Já vi muitas mulheres caindo na gandaia ao saírem de casamentos infelizes. Depois de superar os momentos iniciais de solidão, quando costumam se culpar pelo fracasso da relação, muitas partem para a caça e saem pegando quem encontram pela frente. Vão em busca do tempo perdido e do prazer que não tiveram quando se convencem de que investiram em caras que não lhes davam a atenção que mereciam. Isso é normal. Conheço muitas que se deram bem nessa nova situação e outras que não se adaptaram a uma vida de múltiplas escolhas. Isso também é normal. Mas nunca vi uma disposição de mudar de vida tão grande quanto a de minha irmã Mariana.
A mudança não se deu da noite para o dia. Como já contei, ela me procurou para conversar quando tomou a decisão de se livrar do marido chato e ruim de cama com quem manteve mais de 20 anos de um casamento que, pelo lado dela, foi absolutamente monogâmico. A acolhi e apoiei. O resto, foi com ela: procurou a terapeuta que recomendei, se matriculou numa academia, passou a gastar dinheiro para cuidar da pele e dos cabelos, começou a trabalhar para mostrar ao cretino que não passaria necessidades sem o dinheiro dele e se tornou uma pessoa menos careta e mais leve.
Logo ela passou a conversar sobre sexo comigo e com minha amiga/irmã Roberta. Leu sites e livros sobre a arte de dar a volta por cima e tomou a decisão de ser feliz. Quando achou que estava pronta, foi como riscar um fósforo ao lado de um barril de gasolina. Mariana explodiu! Resolveu ir em busca não só do prazer sexual que ela, na prática, não conhecia. Ela foi atrás da autoestima, da segurança e da autoconfiança. Ela queria (e ainda quer) viver!
Minha irmã curtiu tanto o nosso estilo de vida que já parecia uma veterana logo na primeira festa de swing que foi conosco. E bastou uma vez para ela se tornar a sensação da nossa turma. Não só por ser “carne nova no pedaço”, como nós, mulheres e homens do grupo, já fomos um dia. Acho que a sinceridade com que ela falava da tristeza que viveu no casamento e a vontade que ela demonstrava de dar um rumo mais feliz para a própria vida conquistaram a todos. Mais do que isso, a sinceridade e a curiosidade de Mariana, temperadas por pitadas de inocência, que ela demonstrava quando fazia perguntas sobre hábitos, pessoas, lugares e possibilidades de prazer transformaram minha irmã na queridinha de todo mundo.
CAPÍTULO 2
A estreia dela no swing, como já contei aqui, foi um sucesso (veja a série Água de Morro Abaixo, Fogo de Morro Acima e Minha Irmã Quando quer Dar, Ninguém Segura). Ela deu para dez caras em menos de 24 horas. Desde o primeiro momento, parecia estar certa do que desejava. Mesmo assim, continuou sendo tratada e paparicada como uma menininha — mesmo não sendo a mais jovem entre nós. Nada disso me incomodou, pelo contrário. Nem se ela tivesse dado para Beto, meu marido, o que não aconteceu (pelo menos por enquanto, rsrsrsrs), eu teria me incomodado.
Minhas amigas pernambucanas, as irmãs Maria, Aninha e Zezé, compartilham os maridos e continuam muito unidas. Se Mariana quisesse pegar o Beto e se o Beto quisesse comê-la, tudo bem. Ela ainda não trepou com o Beto, mas já deu o cu para Paulinho, meu amante. Ele foi o primeiro homem a enrabá-la e ela adorou. Cá para nós, em alguns momentos eu tenho mais ciúmes do Paulinho do que do Beto, pode apostar.
Da minha parte, fiquei feliz por ter conseguido dar o apoio do que ela pediu. E fiquei mais feliz ainda depois que ela me revelou que só criou coragem de cair na farra quando leu as histórias que publico neste site. Desde a primeira conversa aberta que tivemos sobre minha vida sexual, falei de meus relatos (não são contos. Conto é ficção. Esses relatos são 100% reais) e onde eles estavam publicadas. Ela entrou no site, leu tudo e adorou. No começo, disse, nem acreditou que as histórias fossem verdadeiras. Mas nas conversas que teve comigo e com Roberta, percebeu que tudo que estava escrito conferia com o que falávamos: nós duas dávamos adoidado para homens que não eram nossos maridos. E nossos casamentos eram sólidos e felizes.
Mariana ficou mais tranquila ainda quando soube que temos o compromisso de nunca postar fotos de nossos encontros. Isso é uma regra que eu recomendo a todos: as experiências no swing precisam estar gravadas no corpo e na memória. Tenho amigas exibicionistas que põem fotos em sites e blogs. Nada contra, mas não é o nosso caso. Já vi muita gente ter problemas porque, mesmo preservando o rosto, uma tatuagem, um brinco ou outro detalhe qualquer denunciou suas identidades. O mundo lá fora ainda é muito careta e ainda não está preparado para isso que os americanos chamam de “life style”.
CAPÍTULO 3
Com meu apoio, com o apoio de Beto, de Roberta, de Márcia, de Flávio, do Doutor e de nossos amigos mais chegados; com a ajuda de nossa amiga Míriam, que é psicóloga e participa de nosso grupo de swing, e do outro terapeuta com quem Mariana cuidou da cabeça, ela foi se tornando uma mulher cada vez mais interessante e determinada a recuperar o tempo perdido Era outra pessoa. Um mulherão com M maiúsculo, que passou a atrair cada vez mais olhares por onde passava.
O caso dela com o Doutor continuou. Eles passaram a fazer dança de salão duas vezes por semana (algo que ela sempre quis e que o babaca do ex-marido nunca deu força) e sempre iam direto da aula para algum motel. Tinham o propósito de nunca trepar duas vezes no mesmo motel. Até nisso ela queria variar (rsrsrsrs). A propósito: foi com o Doutor, e já com mais de quarenta primaveras, que ela entrou pela primeira vez num motel. Os que mais gostou foi o Caribe, na Barra Funda, e o Astúrias, na marginal Pinheiros.
Ela adorava ser paparicada e tinha pelo Doutor um carinho especial. Mas já tinham combinado: nem ele queria nem ela daria exclusividade. Ela deixou claro que não queria ser namorada. Nem amante. Ela era uma ficante, uma crush, um cacho, uma amiga com benefícios. Mas namorada, não era. A verdade é que minha irmã estava cada dia mais solta, desinibida e segura do que queria. Poucos dias depois daquele final de semana em que ela trepou adoidado na casa de Márcia e na minha casa (onde dormiu com o Doutor de sábado para domingo), ela me mostrou uma lista com os desejos que queria realizar antes de completar um ano se solteira:
1) Quero frequentar baladas, me insinuar para os caras e receber cantadas. Vou escolher um e dar para ele na mesma noite. Depois, vou embora e, se o cara não for nota 10, nem passarei o telefone.
2) Quero cantar um cara num bar e sair com ele direto para o motel, que será pago por mim, com grana do “falecido”. Quero dar a buceta, o cuzinho e fazer um boquete caprichado para ele. Se ele não for 10, não vou passar meu telefone.
3) Quero ir sozinha a uma casa de swing, entrar numa sala coletiva, ficar pelada, dar para todo mundo que tiver vontade e ir embora sem saber o nome de quem me comeu.
4) Quero ir a uma praia de nudismo, sozinha ou acompanhada, e encontrar alguém que me coma lá mesmo;
5) Quero dormir entre os dois homens e ser comida por eles muitas vezes durante a noite;
6) Quero dar para um desconhecido num lugar público;
7) Quero me inscrever no Tinder e pegar pelo menos um cara por semana;
8) Quero fazer DP com dois caras de paus bem grandões;
9) Quero fazer uma suruba só com mulheres;
10) Quero fazer um curso de sexo tântrico e de pompoarismo.
Mariana me mostrou o que escreveu e perguntou se eu poderia guardar a lista em minha casa: estaria mais segura comigo do que na casa dela. A cada passo que desse, me pediria a folha de papel e riscaria em vermelho o desejo realizado. Temia que os filhos mexessem nas coisas dela ou que, de alguma maneira, aquilo caísse nas mãos do ex-marido — que estava doido de ciúmes da felicidade que ela vinha demonstrando e estava endurecendo o jogo na negociação do divórcio. Gostei da lista. Disse que poderia ajudá-la com alguns dos itens e sugeri que ela procurasse por Márcia para realizar o desejo número 10.
No final de semana seguinte, preferi ficar quieta em casa. Beto embarcaria na quinta-feira para a Europa, a trabalho, e eu resolvi curtir meu marido. Minha irmã, pelo contrário, saiu, se divertiu e, na segunda-feira, me contou que já tinha realizado os desejos 1 e 2. Também já tinha aberto conta no Tinder e deu “match” com um cara. Não foi legal, disse, mas ela não ia desistir. Tinha iniciado as iniciado as aulas de sexto tântrico com Márcia. É o tipo da experiência que, quem nunca teve, deveria ter. É uma delícia.
Márcia é uma excelente professora. Na primeira aula, ela fez uma massagem e deu a Mariana um acessório para treinar pompoarismo. É uma espécie de ovo, de um cristal superliso, que ela põe na buceta e o mantém ali horas seguidas, sempre se lembrando de contrair e relaxar os músculos internos da vagina. Tem que ser mantido sempre limpinho para não dar problemas de infecção urinária.
Na segunda seção, ela ensinou minha irmã a fazer massagem em homens. Flávio, marido de Márcia, e César, que está sempre por lá, foram as cobaias. E adoraram. No final, Mariana perguntou a César se ele não conhecia um amigo legal que tivesse um cacete do tamanho ou maior do que o dele. Ela queria ir sozinha com os dois para um motel, disse, sem falar que estava pensando em realizar o desejo 8 de sua lista. Nesse ritmo, os desejos que Mari pretendia realizar em um ano seriam satisfeitos em um mês.
CAPÍTULO 4
Ela me contava tudo com riqueza de detalhes. Descrevia as cenas e falava de tudo o que sentia. A história de que eu mais gostei foi a da realização do desejo número 2. Foi assim (revisto por ela):
Numa terça-feira, Mariana saiu mais cedo do escritório e foi direto para o bar Vaca Véia, um ponto de paquera conhecido no Itaim (nunca entrei lá, mas está sempre cheio e Roberta recomendou como um ótimo lugar para a caçar). Ela chegou cedo, escolheu uma mesa estratégica e agiu como se estivesse esperando por alguém. Pediu um chope, um petisco e ficou mapeando os caras que chegavam. Gostou do jeito de um cara moreno, de cabelo curtinho, e esperou que os olhares se cruzassem para avaliar a reação. Ele a encarou e sorriu.
Quando se olharam pela terceira vez, ela pagou a conta, se levantou e foi até a mesa do cara. Tirou uma camisinha da bolsa, pôs na mão dele e falou: “se quiser usar agora, é só me seguir”. Disse isso, saiu e entregou o ticket ao rapaz do valet. Enquanto ela esperava o carro, o cara pagou a conta depressa e foi atrás dela.
Ela deu um beijo na boca dele ali mesmo. Quando o manobrista trouxe o carro dela, ela perguntou se o cara, que não tinha mais de 30 anos, queria dirigir (tem homem que ainda se importa com isso, rsrsrsrs). Ela se sentou no banco do carona e orientou o caminho rumo ao motel Astúrias, ali perto. Ainda nem eram oito da noite. Se beijaram logo que entraram na suíte e ela pediu licença para ir ao toilete. Quando voltou, estava nua, completamente pelada — tinha se despido e deixado a roupa no banheiro. O menino se assuntou: não esperava tanta atitude. Ela se aproximou, o pôs de pé e o beijou com carinho. Em seguida, pegou um dos travesseiros e o jogou no chão para proteger seus joelhos. Se abaixou diante do cara, desafivelou o cinto e começou a fazer um boquete guloso.
Quando o pau ficou no ponto, ela se levantou, tirou a camiseta do menino e voltou a se ajoelhar. Tirou a calça e a cueca do cara e ele também ficou pelado. Se levantou, o abraçou e perguntou pela camisinha que ela tinha deixado com ele. Ele disse que estava no bolso da calça. Ele entregou a calça e ele encapou o próprio pau. Mariana, então, mandou que ele se deitasse com o cacete para cima. Era um pau de tamanho normal e muito firme. Se ajeitou sobre ele e o engoliu com um movimento rápido da buceta. O cara não devia estar acreditando que aquilo era real. Dali a pouco, eles gozaram e caíram na cama.
Só então minha irmã se apresentou. “Muito prazer, eu sou Mariana”. Ele sorriu de volta e disse: “Sou o Juliano. O prazer é todo meu”. Os dois ficaram ali um tempinho e logo reiniciaram a pegação. Ela foi até a bolsa e pôs na mão dele duas camisinhas e um tubo de KY. “Come meu cu, come?”, pediu meio dengosa. Ele ficou empolgado com a oferta, mas agiu com afobação. Ela o acalmou: “Calma. Meu cuzinho não vai a lugar nenhum sem mim. E eu não quero sair daqui sem dar o rabo”.
Ela explicou a ele o que tinha que fazer: tinha que colocar uma das camisinhas no dedo indicador e espalhar bem o KY na entradinha do cu. Depois, tinha que por mais lubrificante na ponta do dedo e enfiá-lo no rabo dela. Bem devagar. Tinha que ficar lá dentro um tempinho, mexendo suavemente. Depois, tinha que tirar, colocar o dedo médio junto com o indicador, passar mais KY na ponta e enfiar os dois lá dentro. Delicadeza é tudo nessa hora. Depois de alguns minutos, tinha que tirar os dedos, por a outra camisinha no cacete. Ela ficaria de quatro e ele encostaria a cabecinha na entrada do rabo e ficaria quietinho. “O resto você deixa comigo”, falou.
Quando isso aconteceu, ela pressionou a bunda contra Juliano e o pau dele deslizou com facilidade para dentro dela. Do jeitinho que Paulinho tinha feito com ela na casa de Márcia. Só então, pediu que ele se mexesse. “Devagar é mais gostoso”, falou. Ela quase gozou com o pau do Juliano no rabo. Quando ele gozou e gemeu alto, ela pediu que ele não tirasse o pau de dentro do cuzinho dela. Ela, que estava de quatro, deslizou o corpo sobre a cama, ficou de bruços e sentiu o peso de Juliana em suas costas. Pediu que ele ficasse quieto e deixasse o cacete amolecer dentro dela.
Mariana começou, então, a contrair o soltar o cuzinho. Fez isso uma, duas, dez vezes. Parece que a manobra o manteve duro por mais tempo. Dali a pouco, ela começou a sentir na barriga um calor que foi aumentando, aumentando, aumentando até ela começar a gemer. Ela disse que foi uma gozada poderosae. (Isso não é justo: eu sempre gostei de ser enrabada, mas tive que levar anos de pica antes de ter o primeiro orgasmo pelo cu. Nào é uma sensação localizada, como o orgasmo clitoriano. É uma sensação que se espalha pelo corpo inteiro. Mariana, já na segunda vez que foi enrabada, gozou como uma louca pelo rabo, que era virgem até um mês e meio atrás! Ponto para ela! rsrsrs).
Dali a pouco, depois de recuperarem as energias, ela se ajeitou sobre ele e pagou um boquete caprichado. O lambeu de alto a baixo, pôs aquilo tudo na boca e o chupou com gosto até que ele despejasse na boca dela o resto de porra que ainda tinha. Ela não deixou escapar uma gota: engoliu gota por gota.
O cara era gente fina. Depois de gozar, lambeu a buceta de Mari e, com a língua, deu a ela o terceiro orgasmo da noite. Ainda não eram 10 horas quando ela disse que precisava ir embora porque os filhos logo sairiam do cursinho e iriam para casa. Ela prometeu deixa-lo no mesmo bar onde tinham se conhecido. Na saída, ele fez menção de pagar a conta e ela não permitiu: “Hoje sou eu que pago”. Então, tirou da bolsa o dinheiro que sacou aquela tarde da conta conjunta que ainda mantém com o ex-marido, e pagou a conta toda.
Vibrei com esse detalhe.
Ela me explicou que não quis usar o cartão porque, como ainda está discutindo os termos da separação com o babaca, não quis deixar pistas que pudessem prejudicá-la na discussão. O mundo ainda é muito machista e não seria surpresa se ele tentasse manchar a reputação dela para prejudica-la na separação. Mas assim que tudo terminar, ela ainda vai dar um jeito de mostrar para o ex-marido a vida que ela anda levando.
“Você deu o telefone para o menino?”, perguntei, mudando de assunto. Ela, então, me revelou que tinha comprado um celular pré-pago, que só usaria para os contatos da putaria. Assim, poderia entrar em nossos grupos de whatsapp e se comunicar com as pessoas sem deixar pistas no celular “oficial”. Ela, então, me disse que Juliano já tinha ligado três vezes a convidando para sair, mas ela mentiu que iria viajar. Quando voltasse, o chamaria. Ela não queria dar para ele a impressão de que ela estava sempre à disposição: ele é que tinha que ficar à disposição quando ela quisesse.
CAPÍTULO 5
Cada dia eu gostava mais da atitude de Mariana. Os primeiros caras que a comeram eram de minha turma. Agora, era ela que estava fazendo sua própria turma — ou, como ela dizia, abrindo as pernas para quem ela caçava sem a minha ajuda. Além de Juliano, ela já tinha dado para o cara do Tinder, que foi ruim, e para um cara que a cantou na balada — que foi bom, mas não foi especial. Isso, claro, sem contar meus amigos. Na mesma conversa em que contou a história de Juliano, Mariana me cobrou a promessa que eu tinha feito a ela de trazê-la para minha casa e passar um final de semana comigo, com Paulinho e com Maurinho.
Claro que eu não tinha me esquecido. A viagem de Beto atrasou um pouco e foi finalmente marcada. Eu resolvi preparar uma surpresa para Mari: chamei Paulinho para conversar, expliquei a situação e perguntei se ele e Maurinho, por acaso, não conheciam meninos legais e de confiança que pudessem passar o final de semana conosco. Sabe como é, né? Eu não queria ficar para trás na disputa com minha irmã (rsrsrsrsr).
O problema era fazê-la conhecer homens que a agradassem sem que ela soubesse que, na verdade, estava selecionando quem a comeria. Beto viajou na tarde de uma quarta-feira, 13 de novembro, e ficaria duas semanas fora. Digo a data porque a sexta feira, dia 15, seguinte seria feriado. E na quarta-feira da outra semana, dia 20, seria o feriado da Consciência Negra. No dia da viagem de Beto, marquei de encontrar Mariana no mesmo shopping em que eu tinha conhecido meus amantes Paulinho e Maurinho. Chegamos, nos sentamos numa mesa do mesmo restaurante em que conheci os dois e começamos a conversar. Estávamos animadas, conversando sobre coisas da nossa juventude, quando ela apontou uma mesa no fundo, atrás de mim, e perguntou: “aquele não é o Paulinho?”
Sim, aquele era Paulinho, meu amante número 1, que tinha conhecido o cu dela na casa de Márcia. Com ele estavam quatro caras que eu não conhecia: Toninho, Caio, Luís e Henrique. Maurinho não foi: estava ocupado com Vanessa, que viajaria para Buenos Aires no dia seguinte, com Alice, e o deixaria à minha disposição no final de semana. Paulinho nos chamou para sentar com eles. Mudamos de mesa e começamos a conversar sobre tudo. Minha armação tinha dado certo.
Falamos da vida, contamos piadas, fizemos perguntas aos meninos sobre namoradas e sobre os lugares que eles frequentavam. Começam a falar de suas experiências e Mariana, dali a pouco, se ofereceu para ajuda-los com as aulas de inglês, se eles quisessem. Rimos e nos divertimos bastante. Fomos embora e, no dia seguinte, no escritório, perguntei para Mariana de qual dos quatro ela tinha gostado mais. Ela perguntou em que sentido e Roberta (que também viajaria no feriado, mas sabia de minha armação) falou: “Para qual dos quatro você daria em primeiro? Para qual daria em segundo lugar?”
Ela riu e disse que daria para os quatro. Mas, se tivesse que definir a ordem, daria primeiro para Caio, um moreninho que era primo de Paulinho. O segundo seria o Henrique, um cara alto, com cara de árabe, barbudo de cabelo curto, como está na moda. Era muito gente boa e o que tinha demonstrado mais interesse pela ajuda nas aulas de inglês. Os dois tinham 25 anos e eram amigos há muito tempo. Falou que pegaria os outros, também. Mas os dois eram seus preferidos.
Passei um whatsapp para Paulinho e disse: ela escolheu Caio e Henrique. Paulinho, então, os convidou para passar o final de semana conosco. Revelou que tinha um caso comigo e que já tinha comido minha irmã. E que nós duas éramos, além de boas de cama, éramos muito legais. Os convidou para ir à minha casa na sexta-feira. Se eles toparam? Adivinhe!
CAPÍTULO 6
Na sexta-feira, feriado, eu e Mariana treinamos na academia de meu prédio pela manhã, almoçamos num restaurante bem legal que tem na Oscar Freire. Depois, demos uma olhada nas vitrines, entramos numa Sex Shop bem transada, que tem na esquina da Augusta com a Oscar Freire, e compramos uns brinquedinhos. Mariana comprou calcinhas, um par de algemas e um vibrador. Comprou também um strap-on – aquelas cintas que se ajustam na cintura e têm um pau de borracha na frente. Queria usar quando realizasse o desejo número 9. Eu comprei umas calcinhas e um baralho erótico que sugere brincadeiras. Queria usá-lo naquela mesma noite, mas não comentei nada com Mari sobre isso (rsrsrsrsrs).
Saímos da sex shop e ainda fomos bater perna na Oscar Freire. Fomos paqueradas, comentamos sobre os moços que vimos, rimos bastante, compramos Nespresso e, depois, fomos para casa nos preparar para a noite. Na cabeça de minha irmã, seríamos apenas nós quatro: eu, ela, Paulinho e Maurinho. Imagine a surpresa que ela teve quando, ao invés dos dois que ela esperava, chegaram outros dois meninos. Quatro, dois para cada uma de nós. Caio e Henrique chegaram meio sem jeito, mas tudo correu melhor do que eu esperava. Sé vou contar os melhores momentos.
Paulinho e Maurinho agiam como se fossem os donos do pedaço. Beijaram nossas bocas, passaram as mãos em nossos corpos e não economizaram elogios. “Como você está gostosa, cunhada”, disse Paulinho para Mariana. “As duas estão deliciosas”, disse Maurinho bem humorado, passado as mãos em mim. Pedi que eles sossegassem e fossem a cozinha e pegassem na geladeira um espumante. Também tinha cerveja no freezer.
Caio e Henrique se sentaram no sofá maior e Mariana se sentou entre eles. Ela usava uma roupa sensual, mas nada vulgar. Uma minissaia preta, justíssima. Sandálias vermelhas, de salto médio, e uma blusa branca justa e curta, de malha grossa, que emoldurava os seios e dispensava o sutiã. Também deixava a mostra um pedacinho da barriguinha sem gordura que a sortuda tem. Eu estava vestida como queria ser tratada aquela noite: como uma verdadeira puta. Escolhi um tomara que caia justíssimo, vermelho, sem nada por baixo. E sandálias altas, de salto transparente, igual às das meninas que prestam serviço nas boates do Baixo Augusta.
Começamos a conversar coisas leves e a contar histórias legais. Não falamos de sexo no começo, mas estava claro que todo mundo estava lá para trepar. Daí a pouco, a bebida começou a fazer efeito e os meninos começaram a se soltar. Eu estava sentada, entre Paulinho e Maurinho, num outro sofá, em frente ao que minha irmã estava com nossos dois novos amiguinhos. Paulinho de vez em quando me dava um beijo de novela, para demarcar o território. Mas Maurinho não tirava os olhos da “carne nova”: estava na cara que ele queria comer Mariana. Detalhe: os dois já tinham comido o cu de minha irmã, mas ainda não tinham gozado na buceta nem na boca dela.
Daí a pouco, notei que Mariana falou alguma coisa no ouvido de Henrique. Ele a segurou pelo ombro e a puxou para mais perto dele. Mariana o olhou, sorriu deu um beijo de língua que deve ter deixado o menino sem fôlego. Enquanto beijava Henrique, Mariana pegou a mão de Caio e a colocou entre suas coxas. Nessa hora, Maurinho saiu do meu lado, foi até Caio e pediu para trocar de lugar com ele. O menino concordou: para ele, nós duas éramos carne nova e parece que ele queria conferir se era verdade tudo o que ouvia do primo a meu respeito.
Decidido, querendo mostrar aos amigos que tinha experiência naquele tipo de situação (ah, os homens! Rsrsrsrs), Maurinho pôs minha irmã de pé e tirou a blusa dela. Beijou os seios dela enquanto Henrique se ajoelhou atrás de Mari e baixou a saia dela. Ela ficou só de calcinha, uma fio dental preta e prateada, linda, que tínhamos comprado na sex-shop naquela tarde. Paulinho também me levantou e tirou meu vestido. Eu já estava sem calcinha e sutiã e fiquei pelada, só de sandálias, na sala.
Ele ficou em minha frente e fez sinal para que Caio me abraçasse por trás. Eu estava ali, entre os dois primos (as mães deles são irmãs). Senti contra minha bunda a pressão daquele pau que eu ainda não conhecia e que ainda estava dentro das calças e da cueca. Me virei e fiquei de frente para Caio, com Paulinho me encoxando por trás e baixei minha mão para sentir a firmeza. Gostei.
Me ajoelhei diante deles e baixei, primeiro as calças de Caio. Senti aquele cheirinho delicioso de pica limpinha e bem lavada quando o livrei da cueca. Estava curiosa para ver o pau dele: era de bom tamanho. Pouco maior do que o de Paulinho e pouco menor do que o de Maurinho. Lindo, retinho, brilhante e grosso. Dei uma chupadinha leve naquela cabecinha rosada e deliciosa e me virei para tirar as calças de meu amante número 1.
Ele estava tão seguro da situação que agia como um marido experiente no swing: sabia que quanto mais a mulher dele gozasse, mais ele seria bem tratado quando estivessem sozinhos. Aquele cacete que me faz tão bem estava duro como um pedaço de mármore — como sempre fica quando está comigo.
CAPÍTULO 7
Fiz Caio se sentar no sofá, entreguei a ele uma camisinha e me sentei naquela pica deliciosa, de costas para ele e de frente para Paulinho. Pedi que meu amante chupasse minha buceta enquanto o primo dele me comia. Depois, pedi que ele se levantasse e passei a pagar um senhor boquete. Quando Caio gozou, os dois trocaram de lugar. Me debrucei no braço do sofá, Paulinho veio por trás e entrou firme em minha buceta.
Do jeito que ele sabe que eu gosto. Quando chamei Caio para ficar em minha frente, olhei para o lado e vi uma cena legal. Henrique estava de pé e Mariana, com as pernas ao redor do corpo dele, tinha o cacete do menino dentro da buceta. Os dois estavam ao lado de um degrau que separa os ambientes da sala de minha casa. Maurinho, que é mais baixo do que Henrique, estava atrás, parecia estar comendo o cu de minha irmãzinha. Depois, ela me disse que não. Ele estava apenas apoiando para que não caíssem. O primeiro cu que Maurinho comeu aquela noite não foi o dela! De quem terá sido????
Depois que todos gozamos, recolhemos as camisinhas usadas, deixamos a sala em ordem e, pelados como estávamos, nos sentamos sobre toalhas no sofá. Mariana estava radiante. Pôs uma música suave para tocar e perguntou se Henrique queria dançar com ela. Não existe nada mais previsível do que um homem interessado em comer uma mulher: eles podem até não gostar dos convites que recebem, mas sempre aceitam sorrindo — de olho na recompensa que receberão mais tarde.
O problema é que o Henrique não leva jeito para a coisa, mas Caio leva. Depois de me pedir para mudar a música, se aproximou do casal que dançava, bateu no ombro do amigo e disse: “agora sou eu”. Caio, novinho como é, pegou Mariana nos braços e a conduziu ao som de Don’t Know Why, cantada por Norah Jones, uma música que minha irmã adora. A mulher foi às nuvens. Ela amava dançar e tinha encontrado um cara que sabia conduzi-la com elegância no meio do salão. Fiquei ali, admirando minha irmã e o primo do meu amante dançando na sala de minha casa. Pelados como estavam, os dois agiam como se estivessem num baile de gala.
Nessa hora, Paulinho aproximou a boca do meu ouvido e sussurrou um segredo que me matou de rir. Caio sabia dançar bem porque a mãe (que era tia do Paulinho) o obrigava a ser o par dela nas festas da família. Como o pai do menino não gostava, mas ela adorava dançar, ensinou ao filho os passos da rumba, do forró, do tango e até do samba. Desde adolescente, era ele que, mesmo sem gostar muito da coisa, a acompanhava nos bailes e nas festas de família na cidade do interior onde moravam. Agora ali, dançando com uma mulher gostosa e doida para foder, ele devia estar gratíssimo à mãe por tê-lo obrigado a aprender a dançar. Se esse menino souber explorar essa vantagem vai virar a sensação em nossas festas, pensei comigo.
Dali a pouco, a música acabou e os dois se soltaram. Minha irmã deu dois passos atrás e fez um movimento suave, como se estivesse vestida e puxasse as saias pelos lados. Fez uma mesura ao cavalheiro — como numa valsa antiga. Ele agradeceu e ela falou: “para cada música que você dançar comigo, eu faço o que você quiser”. Mais tarde, quando ficou sabendo a razão de Caio dançar tão bem, Mariana sorriu e falou: “Isso é para todo mundo aprender que tudo o que as mães ensinam aos filhos é importante”. Claro que caí na risada.
CAPÍTULO 8
A dança foi ótima, mas não estávamos ali para dançar. Estávamos ali para foder. Dali a pouco, quando os meninos recuperaram a energia (por isso que eu sempre aconselho às mulheres maduras como eu a dar para jovens com menos de 30. Eles voltam ao ponto rapidinho! rsrsrs). Depois daquela dança, ninguém, nem os dois, tinha dúvida: a próxima foda de Caio seria com minha irmã.
Quando aqueles quatro cacetes lindos, maravilhosos e cheios de vida começaram a endurecer novamente e o clima começou a esquentar, os trios se inverteram. Henrique (uma delícia que eu ainda não conhecia) e Maurinho (uma delícia que eu havia preparado para o mundo — rsrsrs) vieram para meu lado, enquanto Paulinho e Caio começaram a acariciar o corpo de Mariana. Antes que eu me deixasse envolver pela sensação das línguas dos dois meninos passeando pelo meu corpo e me causando arrepios de alto a baixo, vi Mariana apoiada na mesa de centro e Paulinho ensinando a Caio como preparar o cu dela para a enrabada. Pensei que Maurinho já tivesse entrado lá pouco antes, mas depois a maninha me falou que não. Ele apenas a apoiou por trás enquanto Henrique a comia de pé.
Nessa hora, Maurinho pegou o tubo de KY que estava com Caio e veio preparar meu cu para a enrabada. Me apoiei na mesa de Centro, mas depois, me virei e fiquei de quatro sobre as almofadas do sofá, que pus no chão. Enquanto Paulinho comia meu cu eu pagava um boquete delicioso para Henrique. Do outro lado, na mesma posição, Mariana recebia Caio no rabo enquanto ela chupava o pau do meu amante predileto. Nem eu nem ela gozamos aquela hora. Depois que Caio e Maurinho terminaram (mais ao menos ao mesmo) nos deitamos de costas no chão.
Paulinho, que nunca tinha comido a buceta de Mari, a cobriu num movimento firme, de um jeito que ele está cansado de fazer comigo. E Henrique veio por cima de mim e meteu tudo num movimento firma que me fez ver estrelas. Foi lindo sentir meu orgasmo vir poderoso quase ao mesmo tempo em que eu ouvia os gemidos de minha irmã pronunciarem o nome do menino que a comia do outro lado da sala: “Caio, Caio, aaaaaiiiiiiiii, Caioooooo!” (Se tem uma coisa que eu sei que homem adora é ouvir seu nome sair da boca de uma mulher que está gozando. Nessa hora, qualquer um se sente o dono do pedaço).
Estava ficando tarde e Henrique, para surpresa de todo mundo, disse que iria embora pois tinha um compromisso de família na manhã seguinte. Ele se vestiu e, enquanto esperava o Uber, perguntou se poderia voltar no dia seguinte. Dissemos que sim, é claro. Já estava ficando tarde e eu até gostei. Paulinho dormiria comigo na minha cama e Mariana, no quarto de hóspedes, cumpriria seu desejo número 5 — de passar a noite inteira entre dois homens — com Caio e Maurinho.
Fomos para os quartos e deixamos as portas entreabertas. Enquanto Paulinho tomava um banho para dormir abraçadinho comigo (adoro esses momentos de exclusividade com meu amante) eu ouvia os gemidos de Mariana no quarto ao lado. O final de semana estava apenas começando — e ela ainda cumpriria, antes da quarta feira outros dois desejos da lista: o da suruba só de mulheres e o da DP com dois caras XXXL (César e um amigo dele que tem um pau, segundo ela, maior do que o do Chico da Roberta). Mas eu não estava presente em nenhuma delas e não posso contar o que houve. Vou deixar para ela contar depois.