O Professor e seus Anjos - T04. C.33: Uma delicia no meu sofá

C. 33: Uma delícia no meu sofá.

Deixei-me ser levado, como uma dama é conduzida no salão, suas mãos fortes, seu corpo de homem feito me dominava, e eu apenas aceitei, não pensei em nada, o susto foi passageiro, seus olhos sérios apenas por um instante me fitaram, pois ao fechar a portinhola, foi logo me beijando, me fazendo silenciar, sem nenhuma chance de poder revidar. Também não queria. Aquela situação já não era nova, eu sabia onde tudo aquilo iria dar, e ali com o Miguel seria minha oportunidade de sentir seu beijo; de saber se ele poderia me fazer sentir algo mais do que luxuria; de saber se eu poderia ser amado novamente por outro homem.
Miguel tinha também muito mais experiência, sabia como pegar, cheguei a sentir-me como uma criança frágil e leve em seus braços. Seu beijo foi forte, suas mãos eram firmes e independentes, me pegavam com jeito, não lembro como fiquei naquele cubículo pequeno, mas sei que nós estávamos bem acomodados.
Ao me soltar, ele me olhou rápido, parecia temer meus olhos, e disse:
- Não diga nada, apenas se deixe levar.
Seus olhos miravam meu abdômen, sua fala estava quase muda, ao sussurrá-las senti seu hálito matinal, ainda mentolado pela escovação, seu cabelo perfumado talvez por um shampoo caro, me dava a ideia de que Miguel era bem cuidadoso, se via que fizera a barba ainda naquela manhã. Ele mais que habilidoso, logo baixou minhas calças, e foi direto para meu falo duro e pronto para ser sugado. O fato dele está me mamando ao invés de ser eu no dele, não me causou estranheza, eu estava tão impressionado com sua fome em meu pau que fiquei louco ao sentir meu pau sendo incrivelmente devorado, enquanto ele me fazia um oral perfeito, ele descia o restante de minhas calças, e pegava mina bunda com gosto, e antes dele me fazer derramar leite em sua boca, ele se levanta e me vira rápido, noto sua respiração ofegante, não tenho tempo de discutir se vou ou não dar pra ele ali. Mas então sinto algo bem lubrificado entrando sem bater na porta, era duro como ferro, como se deve ser, e pela dor que causou, também era grosso, o que confirmei depois ao vê-lo limpando depois, mas ali, ele me penetrava com tamanha propriedade, sabia fazer com tanta perfeição que a dor foi apenas inicial, seu falo ao me invadir, parecia que conhecia cada cantinho, também não podia ser pequeno, ao confirmar depois deduzi ter uns dezoitos centímetros, com cabeça pontuda e rosada. Miguel socava com velocidade constante e de vez enquanto dava uma com força, me fazendo senti cada centímetro daquela coluna do templo do deus Príapo, seus braços másculos me envolviam por baixo dos meus e suas mãos segurando meus ombros, dando-lhe apoio para me segurar, seu fungado era forte, pois não podia gemer, o local não permitia, mas aquilo tudo me dava tanto tesão que acabei tendo um orgasmo forte, e ele me encheu com seu leite, muito leite, tanto leite, que refleti sobre a resistência da camizinha, ele ainda me deu um beijo, e disse bem leve, sem me olhar:
- Depois eu ti ligo.
Se foi, e eu fiquei ali, sentado, com as calças arreadas.
...

Em casa, passei a tarde pensativo, como o Rafa trabalhava o dia todo, minha rotina em casa não mudara, eu estava ainda com meu amigo de trás quente, e ficava excitado sempre que lembrava da cena do banheiro, não só por causa do que foi feito, mas pelo contato do Miguel, sentir seu peito cabeludo e seus braços fortes, com a loção pós barba amadeirada, ele era um homem maravilhoso, mas então lembrava que ele era casado, como então aceitar aquela situação.
Já eram umas quatro e meia da tarde, estava nu indo ao banheiro quando a campainha toca, sem muita ação, pego a toalha e vou a porta, pergunto quem é, e para minha surpresa era o Joel, bem, só abrindo a porta para saber do que se tratava.
- Olá Joel!
- Oi professor, boa tarde.
- Boa. Posso ajudar?
- Posso entrar?
- Claro. – ele entrou, notei-o olhando em volta, e em pé me olhou direito, e perguntou:
- Estava tomando banho?
- Estava indo agora, tenho que ir pro colégio. Mas então, do que se trata?
- Nada de mais, apenas companhia para ir pro colégio.
- Como assim, a aula só começa as seis horas, por que veio tão cedo?
- É que meus pais foram para um evento, como minha casa fica longe do colégio meu pai sugeriu me deixar logo lá, ai eu me lembrei que você vai a pé, então pedi pra ele me deixar aqui, assim não fico só no colégio sem fazer nada. Acabei aceitando, fazia sentido, então fui terminar de me arrumar, o deixei na sala, Daniel estava na cozinha sentado a mesa, apenas observando, não disse nada, apenas deitou a cabeça sobre as mãos. Antes fizemos um lanche, ele pareceu tímido mas ao mesmo tempo notei que era mais por educação, ele se mostrava bem decidido. A companhia do Joel até o colégio foi ótima, ele era mais jovem, já conhecia boas bandas de rock, tinha um gosto bem parecido com o meu para filmes, e uma coisa que me fascinou foi seu gosto pela leitura. Joel era um garoto lindo, rostinho de bebe, mas com um corpo de homem, tinha um belo pacote na frente, e por trás parecia com a bunda do Gabriel, um pouco mais cheia devido seu peso, e andando as partes subiam e desciam intercalando cada movimento, que bunda linda [claro que eu sempre fazendo algo para atrasar meus passos e assim apreciar aquela beleza]. Seus lábios destacavam uma boca levemente carnuda nada exagerado, seus olhos castanhos escuros eram profundos, e estatura mediana, acho que um metro e setenta e cinco. Nossa caminhada foi ótima para eu aproveitar e conhecer bem aquele anjo delicado. Mas uma coisa que eu notara, foi que o fantasma do Daniel não me acompanhava, não o tinha mais visto, agora o fantasma era outro, e tinha a figura paterna de Miguel, eu ali com o filho do homem que tinha me possuído, andando amigavelmente, e que me fazia tremer de desejo a cada sorriso que dava, mas como até ali era apenas desejos, era fácil de me controlar.
Ele seguiu depois para sua sala e eu fui para a sala dos professores, e ao chegar lá me deparei com Isis, estava radiante, com seus cabelos negros, ondulados, longos e soltos, com um conjunto de saia e camisão enxadrezado vermelho com listras vinho com tons mais claros de carmim; seus lábios carnudos com um sorriso mostrando seus dentes brancos. Ela a me ver veio me cumprimentar, me dando um selinho antes que alguém visse, o que me pegou de surpresa, ai ela me olhou nos olhos, e disse:
- Sumiu, em?
- Como assim? Nos falamos ontem.
- Ora, e você nem mim ligou mais – ela sorriu.
- Engraçadinha, fala como se fossemos namorados, mas vou recompensar você, prometo.
- Como? – ela falou isso num tom bem meigo deixando seu rosto incrivelmente malicioso e mais bonito do que já era, mostrando uma mulher felina e ousada [não foi vulgar, nem pensem nisso].
- A gente pode sair nesse sábado a noite, não tenho nada agendado. O que você acha?
- Pra mim tá ótimo... Hoje ando tão cansada, minha sorte é que hoje só tenho as duas primeiras.
- Então não vamos nem bater um papo no intervalo?
- Depois meu anjo.
Os colegas começaram achegar, e nós ficamos mais comportados. A noite seguiu tudo em ordem, não tinha aula na sala do Joel naquela noite, mas na hora do intervalo, ele me procurou e me avisou que iria voltar comigo depois da aula para meu apartamento, pois os pais dele iriam demorar mais do que o planejado, o segui com os olhos, e notei que ele não estava se enturmando, mas isso foi apenas uma observação, afinal aluno novo as vezes demora.

...


Posso afirmar que nada ocorreu estranho em nossa volta para o apartamento. O Joel parecia um jovem bem educado, ficou no sofá vendo TV enquanto eu me trocava, depois fiz-lhe companhia. Em algum momento eu o pego me olhando.
- Perdeu alguma coisa?
- Nada não, desculpa.
- Você estava me encarando, estranho isso, não acha?
- Sua camiseta, me chamou atenção...
- E por que?
- Esse filme [a camiseta era do filme os embalos de sábado a noite] não é tão bom assim...
- Só por isso, gosto das musicas.
- Mas sei lá, você usando a camiseta, de um filme sem tanta importância.
- Já vi que você gosta de criar casos... – aquela discursão sobre o filme rendeu um bom papo, porém não levou a nada, apenas serviu para ele me olhar mais e me encarar, o que o pai dele não fazia.
E sentado ali, eu também não perdi a oportunidade de observar sua mala bem arrumada na calça meio apertada por causa da posição que estava sentado, parecia que estava machucando seu pacote. Pareceu que ele notou meu olhar secando seu equipamento, e ele se mexia e se arrumava de vez em quanto.
- E você professor, perdeu alguma coisa também? – fiquei vermelho nessa hora.
- Não, só a minha vergonha – ele sorriu.
Já eram umas onze horas, eu o notei meio preocupado com o relógio, estava meio agitado, balançava as pernas de lado, e eu fiquei ali, puxando assunto, e a TV ligada nada mostrava de interessante, mas então um momento nos calamos, e senti seu joelho roçar no meu, mas não retribui, fiquei apenas quieto, e o joelho dele continuava ali, empurrando o meu, então olho de leve para ele, e noto que está com os olhos fechados. Dormia, então retirei minha perna, e o joelho dele caiu de lado. Ele apenas dormia. Era lindo, seus lábios vermelhos. Resolvi então sair e deitá-lo no sofá, ao por sua cabeça apoiado na almofada ele acordou, e eu o acalmei e disse que podia ficar tranquilo. Logo voltou a dormir, parecia de veras um anjo. Joel era não tinha o corpo idealizado por muitos romancista, nem tinha o perfil de herói das novelas globais, contudo ele tinha um ar de mistério em seu olhar, uma mistura de melancolia, solidão e raiva, mas que sumia quando ele sorria, e se revelava meigo e inocente.
Não passou uns dez minutos e eu ainda ao lado dele o observando, vigiando se ele não sumiria no ar como o fantasma do Daniel que depois de alguns minutos em paz com Joel evaporou. A porta se abriu e Rafael entrou, me viu ali parado olhando aquele anjo.
- Não me diga que você tá saindo com esse ai?
- Que nada Rafa, é o filho do Miguel.
- Do seu professor? E o que ele faz aqui?
- Tá esperando o pai vir pega-lo, ele veio da escola comigo.
- Sim, agora lembro, ele é seu aluno. Mas e ai, rolou alguma coisa...
- Já disse que não...
- Digo com o pai dele?
- Cala a boca, vai que ele escuta, vá se arrumar pra dormir, que amanha você tem trabalho, e isso não é hora de você chegar em casa...
- Tá mamãe, já vou, me espere no quarto que eu tenho uma coisa pra ti contar.
- Então conta agora, que eu tenho que esperar o Miguel vir pegar Joel.
- Só conto quanto você for dormir...
Ainda bem que nessa hora o Miguel chegou e levou o Joel que me agradeceu muito pela companhia, e antes de fechar a porta Joel disse: “amanhã a gente se ver my nice new friend.” Juro que naquela hora ainda pensei em perguntar o que ele falou, mas depois que entrei o Rafa olhou e disse:
- E você ainda disse que não rolou nada...
- E por que isso agora?
- Ora, vai dizer que não sabe o que ele disse...
- Deve ter sido que sou um ótimo amigo.
- É, foi quase isso que ele disse.
- Um tá sabendo inglês agora é?
- Olha ele disse que você era um amigo novo e gostoso – ele sorriu maliciosamente.
- Nada a ver. Mas então, e ai, vai me dizer ou não vai?
- Dizer o quê?
- O que você disse que ia me dizer no quarto.
- Atá, deixe eu ir logo tomar um banho, e te encontro no quarto.
- Que saco, acho que vou tomar um banho também, mas depois de você, já chega de banheiro por hoje.
- Em? – Rafael me olhou bem desconfiado.
- Nada Rafa, vai tomar logo esse banho.
...

No quarto enquanto o Rafa se ajeitava eu o esperava para mim contar o que já estava me matando de tanta curiosidade [sou bem curioso as vezes].
- Então, não vai me contar?
- Anjo sabe quem eu encontrei hoje entrando na balada, justamente quando eu já vinha embora, pois afinal eu estava gostando mesmo... – essas perguntas que só complicam.
- Não sei, deixa de enrolar e diga logo.
- A Natalia... [ele só poderia está brincando comigo, todo esse mistério por causa da Nat]
- Sim, ela tem um namorado, o que tem de mais nisso.
- E, tu já sabe é?
- É! Esqueceu que somos amigos?
- Mas ela te contou que está com uma nova amizade?
- Não, e quem é?
- Uma garota linda, morena clara... – pela descrição só poderia ser...
- Deve ser a Isis, elas ficaram amigas depois do nosso ultimo encontro, sim, algo mais?
- Isis é a garota que você está paquerando?
- Não sei se é paquera mesmo ainda, mas sim, é ela, não entendo esse mistério.
- Contando que elas estavam só, entrando de mãos dadas, nada de mais – seu modo de falar me deixou...
- Espere ai Rafa, você ta me contando que as duas estavam juntas, digo, tipo namorando?
- É o que me pareceu, mas não quero que você pense nada sem antes confirmar, afinal são suas garotas, né?
Depois daquela revelação não dormir direito não fazia sentido, a Isis disse que iria mais cedo para casa.
...

Na faculdade pela manhã fiquei no espaço reservado aos alunos na parte externa do campus, ao ver a Natalia entrando, acenei com a mão, ela ao se sentar me deu um beijo de sempre no rosto, e um bom dia cotidiano. Olhei bem pra ela, e perguntei direto:
- Você tá saindo com a Isis? – sei que minha pergunta foi barra, mas a cara dela não foi nada inocente.

....

Foto 1 do Conto erotico: O Professor e seus Anjos - T04. C.33: Uma delicia no meu sofá


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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
O Professor e seus Anjos - T04. C.33: Uma delicia no meu sofá

Codigo do conto:
106070

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/09/2017

Quant.de Votos:
4

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