As Recordações de Max: C 02 - Nossa Primeira vez.

C. 02 – Nossa primeira vez
Junho 1999
Foi sim uma noite de São João, lembro que ao voltarmos para casa havia muitas fogueiras pelos bairros da periferia. Eu senti o cheiro forte de fumaça nos seus cabelos quando ele me puxou para me beijar. Mas ele estava bêbado e nosso beijo foi desajeitado, nossos dentes bateram e ele deitou a cabeça de lado. Me soltei dos seus braços e fiquei o encarando, ele não tinha nenhuma reação.
- Só pode está bêbado mesmo para ficar me tirando.
Com muita luta tirei a camiseta, ele não era gordo, tinha um peitoral pequeno, e próximo ao umbigo descia uma carreirinha de pelos, ao imaginar que iria dá banho nele me toquei que teria que tirar sua roupa toda. Desabotoei a calça e depois o zíper. Puxei a calça e decidi que ele iria tomar banho de cueca. Cueca, mas que cueca, ele não usava nenhuma por baixo, e o que vi foi ele todo pelado, não entendi minha aflição, o chamei mas ele não abria os olhos. Tive que o levar até o banheiro, foi complicado quando de pé ele se abraçou comigo, só podia ser brincadeira, ele pelado abraçado comigo, imaginei a situação alguém entrando ali e nos pegasse. Não, eu estava sendo bobo, tudo normal, ele era homem e eu também, aquilo não significava nada. No banheiro liguei o chuveiro e o levei até lá. Então ele acordou.
- O que você está fazendo Max?
- Dando banho em você, não é óbvio.
- Por que você está aqui, não precisava, pode ir embora.
- Você nem vai agradecer?
- Obrigado, mas vá, já fez bastante.
Achei estranho, ele parecia aborrecido. Fiquei na porta esperando ele dizer alguma coisa diferente, e ao olhar para ele, admirei seu corpo nu, sua bunda era linda, redonda, maior que a minha, me babando. Então ela me nota.
- Vai ficar ai babando minha bunda é?
- Tá louco, estou esperando você, não ver que ainda está tonto.
- Já disse, estou bem. Pode ir. Vai.
Ia dizer mais alguma coisa, mas desisti, ele parecia chateado mesmo. Virei as costas e me dirigi até a porta do quarto, então escuto um barulho, volto correndo e ele está caído.
Eu o deito na cama depois, cubro com um lençol, e depois pego o colchão extra e preparo ele no chão, e me deito. Estou com sono, mas a ideia de ter aquele macho lindo deitado e morto perto de mim não me deixa pregar um olho. Tinha uma guerra acontecendo dentro de mim. Fiquei de joelhos ao lado de Marcelo, ele dormia feito uma pedra. Passei minha mão pelo seu cabelo, e ele nada. Ele estava quente. Fiquei excitado ao olhar o volume de sua bunda, e então não resisti e deixei cair minha mão esquerda sobre ela, era macia e durinha. Minha excitação me denunciava o desejo sexual por aquele corpo. Nesse momento ele se vira e eu me deito rápido. Ele dorme. Vejo sua face adormecida e tranquila. Seus lábios grossos me convidam a beijá-los. Quero beijar, mas me seguro. Ele é meu amigo, como eu poderia fazer aquilo, nós éramos homens. Procurei me conter.
Dormir ao lado dele.
Pela manhã quando eu acordei, era uma manhã de domingo. Ele ainda dormia, estava todo nu, sem nenhum pano por cima. Seu pênis estava com ereção matinal, fiquei olhando aquele pau, e minha boca se encheu d´água. Minha mão direita como se tivesse vida própria, pegou naquele pau e sentiu sua dureza, comprovei ser mais grosso e maior, então ele se moveu. Corri para o banheiro. Algo estava errado comigo. Lavei o rosto, voltei ao quarto, cobri ele e sai. Encontrei a mãe dele na cozinha me despedi e fui embora.
A tarde me encontrei com Mary, ficamos juntos, e a noite fui jantar na casa dela, depois voltei a minha casa para me trocar de roupa pois tinha mais festa. Não tivemos noticia de Marcelo, e no dia seguinte também nada.
Durante a semana as festas continuaram iriam terminar só depois do são Pedro. E nada de Marcelo, então na noite de sábado iria ser a ultima festa, combinei de encontrar Mary no clube. Antes eu planejei ir na casa dele. Ele morava numa casa simples. Ao chega lá, ele estava sentado na calçada numa cadeira de balanço.
- Boa noite!
- Boa, vamos sentar – disse ele apontando outra cadeira próximo a ele.
A noite estava estrelada, e o clima de junho estava frio a noite.
- Vim ver se você vai para a festa com a gente.
- Sente ai um pouco, vamos conversar, depois você vai para sua festa.
- Então você não vai? – antes da resposta fui me sentando na cadeira.
- Por que eu iria, vou só atrapalhar vocês.
- Então vai ficar ai se isolando, é só não beber.
- Olha, me desculpe pela outra noite, acho que estraguei a sua diversão.
- Sim, estragou mesmo, mas olha, eu faria tudo de novo, afinal somos amigos, não somos?
- Sim...
- Então vá se arrumar, pois se você não for para a festa hoje, eu também não vou.
- Deixa disso Max, você tem sua namorada, ela está esperando por você.
- Vamos que arrumamos uma para você.
- Vá Max, pode ir, eu estou bem.
- Se você está bem, por que passou a semana sem passar em frente a loja, por acaso está me evitando?
- Não Max, eu passei lá todos os dias, mas sempre estava fechada... esta semana por causa da festa o patrão resolveu fechar mais tarde. Eu estou cansado, foi bem puxado estes dias.
- Então, vou ficar aqui com você, pronto, está decidido.
- Não quero criar problema com vocês. Por favor vá. Depois conversamos.
Não tinha mais o que debater, eu apertei sua mão, e fui embora. Não aproveitei nada da festa, Mary ficou toda desconfiada. Tive que inventar que estava com dor de cabeça, depois fui deixa-la em casa, e me despedi.

Julho, 1999
Teve uma festa de vaquejada próximo a nossa cidade, e Mary com uma amigas inventaram de ir, me fizeram a cabeça para ir junto, eu e Marcelo andávamos nos vendo pouco, mas ele acabou aceitando o meu convite para a festa fora. O carro que fretado pela turma foi uma van grande. Foram umas 15 pessoas. Eu me sentei no meio entre Mary e Marcelo nas ultimas poltronas, a noite escura, quase não se via nada. Durante a viagem íamos conversando mil bobagens, mas nisso pelo aperto, nossas pernas iam coladas, e com o balanço da estrada eu senti a perna dele roçando a minha. O estranho é que eu não sentia a perna da Mary como sentia a dele. Ele cruzou os braços, e as vezes eu sentia seus dedos no meu braço. Claro que poderia ser apenas o balanço, mas aquilo me fazia querer mais. Numa dessas investidas dele com a perna, eu rebati segurando minha perna, então senti a força que ele fazia. Ao notar que minha perna segurou a dele, ele se afastou o máximo que pode.
Chegamos a festa, a maioria se espalhou, ficamos em cinco, eu, Marcelo, Mary e duas amigas dela. Lá pela meia noite notei Marcelo calado, Mary disse que ia dá uma volta com as amigas, e eu disse que ia procurar um banheiro. Marcelo me viu se afastando, e correu para mim acompanhar.
- Ei, vai tirar agua do joelho. Também vou.
Andamos sem procurar nada, avistei a van do frete, cheguei lá o motorista estava saindo dela.
- Vocês vão ficar por aqui?
- Só um pouco.
- Então deem uma olhada ai que eu vou ali uma meia hora e volto.
Ele saiu, e nós entramos para a van.
- O que nós estamos fazendo aqui Max?
- Conversando.
- Vamos para a festa?
- Me responda Marcelo. Você não parece está gostando da festa, então, quer realmente voltar para ela?
- Não, por mim nem teria vindo.
- Então, por que veio?
- Por você.
- Só estamos nós aqui, posso te pedir uma coisa?
- O que?
- Pode me beijar?
- Que brincadeira é essa?
- Quero tirar uma duvida, me beija.
- Não vou beijar você. Somos amigos.
- Então não me beija por sermos amigos, pensei que era por sermos homens.
- Não foi isso que eu quis dizer.
- Para Marcelo, eu já sei.
- Sabe o que... Voçê não sabe de nada.
- Você gosta de mim...
Dessa vez não esperei ele responder, segurei sua cabeça e beijei, ele ficou surpreso, mas retribuiu meu beijo. Depois eu soltei e ele estava todo confuso, então saímos da van, e fomos para trás, onde o beijei de novo, depois o virei de costas, mordi sua nuca, ele tremeu, baixei sua calça e segurei sua bunda. Enfiei meu pau, ele gemeu.
- Passe cuspe – ele disse.
Estávamos em pé, era um pouco desconfortável, mas então meu pau encontrou o caminho e entrou todo, ele gemeu como se sentisse dor. Parei um pouco, por instinto, pois eu nunca tinha comido um cu. Era quente, e bem apertado, segurei ele por baixo dos braços me firmando no seus ombros, e então comecei a socar e quanto mais eu socava mais vontade de eu tinha. Meu orgasmo veio rápido, era muito gostoso e novo para mim. Gozei dentro, gozei tanto que eu me espantei. Ao terminar, ele disse.
- E ai, gostou?
- Sim, gostei. Me desculpe.
- Pelo que?
- Por não retribui da mesma forma.
- Esquece, eu sei que você não é do tipo.
- Que tipo?
- Do tipo que gosta de brincar... Foi sua primeira vez, né?
- Foi sim, o primeiro cu.
- Max, posso te pedir uma coisa?
- Depende.
- Você poderia não falar nisso mais, vamos esquecer tudo bem? – ele parecia diferente.
- Ok, nosso segredo.
Depois esperamos o motorista, mas ele não voltava, então Mary e suas amigas apareceram, questionou minha fuga, e expliquei que estava passando e o motorista pediu para nós pastorar a van enquanto ele ia na festa por uns minutos e não tinha voltado mais. Ficamos por ali e acabamos que ficando lá até todos aparecerem para voltarmos para nossa cidade.
No retorno o aperto foi igual, dessa vez foi eu quem não ficou quieto, eu ficava pensando na bunda de Marcelo, em como ela era gostosa, apertadinha e quente. E quando me dava conta, minha perna estava roçando a dele, nisso eu estava de pau duro. Senti curiosidade para ver se Marcelo também estava excitado, verifiquei se Mary estava olhando, mas ela praticamente dormiu toda a viagem com a cabeça no meu ombro. Passei a mão no colo dele e senti aquele volume alto, ele não se mexeu. E eu peguei com força, mas ele nada disse. Eu sabia que ele estava acordado pois sua cabeça estava erguida, e seus olhos fechados. Novamente minha boca ficou cheia d´água. Dei algumas apertadas, depois soltei. Em seguida senti sua mão no meu colo, e verificando meu volume também. Deu algumas apertadas firmes, e acariciou. Eu tremia de tesão, olhei de lado e tudo estava escuro, do peito para baixo não se via nada, apenas se sentia, e sua mão sabia mexer muito bem.
Quando chegamos ainda tive vontade de dormir na casa dele, mas não tinha avisado para meus pais. Ao tirar a roupa para tomar banho notei que minha cueca estava toda melada, tinha babado com a mão dele, peguei a cueca e levei até o rosto, pude senti odor de sua bunda e da minha porra, me masturbei com minha cueca, e gozei imaginando a bunda do Marcelo.
Os dias se passaram e Marcelo continuava passando lá em frente, a noite quando não estava com Mary, estava na casa dele, na calçada conversando qualquer coisa para poder ficar ao seu lado. As vezes me pegava olhando para seu colo, e as vezes para sua bunda quando ele se levantava. Nosso trato era não falar mais no assunto proibido. E eu querendo entender por que minha boca se enchia de saliva quando vi e quando senti o pau dele.
Eu queria esclarecer aquilo, mas não encontrava uma maneira de fazer aquele assunto surgir sem que nosso trato fosse quebrado. Afinal eu suspeitava que Marcelo estava apaixonado por mim, e por isso ele temia perder minha amizade, e pensando assim, eu queria respeitar suas escolhas e também, não queria perder sua amizade. O melhor seria eu deixar de pensar nisso.
Então lá para meados de julho, ele apareceu com uma namorada. Então ele chegou perto de mim numa noite de calçada, olhou para os lados e disse.
- Não queria falar nisso, mas você não toparia fazer de novo comigo?
Olhei para ele, deixei um sorriso safado escapar e então respondi.
- Demorou.
continua...

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Comentários


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diegonaboa Comentou em 31/12/2018

Ótimo conto. Realístico

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carlosevero Comentou em 07/06/2017

Caro Max. Como diz o conto-"Demorou", mas foi muito bom.. espero a continuação. continue escrevendo, vc o faz muito bem. atenciosamente. Carlos severo.

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carlosevero Comentou em 07/06/2017

Caro Max. Que bom ve-lo mandando belos contos. Gostartia de saber se tem continuação do conto Marido traído, do Lisboa sendo sodomizado a fora, com Ricardo e o alex, filho do patrão.Onde posso acha-lo . Atenciosamente e agradecido. Carlos servero.

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Comentou em 07/06/2017

Continua,que ta ótimo!!¡😂




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Ficha do conto

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maximilan

Nome do conto:
As Recordações de Max: C 02 - Nossa Primeira vez.

Codigo do conto:
101676

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/06/2017

Quant.de Votos:
6

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