Um novo estilo de vida... - Parte 13

Na segunda feira após o almoço, Fernando ligava no celular de Sophia todo animado para lhe dar a boa nova.

O casamento fora marcado para dali a dez dias.

É o tempo de correr as proclamas.

Fernando passou-lhe o endereço do cartório, e Sophia recebeu a notícia com muito entusiasmo.

No fim da tarde, quando chegou em casa reuniu a mãe, dona Ivone e a filha Luiza, para dar a notícia e conversarem sobre como devem proceder sem ela naquela casa.

Fernando por sua vez, ainda de seu trabalho, ligou no celular de Júlio e deu-lhe a informação sobre a data de casamento.

Mostrava-se muito feliz e animado.

Em seu apartamento, à noite com a tela aberta esperando Sophia entrar, se surpreende quando o interfone toca.

Era o porteiro da noite que anunciava Sophia, e pedindo confirmação se ela poderia subir.

Depois de Fernando explicar-lhe que a partir daquele momento ela não precisa de autorização nenhuma, pois ela é sua esposa e tem a chave, podendo entrar ou sair em qualquer horário.

O porteiro se desculpou e culpou o zelador por não ter lhe passado essa informação.

Fernando disse que iria falar com o zelador a respeito.         

Houve um tempo e Fernando ouviu a chave na porta e Sophia entrar com uma pequena mala.

Mostrou satisfação e comentou ser aquela a primeira vez que via Sophia entrando sozinha no apartamento.

Abraçaram-se.

Sophia não cabia em si de contentamento.

Disse já ter ligado para Carla, passando o dia e a hora do casamento.

Conversaram depois sobre como seria a recepção aos convidados, e tanto Sophia quanto Fernando disseram ter poucos amigos íntimos.

Sophia convidaria uma amiga do escritório, seu chefe, além da mãe e a filha.

Fernando disse que apenas seus diretores da empresa, além claro, de Júlio e Carla, os amigos do Tânger e Rodrigo, seu primeiro macho, que já demonstra grande amizade.

Irá reservar uma mesa numa churrascaria para um almoço, uma vez que o casamento será num sábado às 11 horas da manhã.

Tudo estava delineado e a expectativa em torno desse acontecimento começava a tomar vulto.

Na mala de Sophia vinham mais algumas roupas que ela agora arrumava no closet.

A semana inteira ela traria sempre um pouco de roupa todos os dias.

No dia seguinte Fernando aguardava com certa ansiedade a chegada de Sophia ao seu apartamento.

Queria lhe mostrar a aliança que mandara fazer especialmente, fazendo uma simbologia a ambos.

Ouro amarelo e ouro branco entrelaçados, formando uma grossa trança.

Uma joia realmente muito bonita.

Eram já quase nove horas da noite quando Sophia abriu a porta trazendo mais roupa na sua pequena mala.

Abraçaram-se e se beijaram como se há muito não se vissem.

Fernando correu na cozinha, abriu a geladeira e pegou um vinho branco.

Abriu, serviu em duas taças, entregando uma para Sophia que perguntou.

- A que vamos brindar?

- Sempre estaremos brindando a você, meu amor, mas, além disso, quero brindar às alianças.

E Fernando mostrou o par de alianças.

Sophia, deslumbrada colocou a sua, e depois de ver Fernando também colocar, se abraçaram e se beijaram calorosamente.

Animado, Fernando segurou-a no colo e a levou para o quarto.

Fernando tirou a roupa Sophia sempre prática tirou a blusa e a saia e já estava nua.

Definitivamente ela não usava mais calcinha, nem soutien.

Fizeram amor e Fernando gozou dentro dela.

Ficaram um tempo abraçados antes de Fernando faxina-la.

Ela adorava isso.

Quando, terminou ela ordenou.

- Fica deitado. Ainda tem um pouco dentro de mim. E sentando em cima de sua boca, mexeu o quadril habilmente como que buscando lá nas profundezas a sobra do sêmen e deixou escorrer esse resto que ainda tinha dentro de si.

Agora Fernando limpava sugando tudo em volta.

Depois Sophia foi beija-lo e disse.

- Guloso, não deixou um pouco pra mim. Você sabe que eu também gosto disso.

Ambos riram e Fernando falou.

- Eu sinto muito meu amor... Mas se você não tomar direto da fonte, o de aí de dentro é meu.

Riram e Sophia o beijou apaixonadamente.

Ela adora esse comportamento leviano e libertino de seu futuro marido.

Naquela noite Fernando postou no blog

“A mulher do voyeur

O homem voyeur, que teve a sorte de casar com uma mulher de mentalidade moderna, livre de preconceitos, desinibida e aberta a novos conceitos e informações, aquela mulher já predestinada a uma maior liberalidade, que já traz em seu DNA uma grande tendência a ser libertina, com certeza hoje é um voyeur de alto nível, e feliz.

A mulher por sua vez, que casou com esse homem, não sabe o que é monotonia no casamento e desconhece o que é falta de prazer em sexo.

A mulher inteligente procura logo num primeiro momento descobrir os desejos e fantasias do seu homem para ver se há compatibilidade mental, sintonia de prazeres, semelhança de valores e sincronismo de intenções.

Todos estes itens são essenciais para uma saudável convivência sexual focada no prazer.

Sabemos que homens e mulheres agem e pensam diferentes, mas é essencial que essas raras mulheres libertinas procurem seus homens voyeurs que com certeza lhes proporcionarão todo o prazer e segurança que elas procuram e merecem.

Existem mulheres que já nascem predestinadas a liberalidade, e que anseiam por um casamento com um homem liberal que as levem à libertinagem, dando lhes assim o status de mulher casada, com permissão de ser vadia.

São essas as mulheres mais procuradas pelos voyeurs.

A verdade é que nós voyeurs, em todos os níveis, almejamos e sonhamos em ter uma mulher dessas.

Aqueles que já as têm podem se considerar homens de sorte.

Já aqueles que até hoje não conseguiram, não desistam e vão à luta.

Elas estão por aí esperando um homem liberal e carinhoso que as leve ao prazer.

Agora, aqueles voyeurs casados com mulheres que não aceitam esse liberalismo, a esses, meus verdadeiros pesares, pois não há muito que fazer a não ser esperar a próxima reencarnação.

Aqui vai um recado, tanto para os homens que procuram sua vadia, tanto para as mulheres que procuram seu voyeur.

Semelhante sempre atrai semelhante.

Temos que procurar nosso semelhante em seu reduto.

Da mesma maneira que não se encontra uma freira num puteiro, não se encontra uma puta num convento.”

Continua...