Olá, me chamo Darlan, e estou relatando em três partes um dilema que foi responsável pelo meu amadurecimento e por me aceitar como sou. Já devo ter falado do meu dilema no capitulo anterior, o fato de me apaixonar pelo esposo da minha tia, ao qual eu chamo de tio Paulo desde que aprendi a falar. Também devo ter falado do meu colega de faculdade o Alexandre, um jovem tímido, mas confiável, e mesmo ele sempre se mostrando a fim de mim, além de nossa amizade, eu ainda relutava contra seus sentimentos, pois ainda me encontrava envolvido com uma atração pelo tio Paulo. Esta atração ocorreu depois que fui morar por uns meses em sua casa quando iniciei meus estudos em BH. A convivência com ele diariamente me intensificaram meus desejos por homens, algo que eu já sentia, mas que ainda relutava para não aceitar, nisso eu acabei rejeitando o afeto do meu colega Alexandre, que parecia não ter desistido de mim. Então eu fui morar na residência estudantil, me deixando triste por ficar distante do tio Paulo, mas me conformando por saber que eu poderia esquecer essa paixão proibida. e quando eu pensava que tudo iria ficar bem, aconteceu o inesperado, ele sofreu um acidente e eu iria voltar a ficar em sua casa por algum tempo. E assim continuou minha história no momento em que volto para próximo daqueles braços que tanto me despertam desejos.
...
Ao adentrar naquela casa novamente me deparei com o Daniel todo feliz:
- Darlan chegou!
- Qual motivo de tanta alegria? – perguntei fazendo cara de desconfiado.
- Estou com umas atividades atrasadas...
- Entendo... Onde está a tia?
- Na cozinha.
Depois que falei com tia Lucia, fui guardar minhas coisas no meu antigo quartinho, e então fui ver o tio Paulo. Ele estava deitado, com o braço enfaixado sobre seu abdômen.
- Boa tarde – falei da porta.
- Melhor agora. Entre e sente ai. – ele apontou para uma poltrona que estava próximo a janela.
Ele sorria, e ao mesmo tempo parecia incomodado, até que fala:
- Desculpa ter que te chamar, eu não concordei, mas Lucia é teimosa...
- Imagina tio, tudo bem. Falando assim até parece que o senhor não me quer... – ainda dei uma pausa, mas completei a frese - ... aqui.
- Bobagem, não vejo outra companhia melhor, e Daniel ficou tão feliz por você passar estes dias... Mas digo, estamos atrapalhando seus estudos.
Nossa conversa foi nesse rumo, até que chegamos a conclusão de que não falaríamos mais nesse assunto. O resto da tarde, tia Lucia me instruiu no que eu teria que fazer para ajudar o tio. Minha tarefa não seria nada de mais, apenas ajuda-lo a ir ao banheiro para tomar banho, enrola um filme plástico no gesso, e ajudar com algumas coisas, pois seu braço ainda estava muito dolorido. Ele deveria ficar em repouso por uns dias até fazer o retorno ao medico.
Os dias seguintes transcorreram no mesmo ritmo, chegava da faculdade quando minha tia estava saindo para o trabalho. Eu me trocava, almoçava e me deitava um pouco. Depois das duas da tarde, ia até o quarto ver o tio Carlos, as vezes levava agua para ele. Seu rosto nem sempre estava sereno, as vezes mostrava que sentia dor. Numa dessas tardes, o Daniel tinha saído para estudar com uns colegas, o tio tinha tomado um remédio para aliviar a dor. Fui no quarto dele umas três vezes, e ele sempre dormindo. Fiquei um pouco preocupado, na quarta visita ao quarto, ele estava quase todo descoberto, fazia bastante calor naquela primavera. Observei da porta. Ele dormia profundamente. Seu braço parecia um peso morto sobre seu abdômen. Então meus olhos caíram sobre o short do pijama. Ele não usava cueca. Dava para ver um volume natural, nada grande, estava flácido é claro, mas minha imaginação não era suficiente para imaginar, eu teria que ver com meus próprios olhos. Sentir um desejo imenso de caminhar até ele. Não pude resistir. Estava ao seu lado. meus olhos nos seus braços fortes. Meus olhos nos seus lábios. Ele dormia e minha mão passeava sobre a superfície do seu braço, mas sem tocar a pele. Imaginando se um dia os meus seriam assim grandes e fortes como os dele. Meus olhos param sobre o short. Minha mão segue até o volume cilíndrico, mas não o toco, sinto medo. Encaro sua face, seus olhos fechados, e sua respiração normal. Sinto desejo de tocar aquele volume, minha mão descansa sobre ele. Sinto aquele musculo flácido, não consigo evitar um leve aperto. Ele parece crescer na minha mão. Um bater de porta me desperta, alguém tinha acabado de entrar e corro até a aporta do quarto. Sigo até a sala e minha tia vem chegando. Como pude ser tão desatento, o tempo tinha passado, e ela já estava em casa.
No banheiro durante o banho, não consigo tirar da cabeça aquela sensação de segurar o pau do meu tio, minha mão segurava meu pau, mas não era a mesma coisa. Senti desejos de vê-lo sem roupa. Estava muito excitado, e me masturbei com muito desejo.
Eu sabia que não seria possível uma relação amorosa nem muito menos sexual entre ele e eu. Ele era um homem serio, amava sua esposa e tinha uma família para cuidar. Mais uma vez eu me via numa situação de arrependimento e culpa. Chorei naquela noite, e prometi para mim mesmo que nunca mais iria repetir aquela loucura.
Na faculdade, meu relacionamento com Alexandre caminha bem, com o tempo ele pareceu ficar mais a vontade comigo, e não tocamos mais no assunto, até que eu quebrei o gelo sobre o assunto dormir na casa dele.
- E ai, não me convida mais para sua casa, não?
Ele me olhou curioso, e como nossa relação já permitia umas brincadeiras mais diretas, ele sorriu e respondeu.
- Achei que você teria medo de dormir com um tarado – ele me olhou serio nesse momento.
Fiquei sem graça, mas respondi, antes olhei em volta vendo se não tinha ninguém próximo.
- Somos amigos, acho que posso superar isso.
- Então quando você quer ir?
Marcamos o sábado próximo aquela tarde, assim, poderíamos curtir melhor o final de semana. Sair com Alexandre foi bom, fazia tempo que a gente não ficava só. Fomos ao shopping, cinema e comemos sushi. Pela primeira vez me senti leve. Aquela tarde de sábado foi inesquecível. Alexandre sorria muito e parecia muito alegre. Seu sorriso era natural, digo, não era falso. Ele tinha uma face angelical. Seus braços eram finos como os meus, e sua pele macia como de uma garota, mas seu corpo era um pouco maior que o meu, ele era mais másculo, um contraste que me deixava em duvida se ele seria passivo, ativo ou os dois. Até então eu ainda não sabia nem me definir. Apenas deixei essas duvidas de lado, e então coloquei meu braço sobre seu ombro e andamos um poucos juntos, como verdadeiros amigos fazem, sem nenhum pudor.
Estávamos já no quarto dele, com as luzes apagadas.
- Xande?
- Oi – sua voz baixa, parecia tranquila.
- Você é gay? – minha pergunta foi direta e calma.
- Acho que sou.
- Então não sabe?
- É por causa daquela noite?
- Também. Você já ficou com outro garoto?
- Não, e você?
- Não.
O silencio durou um pouco. Eu estava excitado só em pensar em falar aquelas coisas. Então continuei.
- Posso pegar... – não precisei finalizar a pergunta.
- Pode. E eu...
- Sim.
Foi estranho pegar seu pau duro, era grande comparado com o meu. Acho que deveria ter uns dezoito, e o meu só uns quinze. Segurei firme e foi uma experiência excitante, quase gozei em sua mão.
- Posso te dá um beijo? – ele perguntou se aproximando de minha cabeça.
Não respondi nada. Então sinto seus lábios nos meus. Ele me deixa quente.
- Quero tentar algo que vi num vídeo. – eu me afasto um pouco e faço o ficar em pé. Então fico de cara com seu pau duro. Minha boca saliva, passo a língua na cabeça, e em seguida dou umas sugadas nela. Sinto seu pau na minha boca. Noto que ele se contorce de prazer. Me sinto poderoso e mais experiente. Logo ele me afasta e goza de lado, lançando jatos no chão.
- Agora é minha vez. Avise quando for gozar.
Acho que nunca vou esquecer aquele momento, eu quase enchia sua boca de porra poucos segundos depois que ele começou a me chupar. Então o que foi tudo aquilo, apenas sexo, foi o que nós combinamos. Seriamos apenas amigos.
A sema se seguiu e eu corria para o banheiro da faculdade com o Alexandre, digo banheiros, pois assim as pessoas não suspeitariam, lá a gente se trancava num boxe e se beijava, mas logo estávamos chupando um ao outro até gozar, até então a gente ainda não tinha tentado experimentar o sabor da porra, nem foder o outro. O que demorei a admitir para mim foi o fato de que eu estava pensando menos no tio Paulo, e mais no Alexandre, e estes pensamentos não era apenas no sexo oral. Eu sentia cada vez mais a necessidade de está com ele.
Mas então numa dessas tardes quentes de primavera vou olhar o tio, e chegando lá, ele não está na cama.
- Porra! – escuto uma exclamação vindo do banheiro.
Caminho até a porta e bato.
- Tudo bem ai?
- Ainda bem que você chegou, me ajuda aqui.
Abro a porta e o vejo em pé, nu na minha frente, logo encaro aquele pênis grande, mole caído sobre aquele saco cabeludo e grande. Sua barrigada peluda.
- O que aconteceu? – tento desfaçar meu nervosismo.
- Não consigo vestir o short que caiu até os pés. Meu braço dói sempre que tento me abaixar. Você pode subir pra mim?
- Posso.
Me abaixei olhando aquela rola bem de perto, minha boca encheu d´´agua. E quando fui subindo o short minha cabeça quase tocou aquele pau, ainda pude sentir o odor de urina dele. Meus dedos ao ajeitar na cintura ainda tocou de leve nos pentelhos.
- Pronto, pode deixar que faço o resto.
Sai do banheiro e sentir que seus olhos me seguiam, fiquei imaginando se ele desconfiou de alguma coisa. Voltei ao meu quarto, memorizando aquela imagem, e fantasiando aquele pau duro que deveria ser maior do que do Alexandre, e ele me pegando, e socando aquela rola na minha boca. Em seguida fui novamente ao seu quarto, ele estava sentado na sala vendo TV.
- Senta aqui Darlan, vamos conversar um pouco.
Difícil seria sentar ao seu lado e não por os olhos no seu pacote que destacava no tecido de flanela da pijama.
..
Cont...
Nota do autor:
depois de um tempo resolvi retomar esta história, como é curta logo estarei concluindo, e iniciando uma nova novela ao estilo o principe e o plebeu.
Muito bom.Está melhor em descrever os sentimentos so personagem sem ser enfadonho.Leitura agradável e envolvente.Curioso para saber o desfecho desta cena final.Parabéns.
Quero um amigo como o Alexandre.