Julho, 1999
Teve uma festa de vaquejada próximo a nossa cidade, e Mary com uma amigas inventaram de ir, me fizeram a cabeça para ir junto, eu e Marcelo andávamos nos vendo pouco, mas ele acabou aceitando o meu convite para a festa fora. O carro que fretado pela turma foi uma van grande. Foram umas 15 pessoas. Eu me sentei no meio entre Mary e Marcelo nas ultimas poltronas, a noite escura, quase não se via nada. Durante a viagem íamos conversando mil bobagens, mas nisso pelo aperto, nossas pernas iam coladas, e com o balanço da estrada eu senti a perna dele roçando a minha. O estranho é que eu não sentia a perna da Mary como sentia a dele. Ele cruzou os braços, e as vezes eu sentia seus dedos no meu braço. Claro que poderia ser apenas o balanço, mas aquilo me fazia querer mais. Numa dessas investidas dele com a perna, eu rebati segurando minha perna, então senti a força que ele fazia. Ao notar que minha perna segurou a dele, ele se afastou o máximo que pode.
Chegamos a festa, a maioria se espalhou, ficamos em cinco, eu, Marcelo, Mary e duas amigas dela. Lá pela meia noite notei Marcelo calado, Mary disse que ia dá uma volta com as amigas, e eu disse que ia procurar um banheiro. Marcelo me viu se afastando, e correu para mim acompanhar.
- Ei, vai tirar agua do joelho. Também vou.
Andamos sem procurar nada, avistei a van do frete, cheguei lá o motorista estava saindo dela.
- Vocês vão ficar por aqui?
- Só um pouco.
- Então deem uma olhada ai que eu vou ali uma meia hora e volto.
Ele saiu, e nós entramos para a van.
- O que nós estamos fazendo aqui Max?
- Conversando.
- Vamos para a festa?
- Me responda Marcelo. Você não parece está gostando da festa, então, quer realmente voltar para ela?
- Não, por mim nem teria vindo.
- Então, por que veio?
- Por você.
- Só estamos nós aqui, posso te pedir uma coisa?
- O que?
- Pode me beijar?
- Que brincadeira é essa?
- Quero tirar uma duvida, me beija.
- Não vou beijar você. Somos amigos.
- Então não me beija por sermos amigos, pensei que era por sermos homens.
- Não foi isso que eu quis dizer.
- Para Marcelo, eu já sei.
- Sabe o que... Voçê não sabe de nada.
- Você gosta de mim...
Dessa vez não esperei ele responder, segurei sua cabeça e beijei, ele ficou surpreso, mas retribuiu meu beijo. Depois eu soltei e ele estava todo confuso, então saímos da van, e fomos para trás, onde o beijei de novo, depois o virei de costas, mordi sua nuca, ele tremeu, baixei sua calça e segurei sua bunda. Enfiei meu pau, ele gemeu.
- Passe cuspe – ele disse.
Estávamos em pé, era um pouco desconfortável, mas então meu pau encontrou o caminho e entrou todo, ele gemeu como se sentisse dor. Parei um pouco, por instinto, pois eu nunca tinha comido um cu. Era quente, e bem apertado, segurei ele por baixo dos braços me firmando no seus ombros, e então comecei a socar e quanto mais eu socava mais vontade de eu tinha. Meu orgasmo veio rápido, era muito gostoso e novo para mim. Gozei dentro, gozei tanto que eu me espantei. Ao terminar, ele disse.
- E ai, gostou?
- Sim, gostei. Me desculpe.
- Pelo que?
- Por não retribui da mesma forma.
- Esquece, eu sei que você não é do tipo.
- Que tipo?
- Do tipo que gosta de brincar... Foi sua primeira vez, né?
- Foi sim, o primeiro cu.
- Max, posso te pedir uma coisa?
- Depende.
- Você poderia não falar nisso mais, vamos esquecer tudo bem? – ele parecia diferente.
- Ok, nosso segredo.
Depois esperamos o motorista, mas ele não voltava, então Mary e suas amigas apareceram, questionou minha fuga, e expliquei que estava passando e o motorista pediu para nós pastorar a van enquanto ele ia na festa por uns minutos e não tinha voltado mais. Ficamos por ali e acabamos que ficando lá até todos aparecerem para voltarmos para nossa cidade.
No retorno o aperto foi igual, dessa vez foi eu quem não ficou quieto, eu ficava pensando na bunda de Marcelo, em como ela era gostosa, apertadinha e quente. E quando me dava conta, minha perna estava roçando a dele, nisso eu estava de pau duro. Senti curiosidade para ver se Marcelo também estava excitado, verifiquei se Mary estava olhando, mas ela praticamente dormiu toda a viagem com a cabeça no meu ombro. Passei a mão no colo dele e senti aquele volume alto, ele não se mexeu. E eu peguei com força, mas ele nada disse. Eu sabia que ele estava acordado pois sua cabeça estava erguida, e seus olhos fechados. Novamente minha boca ficou cheia d´água. Dei algumas apertadas, depois soltei. Em seguida senti sua mão no meu colo, e verificando meu volume também. Deu algumas apertadas firmes, e acariciou. Eu tremia de tesão, olhei de lado e tudo estava escuro, do peito para baixo não se via nada, apenas se sentia, e sua mão sabia mexer muito bem.
Quando chegamos ainda tive vontade de dormir na casa dele, mas não tinha avisado para meus pais. Ao tirar a roupa para tomar banho notei que minha cueca estava toda melada, tinha babado com a mão dele, peguei a cueca e levei até o rosto, pude senti odor de sua bunda e da minha porra, me masturbei com minha cueca, e gozei imaginando a bunda do Marcelo.
Os dias se passaram e Marcelo continuava passando lá em frente, a noite quando não estava com Mary, estava na casa dele, na calçada conversando qualquer coisa para poder ficar ao seu lado. As vezes me pegava olhando para seu colo, e as vezes para sua bunda quando ele se levantava. Nosso trato era não falar mais no assunto proibido. E eu querendo entender por que minha boca se enchia de saliva quando vi e quando senti o pau dele.
Eu queria esclarecer aquilo, mas não encontrava uma maneira de fazer aquele assunto surgir sem que nosso trato fosse quebrado. Afinal eu suspeitava que Marcelo estava apaixonado por mim, e por isso ele temia perder minha amizade, e pensando assim, eu queria respeitar suas escolhas e também, não queria perder sua amizade. O melhor seria eu deixar de pensar nisso.
Então lá para meados de julho, ele apareceu com uma namorada. Então ele chegou perto de mim numa noite de calçada, olhou para os lados e disse.
- Não queria falar nisso, mas você não toparia fazer de novo comigo?
Olhei para ele, deixei um sorriso safado escapar e então respondi.
- Demorou.
continua...
Ótimo conto. Realístico
Caro Max. Como diz o conto-"Demorou", mas foi muito bom.. espero a continuação. continue escrevendo, vc o faz muito bem. atenciosamente. Carlos severo.
Caro Max. Que bom ve-lo mandando belos contos. Gostartia de saber se tem continuação do conto Marido traído, do Lisboa sendo sodomizado a fora, com Ricardo e o alex, filho do patrão.Onde posso acha-lo . Atenciosamente e agradecido. Carlos servero.