Entre amigos: Cauã e Cauê - Cap 5 Seria apenas sexo...

05: Seria apenas sexo ou uma segunda chance?
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Nota: Depois de algum tempo, retornando com a sequencia, espero que gostem.
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... ... No ensino médio, Cauã se sentia bem enturmado com seus colégio com os alunos das outras turmas por causa do handball, depois de um treino cansativo ele e o restante dos jogadores vão ao vestiário tomar banho. Cauã olha de lado quando Luan passa por ele nu. O corpo do colega não tem nada diferente dos outros garotos, corpo sarado, mas o que o faz olhar com mais atenção é o fato do mesmo não tirar os olhos dos seus. Dias depois os dois estão mais próximos, indo ao cinema e então depois na casa do Luan, na capital amazônica, eles perdem a virgindade. Cauã olha o corpo nu do amigo ao seu lado, ambos na mesma cama, excitados, eles se beijam. Inexperientes eles seguem seus instintos. Cauã penetra o amigo, que mesmo sentindo muita dor suporta aquele momento. Cauã é penetrado em seguida, ele sente prazer ao sentir o corpo quente do outro sobre suas costas, aquela pressão o ajuda a suportar a dor incomoda provocada pela penetração. Os dois se abraçam forte na sequência. Dias depois os dois são vistos pelos colegas tomando sorvete juntos, e viram piada no time, todos dizem que eles são um casal, eles a principio tentam desfaçar, mas então um dia os dois já cheio com aquelas brincadeiras de mau gosto, se beijam no meio do campo e então, as brincadeiras param. Assumidos no colégio, algumas garotas que sonhavam em namorar eles, ficam desiludidas. Mas tudo ia bem até o dia em que Cauã conhece Ricardo, um residente de medicina que estava fazendo um trabalho voluntário no colégio, Cauã sentiu pelo jovem médico uma rápida atração, contudo se controlava, mas Ricardo não se continha, queria possuir o jovem a qualquer custo, Cauã então diz que entre eles não iria rolar nada além de amizade, e então numa noite num bar, Ricardo encontra Cauã e Luan, eles ficam juntos conversando como amigos, mas as intenções de Ricardo não são boas, e investe seus galanteios no Luan que ao perceber que está sendo paquerado se sente desejado e retribui com olhares. Dias depois Luan se encontra com Ricardo, então com cantadas certeiras Luan é atraído pelo médico para suas sala. Enquanto Luan namorava Cauã e se aventurava com Ricardo, os dias foram normais, até que Ricardo deixa escapar de proposito, num encontro com Cauã, que Luan é muito quente. Cauã tenta interrogar sobre o comentário e Ricardo sem enrolar revela que vem transando com Luan, Cauã não acredita, mas então Ricardo arma um encontro para ambos, e assim, Cauã ver Luan beijando o outro.
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Anteriormente em Cauã e Cauê... os jovens amigos Cauã e Cauê que mesmo tendo nomes parecidos, não tem nenhum laço sanguíneo, seus nomes foram escolhidos por suas mães por serem amigas e estarem gravidas no mesmo período. Eles são separados na infância e se reencontram na faculdade, logo na primeira semana, os dois depois de beberem muito, terminam fazendo sexo, o detalhe é que Cauã é gay e Cauê não. Os dois ficam dias sem se falar, mas logo retomam sua amizade. Num jogo de handball Cauê com ciúmes do amigo por está mais próximo de um ex namorado, o provoca, nisso outro jogador do outro time o deixa com o pé machucado. Cauã cuida do amigo, mas terá que dividir o espaço com a namorada de Cauê. Cauã sabendo que o amigo tem namorada, logo perde as esperanças de ter um relacionamento amoroso com Cauê, pois ele por não suportar traição não faria nada para prejudicar a relação do amigo. Numa tarde Cauê estando na biblioteca se encontra com o jovem Luan, o ex namorado do seu amigo.
- Ele tem namorado sim! – Cauê falou rápido, não pensou direito nas palavras.
- Tem?! Não foi isso que ele deixou claro. E quem seria esse namorado? – Luan o encara, sente que Cauê está nervoso.
- Não é de sua conta. – Cauê responde direto, seu rosto fica vermelho.
- Você parece bem preocupado, seria você? – O olhar de Luan no outro é provocativo.
Cauê tremeu, estava com raiva e sem saber o que dizer, apenas deixou seu coração falar mais alto.
- E se for?! O que você faria? – nesse momento ele sente seu coração bater muito forte ao ponto de doer.
Luan o encara.
Cauê retribui com seu olhar atrevido. Se vira, não quer mais continuar aquela conversa, sabe que fez bobagem mas também estava com muita raiva, não compreendia seu nervosismo.
Luan fica apenas parado o observando se afastar, então alguém chega por trás.
- É verdade?
Luan se vira surpreendido e encara os olhos curiosos de Janaina.
- Eu te conheço? – Luan parece indiferente.
- Sou a namorada do Cauê – Luan a olha interrogativo – e escutei um pouco a conversa de vocês, então, me responda, o Cauã é gay?
- Olha moça, não sei o que você escutou, mas não posso responder pelos outros, só digo que nós namoramos no passado.
- Então eles estão namorando... Cauê está me traindo... – Janaina se mostra transformada em raiva.
- Calma moça, não é bem assim.
- Como assim, você escutou o que ele disse.
- Ele não admitiu que estava namorando o Cauã, e além do mais se o Cauã sabe que você é a namorada do amigo dele, tenho certeza que ele não iria namorar com alguém comprometido.
- E como você tem tanta certeza?
- Eu sei.
- Mas o Cauê parecia bem disposto a comprar a briga...
- Sim é verdade, mas pode ser apenas ciúmes de amigos, ele não foi com minha cara.
- Mesmo assim, não gosto da ideia de ver o Cauã próximo dele, preciso afastar os dois, e acho que podemos nos ajudar, o que acha?
Luan a olha e dá um sorriso confirmando.
...
É final de tarde, Cauã caminha ao lado de Nando, já estão de saído para a residência, mas Cauã avista Cauê sentado num banco próximo ao centro de convivência.
- Nando pode ir na frente, tenho uma coisa a resolver.
Nando segue, e Cauã caminha em direção ao amigo.
- Oi! – Cauã sorrir erguendo a mão direita em sinal de cortesia.
Cauê o olha e retribui o sorriso.
- Então, ainda está aqui? – Cauã pergunta sentando ao lado do amigo.
- Esperando Janaina, ela ficou de me pegar.
- Posso te fazer companhia enquanto ela chega...
- Ok.
...
No outro lado do campus, Janaina está se preparando para sair quando recebe uma mensagem, ela olha e depois confere a hora “dá tempo”, responde a mensagem e sai em seguida.
...
Próximo a residência dos alunos Nando avista Ludmila, sua namorada toda sorridente.
- Ai amor que bom que você chegou, estava te esperando para a gente jantar juntos hoje.
- Que bom. Você me espere, que vou tomar um banho e já venho. – ele não pareceu tão animado quanto ela.
...
Cauã ver o sol se aproximando do horizonte.
- Acho melhor eu te deixar.
- Não precisa, Janaina deve está chegando.
- Mas já faz quase uma hora que estamos aqui, vem, já vai escurecer, eu te levo.
- Não amigo, meu apartamento fica contrario ao seu alojamento, não é necessário.
- Bobagem. Aproveitamos e já jantamos naquele restaurante próximo ao seu apartamento.
Sem enrolar muito, ele ligou chamando duas motos táxi, que não demoraram para chegar. Cauã ajudou o amigo a subir numa e depois ele subiu na outra. Janaina apareceu na esquina a tempo de ver os dois saírem de motos, ela olhou para o relógio, e fez cara de decepção.
...
Num restaurante próximo a residência universitária, Nando e Ludmila estão jantando quando Ludmila ver o doutor Ricardo entrando...
- Não é aquele seu médico?
- Onde? – Nando parece bem agitado olhando em volta.
- Ali, sentando naquela mesa com um rapaz bem bonito...
Nando olha, e parece triste.
- É sim, ele...
- Parece que você não gostou de vê-lo...
Nando vendo que deixou transparecer suas emoções, tentou desconversar.
- A culpa é sua...
- Minha por quê?
- Falou que o rapaz era bem bonito, isso não é o que se deve dizer na frente do namorado, não acha? – ele fez uma cara de triste, sabia que ela gostava dele quando imitava um garoto mimado.
- Ai meu docinho, mas você não precisa se preocupar, pois eu disse que era bem bonito apenas, pois você é o mais lindo de todos. E além do mais parece que ele está usando maquiagem para esconder as espinhas, e você tem uma pele que inveja qualquer um.
Nando ficou mais animado, e ora olhava para Ricardo, na esperança dele o notar, ora olhava para sua namorada na esperança dela não notar seu interesse pelo outro.
...
Noutro restaurante Cauã e Cauê estão jantando.
- Escuta Cauã, você ainda gosta do Luan?
- Já conversamos sobre isso, não?
- É que ele parece ser um cara bem legal, e bonito... – tentou ser bem natural e sem interesse.
- Bonito!? Você está bem?
- Não sei, ele parece bem interessado em você, mas tem uma coisa nele que não gosto, e me preocupo com você sabe...
- Sei... E você gosta mesmo da sua namorada?
- Sim, claro, ela é muito bonita sabe, e bem feminina...
Cauã sentiu uma leve pontada no peito, conhecia aquele discurso machista.
- Escuta Cauê, não precisa se preocupar comigo, eu já mais iria dá em cima de você, estando namorando a Janaina.
- Mas quem falou nisso, estou falando do Luan e não de mim...
- Vamos jantar, e não se preocupe, não deixarei nossa amizade ser abalada por causa daquela bobagem da outra noite, isso não vai mais acontecer.
- Nossa você está sendo bem direto. – Cauê se sentiu triste, por um momento se sentiu rejeitado pelo amigo, mas pensou nas palavras do cauã sobre ele está namorando. – então você namoraria comigo se eu não estivesse com a Jane, é isso?
- Claro que não, você não é gay. Agora pare de falar bobagem e termine seu jantar.
Cauê ficou sério, ele tinha razão. O fato era que Cauã era além de tudo seu amigo, e ele não tinha a mesma sexualidade que o amigo.
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Nando se levanta e diz que vai ao banheiro, ao passar próximo da mesa de Ricardo, eles se olham.
- Olá, Nando!
- Oi Doutor... – olha rápido para o rapaz ao lado e faz uma reverencia com a cabeça como se desse um “oi”, e escuta Ricardo falar.
- Apenas Ricardo, lembra?
- Ok! Com licença... – segue para o banheiro, seu coração bate forte, sente medo de alguém escutar..
Ricardo o acompanha com os olhos, então deixa o rapaz na mesa, e segue para o banheiro também.
Nando está na bancada olhando para o espelho, seu rosto molhado, é surpreendido por Ricardo. Seus olhos se cruzam pelo reflexo.
- Tudo bem Nando?
- Tudo. – sua resposta não é seguro.
- Você parece nervoso. Posso te ajudar?
- Estou bem, já te disse. – ele sai do banheiro, e deixa o outro parado.
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Próximo ao apartamento de Cauê, os dois param, e Cauã o encara.
- Posso dormir com você... – mas antes dele terminar a frase, Cauê se antecipa nervoso.
- Dormir comigo!?
- Sim, seu bobo, te fazer companhia, afinal amanha você vai precisar de ajuda para ir a faculdade.
- Eu sei, não estava pensando naquilo, só pensei que você não fosse mas se oferecer, e além do mais eu estou bem. Amanhã irei com Jane, ela me pega.
- Tem certeza?
- Claro pode ir, eu me viro. Obrigado. – ele faz uma cara de satisfeito, mas não consegue esconder seu nervosismo.
- Então até amanhã.
...
Nando está em seu dormitório, apenas de short, deitado na cama. Seus pensamentos estão em Ricardo, seu médico beijando outros rapazes, aquelas cenas em sua mente o deixam excitado, ele passa a mão em seu órgão rígido, pensa na boca do outro, imagina ele sendo beijado. Sua mão tocando seu membro em movimentos rápidos e constantes, sem perceber um jato explode em seu abdômen, ele treme de prazer. Depois de alguns minutos, seus olhos lagrimejam, ele não compreende esse novo sentimento. É errado o que ele fez, o que ele sente pelo outro? Não sabe as respostas. Mas também não consegue esquecê-lo.
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Próximo a residência universitária, Cauã está sentado na praça em frente aos prédios. Ele parece refletir sua amizade com Cauê, compreende o quanto é difícil para ele investir num relacionamento que pode não andar. Ele não pode interferir no namoro do outro, caso Cauê terminasse o namoro, ele poderia ter uma chance, ele poderia dizer o que sente por ele mesmo o outro afirmando que não se relacionaria com outro homem. Ele valorizava sua amizade, não queria perder, então seu coração doeu ao concluir que a melhor solução é esquecer essa ideia de um possível relacionamento amoroso.
Nesse momento seu telefone toca, ele olha, é Luan.
Minutos depois os dois estão juntos, na mesma praça.
- Pronto Luan, olho no olho, como você queria, pode dizer.
- Não consigo parar de pensar em você, em nós... – Cauã o interrompe.
- Melhor a gente deixar o passado como está.
- Você gosta do Cauê, é isso?
Cauã o olha sério, ele foi muito direto, deveria saber de algo.
- Não rola nada entre a gente, estou só... – agora é o Luan que o interrompe.
- Então, vamos pelo menos tentar, ficar saindo mesmo sem compromisso, o que me diz?
- Não sei Luan se seria boa ideia...
- Vamos tentar, a gente sai, faz um teste, e se não rolar sentimento por parte de um de nós, terminamos definitivo.
- O que você está propondo é serio, você sabe, né?
- Sei. Não precisa nem ser namoro, uma segunda chance apenas com sexo, o que me diz?
Luan era um jovem bonito, inteligente, de família rica, e era até onde ele sabia, de bom caráter. Por outro lado tinha seus sentimentos por Cauê, e sem receber nenhum sinal de que o outro gostasse da mesma forma.
- Ok Luan, vamos tentar.
Luan abriu um largo sorriso, o abraçou, e Cauã sem muito animo, o abraçou de volta mais por gentileza.
- Amanhã, poderíamos sair a noite? – Luan investiga com um sorriso.
- Amanhã confirmo com você. – em seguida ele sai e deixa Luan só.
- Até amanhã.
Cauã não olha mais para trás. Luan pega o celular e fala para si mesmo enquanto digita a mensagem: “Nosso plano deu certo. Eu e o Cauã reatamos.”
...
Continua