Um novo estilo de vida... - Parte 10

Já no carro a caminho do Tânger, Fernando comentou com Sophia a intenção de convidar o casal Carla e Júlio para padrinhos de casamento.

Disse da necessidade de ambos, que agora vivenciam um novo estilo de vida a abrirem um leque de novas amizades dentro do mundo liberal.

Sophia concordou com ele e disse que a ideia de Carla e Júlio para padrinhos é muito boa, pois existe uma grande afinidade entre os casais.

A entrada na casa foi triunfal. Sophia estava um escândalo de bonita.

Caprichou na maquiagem, seus longos cabelos loiros estavam mais brilhosos do que nunca e sua pele mais viçosa.

Subiu naquela sandália de tiras, salto fino e muito alta e vestiu o vestido branco com o qual recebeu Rodrigo.

Por onde passava todos a apreciavam e teciam comentários.

Ouviram frases tipo: Poderosa, você está lindíssima, o marido está de parabéns, etc. etc.

Isso encheu de orgulho Fernando e exaltou o ego de Sophia, que desfilou sempre sorridente até a mesa onde já se encontrava o casal amigo, Júlio e Carla.

A espontaneidade de Carla foi um alvoroço.

Recebeu Sophia de pé, segurou-lhe a mão insinuando uma voltinha e disse.

- Uaauuu, amiga!! Você está um arraso!

- Parabéns Fernando. Tua mulher está te enchendo de orgulho.

Este elogio de Júlio fez Fernando abrir o maior sorriso.

Ele realmente sentia-se muito orgulho em exibir sua futura esposa.

Depois dos cumprimentos iniciais e de todos os elogios enaltecendo a beleza de Sophia, Carla quis saber quem foi o presente de Fernando e como foi?

Sophia sorrindo disse.

- Foi Rodrigo, e foi maravilhoso. Huuummmmmm... Indescritível.

- Eu sei como você está se sentindo. Realmente. Ele é ótimo.

E mudando completamente o tom perguntou sorrindo com certa safadeza.

- Aposto que você está toda dolorida lá atrás.

Sophia sorriu e disse.

- E estou mesmo. Amiga, vou te contar. Ele fez um estrago, mas foi gostoso demais. Estou deliciosamente dolorida.

Riram do “deliciosamente” e Carla emendou.

- Eu te falei. E te digo mais ainda. Você ainda vai dar pra ele muitas vezes. Ele fode como ninguém.

Sophia concordou e Carla continuou.

- O meu presente será amanhã. Vocês fazem às sextas nós fazemos aos sábados. Mas já estou excitada desde hoje.

Disse Carla toda animada que exibia um decote que fazia saltar seus seios a todo o instante.

Carla tem seios fartos e lindíssimos, e os exibe com muita propriedade, seu vestido era curtíssimo, e por ter quadris largos era impossível não mostrar sua vagina.

Fernando, que quando entrou pediu discretamente ao garçom, sem que ninguém percebesse, um champanhe e quatro taças, via agora seu pedido sendo colocado em frente a eles na mesa.

Ante a surpresa de todos Fernando emendou.

- Eu pedi o champanhe porque tenho um brinde muito especial a fazer.

Aliás, vários brindes.

Carla se antecipando comentou.

- Um eu já imagino qual seja. Mas vamos aos brindes.

Depois de servir as quatro taças Fernando levantou um brinde e disse.

- Levanto este primeiro brinde a Sophia, que me surpreende a cada dia, e que hoje fez sua estreia com um macho e demonstrou uma competência ímpar, fodendo muito com nosso amigo Rodrigo e me deixando muito orgulhoso.

Todos brindaram, e Carla animada completou.

- É isso aí amiga... Você é poderosa.

Sophia sorriu envaidecida, beijou Fernando, que continuou.

O segundo brinde é para vocês, Carla e Júlio, que nos receberam como amigos e a quem nós queremos aqui agradecer todo o carinho, a acolhida e a orientação experiente que vocês nos dedicam neste novo caminho que estamos trilhando.

Júlio então fez um aparte dizendo.

- Não, vocês não estão trilhando um novo caminho, o que vocês têm de novo é o jeito de caminhar.

Fernando achou graça nessa observação e continuou.

- E por último, uma comunicação, e também, um convite.

Diante da expectativa, Fernando continuou.

- Hoje, após o presente de Rodrigo e da excelente performance de Sophia eu percebi que ela é a mulher que venho procurando há muito tempo e a pedi em casamento.

Carla e Júlio animados enfatizaram os parabéns para ambos, e Fernando continuou.

- Sophia e eu ficaríamos muito felizes se vocês aceitassem ser nossos padrinhos de casamento.

Carla e Júlio, animadíssimos, se levantaram da mesa para abraçar cada um deles esfuziantemente.

E depois de agradecerem pelo convite Júlio completou:

- Eu comentei outro dia com Carla e disse que vocês, embora sejam nossos mais novos amigos, temos uma empatia e uma compatibilidade que parece que somos amigos há muitos anos.

Todos teceram comentários endossando esse parecer, e Carla, como sempre bem humorada, completou.

- É o que eu sempre digo: Se você encontrar alguém disposto a caminhar na chuva do seu lado, não fuja, molhe-se.

Mais uma vez Carla arrancou uma boa gargalhada de todos, e sem perder o tom da brincadeira continuou.

- Mas me conta amiga. Como foi esse pedido de casamento?

E Sophia, embalada pela animação de Carla e com muito desprendimento e desinibição, descreveu numa linguagem simples e repleta de erotismo, que agradou a Fernando.

- Eu tinha acabado de ser literalmente arrombada por Rodrigo. Meu corpo ainda se convulsionava pela intensidade dos orgasmos que tive. Passava por um turbilhão de sensações que me deixaram num agradável estado de embriaguez sexual. Sentia minha xoxota latejando, meu cu ardendo, e aquele sabor delicioso de porra na minha boca. Estava em estado de graça, de elevação, quando Fernando me perguntou se eu queria casar com ele. Na hora não atinei direito, tamanho o meu estado de estupor. Em princípio fiquei toda confusa, mas depois caiu a ficha e aceitei sem pensar duas vezes. Fernando sem dúvida nenhuma é o homem da minha vida.

Todos acharam muita graça da situação e da maneira como Sophia relatou o acontecido, quando de longe, Sophia e Fernando viram Rodrigo, que fez um aceno sinalizando que passaria na mesa depois.

E normalmente os homens ficaram conversando entre eles assunto que não interessava a elas e elas ficaram conversando entre si.

Sophia então quis saber quem é o macho que Carla vai receber amanhã.

Carla comentou que não o conhece, que vai ser a primeira vez, mas que Júlio já conversou com ele várias vezes, e lhe assegurou que o rapaz está ciente de tudo, que parece ser experiente.

Quanto ao dote, Júlio viu fotos e gostou.

Quando Sophia lhe perguntou se ela palpita na escolha, ela disse:

- Às vezes, mas prefiro a surpresa. Gosto que Júlio escolha e me presenteie sem eu conhecer. É sempre muito mais estimulante e vai de encontro à minha fantasia. Gosto de perceber meu marido trazendo um macho para casa para comer a esposa. Acho isso delirante. Gozo só de pensar.

Sophia endossou que esse desejo de Carla é o mesmo dela também.

Curiosa, Sophia perguntou sigilosamente quais as restrições que ela impõe e Carla disse com naturalidade.

- Praticamente nenhuma. Em se tratando de sexo tudo o que me dá prazer eu aceito. Faço Anal, vaginal, oral normalmente. Adoro beber o gozo, afinal, é fruto de um prazer que eu mesma provoquei, e não pode ser desperdiçado de maneira tão vil, não é mesmo amiga?

Disse Carla com toda a propriedade, e Sophia endossou sorrindo.

- Concordo com você. Isso merece ser degustado com todo o carinho até a última gota, sem desperdiçar nada.

Ambas riram e Carla continuou.

Gosto de uns palavrõezinhos de vez em quando, tipo sua cachorra, sua vadia, sua puta, ditas no auge do prazer, quando estou prestes a gozar.

É ótimo!

Sophia concordou sorrindo.

E Carla continuou.

- Não gosto de nada que me machuque, tipo, tapas na bunda, apertões, beliscões, nada disso. Sou carinhosa e gosto de carinho.

- Entendi.

Disse Sophia sorrindo.

- Ah... E não gosto que o macho me beije na boca. Meus beijos são unicamente do meu Júlio.

Sophia riu e completou.

- Incrível. Até nisso somos iguais. Eu também. Meus beijos são só para Fernando.

- A não ser os selinhos de cumprimentos.

Disse Carla se justificando ao que Sophia emendou.

- Ah, sim. Isso é normal.

Depois de uma pausa Carla perguntou em tom sigiloso.

- E me diz uma coisa, Sophia? Fernando faz Anal com você?

- Não. Nunca fez. Acho que ele tem certa dificuldade em manter uma ereção plena.

- Pode ser por isso também. Mas o fato é que o marido voyeur não come o cu da esposa. Só quem faz isso é o macho.

Disse Carla com naturalidade, e emendou.

- Você não sabia disso?

- Não.

Disse Sophia perplexa.

E Carla continuou.

- Júlio também não me penetra atrás.

- Que interessante isso!

Comentou Sophia surpresa.

- Eles dizem que o cu da esposa é propriedade do macho que nos dá prazer. Como se fosse um presente. Eu até acho isso interessante.

Completou Carla sorrindo.

- Faz o teste com Fernando e você vai ver que ele vai dizer que prefere o macho te comendo atrás.

- Mas isso é porque eles sabem que para fazer anal precisa ter um pau bem duro e firme, senão não entra, e o deles nem sempre é.

Disse Sophia com toda a simplicidade.

- Verdade, mas, além disso, é normal o marido voyeur não comer o cu da esposa. Quem faz isso é só o macho e nós gostamos disso, não é mesmo amiga.

Sophia sorrindo disse.

- Eu não posso reclamar. Eu gosto muito.

E Carla continuou.

- Da mesma maneira que os machos não nos fazem sexo oral. Você já percebeu isso?

- Não. Disse Sophia realmente surpresa e completou.

- Eu ainda não tive muitas experiências com machos, mas realmente, Rodrigo não me fez sexo oral.

- Nem ele, nem nenhum outro macho irá fazer. A não ser nos casos em que o marido entrega a esposa para um macho e fica num canto se masturbando. Aí o macho toma conta dessa esposa, beijando na boca, fazendo oral e tudo o mais. Nós temos uma amiga aqui, que depois vou te apresentar, que o marido é assim. Ele não fica junto.

- E que graça tem isso?

Perguntou Sophia.

- Cada um com seu cada um. Como diz o poeta.

Disse Carla com naturalidade e continuou.

- O que importa é que a modalidade de ménage que nós abraçamos é a mais prazerosa para nós e para eles também. Ter nossos maridos junto de nós, nos amando e nos fazendo o sexo oral enquanto o macho nos penetra, é tudo de bom. Eu gosto que essa tarefa caiba somente ao meu marido. Da mesma maneira que o sexo anal pertence ao macho, o sexo oral é tarefa do marido. A presença do marido é exatamente para prover a esposa de sexo oral e carinhos enquanto o macho nos penetra, e depois, no final, nos fazer a faxina.

Disse a experiente Carla.

- Que interessante isso...!

Falou Sophia surpresa.

- São essas atitudes que tornam nossos maridos homens especiais para nós mulheres que assumimos e gostamos de toda essa libertinagem.

Disse Carla de maneira absoluta, e continuou.

- Uma coisa é certa: Independente das preferências e das “regras” estabelecidas nesses relacionamentos, uma verdade é incontestável. A preocupação dos nossos maridos com o nosso prazer. É visível essa preocupação. Nós sabemos que pelo fato deles serem bissexuais, gostam de estar perto e tocar o pau do nosso macho. Mas independente disso, eles se mantêm atentos o tempo todo para nos garantir orgasmos fantásticos, tanto que chegamos ao final de uma sessão de sexo com um macho, exauridas de tanto gozar. O grande prazer deles é nos ver gozar no pau de um macho. Duvido que as mulheres ditas “normais” consigam o prazer que nós, esposas de voyeurs, conseguimos.

- Isso é verdade!

Disse Sophia endossando as palavras de Carla.

- Podem falar o que quiser, mas nós, esposas liberais, podemos nos considerar mulheres privilegiadas. Temos maridos maravilhosos, que nos amam muito e nos dão provas disso a todo o momento, e somos servidas de sexo de muito boa qualidade a todo o instante. Quer mais?

Ambas riram pela conclusão de Carla que continuou.

- Me diz mais uma coisa Sophia.

Sophia somente olhou Carla que continuou.

- Como é a postura de Fernando enquanto o macho te fode?

- Como assim?

Perguntou Sophia que não entendeu direito a pergunta de Carla que repetiu.

- Como ele age quando você está com um macho. Ele participa, fica só olhando, fica junto, é ativo. Como ele se comporta?

Sophia pega de surpresa balbuciou palavras desencontradas para tentar definir o que Carla queria saber.

- Ah... Sei lá... Creio que igual a todos os outros maridos... Fernando é um voyeur passivo, portanto ele não participa com a penetração. A participação dele se limita a ficar junto de mim todo o tempo, me dando carinho, me cobrindo de beijos, fazendo caricias, e ajudando em determinadas posições, e claro, no sexo oral que ele participa ativamente e com muita habilidade.

- Tudo bem... O meu Júlio também se comporta dessa maneira.

- Pois então. Foi o que eu disse. Todo o marido passivo é assim.

- Não... O que eu quero saber é o que mais dá prazer a ele. Durante toda a transa qual a situação que você percebe ele curte muito e lhe dá muito prazer?

- Ah bom... Eu percebo que ele se excita muito e fica muito ansioso e excitado mesmo, quando o macho goza na minha boca e eu tomo tudo. Ele até se posiciona pertinho de mim para presenciar isso. Ele realmente fica muito excitado com isso. E no Anal, que ele adora me abrir para o macho colocar. Ele também gosta muito de me ver sendo penetrada atrás.

- Pois então. Eu te perguntei para saber, mas as preferências são mais ou menos parecidas. O meu Júlio também gosta muito de me ver tomando o gozo do macho, mas ele enlouquece mesmo de prazer em me ver sento penetrada atrás. Ele fica alucinado. Chega a gozar sem mesmo se masturbar.

- É mesmo?!

Exclamou Sophia, cheia de interesse.

- Fernando também curte bastante me vendo ser penetrada atrás, mas acho que ele curte mais quando o macho goza na minha boca e eu engulo tudo sem tirar o pau da boca. Percebo que ele também fica alucinado, e logo me beija muito a boca. Eu adoro isso.

- Nós adoramos né amiga. Tudo isso é muito delicioso e nos estimula a cada vez trepar e gozar mais.

- Verdade amiga.

Disse Sophia, tomando consciência desses detalhes.

E Carla continuou.

- Júlio, por exemplo, depois que sou comida pelo meu macho, eu faço ele comer o Júlio. Ele adora isso, e eu mais ainda. Da mesma maneira que ele gosta de me ver eu adoro vê-lo sendo fodido.

- Eu também.

Disse Sophia sorrindo.

- Depois que o macho gozou fartamente na minha boca eu deixo um resto para o Fernando e ele adora isso.

- O importante disse tudo é que eles nos proporcionam tudo o que nós gostamos de fazer e nós sabemos retribuir à altura tudo o que eles gostam.

Ambas riram muito.

Carla é sempre muito brilhante em suas explanações, levando Sophia a certo encantamento.

Com uma comunicação fácil e um conhecimento abundante sobre o assunto, Carla transborda simpatia com suas explicações.

Não é à toa que onde está, sempre marca sua presença monopolizando as atenções dos presentes.

Além de despertar atenção com sua estampa de formas sensuais e vestuário sexy, desperta interesse também pela sua simpatia e boa comunicação.

Inegavelmente Carla é dessas pessoas que sabem ser amigas canalizando para si as atenções.

Sempre muito eloquente, fala de maneira muito natural quando o assunto é ménage.

Depois de um aparte em que eles apresentaram um casal amigo para Sophia e Fernando, Carla continuou com seu jeito peculiar para iniciar uma conversa.

- Eu vou falar uma coisa pra você, amiga... Por vezes fico pensando que já estou tão aficionada a este estilo de vida, que creio não me adaptaria mais à vida dita “normal”. Se por alguma eventualidade me visse sem o Júlio, não sei como faria. Estou tão viciada nisso que creio que viraria puta mesmo!

Disse Carla, sempre de maneira tão natural.

E emendou.

- Gosto muito de foder!

Sophia rindo disse.

- Nós gostamos!

A conversa estava para lá de animada, e a todo o momento apareciam casais e rapazes que, alternadamente, vinham à mesa cumprimentar Júlio e Carla, e os quais, a todos, Fernando e Sophia foram apresentados. Carla chegou a comentar que era por causa das pernas de Sophia, que realmente eram lindíssimas naquele vestido.

Procurando se conhecerem melhor todos falaram de suas vidas profissionais e pessoais.

Deram seus depoimentos sobre o que gostam e o que não gostam, não só em sexo, pois quase por unanimidade, os gostos e as preferências dos voyeurs e das mulheres liberadas são as mesmas, mas principalmente em atitudes pessoais e comportamentais.

Fernando foi elogiadíssimo quando em sua explicação.

Disse ele:

- Estou numa idade que já abri mão da lógica absoluta. Não mais procuro encontrar sentido em tudo, já que o pensamento racional e técnico não ajuda a criar. Quem se apega demais a isso, corre o risco de ser taxado de quadrado ou careta. No mais, gosto das coisas simples, como um bom livro, frases bonitas, pensar e realizar, querer e poder, realizar desejos que me satisfaçam, escutar o que expresso, o que está dentro de mim, fazer o que eu tenho vontade, escrever o que sinto, estar com quem não podemos deixar pra trás, amar infinitamente, sentir reciprocidade de sentimentos, olhar a lua, ver a beleza da natureza, pensar, transmitir, rir, fazer rir, felicidade instantânea, ouvir uma boa música, chorar de alegria, imaginar, fantasiar e realizar essas fantasias, fazer as pessoas felizes, guardar os vestígios da pessoa amada, sentir bem estar, conversar, a espontaneidade dos animais, ver pornografia, sentir o gozo da mulher amada, de sexo, de mais sexo...

Todos riram.

- E de mais um pouco de sexo...

E riram novamente pelo jeito com que Fernando se expressava.

- Enfim... Gosto se me sentir não insubstituível, mas indispensável, para que meus amigos e minha mulher possam querer sempre minha presença. No mais, sigo a música de Gonzaguinha que diz: “Viver... e não ter a vergonha de ser feliz... Cantar e cantar e cantar... a beleza de ser um eterno aprendiz...”

Todos aplaudiram e fizeram seus comentários, e Fernando foi coberto de beijos por Sophia, quando Rodrigo finalmente aparece na mesa e cumprimenta a todos.

Os homens com um caloroso aperto de mão e as mulheres com um rápido beijo na boca.

Conversaram, e Carla quis que Rodrigo fizesse alguns comentários a respeito do encontro com Sophia.

Rodrigo, discreto, limitou-se a dizer que Sophia é uma mulher adorável, como é ela também, e que seria muito deselegante da parte dele tecer qualquer comentário, pois ambas são fêmeas fervorosas, e que os maridos devem se orgulhar muito delas.

- É um cavalheiro.

Disse Carla.

- Por isso que eu gosto de dar pra ele.

Todos riram.

Fernando e Júlio pediram então que Rodrigo sentasse à mesa com eles e indicaram, propositadamente, que sentasse entre as duas e tomasse uma taça de champanhe, pois uma das comemorações foi ao encontro de Sophia e Rodrigo.

Ele puxou uma cadeira, e como a mesa era pequena, ficou espremido entre as duas.

Assim que ele sentou, tanto Carla, quanto Sophia, displicentemente abriram levemente suas pernas, permitindo que ele as tocasse.

E foi o que fez.

Rodrigo segurou a perna de cada uma delas bem junto a suas vaginas, despertando nelas certo bem estar, e logo elas, inadvertidamente, se moveram nas cadeiras, tentando se ajeitar, facilitando um melhor toque.

Tanto Júlio, quanto Fernando perceberam, e Júlio disse sorrindo.

- Elas não te dão sossego não é amigo?

- Ninguém mandou ele sentar aqui. Ele sabe que não vai ficar perto de mim sem me fazer um agrado. Sophia é que está pegando carona.

Riram, e Rodrigo emendou.

- Eu não posso agradar uma sem agradar a outra.

- Concordo.

Disse Fernando.

E enquanto conversavam, Rodrigo manipulava a ambas.

Carla recostou sua cabeça no ombro dele, tamanho o prazer que ele causava, e Sophia estendeu o braço sobre a mesa com a mão aberta, para que Fernando a segurasse, e ela apertou forte, evidenciando que estava tendo um orgasmo.

Fernando olhou apaixonadamente para ela, sorriu, e articulou sem som na voz: “eu te amo”.

- Essas mulheres sem calcinha são um perigo constante.

Disse Júlio.

Carla se contorceu e disse para o marido.

- Meu amor... Pega o lenço na minha bolsa, por favor.

Júlio abriu a bolsa de Carla e pegou um lenço para cada uma.

Tanto Carla quanto Sophia têm orgasmos e lubrificação abundante.

Discretamente, ambas abriram os lenços e ali mesmo se limparam, enquanto Rodrigo se levantava, e se postando atrás delas, fez um carinho em seus rostos, pressionando suas cabeças para seu membro, já entumecido por debaixo da calça.

Cada uma em sua vez, virou o rosto entreabrindo a boca para sentir a pressão daquele membro, dando à nítida intenção do desejo que sentiram em abocanhar aquela ferramenta.

Rodrigo deu um selinho em cada uma se despedindo.

Cumprimentou os maridos e se retirou.

Depois que saiu Carla comentou.

- Eu ainda morro disso.

Sophia sorriu.

Durante a conversa daquela noite Fernando disse que já na segunda feira fará contato com um amigo que trabalha no cartório para agilizar o casamento de ambos.

Não pretende fazer festa, mas está programando um almoço no dia, apenas para os amigos e familiares.

Júlio disse já ter o local para a lua de mel, que será por conta dele.

Fernando rejeitou e disse não haver necessidade disso.

Ao que Júlio então explicou.

- Quero te levar a um lugar onde eu e Carla vamos todos os anos. Praia do Pinho, no Balneário de Camboriú, em Santa Catarina. É uma praia de nudismo, e todos os anos nós passamos uma semana por lá. Sempre vamos sozinhos, mas desta vez quero aproveitar a oportunidade e convidar meus afilhados.

Fernando e Sophia gostaram e mostraram interesse, pois nunca conheceram uma praia naturista.

Júlio e Carla foram unânimes em elogiar o local e o hotel onde ficam.

Quando Sophia perguntou se rolava sexo, Júlio disse que normalmente vão para tomarem sol nus, e Carla poder se exibir, mas que da última vez teve um cara que se interessou por Carla e insistiu num flerte. Quando Carla disse que só dava para ele se o marido fosse junto ele desistiu.

Sophia riu e Carla retomou.

- Verdade menina. Ele pensou que eu estivesse brincando. E você não sabe? O cara insistiu tanto que eu comentei com Júlio e ele disse. Vai lá, dá pra ele, assim ele te deixa em paz. E eu disse que nunca tinha dado para ninguém sem a presença dele e Júlio me disse que era uma oportunidade de eu experimentar. Não é que eu aceitei e me arrependi. Todos quiseram saber por que, e Júlio já sabendo dava risada.

Carla continuou.

- Até que o cara era interessante, bonitinho, mas foi horrível. Foi a pior trepada que eu dei na minha vida. Eu devia ter me tocado quando percebi que ele não aparava os pelos. Aquilo era uma densa floresta. Tive que segurar os pelos para poder chupar o pau do cara. Ele era do tipo grudento, sabe? Queria beijar na boca de todo o jeito, e eu sempre me esquivando. Numa hora me enchi o saco e me coloquei em cima dele, propondo um 69. Quem sabe ele parava um pouco com a ideia dos beijos.

Todos riram pela maneira como Carla se expressava e gesticulava.

E continuou.

- Quando eu me abri toda em cima dele e ele viu minha boceta e meu cu falou.

- Você deve foder muito. Tem vagina grande, e o teu cu tá com um jeito de quem leva muito ferro.

Mais uma vez Carla arrancou boas gargalhadas de todos.

- Aí eu disse pra ele: Você veio aqui pra me examinar ou pra me comer? Me arregacei toda na frente dele e ele colocou pra dentro. O cara era muito grosso. Sabe aquele tipo que cospe no pau a título de lubrificante? Pois é. O cara fez isso e eu fiquei com um nojo danado. Perdi todo o tesão e queria vir embora. É nesses momentos que a gente valoriza a presença do marido, junto, cuidando da gente, nos ajudando. A gente fica mais tranquila quando sabe que tem alguém se preocupando conosco, para que esse tipo de coisa não aconteça. Depois disso, nunca mais aceitei transar com ninguém sem a presença do Júlio.

- E como terminou isso?

Quis saber Sophia.

- Ainda bem que o cara era daquele tipo que goza rápido. Ele enfiou, deu duas bombadas e logo gozou. Eu fingi que também gozei e terminamos da mesma maneira que começamos, ou seja: Foi uma merda.

E completou.

-Júlio que gosta de me faxinar, naquele dia nem quis. Fui direto para o banho.

Agora sim ela arrancou uma gargalhada geral.

- Carla diz que gosta de todos os anos ir a esse lugar, pois além de exercer o exibicionismo é um momento onde nós podemos fazer amor e namorar. Ela diz que lá não faz sexo, só amor. Que sexo ela faz aqui em São Paulo com os machos que eu levo pra ela.

Disse Júlio se explicando.

E Carla continuou.

- Eu estou tão acostumada a transar só com machos experientes e com a presença do Júlio que estranho quando acontece alguma situação com um cara normal. O jeito de trepar é diferente. A pegada é diferente. Alguns não raspam os pelos e isso me incomoda muito. Trepar com um macho experiente é outra coisa. A gente se entrega pra valer, porque sabe que vai ter um retorno exemplar. A verdade amiga... Continuou Carla se dirigindo para Sophia. - ... é que com o passar do tempo e a assiduidade com nossos machos, nós vamos ficando cada vez mais exigentes e seletivas, não aceitando mais uma simples trepadinha. Queremos mesmo uma boa ferramenta para nos fazer gozar na frente de nossos maridos, que esperam isso de nós.

Todos concordaram com que Carla disse, e os maridos fizeram alguns comentários pertinentes ao assunto, enaltecendo a tranquilidade e a segurança, por proverem suas esposas com machos profissionais e experientes, ao invés de amadores e curiosos.

Ficou combinado então, que assim que Fernando tivesse a data do casamento diria a Júlio, e aí então se programariam para passar uma semana em Santa Catarina.

Sophia conseguiria uma semana de licença e Fernando se ausentaria também durante uma semana.

Todos, em suas funções tem a facilidade de se ausentar temporariamente em caráter emergencial.

A noite terminou com a promessa de Carla ligar para Sophia para falar sobre a estreia do novo macho.

E Fernando disse para Júlio que segunda feira iria avisa-lo do dia do casamento. Sophia e Fernando passaram aquela noite no hotel, e antes de subirem para o quarto postaram em seu blog.

"Regra geral


Não é regra geral, mas dependendo do nível de liberalismo do casal, o marido pode vir a ser um bissexual.

Creio inclusive, que as próximas gerações, tanto homens quanto mulheres, serão bissexuais em potencial.

Não queremos aqui nos ater a rótulos.

Para nós, liberais, voyeurs, adeptos do ménage masculino, partimos do princípio que todas as formas de prazer valem a pena.

Se dá prazer, merece e deve ser realizado.

Portanto, não vai desmerecimento algum quando o casal liberal ousar na busca de seu prazer, usando outras formas para alcançar esse prazer.

No caso do marido aderir ao bissexualismo não o desmerece como homem, apenas o identifica como uma pessoa liberal que sem preconceitos está aberto a todas as formas de prazer.

O casal inteligente adepto do liberalismo é desprovido de preconceitos, e busca todas as formas de prazer para ambos.

Este casal com certeza há muito já adicionou às suas relações os famosos brinquedinhos, que em princípio era para o prazer da esposa, e que esta, no desenvolver da relação, usou por vezes no marido que aceitou com prazer a prática da inversão.

Partindo dessa prática, o marido deste casal normalmente é induzido pela esposa à prática do bissexualismo.

A esposa experiente sente prazer em impor que o marido participe passivamente junto com ela e o parceiro convidado aceitando inclusive a penetração.

Neste nível, os casais liberais mais experientes, as esposas sentem prazer em sodomizar seus maridos, e estes, por sua vez, descobrem nisso um prazer extra.

Para isso, todos têm que estar em perfeita sintonia e sincronizados na busca do prazer dessa esposa.

É a esposa que comanda tudo, e é ela quem vai levar o marido à prática bissexual, experimentando a felação e também a penetração.

Tudo em nome do prazer da esposa.

Entre os casais liberais a bipolaridade do marido é muito bem vista pela esposa, que incentiva, aceita e gosta disso, pois vai de encontro às suas fantasias.

Muitas mulheres, desde cedo, fantasiam com maridos bipolares para que possam exercitar a inversão, prática que lhes causam muito prazer.

Da mesma maneira que o marido voyeur gosta de ver sua esposa sendo penetrada por outro, algumas esposas também gostam de ver seus machos penetrarem seus maridos.

Essa concordância é decorrente de muita sintonia, afinidade e cumplicidade entre o casal.

Por vezes é uma prática comum entre liberais, que têm o hábito de fazerem inversão quando só com a esposa.

Nesse momento se invertem os papeis e todo aquele carinho e atenção que até então era dedicado à esposa pelo marido, enquanto esta era penetrada pelo macho, passa agora a ser prestado pela esposa para com o marido, enquanto este se submete à penetração do macho com a ajuda de sua esposa.

Deixamos aqui bem claro que este procedimento não desmerece em nada o marido em sua masculinidade.

Essa é uma busca do prazer para ambos principalmente para a esposa que é o centro de todas as atenções.

Como o prazer dela é o prazer do marido, este se submete a qualquer coisa para agradar sua esposa.

Insistimos em enfatizar que a busca do prazer da esposa é fundamentada numa carga de amor muito grande.

Todas as formas de amor valem a pena.

É o amor que alimenta as relações liberais.

Se é bom para ela, com certeza é bom para ambos.

A máxima de que semelhante atrai semelhante é certa.

Para cada mulher liberal sempre haverá um voyeur para apreciá-la."

Continua...

Foto 1 do Conto erotico: Um novo estilo de vida... - Parte 10


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Comentários


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alexbahia Comentou em 30/03/2019

Fantástica esta série!!!

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carecaegordo Comentou em 14/06/2018

Sempre uma delícia!




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Ficha do conto

Foto Perfil dudusaint
dudusaint

Nome do conto:
Um novo estilo de vida... - Parte 10

Codigo do conto:
119445

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
14/06/2018

Quant.de Votos:
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