Thomaz Como sempre, Júlio acordou antes de mim. Não existia ninguém mais dorminhoco que eu, que apesar de uma boa noite de sono, ainda acordava querendo voltar a dormir. Toquei em meu corpo e senti nojo de mim mesmo, de tão suado que eu estava. Um banho o mais rápido possível era tudo o que eu precisava. Levantei-me da cama e só então percebi que eu estava nu, nuzinho. Deitei-me de novo, cobri-me com o cobertor e me lembrei do que eu fiz na noite anterior. Ou, melhor dizendo, do que Júlio e eu fizemos. Pela primeira vez na vida, eu tive relações sexuais com um garoto, e que era melhor amigo, ainda por cima. O mais inacreditável disso tudo, no entanto, foi de eu ter ido à loucura. Pra ser bem sincero, foi uma das melhores transas que eu já tive. Lígia era gostosa, mas não chegava nem aos pés de Júlio, no quesito “sexo”. Eu sentia tesão por ela, porém pelo meu amigo era algo diferente; ainda mais carnal e intenso. De modo geral, era algo novo pra mim e eu estava gostando bastante dessa experiência. Excitava-me ao me lembrar de Júlio gemendo de dor e prazer enquanto eu o penetrava e o chupava... - Até que enfim você acordou. – comemorou Júlio, abrindo a porta. Peguei um leve susto quando o vi, mas suspirei aliviado. Ele usava a mesma roupa da noite passada, e imediatamente notou que o cobertor cobria meu pênis ainda ereto. Eu já acordava excitado. – Você já está assim, safado? – ele se admirou, trancando a porta do quarto, uma atitude um tanto suspeita. Júlio sentou-se ao meu lado e tocou na minha pica ainda coberta. – Grande, hein? - Pois é. – assenti. Não resisti, puxei-o para perto de mim e o beijei. Júlio poderia negar o beijo, pois eu ainda nem havia escovado os dentes. Mas o beijo foi muito bem retribuído. – E meus pais? Onde estão? - Eles saíram agora há pouco para comprar o almoço. Disseram que tinha pouca comida pra hoje. - Almoço? – só então olhei verifiquei o horário em relógio de pulso. Era quase meio dia e normalmente comprávamos comida de fora nos domingos, embora em dia depois de festa era comum que sobrasse algo. Porém, meus ilustres convidados devem ter detonado toda a comida que foi preparada. E se meus pais não estavam em casa, isso significava que Júlio e eu poderíamos aproveitar um pouco mais. No entanto, me ocorreu uma dúvida: - Por que você acordou tão cedo? - Eu estava suado. Precisava de um banho. E você também precisa. – Júlio passava a mão no meu pescoço suado. - Vou já tomar um banho, mas antes... – e terminei a frase com um beijo arrebatador. Os lábios de Júlio estavam úmidos e gelados, como se tivesse acabado de beber um copo de água. Ele deitou na cama ao meu lado e eu me arrastei para dar espaço a ele, sem que nossas bocas se desgrudassem, ao mesmo tempo em que ele acariciava o meu corpo magro e suado. Abraçados, beijamo-nos com volúpia. - Adorei a noite de ontem. – falei e Júlio sorriu. - Eu também. – e dei um selinho nele. - Estou meio espantado com isso, mas também adorei a noite de ontem. Foi uma foda e tanto! – e o beijei de novo. Júlio beijava meu pescoço, passava a língua por ele e dava leves mordidas. Eu ficava calado. Sentir sua boca no meu pescoço era um dos meus maiores prazeres; por mim aquela sensação não teria término e meu amigo ficaria ali, me levando ao ápice do prazer, o tempo que ele quisesse. Júlio desceu sua mão esquerda até meu pênis e o pegou. Enquanto me beijava, ele me masturbava lentamente, mas por pouco tempo. Júlio ficou em cima de mim e seus lábios encostavam no meu rosto com ousadia e depois voltavam aos meus lábios. Tê-lo em mim era a maior prova de que nossos corpos jamais se separariam oura vez, era um elo somente nosso, entre dois melhores amigos. E havia muito tempo que eu não permanecia beijando alguém por vários e longos minutos, e sem me cansar. Não houve pausa para respiração ou fala. Os beijos eram os mais importantes naquele momento. Até que ouvimos minha mãe gritar do lado de fora do quarto, informando que o almoço estava na mesa. Apressadamente me levantei, escolhi uma roupa e corri para o banheiro. Meus pais não poderiam me ver ou notariam que havia algo grosso por baixo da minha toalha. Tomei um banho bem demorado e voltei para o meu quarto. Papai pediu para que eu fosse mais rápido ao me vestir, pois ele e mamãe estavam famintos, e Júlio também. Durante o almoço, o assunto foi o meu aniversário. Meus pais queriam saber quais presentes eu ganhei, se eu teria que trocar alguma roupa em alguma loja, mas eu ainda não abrira nenhum sequer e ambos insistiam para que eu o fizesse assim que acabássemos o almoço. A curiosidade deles era maior que a minha. E quando comíamos o pouco que sobrara do bolo de aniversário, papai contou: - Thomaz, semana que vem nós teremos dois hóspedes aqui em casa. - Que hóspedes? - Seus primos, Dionizio e a Ester, vão passar o mês de dezembro conosco e ficarão aqui em casa. - Que ótimo! Faz tempo que não o vejo. – eu disse, alegre, servindo-me de mais uma fatia de bolo. Dionizio e Ester tinham quase a mesma idade que eu; eram meus primos que moravam em outro estado. Mudaram-se de Luz dos Olhos havia uns seis anos e desde então nunca mais voltaram à cidade. – E o que aconteceu pra eles decidirem voltar? - Saudade, filho. – respondeu mamãe, com um sorriso no rosto. – Ao menos foi o que eles disseram ao seu pai. Não foi, Jair? - Foi sim, Neuza. – papai corroborou. O assunto continuou sendo a vinda de meus dois primos para a nossa casa, que iriam ficar no quarto de hóspedes e eu teria que dar bastante atenção aos dois. Para mim não seria nenhum sacrifício, pois eu me dava muito bem com eles, principalmente por sermos quase da mesma idade. Dionizio e Ester eram mais velhos que eu, com apenas dois anos de diferença. Terminamos o almoço e Júlio e eu ajudamos meus pais com a louça. Júlio já queria ir para casa, mas puxei-o para o meu quarto. Lembrei-me nos últimos instantes que não relatei a ele o que aconteceu no shopping, quem eu encontrei e o que eu descobri. Tranquei a porta e fui até meu armário. Tirei os duzentos reais que recebi de Mario e entreguei a Júlio. Meu amigo recebeu o dinheiro, mas com a mente confusa. Contei a ele, então, detalhadamente, tudo o que aconteceu no Shopping Nicolau, que o padrasto dele tinha um ex namorado, o Horácio, (ou marido) e que ele ficou paralisado quando nos viu conversando. O rosto dele exprimia incredulidade a cada informação. Mostrei a mensagem que troquei com Horácio pelo Facebook e a ligação feita por Mario para meu celular, desejando uma conversa com urgência comigo e exigindo saber o que Horácio e eu falávamos. - Você acredita em mim, não é? – perguntei, depois de contar tudo o que eu tinha que contar. Júlio aquiesceu. – E então? O que você pretende fazer? - O que eu pretendo fazer? – Júlio refez a pergunta com um sorrisinho abafado. - É? Você vai pra sua casa agora, não vai? - Vou sim. E olhe, nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas estou louco para encontrar com meu padrasto. Louco.
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Cara, muito bom mesmo. Fiquei no maior tesão com o lance deles se pegarem ainda suados, ainda mais com o tanto que suaram na foda.Que bom que vai continuar...
Abração.