11. Amigos mais íntimos

                                                   Thomaz
      Peguei a camisinha, ainda encapada, e a coloquei na cômoda, que estava o meu lado. Encostei Júlio na parede, toquei de leve em seu rosto e fiquei admirando sua beleza, seus cabelos loiros já um pouco suados e bagunçados. Os lábios finos e mais gostosos que eu havia provado me chamavam para um beijo. Porém, meio hipnotizado com o seu rosto angelical, falei:
      - Você é muito lindo, sabia?
      - Não.
      - É sim. Acredite. – eu ainda acariciava seu rosto, tocando calmamente em seus lábios com os dedos. - Gostou de ter beijado Luma?
      - Gostei. Mas eu prefiro o seu beijo. Prefiro quando você me beija, com toda sua delicadeza e ferocidade, ao mesmo tempo.
      - Pois vou te beijar hoje a noite toda. – prometi, beijando-o nos lábios.
      - Vai mesmo?
      - Vou. Vou te beijar o corpo todo sem descanso. – prometi, do fundo do meu coração, porque era isso mesmo que eu queria. Aquela madrugada seria somente nossa. Beijei-o novamente, como se nunca mais tivesse beijado antes e nunca mais fosse beijar de novo. E os lábios dele pareciam mais macios e úmidos que o normal, como se pedissem e implorassem para que meus lábios não os largassem. Minha língua se traçava na dele sem pressa, sem agonia, mas com carinho e leveza. Era indizível, pois o melhor de todos os meus beijos foi com o garoto, que era meu melhor amigo. E pensar dessa forma me acendia uma fogueira no peito que incendiava meu corpo todo, para que eu não largasse do dele.
      - Repita o que você acabou de dizer. – ele pediu, de olhos fechados.
      - Juro que vou te beijar a noite toda sem parar, sem descansar. – e o beijei novamente. Depois, tirei sua camisa com lentidão e a joguei no chão do meu quarto, em seguida ele repetiu o mesmo comigo. De surpresa, Júlio me abraçou e perguntou:
      - Você acha que é certo o que a gente tá fazendo? Tô com medo de que a nossa amizade...
      - Não vai acontecer nada de ruim com a nossa amizade. Ela vai se fortalecer ainda mais a partir de agora. Fique tranquilo. – eu massageava seus cabelos loiros.
      - Tem certeza? Você acha que a gente consegue ficar e não confundir as coisas?
      - Acho. E mesmo assim... Eu não quero deixar de ficar contigo. Agora cala a boca e me beija.
      Nós nos beijamos e eu escorreguei meus lábios pelo seu queixo e seu pescoço. Ele o virou para que eu o chupasse mais, dando a ele e a mim também um prazer sem tamanho. O pescoço branquinho dele era bonito e gostoso, mas não era única parte do corpo que eu pretendia percorrer minha língua. Lambi seu corpo magro, depois me levantei. Abraçamo-nos e nos jogamos na cama. Tirei o meu par de tênis, meias e as dele também; abri o zíper de sua calça jeans, liberando o pênis duro que estava sob a cueca.
      Passei a língua sobre a cabeça rosada de sua pica muito lentamente, sem pressa, degustando. Pus na boca e o chupei com movimentos calmos, até que levei a velocidade no máximo e senti Júlio gemer de prazer. Durante a chupada, estranhei outra coisa em mim: aquilo tudo era mais gostoso do que a boceta de Lígia. Larguei seu pau e fui até sua boca, para compartilharmos os gostos. Júlio quis trocar de lugar. Abriu o zíper de minha calça e me deixou totalmente nu. Beijou-me os lábios, o pescoço, com uma amena mordida, meus mamilos, que me fez soltar um suspiro de ardor, e passou a língua pela minha barriga, até alcançar meu pau. A melhor chupada era a dele. Tive que me controlar para não gozar logo de primeira.
      - Espera. Vou cumprir minha promessa. – e trocamos novamente de lugar. Fui até seus pés e os beijei, perdendo entre seus dedos e dando mordidas neles. Fiz de suas pernas duas estradas longas, que eu percorria sem ter pra onde ir, porém que sabia exatamente o que fazer. Eu queria descobrir seu corpo, desvendar seus segredos mais íntimos e o despir de toda a pouca pureza que ainda poderia haver nele. Terminaríamos somente de manhã, se fosse o caso, mas aquele corpo todo era meu, de meus lábios, do meu corpo todo.
      - Abre as pernas. – pedi. Estranhei o fato de eu não ter achado aquilo tudo nojento. Vinha a mim a curiosidade e o desejo carnal. Seu ânus estava ali, ainda meio apertadinho, mas eu daria um jeito de ele se abrir todo para mim. Cuspi nele e enfiei um de meus dedos nele, e vi Júlio morder os lábios e fechar os olhos.
      - Mete mais. Pode ir. – Júlio permitiu. Enfiei mais a fundo e com mais rapidez, com movimentos repetidos. Ele estava adorando. Meu pau parecia que iria estourar de tão duro e meu tesão transbordaria em mim. Deitei-me na cama e fiz algo que jamais imaginei que faria: passei a língua em seu cú, com alguns cabelos ao redor. Tinha um gosto bem azedo, porém eu não tinha vontade de parar. Melequei-o com minha baba por muitos minutos, enquanto Júlio abria mais as pernas, liberando para que eu mergulhasse como num lago em mais um de seus íntimos. Com o cu já molhado, enfiei dois dedos nele. Júlio gemeu de dor, mas não pediu pra parar.
      - Enfie mais, Thomaz!
      - Vai ser agora, então!
      Fui até a cômoda e peguei a camisinha, tirei-a da embalagem e perguntei:
      - Posso?
      - É todo seu. Eu sou todo seu.
      Suguei seus lábios com os meus num beijo violento, depois mordi seu pescoço, deixando uma marca vermelha e voltei para suas pernas abertas. Seria a primeira vez que iria comer um cu. Minha ansiedade e tesão se juntaram e me invadiram como um dilúvio. Com um pouco de dificuldade, enfiei meu pau, já encapado com o preservativo, no ânus apertadinho de meu amigo. Ele gritou de dor, mas isso só me deu mais vontade de enfiar. Coloquei e tirei meu pênis de lá.
      - Continuo?
      - Não para.
      Coloquei meu pau novamente, mas sem muita amenidade. Júlio fechou os olhos e mordeu os lábios, gemendo. Isso, no entanto, era motivo para que ele pedisse mais, e pedia. Abri mais suas pernas e voltei aos movimentos, tirando e colocando meu pau no seu cu, que já se abria com uma certa facilidade. Fui mais veloz, mais rápido e mais violento. Aquela estava sendo a melhor transa da minha vida, sobretudo porque Júlio exigia:
      - Vai, cara. Continua. Não para!
Com mais força, eu metia e tirava. Penetrando sem dó nem piedade, como ele mesmo queria.
      - Tu gosta, né, safado?
      - Gosto. Muito.
      - Então vou te foder com força!
      - Fode, fode mesmo! Faça comigo o que você quiser. – ele gemia de dor e de prazer, pingando de suor. Nós molhávamos a cama com nosso suor, transpirando sexo pelo quarto todo.
      Acelerei a penetração, socando meu pau no cu dele, entrando mais a fundo, com nossos corpos balançando a cama com fúria.
      - Cara, você é gostoso pra porra! – Júlio, com uma cara de safado.
      - Você também. Seu cuzinho também. – eu falava, ofegante.
      - Me come, Thomaz. Com mais vontade!
      Eu o obedeci, socando-o com força. As bolas do meu pau se sacudiam e o batiam. Júlio mal abria os olhos, com tanta dor e prazer que sentia, porém ele queria mais. E eu também.
      - Mete, Thomaz! Mete!
      Meti, meti com força, abrindo ainda mais as pernas dele. A velocidade da penetração aumentava e eu entrava em êxtase. Eu não estava em mim. Eu iria acabar com o cu do meu amigo, mas meu ardor era maior. A cabeça de Júlio quase batia na parede, porque eu não media mais as minhas forças.
      - Ah... – Júlio gritou, desfalecendo-se. Só então percebi que eu havia gozado dentro dele. Retirei meu pau ainda duro e joguei a camisinha cheia de esperma no cesto de lixo que havia no meu quarto. Suado, bati uma punheta no corpo dele, encharcando-o de porra e me aproximei mais para que essa porra toda caísse no seu pescoço. Júlio começou a se masturbar enlouquecidamente e não demorou nada para que seu esperma jorrasse pelo sua barriga branquinha e gostosa.
      Júlio, ainda com fogo, me puxou para mais perto de si e colocou minha pica melecada de esperma na boca e a mamava como uma mamadeira. Gozei mais ainda e ele teve que engolir tudo. Exausto, morto de tanto foder, deitei-me na cama ao lado dele e o beijei nos lábios, lambendo depois, seu corpo suado, cheio de porra e mordendo seus mamilos por alguns segundos.
      Voltei para seus lábios, beijando-o e dividindo a porra com ele, e disse, depois:
      - Cara, foi a melhor foda que eu já tive!
      - A minha também. – e ele beijou meu pescoço.
      - Você é um veadinho fogoso, hein!
      - Obrigado!
      - Júlio, a nossa amizade não vai ficar estremecida. Porque, fique sabendo, ela está apenas começando.
      E o beijei novamente. Júlio deitou-se sobre meu peito e adormeceu. Beijei seus cabelos e dormimos ali, juntos, pela primeira vez.   


(capítulo inspirado na canção "Soneto do teu corpo", de Leoni e Paulinho Moska)


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Comentários


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fadamorena Comentou em 15/11/2015

Nossa Estou curtindo bastante esse seu conto enh eh simplesmente meu fetiche favorito hehe. Continue...votado!!!

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goodboy Comentou em 12/11/2015

muito bons teus contos! aguardando a continuação!! um abraço!

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haroldolemos Comentou em 10/11/2015

Simplesmente sensacional; excitante demais todo esse tesão juvenil, os detalhes sobre os odores (feromônios de machos jovens funcionam assim mesmo), narrativa com ritmo irretocável! Parabéns...de novo! E nunca deixe de escrever! Forte abraço. Haroldo.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
11. Amigos mais íntimos

Codigo do conto:
73392

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/11/2015

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