displicência, servindo-se de mais cerveja. – Eu fui lá para pegar uns filmes do computador do tio Mauro. .
      - Verdade... – mamãe confirmou. – Você pode levar o Júlio? E vocês trás ele de volta se ele quiser.
      - Vou é ficar por lá, isso sim. – deixei claro, me servindo da última garfada.
      - Então vamos aproveitar que tá cedo. – Suzana se levantou, seguida por Régis. – Odeio chegar atrasada no cinema.
      - Pois é, sendo que você é quem nos faz atrasar, na maioria das vezes. – enfatizou Régis.
      - Eu não. Você é que é muito lento. – rebateu, enquanto abraçava minha mãe e meu padrasto. Zeca também se levantou, vestindo a camisa. Mario me puxou e falou bem alto:
      - Aproveita e peça umas dicas sobre garotas com Zeca. – e baixou a voz para somente eu ouvir. – Porque ele não é um veadinho que nem você. – e impaciente, disse no ouvido dele:
      - Cara, vou te falar coisa: Foda-se! – e me soltei dele. Fui até a cozinha, deixei a louça e peguei a minha mochila que eu havia deixado no sofá. Os três me chamaram e fui até eles. Suzana preferiu que eu entrasse no banco da frente do carro, já que ela e o namorado seriam os primeiros a sair. O shopping onde eles geralmente iam ficavam a cinco minutos da casa.
      - Tia Ivana nos contou que você e seu amigo passaram a noite toda estudando. - Suzana puxou conversa.
      - A noite, não. A semana toda. – retificou Régis. Zeca curtia o samba que tocava na Rádio FM. Confirmei a informação e ela se mostrou admirada.
      - Eu só estudo assim quando estou em véspera de prova.
      - Por isso que você está quase reprovando em Arquitetura. – criticou Régis e os dois foram discutindo até chegarmos ao shopping. Antes mesmo de o casal sair, o celular de Zeca tocou e ele ficou conversando abobrinhas com um amigo da faculdade através do viva-voz até a hora de chegarmos em casa.
      Zeca estacionou o carro quase em frente a minha casa que, indizivelmente, havia duas belas vagas. O portão de grades estava trancado com o cadeado, mas a porta estava visivelmente escancarada, mais adentro. Fabiana estava em frente a sua casa, vigiando a nossa, que ficava uma de frente a outra. Simpática e prestativa, a vizinha não saiu de perto da nossa porta enquanto não chegávamos.
      Abri o portão de grades e Zeca comentou.
      - Vocês tem uma vizinha realmente gente boa. – com uma expressão de surpresa. Entramos e eu tranquei o portão, e logo já estávamos dentro da casa, a qual teve logo a porta fechada. – Se eu fosse você, eu trancava essa porta também. – e o fiz.
      Zeca me lançou o seu sorriso mais canalha e tirou a camisa. Seu corpo másculo e moreno estava suado e isso me excitou profundamente. Um homem forte e suado me enchia de ardor, sobretudo quando exibia seu corpo sarado. Era o típico que cara que quando não estava na universidade, estava malhando na academia. Por ser estudante de Educação Física, almejava ter um físico modelar. Ainda mais que isso, queria chamar atenção. E isso ele já fazia.
      Fui até Zeca, agarrei sua cintura e perguntei, com os nossos rostos muitíssimos próximos:
      - Você não esqueceu pen-drive nenhum, não é?
      Como resposta, ele tirou um pen-drive do bolso da bermuda, mostrou-me o recolocou no bolso. Desde que ele ofereceu a carona, do seu modo indiferente, eu tinha plena certeza qual era a sua intenção real. Tudo o que nós fazíamos era em segredo absoluto e já durava quase um mês. A maneira distante e até ríspida como ele me tratava, às vezes, na frente de outras pessoas era uma estratégia para que ninguém ousasse desconfiar de nós dois; de mim, o garoto que todos achavam ser um veadinho e de Zeca, o sobrinho marrento e namorador de Mario. E sem que houvesse necessidade de dizer mais nada, Zeca me deu um longo e ardente beijo. Nossas línguas se cruzavam com ferocidade e ao mesmo tempo com doçura. A saliva dele se igualava a minha e o suor do seu corpo forte contribuía para que o meu amigo de baixo crescesse em um segundo. E com os lábios grudados e se devorando, fomos até meu quarto, que estava com a porta fechada. Larguei-o apenas para abrir a porta e assim que entramos, tranquei-a e voltamos a nos beijar.
      Com o tesão para explodir em mim, deslizei minha língua até seu queixo e por lá eu percorri. Zeca gemia quando eu mordiscava seu pescoço e pedia, como quem tivesse sofrendo:
      - Morde ele, vai. – e depois de mais umas chupadas, mordi-o de leve. Depois, beijei seu peitoral sarado e pausei em seus mamilos, os quais me deixavam de pau duro sempre que eu os via e mais ainda quando encostava minha língua neles. Mordi um de seus mamilos com vontade e ele gritava de prazer. Zeca se moveu e se jogou na cama e me recebeu por cima dele, ainda beijando seu peito, que logo recebeu uma marquinha minha. Voltei a beijar seus lábios, enquanto ele tirava seu par de tênis e de meias.
Meu corpo estava escorrendo de suor e tirei minha camisa, que caiu no chão do meu quarto. Deite-me na cama ao lado de Zeca e ele se posicionou para cima de mim e murmurou em meu ouvido:
      - Eu estava com saudades de você, seu garoto foguento.
      - E eu de você. – abraçado a ele e beijando sua orelha. Dessa vez foi ele quem beijou meu pescoço e o chupou por um tempo, até eu gemer bem alto e ele me morder com mais força do que eu o fiz. E isso eu não achei nem pouco ruim. Eu adorava.
      - Hoje nós temos a tarde só pra gente. – beijando-me os lábios. Era perigoso, eu sabia. Mas já havia quase um mês que nós éramos amigos do perigo e amantes da sorte.
      - Tô vendo.
      - Que tal se a gente aproveitasse bastante hoje?
      - Mas a gente aproveitou bastante das outras vezes também.
      - Você sabe o que eu quero dizer. – ele foi esperto. Eu sabia o que ele queria. Zeca baixou meu short e minha cueca, deixando descoberto meu pau totalmente duro. Ele se jogou em cima de mim e disse, mordendo minha orelha:
      - Eu tenho uma camisinha aqui. – eu apenas ri. – Cara, você me enche de tesão. Por favor...
      - Zeca. – o chamei e ele me olhou nos olhos. – sou todo seu. – era a permissão que ele queria. O seu sorriso de safado nasceu outra vez e me deu um longo beijo nos lábios. Depois de um mês de uns bons amassos, eu me entregaria a ele. Aquela noite com Thomaz foi culpada; meu corpo estava ardendo, faminto por sexo. E em poucos minutos, sua boca estava devorando o meu pau com muita agilidade, como se jamais tivesse comido nada. Baixei minha cabeça e me deslumbrei com a imagem e com a situação em si: o sobrinho do meu padrasto machista e preconceituoso estava me dilacerando na minha cama. Não havia coisa melhor.
      Havia sim, e estava prestes a acontecer. A sua pica grande (só não tão grande quanto a de Thomaz) balançava quando tirou sua bermuda e cueca e as jogou no chão. E logo começou a sensação mais gostosa que se pode ter: Zeca passou a lamber meu cú, melecando-o todo. Eu fechava os olhos e tinha que conter o prazer, que estava me possuindo sem controle algum. Fechei os olhos e senti algo fino entrando no meu orifício anal. Eram dois dedos dele, que afundaram com duas cuspidas. Fiz uma careta de dor, muita dor. Percebendo meu sofrimento, Zeca me encheu de beijo nos lábios e no pescoço.
      - Te prepara. – ele alertou, no meu ouvido. Eu estava quase encharcado de suor. Zeca tirou um pacotinho quadrado da bermuda. Ele posicionou a camisinha lentamente em sua pica grande e gostosa e quando estava inteiramente protegida, cuspiu novamente em meu ânus e muito lentamente foi enfiando. Bem devagar, para que eu não sentisse dor. Não tinha como não sentir. Eu fechava os olhos, a dor era muito grande.
      - Você quer que eu pare?
      - Não. – a dor era grande, mas eu conseguiria suportar. Era uma mistura de dor e prazer, o tesão que eu jamais havia sentido antes. E com mais pressa, ele começou a penetração, levantando minhas pernas e as segurando firmemente. Zeca me socava com força. Mas ainda assim, mesmo com uma dor dilacerante, ele não podia parar. Eu queria era que ele metesse mais e com muito mais força.
      - Mete. Mete! – gritei e ele obedeceu. E eu pensei que seria detonado por Zeca. Sem que eu pudesse me controlar, uma lágrima caiu dos meus olhos. E na mesma hora, ele tirou sua pica duríssima de dentro do meu ânus.
      - Vou parar.
      - Não. Quero que continue. Vai.
Um pouco espantado, ele não hesitou e voltou a enfiar pica dura em mim. E se havia sensação mais gostosa e mais extasiante que essa eu gostaria de sentir o mais rápido possível. Ver que um homem viril e gostoso como aquele me esfolava com uma cara de safado, elevava meu prazer. Zeca acelerou ainda mais e eu sentia sua grossura toda em mim. Eu não queria que ele parasse. Por mim, ficaria lá por mais tempo, mesmo com toda a dor que eu sentia. Porém, ele tirou-o de mim e jogou a camisinha no chão. Minha barriga ficou coberta de tanto esperma que jorrava de seu pênis ainda duro. Alagou meu corpo.
      - Não aguentei, cara. – ele disse rindo. – Você é uma delícia. – e recebi um beijo dele. Puxei sua cintura a minha frente e lambi todo o seu pau, como uma mamadeira. Estava ainda mais delicioso, forte e doce. Zeca deitou-se ao meu lado de pegou na minha dura. Chupou-a por um tempo e depois bateu uma rápida punheta para mim e na mesma rapidez, minha pica soltou ainda mais esperma que a dele. Zeca repetiu meu ato, após ver minha barriga melecada do líquido branco, e me mamou. E com a boca empapuçada de porra, ele se jogou em cima de mim e me beijou.
      - Você é delicioso! – e beijou no pescoço. – Enfim você teve a sua primeira vez. – ele comentou, enquanto eu secava meus lábios e me abraçava a ele. Nós dois estávamos com um odor forte de suor e sexo. O cheiro penetrante de macho que Zeca transpirava me alucinou. Beijei-o no rosto de falei:
      - Foi ótimo. Mas estou cansado.
      - Tinha mesmo que estar. – e me beijou nos cabelos molhados. – Dorme um pouco, se você quiser. Sua mãe e o tio Mario vão chegar acabados de bêbados aqui hoje e nem vão dar muita bola para você.
      - Você está certo. Eles nem vão se preocupar com o que estou fazendo. – e beijei seu peitoral. - Destruído. Mas foi foda!


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Comentários


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goodboy Comentou em 20/10/2015

muito bom teu conto! bom enredo

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passivo_1996 Comentou em 15/10/2015

Apaixonado por sua História!!!!!

foto perfil usuario jeovanerosa

jeovanerosa Comentou em 15/10/2015

Nossa que delicia essa parte do conto, muito bom ter a visão do Julio. Você escreve muito bem!




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico historiasemsegredo

Nome do conto:
05. Fome

Codigo do conto:
72302

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/10/2015

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14

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