Uma amiga da faculdade não conseguia gozo com os homens até que... Aninha é minha colega da faculdade. Morena de dezenove anos, peitos em perfeito equilíbrio com seu corpo de um metro e sessenta e oito, quarenta e oito quilos e bundinha encantadora. É linda e às vezes ficava incomodada com olhares devoradores. É frequentemente cantada. Às vezes cantadas inteligentes, outras vezes, nem tanto. É uma gata comum de encantar machos. Um dia comentei sobre os contos eróticos que escrevo por aqui. Interessada, ela contou-me que tinha sérios problemas com o sexo. Não conseguia gozo com os homens. Tentava, mas o resultado era sempre frustrante. Conseguia melhor gozo com garotas, embora não sentisse inclinações homossexuais. - Tu sabes, contatos de pele, toques, carinhos, mesmo com os homens são prazerosos. Uma boa preliminar excita e instiga à fornicação, mas no final o gozo é sempre pífio. A intuição ou algo dentro de mim me diz que, se nos damos à conquista, acompanhamos o homem ao motel ou o levamos para a nossa cama, temos de ter uma forte compensação, algo que nos arrebate de gozo. Prazer igual ao que temos com uma mulher com quem não temos nenhuma afinidade nem atração especial, só a satisfação do amor, não a da paixão carnal, forte, intensa, que nos encha de frissons e nos arrebate de gozo, é terrivelmente frustrante e eu termino por odiar os homens que sempre me frustram. Não são machos para a fêmea que eu sou. Quando assisti ao filme “De Olhos Bem Fechados” de Kubrick, vi na heroína uma companheira de infortúnio. Ela também procurava desesperada pela paixão arrebatadora. Obviamente odiava o marido que não a tinha para lhe dar, acabando por resignar-se num frustrado “temos de trepar”. Alguma coisa deve estar errado. Comigo? Com os homens? Eu mudo de homens, mas cada homem é uma nova frustração. Eu é que nasci com defeito? Mas a bocetinha sente prazeres com os dedos, por que não com o pênis? Manipulando a vagina, eu encontro prazeres intensos. Os homens também têm prazeres arrasadores transando minha vagina. Por que a conjugação dos dois sexos não me dá prazer sensível? Prazer que tem de haver? O homem tem o prazer que procura no meu sexo, mas eu fico a ver navios. Eu notei que minha vagina era bastante elástica, apertando pouco no pênis. Seria isso? Mas eles não reclamam de frouxidão e gozam intensamente inundando-a de esperma. Eles têm gozo, por que eu não? Passei a ler todos os livros sobre amor e sexo que encontrava, mas não descobria o “X” da questão. Nunca dava “X”, mas zebra! Ginecologistas e sexólogos também dão zebra. Eu ri: - Vou indicar-te o “X” da questão que vai espantar a zebra. Eu lhe disse que isso era normal. Com tanta perseguição religiosa, tabus, preconceitos, pecados, o sexo só tinha de dar em merda como o mundo. Os homens perderam a capacidade de fazer as fêmeas estrebucharem de gozo como os nossos ancestrais da antiguidade. É dos nossos antepassados que nos vem a memória genética da paixão arrebatadora que aflora no nosso consciente, como na personagem de Kubrick, em ti e em mim, mas os homens perderam a herança atávica dos machos ancestrais e aprendem com as putas ou com os cães, e o que aprendem é inadequado para satisfazer uma fêmea por mais fogosa que seja. - As mulheres também esqueceram a memória genética dos prazeres intensos dos antepassados e se acostumaram a ver na cópula os prazeres que deveriam originar-se dela. Prazeres arrebatadores são os prazeres dos orgasmos intensos, não a cópula. A cópula (foda) é a preparação do gran finale que geralmente não vem porque as posições tradicionais têm escassa fricção, sendo inadequadas para gerar os prazeres e os orgasmos intensos que prostram de gozo uma fêmea bem comida. É, tu foste muito mal comida. Todas as mulheres o são, embora algumas pensem que têm gozo intenso. Já existe sexualidade totalmente nova, diferente de tudo o que existe no sexo. Aparentemente parece a mesma coisa. As diferenças são mínimas, mas o efeito é fantástico. A diferença está na posição e no modo de fornicar. Em vez de teres fricção só na vagina, vais ter fricção no corpo todo, como se fosses comida por mil picas. Digita na internet amazon.com.br. Ao abrir na loja, digita “O AMOR SEM MISTÉRIOS: Em Busca de um Mundo Novo” ou o código B00T5BXXTK. Custa muito menos do que uma consulta ou um remédio. Lendo o Capítulo “Os Tesões Grandões e o Ponto G” ou o livro encartado no final como bônus, tu já estarás apta a apertar a tua vagina no pênis e a fazer o macho te pegar na posição adequada para estrebuchares de gozo arrebatador. Mas prepara-te porque o gozo é tanto que se torna difícil de suportar, especialmente se o pênis couber na tua vagina e o ensinares a fazer-te o Tratamento de Choque. Aí não há palavras para descrevê-lo: Só fodendo! O mais aproximado é tu imaginares que estão de fazendo cócegas e, quando estiveres a ponto de perder o fôlego, dares um bruto espirro. Isso seria só um orgasmo, mas tu és fogosa e podes ter mais. Vai, querida, vai tratar da tua sexualidade e procura agendar um macho. Amanhã tu me contas. No dia seguinte ela era a feliz donatária de um sorriso inestinguível. Quis falar. Abracei-a e lhe disse: - Eu já sei de tudo, tolinha. Tiveste muitas cócegas e deste espirros formidáveis! - Foi! Porra, minha amiga, quanta cócega! E que espirros! Fiquei maluca pelo macho e já o agendei para hoje. Já o ensinei a dar as paradinhas... Porra, minha amiga, devo-te o meu viver!
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