Aqueles dias não estavam sendo tão fáceis, ficar isolado numa ilha não era nada bom, primeiro passávamos uma boa parte do tempo sem fazer nada, mas outra tínhamos que pescar e procurar alimento na ilha, numa dessas idas a mata encontrei uma pequena fonte de agua potável, pequena mas que formava uma pequena lagoa onde se podia tomar banho. Então como não tinha ninguém por perto, tirei a roupa e mergulhei. Qual foi minha surpresa, a agua estava gelada e ao mesmo tempo gostosa. Fiquei ali um bom tempo.
Marcos mantinha sua presença por perto, sempre prestativo e amigável, mas eu fiquei diferente com ele, não que eu estivesse com medo dele dizer alguma coisa, mas eu estava com medo de mim, tinha medo de gostar dele de uma forma que eu não queria. Quando eu ia pescar ele chegava falando com sua voz grosa, e quando me ajudava pegando no meu braço ou na minha cintura eu tremia, e as vezes fugia. Noutro momento o peguei me olhando, ele parecia pensativo, mas eu sabia que ele me olhava, me analisava.
Enquanto eu tomava banho pude analisar melhor aquele momento nosso na cabine do barco, e claro, eu fui o culpado de beijá-lo, mas ele correspondeu, e ai eu lembro do que tinha acontecido antes, dele sempre me vigiando, me defendendo do Max. E por falar em Max, ele não esteve normal, logo no outro dia ele passou o dia próximo a mim, queria saber se eu estava bem, pois normal não estava, tentei explicar que sim, que poderia ser apenas meu estado emocional com medo do socorro demorar e com saudades de casa. Quando Marcos chegava as vezes para perto de mim, Max já vinha tomando a frente, dizendo que me ajudava. Mas quando eu tentava conversar com Max, ele não dava abertura. Na noite do oitavo dia, ele estava deitado próximo a fogueira quando eu passei e sem querer, toquei na perna dele, e ele se virou rápido, e foi logo dizendo para eu parar de tocar ele, para deixa-lo em paz. Não entendi, mas obedeci, afinal ele estava no seu normal, digo, não era mais aquele Max gentil dos primeiros dias, agora ele era o Max chato e irritante.
Mas então estou eu lá na pequena lagoa relaxando na agua fria, quando escuto alguém chegando.
- Porra Tom, o pai lá preocupado com você e você ai tomando banho – Max nunca fala normal, como eu pude me enganar com ele.
- Estava apenas me refrescando...
- Anda saia, o pai quer que você leve a agua para o almoço.
Tentei sair , mas tinha umas pedras muito escorregadias.
- Me ajuda aqui.
- Anda pirralho, saia logo – ele sabia me irritar.
Tentei sair mas não conseguia, estava com medo de bater a cabeça, tinha muitas pedras lascadas e pontudas, um perigo.
Max apenas ria de mim.
- Anda, pega minha mão seu molenga – ele estendeu a mão e eu agarrei. Nessa hora me veio um pensamento de vingança.
Max estava apoiado numa pedra com sua perna direita e a outra para trás, e meio curvo, apenas um pequeno deslize e ele cairia na agua. [claro eu não poderia perder aquele momento]
Max caiu de corpo inteiro dentro da agua, quase por cima de mim. Não foi preciso tanta força ao puxá-lo, ele não esperava que eu pudesse ser tão atrevido. Quando ele se pôs de pé já veio pra cima de mim.
- Eu te mato, olha o que você fez, molhou toda a roupa. Agora vou ter que ficar nu até ela secar.
- Não tem problema, só tem nós quatro na ilha.
- Verdade, então você não vai se preocupar que eu vista sua roupa...
- Não... Nem pense nisso...
Ele foi tentar sair da agua, mas eu o segurei pela cintura, e nós caímos na agua novamente, ao sentir nossos corpos juntos, eu fiquei excitado [que merda, fui ficar de pau duro logo quando o segurava]
- Porra é essa Tom, vai dizer agora que é problema psicológico – ele me encarou.
- Deve ser a agua, veja o seu também está duro – nessa hora eu me dei conta que agua fria não deixa pênis duro, todo mundo sabe disso.
- Então você gosta de pau né seu baitola – ele me agarrou pela cabeça [baitola, ele me chamou de baitola o que ele pensa que é] – agora aproveita, seu merdinha.
Simplesmente ele leva minha cabeça ate seu pau, tenta enfiar na minha boca, mas eu viro meu rosto de lado.
- Para Max, não sou gay.
- Vai chupa, eu sei que você quer.
- Para, esta me machucando seu merda – tentei me soltar, mas ele estava enfurecido - Max me larga, o que deu em você, parece louco.
- Louco estou pra te foder seu merdinha. Já que você não chupa, então deve dá [o que?!!!]
Ele simplesmente me virou de costas segurando meus braços para trás, cuspiu na minha bunda, esfregou seu pau duro por cima do cuspe e foi forçando a entrada no meu rego que eu tentava com força apertar minha bunda, mas estava muito liso e ele conseguiu chegar até meu buraquinho.
- Max, não faz isso, eu sou virgem cara.
- Faz tempo que eu quero seu cu primo, e dessa não passa...
- Max deixa o Tom em paz, você quer que seu pai descubra – aquela voz grossa e forte só podia ser o Marcos.
- Droga Marcos, saia daqui, que eu vou mostrar para essa cadela como se deve ser tratada.
- Já disse Max, solta o Tom, ou...
- Ou se não o que? Vai contar para o velho, é sua palavra contra a minha seu retardado.
- Se não eu quebro a sua cara e conto para seu pai.
Parece que Max vendo que o outro tinha mais porte que ele, preferiu sair de perto, me soltou, e saiu em busca do acampamento.
- Vamos deixar assim, não aconteceu nada, e a gente continua como se nada aconteceu, certo primo? – ele saiu pela mata, não respondi nada, estava morto de vergonha.
- Venha Tom, deixa eu te ajudar.
Ele segurou minha mão e depois me ajudou a se vestir entregando a roupa, eu não conseguia olhar nos seus olhos. Sinto suas mãos no meu queixo.
- Ei, não foi nada, ele é seu primo, parece louco, não acho que ele iria fazer algum mal a você.
Eu apenas de cabeça baixa, estava com vergonha e raiva, não conseguia pensar em nada. Apenas deixei as lagrimas caírem, mas sem choro, apenas lágrimas. Lagrimas silenciosas, ele ao meu lado. Sinto seus dedos limpando minhas lágrimas. Ele me abraça. Seu corpo é quente, e o meu gelado. Seu abraço é confortante, me deixo cair totalmente, ele me segura. Sinto seus lábios quentes em minha boca, ele me beija. Beija minha face. [O que ele está fazendo?]. Ele me apoia no chão devagar, eu apenas estou caído, não sei o que acontece comigo. Sinto seus lábios na minha boca, suas mãos acariciando meu corpo, ele me beija suavemente, meu corpo se arrepia quando seus lábios desce ao meu abdômen, me excito, e ele aceita sem agradecer aquele pau duro por baixo do short que logo é tirado revelando o que ele procura que é logo encoberto por sua boca quente com uma língua experiente. Ele me suga, acaricia meus mamilos enquanto devora meu falo que explode de tesão. Em seguida uma de suas mãos massageia meu escroto e com um dedo ele acaricia meu olhinho de baixo. Meu orgasmo é intenso, enquanto gozo ele continua me sugando, é tanto tesão que não suporto e gemo alto, estamos só nós ali, apenas a natureza como testemunha. Pela primeira vez eu senti algo tão forte e indescritível, talvez aquele momento nunca fosse superado. Quando termina, ele me beija, ainda sinto o gosto peculiar do esperma em sua boca, me deixo ser beijado novamente, estou sem ação, um boneco em suas mãos. Ele me abraça. Eu não sei o que dizer, apenas espero ele terminar tudo.
- Vamos Tom, precisamos ir, está ficando tarde.
- Certo – não tenho outra ação, apenas me visto e saio em direção ao acampamento.
- Espere Tom.
- O que foi?
- Olhe pra baixo.
Não poderia voltar para o acampamento junto do Marcos com meu pau duro daquele jeito [sim, eu tinha gozado na boca do Marcos, e ainda estava de pau duro, duro feito aço]
- Vá na frente Marcos e leve a agua, diga ao tio que eu tive um problema de diarreia chego já – minha voz parecia de doente de verdade.
- Tudo bem, mas não demora tá?
- Certo, chego já.
Quando ele sumiu na mata, eu simplesmente cai no chão com as mãos na cara. Não acreditei no que tinha acontecido [foi a coisa mais gostosa do mundo, ai que delicia, eu tinha gozado na boca do Marcos, e eu fui quase fodido pelo Max, quanto tesão, como era bom e gostoso] era muita informação acontecendo, será que o Max realmente me desejava ou estava apenas me sacaneando mais uma vez. Como o Max era tão chato, ele nunca me deixa nenhuma mensagem clara, que droga, eu estava gostando dele, e ele me vem com aquela brutalidade, fiquei triste por causa dele. E confuso por causa do Marcos, ele me fez oral assim do nada, ele se aproveitou do momento e me usou como quis, mas claro que gostei e não iria esquecer aquela sensação única de gozar na boca de alguém.
Depois que voltei para o acampamento tentei explicar para o tio sobre a diarreia ele ficou preocupado e então me deixou numa situação complicada.
- Meu filho, acho melhor você não sair mais sozinho por ai, nem para pescar, nem para pegar agua, vai que você sente alguma coisa e desmaia no meio do mato – ele olha de lado a procura de alguém, e avista Max - Filho, você vai ficar responsável em acompanhar Tom quando tiver que sair para alguma tarefa fora do acampamento.
- Não tio, não é preciso incomodar o Max.
- Bobagem Tom, ele é seu primo mais velho, é responsabilidade proteger você.
- Sério tio, não precisa...
Mas o tio nem estava dando atenção a mim.
- Escutou Max?
- O que é velho, agora vai me deixar como baba desse frouxo.
- E está todo irritado por quê? Agora que vai, vocês precisam se entender.
A ordem estava dada. Agora eu estava encrencado, e se ele tentasse-me foder novamente, nem sempre o Marcos estaria por perto. Sinto o olhar de ira do Max sobre mim, ele não gostou nadinha daquela ordem.
O nono dia estava se passando, nada de Max me perturbando fora o olhar de raiva que ele sempre me botava de longe quando a gente se cruzava. Como sempre eu procurava ficar na praia meditando e orando para ser logo resgatado, então Marcos se aproximou.
- Então quer conversar sobre o que aconteceu antes.
- Não aconteceu nada.
- Aconteceu, procurei deixar você refletir estes dias, mas hoje eu queria saber de você como se sente depois do que rolou com a gente.
- Não rolou nada Marcos, não quero falar sobre isso...
- Tom, seu primo poderia não fazer nada com você, pelo que ainda pude ver naquele dia, ele ria te estuprar.
- Ele não iria fazer isso.
- Iria Tom, eu tenho certeza.
- O Max Não iria me estuprar Marcos.
- Tom...
- Marcos, por favor não me beije mais.
- Eu gosto de você, não consigo me controlar perto de você...
- Então vamos deixar assim.
Eu já estava quase chorando.
- Mas Tom...
- Eu sei me cuidar, obrigado.
- Tudo bem, mas vou continuar de olho em você.
Ele saiu, eu estava com meu peito doendo, não queria contar para ele, não queria magoá-lo, mas eu não poderia dizer para ele que o Max nunca iria me estuprar, pois eu iria terminar permitindo, afinal eu teria força suficiente para interromper. Eu apenas não queria daquela forma.
Continua...
Lido e votado.Espero em breve a continuação da saga