Em teus braços - 1/3: primeiros desejos

Em teus braços.

É estranho um jovem de dezenove anos ainda ser virgem nos dias de hoje? Para alguns que tiveram sua iniciação precoce pode até dizer que seja mentira. Mas não é tão anormal assim. Mesmo alguns relatos revelar que muitos jovens descobrem sua sexualidade com outros garotos, e que muitos deles, são até aliciados por adultos, como primos, tios, vizinhos. Ou até mesmo um professor. E sabemos que isto é real, e que muitos não dizem nada por medo ou por acharem que não é nada de mais. Não vamos entrar em debate sabemos que há situações diversas, cada uma com seus dilemas e problemáticas, não cabe a nós julgarmos aqui. E que também há aqueles jovens que chegam até seus vinte e poucos anos sem nunca ter se deitado com uma mulher ou mesmo com outro homem. Eu sou um desses jovens que tem medo de chagar e dá iniciativa. Nunca beijei uma garota. E isso me deixava ansioso. Sempre que eu gostava de uma colega do ginásio eu não passava além de ficar olhando-a. já por garotos, eu sabia que algo não era normal no meu comportamento, pois sabia que garotos não gostavam de admirar os corpos de outros. Eu tinha esses momentos. No intervalo, me pegava olhando a bunda ou a mala de algum jovem, seus braços. As vezes o seguia com o olhar. Nos treinos de futebol, eram os momentos mais críticos, com aqueles shorts folgados, e alguns usavam apenas o forro do short como cueca, o que praticamente deixavam seus pênis soltos. Os mais dotados, dava a impressão de rigidez me fisgando. No vestiário eu até evitava olhar, com medo de ficar excitado e ser descoberto. O problema estava justamente ai. Ser descoberto, eu não aceitava o julgamento de que eu poderia ser gay. Aqueles momentos para mim me faziam ficar chateado. Em casa eu me trancava no quarto, pegava uma revista de sexo, a gente sempre conseguia, afinal internet ainda não era algo acessível como hoje. Ficava olhando aquelas mulheres perfeitas, sendo fodidas por homens bonitões, e bem dotados. Me excitava lendo aquele enredo fraco, onde as mulheres eram sempre descritas com vulgaridade. Sempre eram submissas e eram usadas, apenas um objeto do sexo. Mas elas pareciam felizes sendo penetradas por todos os lados. Me masturbava duas três vezes, tentando provar para mim mesmo que eu não era gay. Mas o que eu não deixava escapar era que minha excitação provinha mais dos falos grandes e eretos do que das genitálias femininas, hoje percebo que meu desejo era ser aquelas mulheres. Interessante pensar nisso agora, pois naquela época em que consegui entrar para faculdade, já com vinte e dois anos, eu ainda era virgem, um jovem homem que nunca tinha se deitado com uma mulher, mas que se encantava com os volumes dos outros rapazes.
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Passar no vestibular, não foi o problema, mas sim ter onde ficar pois a faculdade ficava na capital, e meus pais não queriam que eu ficasse na casa de nenhum parente, depois de dias planejando, depois de se informar, o único lugar apropriado para nossas condições seria a residência do estudante, mas tinha só um probleminha, ela estava lotada, e a fila de espera não era pequena, eu teria que esperar para o segundo semestre uma vaga. Depois de conversamos e planejamos, resolvemos que eu iria ficar na casa de uma tia até eu conseguir vaga. Meus pais eram do tipo que não gostavam de incomodar os parentes, mas minha tia Lucia gostava de mim e fez questão de mim acolher, assim eu não teria que gastar com aluguel. Eu fiquei feliz, pois era a primeira vez que eu ficaria fora de casa por muito tempo e isso me deixava excitado e ansioso, pois não sabia como seria minha vida depois de partir.
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Não deixei namorada para trás, apenas meus pais e uma irmã mais nova. A recepção na casa da tia Lucia foi acolhedora como eu esperava, seu esposo Paulo, ao qual tinha o apto de chama-lo apenas tio, era um homem reservado, trabalhava meio expediente no turno da tarde que se estendia até a inicio da noite, seu físico não tinha nada fora do normal. Não era nenhum modelo de revista, nem braços fortes, deveria ter uns oitenta e cinco quilos, com um metro e setenta de altura. A tia Lucia, trabalhava o dia todo fora numa loja de confecções, era baixinha, e um pouco fofa, não era gorda. Tinha um rosto bonito, e sorridente. Eles tinham apenas um filho, Daniel, doze anos, inteligente, já pondo corpo de rapaz, estudava a tarde, ia com o pai e voltava com a mãe. Eles moravam numa pequena casa de dois quartos, uma sala única em ‘L’, mas com dois banheiros, e um deposito nos fundos, onde eu iria ficar depois que tiraram umas coisas velhas, ficou um pequeno quarto, que a principio estranhei muito, e que ao longo das semanas já estava olhando o como ‘meu quarto’. Assim eu teria minha privacidade para estudar sem ser incomodado, e me aliviar todas as noites com minhas revistas.
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Durante o dia, eu saia para a faculdade logo pela manhã, voltava depois do almoço, e passava a tarde só. À noite o jantar só era servido depois que o tio chegava, era quando todos se viam à mesa, e ai me sentia em família. Os assuntos eram sempre o dia de cada um. Daniel logo se aproximou e descobriu em mim um professor de matemática, como eu tinha minhas tardes livres para estudar, não me importava de ficar só de boa com a família. O tio tentava se aproximar, mas ele ficava mais na tv, e tia Lucia ia olhar algumas coisas da casa, uma roupa para passar, ou limpar algum banheiro, dias depois eu estava também ajudando, todos tinham tarefas do lar. Mas a hora que eu mais gostava era do jantar, pois eu me sentia parte da família deles, e foi numa dessas noites que eu sem querer toquei na perna do tio. Ele não fez nada. Eu apenas tirei meu pé, e o que me incomodou foi que senti sua pele, e essa sensação me fez pensar mais nele. Na mesa ao sentar ficava ao lado direito dele, as vezes nossos braços se tocavam, claro, tudo normal, a mesa era pequena, poderia ser apenas coisa da minha cabeça, mas eu sempre procurava tirar meu braço o mais rápido possível, já ele parecia nem sentir nada, continuava da mesma forma que estava. Seus braços mesmo não sendo malhados, eram grossos dentro da normalidade, bem peludo, e suas mãos eram grandes, e dedos grossos. Ao passar dos dias senta à mesa ao lado do tio era uma tortura, ter que ficar a todo tempo vigiando se meu braço não toca o dele me fazia imaginar que havia um imã, eu tentando manter distante, ele sendo atraído pelo outro. E assim eram as noites, aquele duelo de forças, eu tentando manter meu braço distante e o desejo de tocar sua pele o aproximando de vez em quando. Então depois de um mês morando ali com eles, tive minha primeira viagem de regresso ao lar, iria passar um feriado, apenas quatro dias. Aproveitei para levar a roupa suja acumulada. Mas aqueles quatro dias foram apenas uma espera para retornar a capital, pois não tirava meu tio do pensamento. Ele sorrindo de frente para tv, ou à mesa contando suas piadas sem graça. Até do Daniel senti falta. Ao dormir lembrava dos braços do tio tocando o meu, e eu ficava refletindo o quanto eu estava doente. E quando eu me masturbava, mesmo olhando as mulheres nuas na revista, eu acabava vendo o Paulo. Sua boca. Seus olhos. Seu corpo. Como não se perturbar com aqueles pensamentos? Eu, errado. Não podia pensar nele dessa forma. Como nunca tinha me apaixonado antes, não reconhecia estes sentimentos complexos. Apenas queria retornar a BH o mais rápido.
Meu retorno à aquela casa foi interessante, na verdade acho que excitante é o adverbio mais apropriado, todos me abraçaram, e o Paulo pareceu demorar mais que o normal, ao final me confidenciou “sentimos sua falta”, sei que eu possa ter imaginado coisas nessa época, do tipo que ele usou a primeira pessoa do singular e não do plural, mas o certo, é pareceu algo dito apenas para mim, sorri por dentro, e uma comoção pelo corpo. Acho que foi alegria e excitação. Mas aquela alegria não podia ser visível aos olhos dos outros. E foi ao jantar, que senti mais felicidade, quando meu braço foi atraído pelo seu, e aquele quase toque, apenas aquela sensação invisível, apenas aquele calor dos nossos corpos sendo emitidos pelas peles, me fez sentir prazer.
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Numa outra noite então eu avistei os dois na sala, eles estavam juntinhos assistindo TV, eu os observei por um momento, senti ciúmes e desejo de está lá sendo sua esposa. Aquilo me despertou e então senti raiva de mim mesmo, voltei para meu quarto com os olhos carregados de lágrimas. Foi a primeira vez que chorara por causa de uma outra pessoa, mesmo sendo um choro motivado por raiva e culpa. Como eu vinha de uma família religiosa, e de uma época em que ser gay ainda era visto como algo absurdo, e motivo de vergonha para a família, não que hoje tenha mudado, mas na minha época não se via casais com a frequência que se ver hoje, nem famílias que aceitam como há hoje. Eu senti raiva e vergonha de mim mesmo, pois além de está se comportando como homossexual eu estava desejando um homem casado e pai de família, e mais ainda o esposa de minha tia. Na manhã seguinte ao chegar na mesa todos notaram minhas olheiras. Curiosos ficaram perguntando, eu apenas disse que tinha tido insônia e que talvez fosse por causa das provas que se aproximavam. Então tomei uma decisão de não olhar mais para Paulo daquela forma, e que iria tentar encontrar uma namorada.
Não encontrei namorada na faculdade, encontrei um amigo, alguém que eu pude me aproximar e que logo notei que ele me olhava de forma mais afetuosa. Alexandre era magro como eu, usava óculos, e estudava na mesma sala, só nos aproximamos quase dois meses de semestre, acho que o motivo maior dessa demora foi por minha causa que não dava abertura para ninguém, mas lembro que logo na primeira semana, o Alexandre já tinha tentando aproximação, mas meus pensamentos estavam apenas no Paulo, e nos seus braços próximos aos meus. Essa nova amizade afastou a possibilidade de um namoro com alguma garota do campus, ou com qualquer outra, pois eu não olhava para nenhuma garota com esse olhar de macho, mas olhava para Alexandre como um possível candidato, isso é claro em meu inconsciente, pois quando eu despertava para os afetos além do normal em relação a amizade entre dois garotos, eu já me afastava e tentava manter a relação o mais formal possível. Nesse ritmo notei Alexandre se afastar alguns momentos, e isso se manteve por algum tempo.
Os meses passaram e já estava se aproximando o final do semestre, logo eu estaria de férias e de volta ao interior, e quem sabe na volta eu iria direto para a residência estudantil e não iria mais ver meu tio Paulo todos os dias. isso me tranquilizava, mas me deixava triste. Quando estava ao seu lado, não lembrava do Alexandre. Quando via caminhando a noite pela casa apenas de calção, seu corpo de home feito, me atraia toda a atenção, era irritante não poder se controlar, olhar para a TV, ou mesmo para o livro que eu tentava estudar. E assim quase fui pego por ele numa noite em que ele saiu do banho enrola numa toalha e ela caiu no meio da sala. Completamente nu. Meus olhos o devoraram. Pude conferir todo seu corpo numa rápida olhada, pois logo em seguida ele se agachou e pegou a toalha e o perceber que ele iria olhar em minha direção, eu retornei a olhar o livro, paralisado, sem respirar. Se ele percebeu que eu o tinha olhado, não sei, mas aquilo me despertou mais desejo, pois pude conferir seu dote, o que me lembrava dos atores e modelos daquelas novelas eróticas das revistas. Naquela noite eu me masturbei apenas lembrando de seu corpo, não usei revista.
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Na faculdade Alexandre sempre procurava se manter o mais próximo possível, um dia ele me convidou a ir na casa dele para a agente fazer um trabalho juntos. Aceitei de boa, era a primeira que eu dormiria fora de casa. Jantar sem sentir a pele do braço do Paulo foi um tanto desinteressante. Pois não vi o Paulo ao meu lado nem seu braço para me fazer aqueles conflitos, apenas o pai do Alexandre e a mãe dele do outro lado. Como a mesa era maior, Alexandre sentou ao meu lado, e isso foi motivo para me incomodar, pois não sei se foi sem querer, mas a perna dele ficou tocando a minha durante todo o jantar, me sentir incomodado de uma forma que deu vontade de sair de lá. Na hora de dormir, Alexandre parecia aborrecido, e quando as luzes se apagaram, alguns minutos depois senti a mão dele tocando meu corpo. Sua mão parecia procurar algo. Algo que não estava acordado. Ele apalpou, viu que estava flácido. Então falei: “Que brincadeira é essa?” ele parou, e voltou a sua cama, “Nada não, só queria saber se estava dormindo mesmo” aquela resposta não me convenceu, fiquei grilado com aquilo, mas o que mais me chateou foi que eu já tinha imaginado eu fazendo aquilo com o Paulo, e que não iria culpar tanto o Alexandre. Talvez ele só queria tocar meu corpo por curiosidade e desejo. Aquele pensamento até funcionou, pois quando ele retornou a me tocar, ele foi antes até minha face, e verificou se eu estava realmente dormindo. Fiquei calado, e então ele voltou a passar sua mão sobre meu corpo. Era minha primeira experiência homoerótica, não era com o Paulo, mas eu procurei imaginar que aquela mão era dele. E quando elas chegaram no meu membro, ele despertou. O Alexandre parou meio que hesitando, mas em seguida ele tocou uma para mim e eu gozei na mão dele. Ainda pude escutar ele todo contrariado, parecia realmente que era a primeira vez dele também, ao dizer: “Legal, agora vou ter que ir lavar a mão”. Fiquei rindo em silencio, contudo aquilo foi muito gostoso, principalmente por que na minha mente aquela mão era a do Paulo. No outro dia ao acordar fingi que não tinha ocorrido nada, afinal quem nunca gozou durante o sono em sua juventude. O Alexandre não tocou no assunto, e eu retornei a minha rotina.
Aquele primeiro contato com outro garoto me despertou mais ainda desejos, vontade de fazer sexo, eu não podia ficar sozinho num local que já queria se masturbar. Na sala de aula ficava excitado só imaginando o Alexandre pegando no meu pau. Ou lembrando do Paulo andando só de shortinho na casa. E sempre depois de torar uma punheta eu me sentia culpado, mas minha tara pelo Paulo só aumentava, e eu rezava para as férias chegar e poder sair do seu lado. Assim eu imaginava que tudo iria se resolver. Engano meu. Já de férias, eu sofria a noite de ansiedade imaginando retorno a capital e encontrar ele e abraça-lo novamente, e ouvi ele dizer que sentia muito a minha falta. Não saia de casa, e procurava fazer qualquer coisa que fizesse o tempo passar rápido. E no meu intimo ainda rezava para consegui a vaga na residência do estudante, e para minha tristeza essa vaga apareceu, eu iria me afastar, era o que a minha ração queria, e meu coração chorava dizendo não.
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Retornar a capital foi algo contraditório, alegria por está revendo minha turma, e triste por não está de volta a casa do Paula, mesmo eu prometendo que iria todos os finais de semana visita-los, ainda não era a mesma coisa. Então numa tarde, um dos meus colegas de dormitório veio até a porta correndo: “Telefone da sua tia”. Aquele telefone me dizia que eu precisava retornar a aquela casa, não era para morar lá novamente, mas para passar alguns dias com o Paulo a tarde, pois ele sofrera um acidente e quebrara um dos braços. Logo o braço que eu tanto estimava. Organizei minhas coisas e fui para lá com o coração apertado de tristeza pelo acidente e com excitação de está ao lado dele diariamente.
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Continua.


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Comentários


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morsolix Comentou em 16/11/2018

Que pena que você nunca mais contou ou concluiu resto da hist´ria.E pelo jeito já faz muito tempoo sempre personagens principais introspectivos e curiosos

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aventura.ctba Comentou em 17/08/2018

Que delicia de conto meu amor! Claro que teve meu voto. Iria adorar sua visita na minha página. Beijnhos Ângela.

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anjogabriel Comentou em 15/08/2018

Não gostei. Queria que vc ficasse com o Alexandre.




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Ficha do conto

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maximilan

Nome do conto:
Em teus braços - 1/3: primeiros desejos

Codigo do conto:
124102

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/08/2018

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