O Professor e seus Anjos - T04 C.32: Verdades ou mentiras és a questão.

C. 32 – Verdades ou mentiras és a questão.
Rafael com a cabeça baixa, a roupa surrada, e o rosto inchado. Minha ação foi de correr e ajuda-los a pô-lo no sofá. Depois do primeiro impacto e de fazer as perguntas de praxe: “o que aconteceu?” eu olhei para Gabriel e lembrei de perguntar:
- Mano você está bem?
- Estou, mas o Rafael parece muito machucado.
- Acho melhor levá-lo para o hospital...
- Não! Vou ficar bem... – Rafa me interrompeu logo de imediato – Eu estou bem, foi apenas uma surra de rotina...
- De rotina, tá maluco, que cidade é essa onde levar uma surra é coisa de rotina? – Perguntou Gabriel olhando sem entender nada, e eu para melhor responder a pergunta dele, finalmente tive a oportunidade de perguntar com mais detalhes sobre o ocorrido:
- Então Rafa, antes que nós o leve para o banheiro e lhe der um banho de água fria, quer me contar o que aconteceu para você levar essa surra?
- O Gabriel viu tudo, ele conta...
- Eu vi, mas não entendi nada, e principalmente o fato de você não se defender ao ser chamado de bicha de esquina.
- Espere, você está dizendo que Rafa levou uma surra de uns carinhas que achava que ele era gay? – tive que controlar, afinal o Rafael deveria ser reconhecido pelos garotos do bairro.
- É o que pareceu mano, a gente vinha voltando do bar, quer dizer, da lanchonete, ai apareceu uns caras do nada e começaram a chamar agente de bichas, porcos, e um monte de coisa feia, que eu nem sei mais o que era tanto, ai o Rafa disse que eles estavam se confundindo, mas então eles disseram que eles não eram nenhum trouxas, que conheciam ele muito bem, que bicha de esquina fica conhecida em todas as paradas, ai o Rafa me pediu para a gente continuar andando, para não darmos atenção as provocações. Mas o grupo continuou vindo em nossa direção, ai o Rafa pediu para eu correr, então foi ai que os caras caíram encima dele, ele apenas gritava para eu correr, então corri, mas parei, pois não achei certo deixá-lo só, então foi quando avistei passar um homem vestido como vigia e corri pedindo socorro, os caras quando viram eu voltando com companhia, correram e o Rafa já estava deitado. E aqui estamos, o homem me ajudou a trazê-lo até aqui perto.
- Ok, entendi, é Gabriel, agora posso lhe responder sua primeira pergunta, a gente vive numa cidade onde a liberdade de expressão é bem diversificada, enquanto muitos vivem como querem, outros continuam discriminando o direito do outro de ter a vida que deseja.
- Então eles tinham razão...
- Não! Ninguém tem razão meu irmão de bater em ninguém...
- Não falo da surra mano, falo deles chamarem o Rafa de gay, então o Rafael é gay?
- Sou! – respondeu Rafael olhando para Gabriel bem sério, e com uma expressão de dor. – e não sinto nenhuma vergonha disso. – contudo eu sabia que a verdade dele ser gay não era sua vergonha, mas sim do seu passado de prostituição, que era melhor o Gabriel não saber.
O Gabriel ficou calado, deu para notar que ele ficou abalado com aquela revelação, depois fomos dar um banho, e nos ajeitar para dormir, afinal já era domingo, e o sol iria apontar em poucas horas. Deixei o Rafael medicado com bolsas de gelo, ele apenas parecia chateado e envergonhado por achar que tinha me decepcionado em cuidar do meu irmão.
...

Acordamos tarde, o Rafa ainda estava todo dolorido, mas sobreviveria para contar sua própria história. Depois do almoço fui deixar o Gabriel no terminal rodoviário, e enquanto nos dirigíamos para o ponto de ônibus, ele ia calado, não tinha falado muito desde que acordara. Mas então enquanto esperávamos seu horário de partir, ele me olhou meio constrangido, o que me fez estranhar sua atitude, pois ele sempre foi muito direto.
- Mano, eu sei que posso confiar em você, e eu queria lhe perguntar uma coisa...
- Diga logo... – procurei parecer bem natural, mas tinha medo de sua pergunta.
- Você também é ?
- Sou o quê, Gabriel? – mesmo tentando parecer desentendido, eu estava tremendo.
- Gay, você é?
- Você não acha que eu sou gay só por que o Rafa disse que era?
- Não me responda com outra pergunta mano, me responda, e seja sincero, eu sei quando você menti pra mim. – agora sim era meu irmão de sempre.
Fiquei numa sinuca complicada, mas eu não podia dizer para irmão que eu era gay, pois nem eu mais sabia, depois de meses sem transar, mesmo depois do sábado no banheiro com Rafa, tinha a Isis que estava me balançando... Tinha muitas verdades que eu queria entender primeiro, no momento eu apenas poderia dá uma resposta.
- Não. Eu já disse a verdade sobre o Rafa, ele está apenas passando uns dias, e Gabriel, ele é um cara legal, um amigo que tenho aqui nessa cidade em que vivemos cercados de pessoas, mas que na verdade somos solitários, e o Rafa, bem, ele me faz companhia e é de confiança, agora sobre ele ser gay, bem, isso não importa, nunca tive problema com essa condição dele...
- É que é estranho você morar com um gay...
- E você não conviveu com eles esses dias, até me pareceu que vocês eram amigos de longos anos...
- É, ele é legal...
- Então, vai deixar de ser amigo dele só porque descobriu que ele não gosta da mesmo fruta que você?
- Há mano, ele escondeu de mim...
- Escondeu? Você perguntou?
- Claro que não, você acha que eu chego perguntando se o cara com quem eu vou fazer amizade é gay...
- Então, você acha que o cara com quem você vai fazer amizade, vai chegando e falando “oi eu sou gay, quer ser meu amigo?”, claro que não né Gabriel.
- Nossa como você defende bem, você sabe que o pessoal do interior não entenderia se ficassem sabendo que você o pegador de Campo Belo, está morando com um gay...
- Gabriel, meu irmão não fique falando assim, o Rafael é meu amigo, e você já está rotulando ele, só para você se lembrar da madrugada, as pessoas daqui também não entendem, são preconceituosas da mesma forma, são poucos que convivem numa boa. E eu estou pouco me lixando para o que o pessoal pensa ou deixe pensar [sim, ainda me importo, tinha minha família que eu ainda estava ligado]
- Então você não liga de eu contar pra mamãe...
- Espere, melhor não contar pro pessoal, como eu já disse ele vai demorar pouco, assim a mãe não se preocupa com coisa pouca.
- Tá, mas depois vou querer saber melhor dessa história.
- Não tem história nenhuma... vai viajar e esqueça o que aconteceu aqui...
- Até parece que tem como eu esquecer, e não se preocupe, minha amizade com o Rafael não vai mudar, apenas diga pra ele que eu fiquei chateado por ele não me contado antes da surra dele...
- Olha Gabriel vai em bora que seu ônibus chegou.
Não sei se ele acreditou em mim, mas eu sabia que ele iria ficar grilado com tudo isso, principalmente em relação a mim. Mas fazer o que, nem eu mesmo estava me aceitando, foram dias complicados, eu diria que minha vida só complicou cada vez mais.
...

A noite do domingo fiquei em casa cuidando do meu ferido, então foi ai que parei para refletir sobre tudo, e então me toquei o quanto eu tinha ficado preocupado quando vi o Rafa todo machucado e quase caindo de tanta dor. Meu coração bateu acelerado, fiquei frio, fiquei com tanta dó dele, ele tão bonito, tentando se aprumar, tinha ganhado mais corpo estes dias, sua cor estava ótima, seu sorriso tinha voltado, ele estava retomando suas belas formas, e eu ali vendo-o todo roxo, deu uma vontade de abraçar e confortá-lo nos meus braço, mas eu tinha que me controlar, não queria me aproveitar de sua fragilidade, principalmente que na cabeça dele eu poderia está querendo ele novamente depois do que aconteceu na tarde de sábado, e não tirava sua razão. Ele voltou para meu quarto, vendo seu corpo ali, deitado novamente me confortou, sabia que ele estava bem, ele ainda me deu boa noite e agradeceu por tudo, claro que eu apenas sorri e disse que não era nada. Bem, seu corpo não tinha mudado desde o ano anterior quando ele me desvirginou, mas parecia mais maduro e experiente. Ele passara o domingo se cuidando, precisava está inteiro na segunda para voltar ao trabalho. No final adormeci olhando para meu anjo particular.
...
Na segunda acordei de certa forma bem, minha consciência me denunciava algo esquecido, tentei lembrar mas não consegui, deixei o Rafa se arrumando para ir ao trabalho, ele se sentia bem melhor.
Na faculdade me encontrei com a Natalia depois da primeira aula, contei o ocorrido, e depois mudei de assunto.
- E o Hibrael, que cara legal, como ele reagiu ao nosso primeiro encontro de casais?
- Anjo você é de mais, nossa que amigo é você, em?
- Nossa o que foi que eu fiz?
- Nossa o Hibrael adorou a noite, e pelo que ele falou, por sua causa.
- Nossa Nat, eu apenas tentei ser legal nada de mais...
- É, mas é justamente isso, ele nem tava querendo ir, e ainda bem que você foi e levou a Isis, que garota legal, até troquei telefone com ela...
- Otimo, ainda bem que vocês gostaram...
Mas então nosso papo foi interrompido com a chegada do Miguel [nossa já estava pensando que ele tinha desistido de mim].
- Bom dia pessoal...
- Bom dia! – respondemos juntos.
- Caladriel você poderia ir comigo até a sala, é rapidinho, você não se importa né Natalia?
- Claro que não Professor, pode levá-lo, é todo seu. – Juro que notei um sorriso malicioso naquele momento.
Fomos até uma sala fazia, ele entrou e não se sentou, ficamos um de frente para o outro.
- Então Caladriel pensou na minha proposta?
- Proposta?
- Sim, a de você ficar comigo...
- Olha Miguel, não acho certo...
- Caladriel, passei esses dias só pensando em você, nem com vontade de me deitar com minha esposa estou mais, só pensando em você, quero você...
- Miguel, isso não é possível, eu não sou gay [mais uma vez eu me neguei], não quero uma relação amorosa...
- Ontem a noite fui dormir com minha mulher, e fizemos amor, e eu só consegui chegar ao orgasmo pensando que era você...
- Miguel, aqui não é lugar para este tipo de conversa, acho melhor irmos, já vai tocar para o segundo tempo, acho melhor você repensar sobre nós, pois não vejo como dar certo.
- Caladriel então deixe eu apenas tentar, prometo que serei carinhoso, e alem do mais você é gay sim depois daquele beijo, tenho certeza...
- Aquele beijo foi um engano, foi apenas atração e desejo, nada de afetividade, não sinto desejos afetivos por outros homens Miguel, apenas sexo [eu estava me contradizendo mais uma vez].
- Então deixe eu te mostrar um pouco do meu...
- Miguel, esquece, vou indo. – não queria dá chance a ele me testar, afinal Miguel tinha qualidades físicas que me atraiam, já seu comportamento me afastava.
Sai, deixei ele pra trás, não era certo eu dar esperança pra ele, mesmo sendo um homem bonito e atraente. Mas uma coisa nós concordamos, aquele beijo também não tinha saído de minha cabeça, nem a mamada que dei no Rafael. Mas eu iria evitar o máximo de ficar com ele, não queria me iludi, pois eu sabia que ele poderia me causar mais sofrimento.
No final das aulas, quando eu ia saindo, ele passou perto de mim e disse:
- Cuide bem do Joel, ele deve ir já hoje para sua escola... e Caladriel, se cuide, eu vou te pegar ainda de jeito – me pegar de jeito, tremi um pouco.
Olhei de lado vendo se não tinha ninguém por perto, e fui para casa pensando no que aquele home poderia fazer para me pegar, ou melhor para me seduzir. Afinal definitivamente eu não queria ser o amante, além de ser o discriminado por ser gay tinha que ser a outra na história, iriam me apedrejar duas vezes, que nada, eu merecia ALGUEM só para mim.

...
A noite no colégio nada de anormal, alem é claro do novo aluno, ao entrar na sala do terceiro ano, fiz a chama tradicional, ao terminar uma aluna falou:
- Professor tem aluno novo...
- Á sim, Joel, né isso?
- O Senhor sabe meu nome como? Acabou de entrar.
- Aqui as noticias correm soltas, e alem do mais seu pai é meu professor, ele não falou de mim pra você? – foi ai que eu o encarei e me deparei com seus olhos em mim, sérios.
Notei a turma voltar o olhar para ele esperando uma resposta. Afinal eles nunca tinham visto eu tão a vontade com um aluno novo, e mostrando tanta intimidade, eles me admiravam e muitos queriam esse tratamento de minha parte, mas eu tinha cuidado, pois minhas experiências com alunos muito próximos não tinha resultado bem, vocês conhecem minha história, eu aprendi bem. Mas estava lá ele, me respondendo.
- Não, na verdade meu pai desde que nos recebeu no sábado a tarde mal falou, só envolvido com coisas da faculdade.
- É a vida de professor, vocês deveriam passar pelo o que agente passar todos os dias para valorizar mais nosso trabalho – disse isso olhando para a turma e voltei a aula.
No final da aula eu tinha notado que o Joel não tirava o olho de, ele era um moreninho claro, lembrava meu irmão, um pouco mais alto, o que diferenciava do Gabriel que era magro, Joel tinha um porte a cima da média, com uma pele mais claro, olhos castanhos escuros, cabelos curtos de lado com um topete para cima, tinha uma pele muito boa. E sua voz rouca, mas bem potente.
No intervalo, eu estava indo a sala dos professores quando me dou de cara com a Isis.
- Quanta consideração em rapazinho. – não tive tempo de dá um oi, mesmo ela falando aquilo, parecia brincar.
- Isis, por que diz isso?
- Domingo a noite eu te levo para jantar, foi isso que combinamos, não?
O Jantar! Foi isso que eu tinha esquecido, com os últimos acontecimentos...
- Isis meu colega de quarto e meu irmão tinham saído no sábado e aconteceu um incidente com ele, bateram nele por ser gay, e fiquei abalado pois meu irmão viu tudo, então ontem fui deixar meu irmão no terminal rodoviário, e depois você já deve imaginar que acabei esquecendo por completo de nosso encontro.
- Ok, já me convenceu, desculpas aceitas.
Fomos para a sala dos professores, seu humor estava ótimo, ela sorria e me deixava tranquilo, me sentia bem próximo a ela.
Na saída do colégio avistei Joel estava parado, ele tinha um porte bonito. Eu andava com Isis.
- Caladriel, vou indo, hoje estou de carona, a gente combina outro encontro...
- Claro que sim, afinal fiquei devendo.
Quando ela se afastou, caminhei em direção daquele serafim.
- Olá, esperando seu pai?
- Não, minha mãe é que vem me pegar...
- A tá, desculpe não fazer companhia, mas tenho que ir andando, foi um prazer conhecer você.
- Valeu Professor, tudo bem, ela deve estar chegando.
- Vamos fazer assim, você me chame de Caladriel apenas, senhor pega mal, afinal tenho menos de 25 – não iria revelar minha idade logo de cara.
- Nossa, como o sen... quer dizer, você é novinho, podemos até sermos amigos...
- Claro, que sim, eu e seu pai somos amigos, quando quiser bater um papo...
- Otimo Caladriel, faz dois dias que cheguei aqui, e não me agradei ainda, ter um amigo pode ajudar nessa mudança de cidade.
- Otimo então, se cuida. Tenho que ir.
Ele pegou minha mão bem forte, e olhou nos meus olhos, acompanhado de um sorriso quente e afetivo.
...
A terça feira começou bem, alias bem tenebrosa, cheguei na faculdade, fui direto para o banheiro, estava em ponto de bala, só deu tempo mesmo de por para fora e jorrar com tudo, foi uma mijada gostosa, ao terminar, dei aquela chacoalhada caprichada, e então sinto uma mão forte me pegando por trás me empurrando em direção ao box dos sanitários, e fechando a portinhola em seguida. Meu coração bateu acelerado, o Miguel não estava para conversa.
...
Continua.

Foto 1 do Conto erotico: O Professor e seus Anjos - T04 C.32: Verdades ou mentiras és a questão.


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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
O Professor e seus Anjos - T04 C.32: Verdades ou mentiras és a questão.

Codigo do conto:
105976

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
11/09/2017

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