Encontrei a minha amiga na faculdade, no pátio, e o Bernardo estava lá com a turma dele. Ele nos viu conversando e ficou desconfiado e não tirava o olho sobre a gente. Ele sabia que estava aprontando, eu estava muito arrumado e andando com minha amiga, era sinal do que estávamos aprontando. Não contente, ele veio ao nosso encontro, chegou perto, a cumprimentou e me deu um beijo no rosto.
- Por que cê tá tão cheiro assim?
- Eu estou sempre cheiroso. – o respondi com tom meio irônico.
- Uhum e isso quer dizer que? – ele retribuindo a ironia. – até que a minha amiga vendo no que aquilo poderia dá acabou dizendo que iriamos na chopada, o que deixou ele puto e saindo de perto de mim. Depois disso, assistimos a primeira aula e logo depois partimos para a festa. Na festa já chegamos enchendo as nossas canecas de cervejas. A festa estava já bem cheia, uma música muito boa e muita gente bonita, já que a chopada era da turma do pessoal do curso de engenharia, então só tinha gente bonita e homens maravilhosos. O banheiro masculino estava bombando, era cada pau lindo e tinha lá as gays que gostam de fazer banheirão. Ainda mais que os “hetéros” depois de bêbados procuram as gays para pegar ainda mais se não pegarem as meninas. Digo isso com propriedades porque é assim que funciona nessas chopadas e não vou negar que já fiquei assim com um cara.
Mas conforme disse, o banheiro bombava na pegação. Acabei f1 com a minha amiga e ficando mais louco do que estava. No determinado momento sinto uma mão na minha cintura, me sarrando. Era o Bernardo.
- O que cê tá fazendo aqui? – olhei para ele surpreso.
- Ué, não posso me divertir? – me respondeu dançando e saindo de perto de mim. Eu sabia que ele tinha indo ali para me vigiar. Fiquei meio puto, mas continuei bebendo. Em um determinado momento, um amigo da minha amiga colou na gente, o que me lembro dele é bem vago, mas ele era “pagável”, ele começou a dançar com a gente, começou a rebolar comigo a música da Rihanna “Work” e como eu estava de jockstrap, tive a certeza que estava sentindo o seu pau bem duro na minha bunda e ele com certeza sentindo a minha bunda, que aposto que ele achou que eu poderia estar sem cueca.
Como um flash, lá estava o Bernardo dançando com a minha amiga. Como estava bem chapado fui num matagal que tem/tinha atrás do banheiro mijar e de repente, sinto uma mão na minha cintura e uma boca beijando meu pescoço. Eu estava com a bermuda no joelho e praticamente com a minha bunda de fora, e sentir um corpo encostado em mim fez com que me excitasse na hora, ainda mais sentindo uma boca beijando o meu pescoço e um pau me sarrando, ativou o meu tesão que estava acumulado. Me entreguei. O cheiro daquele homem que estava ali comigo me penetrava, sua mão correndo pelo meu corpo me arrepiava, eu sentia quem era, não precisava me virar para saber de quem se tratava, quem me possuía ali, naquele lugar escuro, no breu.
Eu gemia. Ele gemia. Senti seu pau sarrando a minha bunda arrumando um jeito de entrar, e seus beijos no meu pescoço que intercalava com o encontro da minha boca, aquilo tudo acontecendo no meio do mato ao som mais alto. Senti seu pau me penetrando. Senti um arrepio, não dor porque estava anestesiado da bebida e do ‘beck’, entrou e fui sentindo aquilo abrindo caminhos, me deixando o meu corpo eletrizado. Ele começou naquele vai e vem maravilhoso, me chamando de gostoso, e eu cada vez mais mole com tudo o que estava acontecendo, parecia que podia sentir aquele musculo ereto tomando conta do meu corpo todo, sentia sua mão percorrendo o meu corpo e as metidas frenéticas ainda mais por estarmos em uma situação perigosa. Era uma cadência de metidas bem aceleradas, porém bem prazerosa. Ele gemia. Gemia meu nome. Me desejava. Me queira. Me comia. Me penetrava. Era o seu desejo me ter, me fuder, me satisfazer. Era o desejo dele me mostrar que ele podia me dá prazer, realizar os meus desejos e fantasias. E quando mais ele metia com mais tesão estava.
E foi num momento do ápice que gozamos. Ele não avisou, só senti o seu pau inchar dentro de mim e ele ter tremeliques, era o gozo dele dentro de mim. E eu tinha chegado ao meu orgasmo, gozado sem me tocar, gozado apenas por ter vivido aquela experiência louca, aquele tesão do perigo, do proibido. Estávamos exaustos, porém realizados, satisfeitos. Ele levantou a sua calça, beijo o meu rosto e disse que ele tinha chegado ao êxtase do prazer e saiu dali. Eu também me recompus e voltei para festa, suado e com muita sede de cerveja.
Encontrei a minha amiga que perguntou porque demorei, perguntando se tinha me perdido no banheiro, falei que não, mas que para pegar a cerveja estava foda, ela estava do lado do amigo dela que me dava sorrisinho ao sensualizar com ela e eu ainda em êxtase pela foda que tinha rolado. Meu corpo ainda tremia, ainda estava com eletricidade de tesão, eu tinha chegado ao orgasmo com aquela foda inesperada. Em quando tinha esse devaneio sobre a foda, alguém cola atrás de mim e começamos a dançar a música ‘Buttons’ da Pussycatdolls.
(Continua) [foto minha com a jockstrap e o do pau do Bernardo]