Assim que a porta se abriu eles se abraçaram carinhosamente e ele disse.
- Tenho uma surpresa para você.
- Você está me acostumando mal, meu amor. Todo o dia você tem uma surpresa para mim e eu estou gostando muito disso. Me fala. Qual é a surpresa?
- Liguei para o Cesar e marquei aqui sexta feira às nove horas da noite.
Sophia, por um momento, sem se aperceber perguntou.
- Cesar? Que Cesar?
- Você não conhece, mas vai conhecer. Cesar é o seu presente de sexta feira.
- Huuuuummmmm...
Disse Sophia sorridente, sentindo um espasmo agradável percorrer-lhe o corpo numa expectativa deliciosa.
Se lançou sobre Fernando, abraçando e beijando-o muito, disse.
- Que delícia isso meu amor. Não vejo a hora. Cheguei a pensar que você fosse esquecer.
- Imagina meu amor, se algum dia vou me descuidar do teu prazer. O teu prazer vem sempre em primeiro lugar para mim.
Disse Fernando, inebriado de amores por aquela mulher.
- Eu vou te confessar um segredinho, meu amor.
Eu sinto um prazer muito grande em perceber meu marido me trazendo um macho para me foder.
Gosto muito disso, amor.
Falou Sophia, num tom sensual, repleta de desejos, enquanto abraçava e acariciava Fernando.
- Eu sempre estarei fazendo isso para você. Isso também me dá muito prazer.
Disse Fernando retribuindo aos carinhos recebidos.
- Você é lindo e eu te amo muito.
Foi a resposta de Sophia, que pegando a mala foi direto para o quarto dizendo.
- Já está no fim meu amor... Falta pouca coisa. Aproveitei essa mudança para fazer uma limpa no meu guarda roupa. Dispensei um montão de roupas e sapatos que não usava mais.
- Fez muito bem. Mesmo porque meu amor, eu estou providenciando pra você roupas novas, superinteressantes, para sairmos na noite. Visitei aquele site que nós vimos juntos e já escolhi algumas peças.
Amanhã vou passar lá e pegar.
- Vou ficar como uma periguete.
- Exatamente meu amor. Mas uma periguete chique. Para sair comigo e todos te desejarem.
E abraçando-a com carinho completou.
- Você será minha esposa e minha puta muito amada. Mas será uma puta chique, e muito elegante, de fazer inveja a qualquer mulher. Mesmo as mais certinhas e conservadoras irão querer ser putas como você.
- Ser casada e rotulada como puta é um prazer que me encanta.
Disse Sophia toda orgulhosa.
E mudando de assunto Fernando continuou.
- Vou providenciar também roupas mais sóbrias para você trabalhar.
São roupas discretas, com um caimento sensual e modelos especiais.
De grife, chiques, que deixarão você muito elegante.
- Você está me mimando demais. Não sei mais o que fazer para te agradecer.
Disse Sophia, realmente agradecida.
- Você não tem nada que fazer meu amor. Você apenas tem que ser fiel a mim. Se um dia você tiver vontade de dar para alguém sem a minha presença, eu quero que você me diga, nunca faça nada escondido de mim, pois com certeza, você me magoará muito. Eu jamais direi “não” a você a qualquer coisa que você peça. Por isso, não se justifica você fazer algo escondido de mim. Você tem toda a liberdade para fazer o que quiser que eu sempre vou te apoiar.
- Amor, só se eu fosse uma estúpida insana, fazer algo escondido se sei que você me permite tudo.
E depois meu amor, meu desejo, da mesma maneira que você gosta de ver, eu gosto que você esteja junto pra me ver. Por isso, a menos que você me peça para transar com alguém sozinha, sem você, eu jamais farei isso.
Fernando sorriu e disse.
- Eu sei que esse é o nosso comportamento. Apenas toquei no assunto.
- Não havia necessidade disso, meu amor. Da mesma maneira que eu confio em você de olhos vendados, pois sei que nunca você vai transar com outra mulher que não seja eu, porque sei que teu desejo é comigo junto, me vendo.
- Verdade. Confessou Fernando.
- Portanto, meu amor. Nós dois confiamos um no outro porque nós dois temos os mesmos desejos, a mesma sintonia e muita cumplicidade. Nós somos iguais. Você é meu corno e eu sou tua puta. E vou repetir uma coisa que você me falou outro dia. Nunca soube de um marido ou uma esposa liberal que se separou para ficar com um que não é liberal, ou mesmo trocar por outro liberal.
Ambos riram...
E se beijaram selando esse compromisso.
E naquele final de dia Fernando e Sophia postavam no Blog.
“Quem experimenta não desiste jamais.
Em todos estes anos como liberal não conheci nenhuma esposa que um dia experimentou o ménage e não gostou.
Todos os depoimentos de esposas relatando a primeira vez, elas falam do nervosismo inicial, que logo é superado graças à ajuda e apoio do marido, mas todas dizem que ficaram ansiosas esperando a segunda vez.
Algumas disseram que ficaram receosas, que seus maridos desistissem e não quisessem mais, mas isso também nunca aconteceu.
A mulher que tem como fantasia transar com outro homem na frente do marido e se adapta bem com o sexo a três ou a quatro, nunca mais o deixa de fazer, passando a não valorizar o sexo convencional.
O marido dessa esposa, com o tempo, passa a ter um comportamento mais passivo, para alegria dela, quando ela então passa a exigir dois machos, com fortes tendências ao grupal.
Quando a esposa chega nessa etapa, para o marido voyeur é uma vitória ao prazer.”
Dia após dia a ansiedade tomava conta de ambos.
Naquela quinta feira, como todos os outros dias que antecederam, foi de igual expectativa para a chegada de Sophia, mesmo que eles já tivessem se visto no final da tarde na academia.
Assim que entrou no apartamento, depois de abraçar e beijar Fernando, Sophia disse.
- Meu amor, eu parei o carro na minha vaga, mas parece que alguém usou a outra vaga. Depois você fala com o zelador.
Fernando sorriu e lhe entregou uma caixinha
- Que é isso meu amor.
Perguntou ela sem entender.
- Por que tudo você pergunta o que é. Abra e veja.
Disse ele sorrindo.
Sophia abriu e tinha uma chave diferente, que demorou para ela identificar como sendo de um carro.
Ela apenas a identificou por causa do símbolo BMW.
- Que é isso meu amor?
Perguntou ela abismada e o coração em sobressalto.
- É meu presente de casamento. Aquele carro que está lá embaixo na outra vaga é uma BMW, e é sua. Meu presente de casamento. Amanhã irá te procurar na tua empresa um rapaz para tratar de toda a documentação.
Sophia estava sem voz.
Não sabia o que falar.
Conseguiu apenas dizer.
- Eu não sei dirigir esse carro.
- Claro que sabe. Amanhã assim que você tiver a documentação em mãos nós vamos sair e dar uma volta. Você verá que é muito mais fácil de dirigir que esse seu Fiat Palio.
Sophia sentou-se no sofá e começou a chorar.
Fernando sorriu, abraçou-a carinhosamente e disse brincando.
- Se eu soubesse que você ia ficar triste não teria te dado.
- Não estou triste seu bobo. Estou feliz demais. Eu não mereço você.
Disse ela choramingando.
E rindo Fernando disse.
- E quem disse que você não me merece. Tudo o que eu fizer por você é pouco perto da felicidade que você está me dando. Você merece e merece muito mais.
Ela o abraçou e agradeceu dizendo.
- Meu Deus do céu. Uma BMW preta. Como é que eu, uma secretária executiva, vou chegar na empresa com uma BMW preta? Nem o chefe tem um carro desses.
Fernando, achando graça, disse.
- A cor preta é para combinar com os seus cabelos loiros, e depois meu amor, você não tem que se preocupar se o chefe tem ou não tem. Isso é problema dele. Você tem. E isso basta.
- Já estou antevendo os comentários. Os mais maldosos vão achar que eu estou fazendo programa, pra ter um carro destes.
Fernando riu e emendou.
- Não os decepcione. Confirma. Diz que você faz programa nas horas vagas e que o marido não sabe. Assim vão achar que eu sou corno e você uma puta.
Ambos deram risada, se beijaram e Sophia completou.
- Huummm... Nós gostamos disso, não é mesmo.
- Eu gosto de perceber quando olham para nós e me veem como corno.
- E eu também adoro quando me olham como uma puta.
Se abraçaram e se beijaram, envoltos em muito tesão.
A verdade é que ambos gostavam de ser rotulados dessa maneira pelos não liberais.
Sophia não cabia em si de contentamento.
Pediu a Fernando para acompanha-la na garagem, queria conhecer de perto seu novo carro.
Desceram, e Fernando pacientemente explicou-lhe todo o funcionamento daquele carro automático.
Sophia estava que não cabia em si de contentamento.
De volta ao apartamento, logo pegou o telefone pra ligar para Carla dizendo do presente maravilhoso que recebeu, e do que ainda vai receber na noite do dia seguinte.
Já era tarde quando Sophia resolveu voltar para a sua casa.
Ambos se perderam conversando sobre vários assuntos até tarde.
Quando Sophia estava saindo Fernando perguntou-lhe se a filha Luiza dirigia e Sophia disse que sim.
Então ele pediu para ela dar seu carro de presente para Luiza, pois facilitaria sua vida agora que Sophia vai sair daquela casa.
Sophia contente disse que faria isso.
Naquela noite em sua casa Sophia postou no blog.
“Mudando para melhor
Impressionante a mudança radical que ocorre com a esposa logo que ela começa a praticar o ménage masculino.
Por mais pacata e recatada que seja essa esposa, assim que experimenta o primeiro ménage logo sente transformações acontecerem em suas atitudes.
É uma mudança visível em todos os sentidos, quer nos modos, no comportamento e principalmente no visual.
Assim que ela tem consciência desse seu novo estilo de vida que o marido lhe proporciona, segura de si, deixa-se levar pelas modificações que passarão a ocorrer em sua vida dali em diante.
Ciente que nunca vai lhe faltar sexo, pois o marido lhe assegurou intensos momentos com quantos machos ela quiser, sua autoestima cresce e ela percebe que realmente existe um diferencial entre ela e as outras mulheres, ou mesmo as suas amigas não liberais.
Ela percebe ter um “plus” que a deixa em vantagem com as mulheres não liberais.
Por ela ter se destacado no debutar do ménage e tido uma atuação exemplar, ela é constantemente alvo de adulação e atenções do marido.
Passa a se sentir mais valorizada, mais exuberante, mais sexy, mais amada pelo marido e com isso passa a querer se cuidar mais, dando mais atenção à sua saúde física, dedicando mais horas para a malhação, salão de beleza e algumas correções estéticas.
Sua transformação torna-se tão visível que as pessoas de suas relações notam que ela está mais bonita, mais interessante, mais atraente.
É a liberdade sexual fazendo seus efeitos benéficos.
O fato de ela ter relações sexuais acima da média das mulheres não liberais a deixa com certa vantagem, e confiante, ela se vangloria disso.
É quando então ela começa a selecionar suas amizades.
Num primeiro momento ela vai discretamente sondar a opinião das amigas sobre relações liberais e ménage, vai tecer alguns comentários favoráveis sobre o tema apenas para aquelas amigas que ela percebe serem mais esclarecidas, e de acordo com o retorno dessa abordagem, ela vai divulgar o movimento liberal e se mostrar, ela e o marido, como um casal liberal, passando então a dar preferência e mais atenção às amizades que a apoiarem.
Num segundo momento, procurará conhecer somente pessoas liberais, e passará a frequentar com o marido os lugares que eles frequentam.
O fato é que o sexo intenso faz bem à mulher, e esta esposa, sabendo que tem sexo de boa qualidade e em quantidade num simples estalar de dedos, pois o marido lhe proporciona isso, ela vai se dedicar totalmente a esse marido, se mostrando mais amorosa.
Ela sabe que agora tem um homem para ama-la e vários para comê-la.
E ela gosta disso.
Ela acaba por perceber que essa condição de esposa de marido voyeur, é das mais convenientes, pois a mantém numa posição de comando com certa notoriedade, onde em termos de sexo e prazer é ela que determina o que lhe convém.
Esse comando e essa segurança fazem o orgulho do marido, que se submete com prazer a todos os seus caprichos.
Por isso ela vai amar bastante esse marido, sabendo que tudo o que ela fizer, fará na frente dele, para ele ver e sentir prazer, numa interação cheia de cumplicidade.
O marido voyeur que tem uma esposa “puta” só é subserviente se realmente ela o amar muito e o respeitar como marido voyeur.
O que se nota e é gritante em todos os casais praticantes do ménage masculino é o intenso amor e respeito que um nutre pelo outro.”
Continua...