O sobrinho 13 e a cidade pequena.

[Gente, me desculpa o sumiço. Aconteceram tantas coisas. Essa história de pandemia mexeu comigo e com todos em minha volta. Espero que todos estejam bem e se cuidando. Use máscaras e VACINA SIM!]

Depois do ocorrido com meu sobrinho, eu fiquei muito mal mesmo, aquilo não podia ter acontecido, eu era “tio” e ainda padrinho, era muitooo errado mesmo. Resolvi então voltar para casa da minha mãe, passar uns dias lá. A minha relação com o Rafa assedou mesmo, ele já estava em outra, mas eu sabia que tinha uma faísca entre nós e poderia se ascender a qualquer momento, no entanto, não queria fuder mais o meu psicológico e nem atrapalhar a vida dele. O Rei também não foi em frente, foi apenas um tesão por mim e eu por ele. Realmente não ia dá em nada, sabe aquele tesão que sentimos em alguém? Era isso que tínhamos. Mas continuamos amigos, ele sempre me manda nudes, falando que me queria, na verdade, ele entrou num “lance” com o Will, na verdade, o Will gostava dele, e provavelmente ia se fuder muito porque o Rei era um cara piranhudo. Mas vida que segue!

Eu precisava me afastar do meu sobrinho. Não queria dá desgosto pra minha irmã, então resolvi passar uns dias na casa da minha mãe, uma cidadezinha do sulfluminense. Pequena, interiorana, bem friazinha, mas onde morei por um bom tempo e tenha amigos. Chegando me organizei no quarto que a minha mãe mantinha ainda para essas ocasiões e não deve surpresas nem por parte da minha mãe e nem da minha irmã, mas meu sobrinho ficou meio bolado, me mandando mensagens e eu, o ignorando. E assim eu fiz. Resolvi encontrar alguns amigos principalmente da faculdade porque também moravam por ali e resolvemos que a noite iriamos num barzinho, que não ficavam lotado e tal e daria pra gente conversar e tal.

Quando deu umas nove horas nos encontramos, não fazia anos que não nos víamos, mas tinha alguns meses e o Biel estava super diferente, mais malhado, com um peitoral e coxas grossas e um cabelo estilo samurai, tava bem bonito que alias ele não era feio, era apenas desajeitado. O Nandinho era o não tinha mudado nada, continuava do mesmo jeito, magrelo alto e com os cabelos anjinhos e o Téo que estava malhando junto com o Biel também estava com um corpo mais corpulento, para a altura dele ficou muito bonito e chamando a atenção. Entre os três eu era que não tinha mudado muito, continuava magrelo e afeminando só tinha deixado o meu cabelo crescer num estilo black mas cortado na lateral, era apenas. Ah, eles eram meus amigos heteros, os três. Eles não tinham “problema” com a sexualidade, eram/são de boas.

Sentamos e colocamos a conversa em dia, lembramos as festas da faculdade, as tretas, as bebedeiras e rimos muito daquele momento. Em um determinado momento, chegou a nossa mesa um outro cara, não o conhecia e nunca o tinha visto, mesmo morando na mesma cidade, eu e os meninos morávamos em bairros diferentes e esse menino morava no mesmo bairro deles. Ele se apresentou como Pedro. Ele era branco, estilo roqueiro pela vestimenta, usava óculos e tinha os lábios bem avermelhados, muito bonitinho. Ele foi no bar pegou mais uma cerveja e serviu a gente e sentou a nossa mesa. No primeiro momento, não interagimos e tal, porém lá por volta da décima cerva já estávamos todos rindo, zoando e tal. Eu não se era coisa da minha coisa da minha cabeça, mas sempre o pegava me olhando e dando leves sorrisinhos e não levei isso muito sério. Houve momentos que sentia a perna dele roçar na minha, mas não queria acreditar nisso. Fui ao banheiro por conta das cervas não aguentava mais me segurar pq quando você vai a primeira vez, fudeu! O banheiro do bar não era lá dos melhores, mas tinha os reservados, a luz ficava piscando igual pisca-pisca de natal. Entrei e tava lá michando quando acabei e me virei, o Pedro estava parado, me assustei e logo ele passou se encostado em mim, senti todo o seu corpo roçar no meu, então a minha “suspeita” tava se concretizando? Ele pediu licença, deu aquele sorrisinho de leve que tava me desconcentrando na mesa. Na hora que estava falando a mão ele pediu pra espera-lo e eu lá falando a mão quando ele para atrás de mim, se encosta em mim e fala no meu ouvido: “como faço pra ficar com você?” – estremeci na hora. Ao invés de lascar um beijo ali no banheiro ou, falar que podíamos ficar antes de eu ir embora, não, a bixa vira e fala: “cê não é hétero?” – caralhooooo bixa leda e burra, pensei mesmo zoado.

Ele: quando foi que você ouviu isso de mim? Cê perguntou se eu era? E isso impedi alguma coisa? – ele riu. E ainda atrás de mim, eu sentindo aquele corpo, aquela boca de voz grossa e lábios avermelhados grudados na minha orelha. Voltei de onde estava e me virei pra ele e disse:
— é...é... a gente.... é .... podemos claro. Mas vamos voltar pra mesa porque os meninos devem tá esperando a gente e a gente pode conversar sobre isso. E assim fomos saindo, sentamos na mesa, os meninos estão num papo e nem se ligaram na nossa demora. Pedro juntou a cadeira mais a mim e ficou praticamente colado em mim. Sua perna roçando na minha, ora ele colocava a mão na minha perna e ora o braço envolta de mim na cadeira. O efeito do álcool já tinha subido, nem sentia mais nada, não estava acreditando que aquilo estava acontecendo comigo ali, naquele bar, naquela cidadezinha que todo mundo se conhece e todo mundo é tomador de conta da vida dos outros.

Continuaaaa.... [ o conto é um pouco verídico, com tudo acontecendo por conta da pandemia]


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Ficha do conto

Foto Perfil professorpassivo
professorpassivo

Nome do conto:
O sobrinho 13 e a cidade pequena.

Codigo do conto:
183299

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
28/07/2021

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4

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