Acordaram tarde.
Luiza saiu do quarto, nua e visivelmente hesitante foi para a cozinha tomar seu café.
Surpreendeu-se ao ver a mesa na copa já posta, com um farto e variado café da manhã.
Frutas, café, leite, iogurte, suco, folhados, croissants, etc.
Logo em seguida ela vê a mãe, vindo deslumbrantemente nua, em cima do seu salto alto.
Entrou na cozinha, deu bom dia, beijou a filha, e percebendo ela nua disse.
- Bem vinda ao clube minha filha.
Luiza sorriu.
E observou sua mãe se movimentando despreocupadamente, com a mesma desenvoltura, de como se estivesse vestida, enquanto se acomodava à mesa para tomar seu café da manhã.
- Foi você que preparou a mesa, mãe?
- Não minha filha. Isso é coisa do Fernando. Você ainda não está acostumada, mas ele faz coisas incríveis. Ele com certeza acordou antes de nós para preparar nosso café. Ele sempre faz isso. Por vezes leva o café na cama para mim. Ele adora me servir. Realiza mais que deseja. Essa solicitude elegante é parte do prazer de um voyeur passivo, minha filha.
- Sei como é isso...
Comentou Luiza sorrindo e continuou.
- Li bastante sobre esse comportamento. É uma característica deles realmente, serem servis, submissos, obedientes e fieis.
- Por isso sempre digo, que eles são os melhores maridos do mundo para mulheres com instintos libertinos e devassas como nós.
Enquanto tomavam o café combinaram o que fariam naquele sábado.
Iam ficar curtindo o sol e a piscina até tarde.
No fim da tarde Sophia falou que ia pedir para Fernando a acompanhar ao shopping, quando Luiza disse que não poderia ir porque ia filmar Carla.
Sophia sorriu e falou...
- Que era uma experiência muito boa. Carla é uma liberal muito especial, adora sexo e se transforma quando transa com um bom macho, e uma bissexual muito amorosa quando com outra mulher.
Ambas riram.
Tomaram o café e estavam arrumando a cozinha quando Fernando chegou dando bom dia, também nu e olhando as duas disse.
- Que bom que estamos todos no mesmo ambiente. Agora sim estamos falando a mesma língua. Não existe nenhum estrangeiro aqui.
Luiza entendeu, e rindo disse.
- Aos poucos vou aprendendo a falar a língua de vocês.
E a mãe saindo da cozinha emendou.
- Você é espertinha, minha filha e essa é uma língua que se aprende depressa.
E dando um beijo na boca de Fernando, enquanto afagava-lhe a bunda, disse sorrindo, saindo da cozinha.
- O café da manhã estava delicioso, meu amor. Você é um marido exemplar.
E projetando a voz enquanto subia as escadas para a piscina disse.
- Espero vocês lá em cima.
Depois que Sophia saiu Fernando disse.
- Eu queria te agradecer por você nos aceitar assim. Eu estava preocupado com isso, e mais preocupado pela sua mãe, que demonstrou todos estes dias certo receio que você viesse a repudiar nosso comportamento. Eu te confesso também que fiquei todo receoso, pois desde o princípio apostei na tua capacidade como profissional e corri o risco caso você não nos aceitasse, não querer mais continuar na agência, nem frequentar nossa casa. Agora vejo que minha intuição não falhou. Apostei que você seria uma boa profissional e está mostrando ser e apostei que você iria nos aceitar e acertei e você nos surpreendeu. Não só nos aceitou como se juntou a nós. Obrigada Luiza. Você mostrou ter uma boa cabeça e ser uma boa amiga e cúmplice.
E sorrindo deu lhe um beijo na face.
- O importante é isso: Estar pronto para, a qualquer momento, sacrificar o que somos pelo que poderemos vir a ser. Charles Du Bois.
Disse Luiza com muita propriedade, e sorrindo saiu da cozinha.
E Fernando sorrindo, fazendo o gesto de positivo disse.
- É isso aí garota.
Depois que Luiza subiu para se juntar à mãe na piscina Fernando postou no blog.
“As diferenças
Quando o marido liberal e voyeur propõe à esposa uma relação à três, na verdade ele está preocupado com o prazer dela.
Ele tem consciência que tem uma esposa fogosa, e que gostaria de ter algo de maiores proporções para ela.
Claro que a esposa jamais vai confessar isso.
Elas sempre falam que não ligam para o tamanho, que o tamanho não importa, mas nós sabemos que não é verdade.
Sabemos que elas, quando querem fazer amor, realmente não ligam para o tamanho, mas quando querem fazer sexo, o tamanho tem importância sim.
Basta ver a satisfação e o prazer delas quando se deparam com um macho bem dotado.
Amor se faz entre marido e esposa.
Sexo é uma festa para o casal e envolve terceiros.
O marido voyeur consciente, sabe que não tem mais aquela pegada de antes, que sua ferramenta é pequena, e que a esposa merece algo mais poderoso.
Ele vai devotar toda a sua dedicação em convencê-la a aceitar outro mais bem dotado na relação, nem que seja a título de experimentação, como uma brincadeira para quebrar a rotina.
Claro que nós sabemos que uma vez feita essa experimentação dificilmente ela vai deixar de repeti-la, e com isso passa a se tornar uma constante, um hábito que você passa a adotar, como diversão de fim de semana.
E quanto mais essa esposa experimenta machos bem dotados, mais interessante ela vai ficando como mulher.
Sua postura muda, sua aparência também, sua autoestima melhora e sua preocupação com a aparência faz com que ela frequente academia e salão de beleza.
Sua pele fica com mais viço, um jeito mais exuberante toma conta de seu espírito, libertando-se de velhos hábitos comportamentais, tornando-se uma mulher liberal, que com certeza vai chamar a atenção por onde passa, causando inveja nas outras mulheres e interesse dos homens.
E o marido voyeur vai se orgulhar muito dessa esposa, sabendo que com os outros ela fode e com ele faz amor.
Parabéns às esposas que aceitaram as relações plurais e descobriram que o prazer de foder vai muito além de uma simples penetração doméstica.”
Sophia e Luiza tomavam sol nuas na piscina, quando Fernando também nu, chegou com um jarro de suco de frutas naturais bem gelado.
Luiza, agora olhando mais atentamente, percebeu que Fernando também se mantem quase que totalmente depilado em toda a região do pênis e também na bunda, e que seu pênis, em repouso, é muito pequeno comparado aos que ela já viu.
Enquanto servia suco para elas, perguntou o que queriam comer mais tarde, ambas disseram preferir lambiscarem frutas e sanduiches naturais.
- Precisamos manter a forma, meu amor.
Disse Sophia.
Fernando o tempo todo se mostrava servil e atencioso, sempre procurando ser prestativo em prover sua esposa de todo o conforto.
E o dia passou com os três num uníssono pensamento convergente para a mesma ação, Sexo.
No fim da tarde, antes de Luiza sair, Fernando deu algumas explicações sobre o manuseio de sua câmera, e disse que quando voltar vai lhe ensinar a fazer edição de imagens.
Estavam os três no quarto de Luiza conversando enquanto ela se vestia, e Sophia percebeu que ela chegou a separar uma calcinha para vestir, mas depois parou e a guardou, vestindo sua minissaia e uma blusa sem soutien.
Calçou o tênis e perguntou pra mãe se estava bem.
- Está ótima minha filha. Se alguém vir alguma coisa. Viu. Se não vir. Visse.
Disse ela naturalmente. Luiza riu e completou.
- Não me preocupo mais com isso. Sento, levanto e me movimento naturalmente. Se mostrar, mostrou.
- É isso aí minha filha. Com o tempo você vai perceber que saber mostrar é uma arte muito estimulante, e pode causar muito prazer.
- Isso, eu quero aprender com você.
Disse sorrindo.
- Que bom.... Eu tenho muito para te ensinar.
Completou Sophia.
Saíram os três juntos.
Enquanto Luiza ia à casa de Carla, Fernando e Sophia iam ao Shopping.
Sophia queria presentear algumas roupas para Luiza.
Roupas para trabalho e roupas para o Tânger.
Iria começar a mudar gradativamente o visual de Luiza.
Luiza elogiou a roupa e a aparência da mãe.
E comentou.
- Pena que não vou estar junto para presenciar o efeito que você vai causar.
Sophia sorriu e disse.
- Eu gosto de me vestir assim.
Me sinto poderosa.
E Luiza emendou.
- Aos poucos eu vou aprendendo com você. Quero ser igual a você. Você está tremendamente sexy.
- A meu ver, a sexualidade deveria ser incorporada na narrativa da vida cotidiana, em vez de ser confinada a alguns grupos.
Disse Sophia com toda a naturalidade.
Sophia nunca é discreta ao vestir, e não descuida de sua sensualidade.
Sua postura e seu comportamento denunciam suas preferências.
A leve transparência na blusa e a calça justa que lhe delineava todo o corpo foi o que ela apostou naquela saída. Tinha certeza que todos olhariam para a região de sua vagina, que estava bem delineada. Como não usa calcinha todos os espaços estavam desenhados. Sua bunda era um convite, com a calça toda enfiada. Tudo isso em cima de uma sandália de tiras, altíssima. Fernando ia exibir orgulhoso aquele exemplar de fêmea que arrancará suspiros dos machos. Eles sabem que o pensamento geral será de: “Ela é uma puta e o cara é um corno”. Mas é exatamente essa imagem que eles gostam de passar, e isso faz parte do prazer do casal.
Fernando e Sophia passearam displicentemente pelo shopping, ora de mãos dadas, ora Sophia segurava seu braço.
Fernando era contra enlaçar a mulher pela cintura, ou mesmo pelo ombro, dando a impressão de posse e controle absoluto, tolhendo sua liberdade de apreciar o que acontece a sua volta.
Perceberam os olhares repletos de desejo dos homens e despertaram a inveja de algumas mulheres.
E ambos, que a tudo percebiam, comentavam a respeito, e em determinados momentos, Fernando em combinação com Sophia, se mantinha a certa distância dela, olhando uma vitrine, fingindo nada perceber, para que ela, com muita propriedade e discrição, pudesse se exibir e flertar com alguém que se mostrava interessado, mas que não ousava se aproximar por estar ela acompanhada do marido.
Eles adoravam essa brincadeira, pois exercitavam o exibicionismo que tanto lhes excita, além de Sophia avaliar seu poder de sedução.
Sophia, conhecedora dessa arte, varria com seu olhar displicente todos a sua volta, à escolha de uma vítima, e assim que a encontrava, decidida, manifestava discretamente seu interesse.
Perceber a ansiedade dos interessados, que por estar ela acompanhada do marido, receavam se aproximar, lhe era muito gratificante.
Passearam e fizeram compras.
Quando chegaram em casa, ainda no clima sensual e excitados pelo exibicionismo, Fernando e Sophia postaram no blog.
“Exibicionismo.
Todas gostam.
Uma das características do voyeur é o olhar.
Observar com entusiasmo e apreciar com prazer.
Sabendo disso, algumas esposas experientes usam e abusam do exibicionismo para alegria de seus maridos voyeurs.
A famosa arte de mostrar, displicentemente, sem querer, querendo.
Por outro lado, aqueles voyeurs iniciantes, mais inibidos, que ainda não se assumiram para suas esposas, e estas que já perceberam e estão somente esperando o momento de eles abrirem o jogo, fazem de tudo para provoca-los, desfilando com eles com roupas provocadoras, na esperança de que eles tomem uma iniciativa, mas ante aos olhares dos homens que apreciam, eles se mantêm calados.
A inibição acanha esse marido, para desencanto da esposa, que espera ansiosa um sinal verde do marido.
Os maridos iniciantes precisam ter em mente sempre que, dificilmente, as esposas tomam iniciativa.
Elas sempre vão esperar a proposta do marido, e embora queiram muito, sempre vão mostrar certo constrangimento.
O exibicionismo é a melhor maneira de se iniciar no ménage.
É pelo exibicionismo que o casal vai se soltando e alimentando gradativamente suas fantasias, até o dia que um vai sugerir ao outro o tão esperado ménage.
Normalmente essa iniciativa parte do marido.
O exibicionismo faz parte da índole da mulher contemporânea.
Haja visto a maneira provocante que por vezes se vestem para sair, e os biquínis que usam na praia.
Mas algumas são mais ousadas.
Essas normalmente são mulheres liberais, e quando casadas são esposas de voyeurs, que adoram e incentivam suas esposas a se exibirem, o que elas fazem com muita propriedade e competência.
As esposas liberais e experientes sempre que o momento e o local propiciam, aproveitam para exercitar essa prática com uma habilidade muito peculiar.
Já as esposas iniciantes precisam ir se acostumando com essa realidade, que faz muito a cabeça deles, e com o tempo fará a sua também.
O exibicionismo.
Toda a esposa liberal usa desse expediente com muita desenvoltura mesmo sem o marido pedir.
Ela já conhece o ritual, e experiente que é, se esmera nessa arte.
Exibir e não usar me parece tão idiota quanto dizer que só transa por amor.”
Continua...