Um novo estilo de vida... - Parte 5

Antes de entrar Fernando segredou-lhe sorrindo.

- Está pronta para assumir um novo estilo de vida?

Sophia, mostrando certa impaciência disse com um sorriso repleto de paixão.

- Estou pronta pra isso há anos. Com você junto estou sempre pronta pra qualquer coisa.

Fernando a beijou e disse:

- Eu quero realizar você.

E Sophia, apesar de toda a expectativa, mal conseguindo conter toda a sua empolgação e nervosismo, respondeu no mesmo tom.

- Eu vou fazer você se orgulhar de mim.

Lá dentro, a casa já se encontrava quase repleta, como acontece todos os finais de semana.

O ambiente é requintado, selecionando assim seus frequentadores.

Como havia feito reserva antecipada, depois da identificação a recepcionista os levou até a mesa.

A música inundava aquele ambiente de pouca luz, carregado de erotismo e de gente bonita, que recebia Sophia com sua estampa elegante e tremendamente sexy, que sentiu seus hormônios se descontrolarem enquanto chamava a atenção de todos por onde passava.

Os cabelos longos e loiros, sobre o vestido preto decotado e curto, em cima daquela sandália altíssima, delineavam todas as curvas daquela deliciosa mulher sensual.

Com elegância e uma postura segura, Sophia sentou e cruzou suas pernas, exibindo o belo par de coxas bem torneadas que aconchegavam, logo ali, um sexo carnudo e sedento.

Fernando, todo orgulhoso, percebendo o efeito que Sophia causou com sua chegada, segredou-lhe que logo ela será assediada.

Ela diz ter percebido as reações, e está um pouco nervosa, não sabendo como agir.

Ele explicou-lhe então que, para todos os efeitos, ela é uma mulher casada, e que lá todos respeitam isso.

Nada acontece se ela não quiser, e que qualquer aproximação de casal ou homem só será permitida se o marido assim autorizar.

Portanto, ela que fique tranquila, pois eles estão ali somente para ela começar a se adaptar e sentir o clima da casa, e completou:

- Aqui, tudo é permitido, mas nada é obrigatório. Você não é obrigada a fazer nada que não queira. E ninguém se aproximará, a menos que seja convidado.

Pediram vinho branco espumante e brindaram a mais essa etapa na caminhada para um mundo liberal, e Fernando reforçou.

- Nós vamos entrar num novo mundo. Um estilo de vida totalmente diferente daquele que temos até hoje. Faremos novas amizades e conheceremos muitos homens interessantes e bem-dotados, que serão seus brinquedos sexuais. Somente objetos de prazer. Amor, carinho e afeto você terá somente de mim, deles você terá só sexo e prazer. É isso que eu quero para você. Por isso é fundamental nós nos amarmos muito para entendermos isso. O amor é um privilégio somente nosso. É preciso amar muito para exercer o verdadeiro liberalismo, é preciso aceitar o outro, é preciso ceder em alguns momentos e é preciso confiar. Isso faz parte da vida liberal civilizada. Sem confiança, é praticamente impossível conservar um bom relacionamento. A confiança é que vai cimentar nosso relacionamento.

Disse Fernando com muita propriedade.

Sophia bebia avidamente as palavras sábias de Fernando, que a fazia sentir-se uma mulher especial, segura, provocando e seduzindo-a.

E Fernando continuou.

- Queria falar com você um assunto que é de suma importância para mim e reputo como a maior demonstração de afeto e amor que duas pessoas podem dar.

Sophia fez um sim com movimento de cabeça e Fernando prosseguiu.

- É sobre o beijo na boca.

Sophia olhou-o interrogativamente e Fernando continuou.

- Não é regra geral, mas eu particularmente reputo o beijo na boca como a maior expressão de afeto que existe entre um homem e uma mulher.

Sophia concordou com movimento de cabeça e disse.

- Com certeza.

- Por isso eu quero te pedir exclusividade nos teus beijos. Em sexo e na busca do teu prazer você pode fazer de tudo, que eu vou gostar de ver, te incentivar e te ajudar, uma vez que sempre estarei bem perto de você para garantir o teu prazer e te cobrir de carinhos e beijos. Mas não deixa, nem beija nenhum dos homens que você vai ter na cama. Teus beijos e carinhos pertencem somente a mim. Claro que um selinho a título de cumprimento não tem nada demais, até é estimulante, principalmente quando estivermos juntos, e outras pessoas perceberem.

Fernando sorriu e Sophia acariciou-o prometendo-lhe isso.

- No mais, você pode e deve fazer tudo que te dê vontade.

Sophia sorriu, e no clima de namoro, sempre se acariciando, Fernando quis saber.

- Qual a tua restrição em sexo?

- Nenhuma.

Disse Sophia com a maior naturalidade.

- Oral, vaginal e Anal, sem problemas?

Quis saber Fernando

- Sem problemas.

Assentiu Sophia normalmente e completou quase segredando em seu ouvido.

- Eu nunca fiz anal com homem nenhum, só com os meus brinquedinhos e gosto muito. Mas quero muito fazer, desde que você me ajude nisso.

- Fica tranquila. Estarei sempre junto de você em todos os momentos, e te ajudarei em tudo. Que bom que você aceita bem o anal. Não sei se você sabe, mas ver a mulher fazer anal é um dos maiores desejos do voyeur.

Disse Fernando, acariciando-a carinhosamente.

- Eu sei. Li sobre isso.

Disse Sophia sorrindo orgulhosa.

- E sobre gozar em tua boca?

Quis saber Fernando. Sophia sorriu e disse.

- Da mesma maneira, nunca tive essa experiência, mas ontem com você matei a vontade que sempre tive, e percebi que gosto do sabor, e não pretendo desperdiçar esse creme.

Ambos sorriram e se beijaram longamente enquanto Fernando lhe segredava.

- Você é perfeita.

- Você é que é.

Disse Sophia sorrindo.

E Fernando continuou:

- Meus planos é fazer uma boa agenda de homens bem-dotados, ou melhor, de machos bem-dotados. No ménage não existe homens, nem parceiros, nem amantes para a esposa, e sim machos. Como disse antes, eles serão apenas teus brinquedos sexuais, objetos do teu prazer, sem nenhum vínculo afetivo. Amor será sempre um privilégio só nosso.

- Com certeza. É assim que eu também vejo.

Completou Sophia.

- Pretendo todo o fim de semana te presentear com um macho diferente. Quero ver você gozar muito.

Sophia sorriu e disse.

- Você vai me esgotar de prazer.

E Fernando sorrindo continuou.

- Essa é a intenção. Mas quando você não quiser você me fala.

E rindo ela disse.

- Você nunca vai me ouvir dizer não. Adoro esse teu jeito pervertido de ser.

Fernando sorrindo disse:

- Gosto da maneira como você está lidando com este nosso novo estilo de vida.

- Eu estou realizando meus sonhos, graças a você, meu amor.

Disse Sophia cheia de romantismo e enchendo-o de beijos.

Levantaram mais um brinde e Fernando percebeu que um casal em uma mesa próxima olhava muito para eles.

Percebendo os olhares, Fernando explicou para Sophia sobre as relações swingers, e completou que não é o que ele procura, mas caso ela queira experimentar, que podem fazer um contato.

Sophia disse que se sente um pouco nervosa e insegura ainda, mas que também, no momento, não tem interesse em casal.

Ela quer mesmo o ménage masculino, pois quer realizar sua fantasia.

Ter outro homem dentro dela e sentir todo o tempo a presença do marido junto com ela, e confessou que, num futuro próximo, gostaria de experimentar uma relação com uma mulher.

Queria matar a curiosidade, mas isso só depois de estar experiente no ménage.

Fernando reafirmou dizendo que não tem interesse no swing por não se interessar em fazer sexo com outras mulheres.

- No swing, vou me sentir obrigado a transar com a esposa do casal, e isso não me seduz nem um pouco. O meu prazer está unicamente em ver você, minha mulher que eu amo, gozando com outro.

Fernando recebeu um beijo cheio de carinho de Sophia, que a esta altura começava a perceber que sua vida iria sofrer uma grande mudança com aquele homem.

- Mesmo no dia que você quiser ter essa experiência com uma mulher eu não participarei, ficarei junto apenas. Sem penetrar essa mulher, a não ser que você queira.

Beijaram-se apaixonadamente.

Sophia sabia que homens como Fernando são fiéis às suas mulheres, pois seu prazer está exclusivamente na sua mulher e não em outra.

Sophia curtia todo o movimento da casa, e absorvia cada detalhe daquele clima sensual e de tudo o que acontecia em volta.

Tomaram mais uma taça de vinho e foram conhecer todos os ambientes da casa, que oferecia diversos locais para quaisquer que fossem as preferências de seus clientes.

Para os voyeurs havia nichos onde se podia ver, através de uma treliça, casais fazendo sexo.

Em outra sala, chamada sala de toques, havia vários casais que trocavam caricias.

Em outro local ainda havia uma grande cama redonda, onde esposas faziam sexo grupal, sendo observadas por seus maridos.

Sophia animada segredou.

- Nas minhas fantasias também me imagino fazendo isso com você me observando.

E Fernando completou.

- Eu também imagino você nessa situação.

Beijaram-se cheios de desejos, com Fernando prometendo que assim que ela estiver pronta irá soltá-la num grupal, e ficará de fora só apreciando.

- Eu quero. Eu quero.

Falou ela toda animadinha, que nem criança quando lhe prometem um novo brinquedo.

Ficaram um tempo apreciando o desempenho da mulher que fazia grupal com cinco homens.

Sophia se segurava em Fernando e por vezes se contorcia, apertando o braço dele.

Fernando percebeu, sorriu e disse.

- Calma, meu amor. Teu dia vai chegar.

Ela sorriu e o beijou dizendo:

- Te amo muito.

Ao saírem daquele ambiente Fernando percebeu um senhor de pé observando atentamente o desempenho da mulher sendo possuída pelos cinco possantes rapazes.

Passando por ele Fernando perguntou.

- É sua esposa?

- Sim.

Respondeu o homem cheio de orgulho.

Fernando estendeu-lhe a mão dizendo.

- Meus parabéns. Você deve se orgulhar muito dela.

O homem sorriu e agradeceu.

Enquanto saiam daquele ambiente, Sophia demonstrou o quanto gostou da atitude de Fernando em cumprimentar aquele marido, e quer perceber um dia alguém fazendo o mesmo com ele em relação a ela.

Dali seguiram para outro ambiente.

Entraram numa sala, onde ao centro havia uma grande cama redonda, cercada por uma sequência de sofás que contornavam essa cama formando uma arena, deixando um espaço por detrás onde circulavam pessoas que poderiam assistir à evolução dos casais fazendo todas as modalidades de sexo.

Junto à parede, esposas abaixadas chupavam o membro de outros homens com seus maridos bem perto.

Sophia àquela altura se encontrava excitadíssima.

Passou a mão no membro de Fernando, que imediatamente o desnudou.

Sophia baixou e começou a suga-lo.

Perto havia um rapaz que estava com seu membro também a descoberto.

Fernando fez um sinal para que se aproximasse.

Sophia percebeu aquele membro ereto e enorme bem perto dela, mas continuou chupando Fernando, que fez sinal para o rapaz chegar mais perto.

Sentindo a aproximação daquele pênis, quase em seu rosto, Sophia não pôde evitar a comparação, pois era o triplo do tamanho de Fernando.

Abaixada que estava só ergueu o olhar para Fernando, que delicadamente fez menção para ela pegar o membro do rapaz.

Sophia chupando Fernando começou a manusear o membro do rapaz, e logo constatou que realmente estava diante de um membro muito grande, pois sua mão quase não conseguia envolve-lo.

Não resistindo à tentação logo se pôs a chupa-lo, abandonando o de Fernando.

Fernando curtiu isso em êxtase.

O entusiasmo com que ela manipulava aquele membro enorme o estimulava.

Era evidente a diferença de tamanho e espessura em relação ao seu.

Depois de um tempo, Sophia levantou-se, beijou Fernando enlouquecidamente, passando-lhe o sabor do membro do rapaz.

Agora era Fernando que quase enlouqueceu sorvendo com sofreguidão aquele beijo de Sophia.

- Estou excitadíssima, meu amor. Ele é muito gostoso. Me penetra. Segredou ela a Fernando, cheia de tesão.

Fernando pegou-a pela mão e sem ela perceber fez um sinal para o Jovem acompanha-los.

No sofá que formava um círculo em volta da cama ao centro da sala, Fernando sentou-se e falou para ela continuar chupando-o.

Como estava sentada, apenas deitou-se no colo de Fernando e continuou o que havia começado.

O jovem rapaz sentou então do lado dela, sem ela perceber.

Fernando puxou a perna dela, fazendo-a cruzar, deixando-a de ladinho, descobrindo todo o seu traseiro e desvendando sua vagina, a esta altura, extremamente lubrificada de tanto tesão.

Fernando, com um discreto sinal, autorizou o rapaz à penetração.

Viu o rapaz vestir uma camisinha e sentiu pela reação de Sophia quando ele encostou o membro na entrada de sua vagina e viu ela se contorcer e gemer a cada centímetro daquele membro que invadia a vagina de sua amada.

Sophia se contorcia de prazer, sufocando seus gemidos, apertando o corpo de Fernando.

Ela então parou de chupar e beijou-o loucamente dizendo baixinho.

- Eu te amo, eu te amo... Você vai me enlouquecer. Está gostoso demais isso.

E Fernando, segredando ao ouvido dela, pediu para que ela lhe descrevesse tudo o que estava sentindo.

Sophia narrou tudo ao seu ouvido à medida que era penetrada.

Falou da sensação de preenchimento total, pelo tamanho e grossura daquele pênis que entrava justo, forçando sua vagina totalmente lubrificada de prazer, e soltou um gemido quando sentiu os testículos do rapaz roçar-lhe a vulva, e o membro cutucar suas entranhas, evidenciando que ele o havia enterrado todinho.

Suas palavras sussurradas eram como um afago suave e doce aos ouvidos de Fernando.

- Tá gostoso demais, meu amor. Ele é muito grande e grosso. Eu vou enlouquecer. Ele está todinho dentro de mim. Sinto ele tocar meu útero.

Murmurou Sophia com a respiração presa, e palavras entrecortadas pelo prazer que sentia, enquanto apertava as carnes de Fernando.

Fernando delirava de prazer sentindo o prazer dela.

- Fala pra mim que você quer sempre isso. Fala.

- Eu quero amor, eu quero amor, eu quero, eu quero...

E beijou Fernando profundamente, mordendo-lhe os lábios delicadamente para sufocar o orgasmo que ela estava tendo.

Fernando sentiu seu corpo estremecer em convulsões seguidas.

Mais alguns segundos se passaram, onde o rapaz, percebendo o orgasmo de Sophia e sua vagina ensopada ainda latejando, esperou um pouco mais com o membro todo enterrado antes de recolhê-lo.

Aos poucos Sophia foi se recuperando de seus sentidos todos desordenados que provocavam arrepios deliciosos, que percorriam como impulsos elétricos todo o seu corpo.

Sem se movimentar da posição que estava, no colo de Fernando, com seu traseiro exposto, percebeu que alguns casais estavam de pé, apreciando toda a sua performance.

A esposa de um deles tirou da bolsa um envelope de lenço umedecido, abriu, e delicadamente passou na vagina de Sophia, encharcada de prazer, limpando-a.

Sophia surpreendeu-se com essa atitude, mas deixou e colaborou, abrindo as pernas para facilitar a limpeza.

Quando se sentiu limpa pôde então sentar-se normalmente.

Ficaram um tempo sentados, abraçados, se acariciando, sem nada dizer.

Depois de um tempo Fernando perguntou.

- Como você está?

- Flanando, nas nuvens...

Disse Sophia, ainda atordoada.

Fernando sorriu e quis saber.

- Gostou da amostra?

- Huuuuummmmmm...

Foi a resposta, e sorrindo emendou.

- Quero mais.

- Depois, meu amor. Depois. Agora vamos brindar a este acontecimento. Foi um primeiro ensaio como uma liberal. Como mulher de um voyeur. Tua estreia. Você passou com louvor.

- Quero me diplomar nisso. Você está se mostrando um homem muito dedicado e que sabe cuidar bem de sua mulher. Gosto disso.

Disse ela acariciando Fernando.

- Adorei ver minha mulher ser comida no meu colo.

- E eu gostei de estar nos teus braços sendo beijada e acariciada enquanto era penetrada por outro. Sempre sonhei com isso.

Beijaram-se apaixonadamente, fazendo juras de amor eterno.

Levantaram-se e, saindo daquele local, voltaram para a sua mesa no salão principal.

Continua...