A PUTARIA VEM ATRÁS DE NÓS
Nessa hora, Beto olhou para mim, eu olhei para Beto, e sorrimos sem falar nada um com o outro. Depois, o safado do meu marido aproximou a boca do meu ouvido e disso baixinho: “Se a gente não vai atrás da putaria, ela vem atrás de nós”. A noite que pensávamos em dedicar apenas aos prazeres caseiros prometia evoluir para uma farra deliciosa. As mulheres daquele grupo são especiais. Todas são desencanadas e cada uma é especialista numa prática diferente. Vanessa é a melhor boqueteira que já vi em ação. Chupa um pau como nunca vi mulher nenhuma chupar. Cássia é uma punheteira, com perdão pela brincadeira, de mão cheia. O que ela faz manuseando um caralho deixa qualquer homem maluco. Mariana e, modéstia à parte, eu somos especialistas em dar o cu... Quando estávamos todos caminhando para um restaurante gostoso que tem no shopping, onde decidiríamos nosso destino, aconteceu a melhor de todas as coincidências e o time ficou completa.
Sem ter combinado nada conosco, Márcia e Flávio, que moram perto daquele shopping, caminhavam em nossa direção com um casal que não conhecíamos. Márcia, como já falei, é pompoarista e especialista em massagem tântrica. Ia comentar isso com Mariana mas notei que o amante dela, Caio (que, como já falei num relato anterior, é primo do meu amante número 1, Paulinho), ficou branco como uma folha de papel quando cumprimentou a mulher: “Tudo bem, tia?”. Este mundo é mesmo muito pequeno! Aquela morena esguia e classuda, com um vestido que estava no limite exato entre o elegante e o ousado, que Márcia disse ser uma amiga querida, era a irmã mais nova da mãe e Caio e, portanto, também tia de Paulinho. E, para aumentar a saia justa que tomou conta de Caio e de Júlia (esse é o nome da tia), o cara que a acompanhava, logo ficamos sabendo, não era o marido dela, que tinha ficado no interior, onde viviam. Era alguém a quem ela nos apresentou pelo nome, Roni.
A TIA GOSTOSA DE CAIO
Fomos todos para o tal restaurante e, como ainda era cedo, a mesa redonda que há no fundo, que dava para acomodar com um pouco de aperto as treze pessoas do nosso grupo, estava livre. Nos sentamos e pedimos bebidas. Notei o embaraço de Caio. Ele é super-carinhoso com minha irmã e cobre Mariana de elogios, mesmo na presença de Nelson. Nesse dia, mal abriu a boca. Antes de sentar, puxei Márcia num canto e contei o que estava acontecendo. Ela deu uma gargalhada: “Você sabe que na nossa turma esse tipo de saia justa sempre termina na cama, não é?”
Sim. Não era a primeira nem a última vez que pessoas que se conhecem do mundo PB (é assim que nos referimos aos que não são praticantes do life-style) se encontram num grupo de swingers. Mas problema, desta vez, era um pouco mais complexo. Júlia e Caio não eram apenas dois conhecidos, eram tia e sobrinho. Ao encontrar a irmã de sua mãe naquele grupo, Caio descobriu que a tia, além de gostar de transar com outras pessoas, fazia isso longe do marido.
Júlia, por sua vez, descobriu que o sobrinho não era nada inocente e namorava Minha irmã, que é quase 20 anos mais velha do que ele e que, além disso, era casada. E que o marido dela participava da festa... Ou seja: não era lá um relacionamento dos mais convencionais (rsrsrs). Outra coisa que ela ainda não sabia, mas que saberia ainda naquela noite, era que o outro sobrinho, Paulinho, também comia uma mulher mais velha e casada: eu. E que os dois já tinham passado a vara em todas as mulheres daquele grupo... Aliás, Paulinho só não estava ali porque tinha ido visitar a mãe no interior, na mesma cidade onde ela morava com o marido e as filhas.
Me sentei ao lado de Júlia e, como quem não quer nada, puxei assunto. Perguntei de onde ela era (como se eu já não soubesse) e qual era mesmo o nome do “marido dela”, disse apontando para o cara que a acompanhava. Ela riu e, mesmo não tendo tirado a aliança do dedo esquerdo, respondeu: “meu marido ficou no interior. Vim sozinha. O Roni é um amigo”.
TODOS PARA O MOTEL
Depois da terceira taça de espumante, o gelo foi quebrando e todos começamos a nos soltar. Perguntei a Júlia de onde ela conhecia Márcia e Flávio. Ela respondeu que tinha conhecido o casal numa viagem à França, há mais ou menos um ano, e que tinham ficado superamigos. Então me lembrei da história que Márcia havia me contado sobre a brasileira da pá virada que ela e Flávio tinham conhecido na última viagem a Cape d’Agde, na França. A cidade é a capital mundial da vida liberal. Lá, todo mundo anda pelado pelas ruas e algumas pessoas trepam ao ar livre sem se importar com quem está vendo ou deixando de ver.
Depois de mais uma taça de espumante, e já com a língua mais solta, Júlia me perguntou se nós éramos da turma mais íntima de Márcia e Flávio ou se éramos da turma careta. Foi minha vez de rir. Claro que ela sabia quem éramos e do que gostávamos. Aquela pergunta foi apenas para deixarmos a frescura de lado e passássemos a falar abertamente do que queríamos fazer.
Dali a pouco, nossos olhares começaram a se cruzar e passamos a sorrir uns para os outros como já soubéssemos o que faríamos quando deixássemos o shopping. Notei que Mariana cochichou alguma coisa no ouvido de Márcia, que sorriu, fez que sim com a cabeça e cochichou no ouvido de Vanessa. Que, despachada como é, falou alto para todo mundo ouvir: “Vamos pedir logo a conta! O filme vai começar daqui a pouco”. Não precisou falar mais nada. Todo mundo sabia de que tipo de filme ela estava falando.
Mariana ainda perguntou a Caio se ele queria ir embora ou se iria conosco. Ele sorriu meio sem graça e disse que não sabia. Minha irmã, ali na frente de todo mundo, deu um beijo bem descarado na boca do amante, pediu que ele fosse e ele concordou. Para nossa sorte, o motel Swing fica a poucos metros do Shopping em que estávamos. Foi uma delícia.
Ficamos numa suíte que homenageia o cabaré Moulin Rouge, de Paris. Feita para receber vários casais, ela tem vista para a Ponte Estaiada (um dos cartões postais de São Paulo). Tem um palco para pole dance, duas camas super confortáveis (uma delas bem grandona, para transas coletivas), uma piscina, e vários aparelhos de TV bem grandões. (A suíte é um pouco mais cara do que as outras. Mas, dividida pelo número de participantes, a conta acaba até fincando mais barato. Quem quiser experimentar, entre no site do motel e reserve. Super-recomendo!)
ATÉ EU ACHEI: QUE MULHERÃO!
Chegamos e continuamos a conversar. Quando o clima esquentou, Mariana foi a primeira a tirar a roupa. Ou melhor, ficou de pé e pediu que Nelson e Caio a despissem. Quando ficou peladinha, pulou na piscina e começou a fazer acrobacias. Cássia, Márcia, Vanessa e eu também nos livramos de nossas roupas. Das mulheres, a única que ainda estava vestida era Júlia. Caminhei em direção a ela, a abracei, e perguntei baixinho se poderia beijá-la. Ela sorriu e fez que sim com a cabeça.
A abracei, dei um beijo prolongado. O vestido que ela usava tinha um fecho atrás e, para abri-lo, ela precisaria de ajuda. Ao invés de abri-lo, fiz sinal para que Nelson se aproximasse e pedi que ele ajudasse “tia” Júlia a ficar pelada. Meu cunhado, claro, atendeu meu pedido com toda boa vontade do mundo. Quando Júlia ficou nua não pude deixar de admirar: ela é um mulherão! Morena, pernas longas, bunda redondinha, seios siliconados e a buceta carequinha como a minha. Enquanto minha irmã se divertia com Maurinho na piscina e Caio ganhava um boquete da Vanessa, fiquei ali, parada, vendo a cena que acontecia na minha frente.
Nessa hora, vi que Cássia tocava uma punheta deliciosa para Beto, meu marido e que Branco, marido dela, estava comendo a Márcia, que estava de quatro. Flávio se aproximou de mim e ficamos ali vendo uma cena que está se tornando cada vez mais comum no meio swinger: o bi masculino. Júlia havia se ajoelhado diante de Nélson e começou a pagar um boquete para o marido de minha irmã. Nessa hora, o amigo dela, Roni, se ajoelhou ao lado dela e ficou ali, sem fazer nada. Ela, então, olhou para Nelson, pegou o pau dele e o dirigiu para a boca de Roni, que começou a chupar meu cunhado com uma habilidade que não deixava dúvidas: aquele não era o primeiro caralho que ele punha na boca. Olhei para Nelson, que parecia estar gostando.
Não vi como terminou aquilo. Nessa hora, Flávio começou a me acariciar e, dali a pouco, eu estava de quatro na cama, levando a pica dele na buceta. Foi a minha primeira gozada na noite. Depois de gozar, olhei para o lado e vi Nelson, Júlia e Roni deixados na cama, desfalecidos. Todos que terminavam vinham para nossa cama. O último a chegar foi Caio, que procurou ficar longe de Júlia. Me aproximei dela e começamos a papear.
Disse que ela era uma mulher bonita e que trepava muito bem. Ia fazer sucesso na turma. “Parece que ser bom de cama é um mal de sua família”, brinquei. “Você já deu para o Caio?” ela perguntou. Fiz que sim com a cabeça e completei: “Dei para ele, mas ele é namorado da minha irmã. Mas o Paulinho, primo dele, que é meu namorado, me come toda semana. Os dois são excelentes”. Ela me olhou espantada, riu e me deu um beijo. E disse que, além de tia, era madrinha de Paulinho. Eu também ri e retribui o beijo e, quando nossas bocas se separaram, completei: “Se eu fosse você, chamava o Caio para conversar. Nem que seja só para quebrar o gelo”.
QUE CU GOSTOSO, TIA
O fato é que, com Júlia encorajada por mim e Caio, como eu soube depois, encorajado por Mariana, o sobrinho e a tia se aproximaram. Eu não sei qual seria minha reação se visse um tio da idade de Júlia, que já passou dos 40, transando com uma sobrinha da idade de Caio — que tem 22 anos. Certamente reprovaria. Mas quando eu vi Júlia envolver Caio num abraço e os dois trocarem um beijo guloso, achei lindo. Quando ela começou a chupar o pau do menino, Roni fez menção de se aproximar, mas eu o impedi. Aquele momento era importante para os dois. Eu e Mariana, como todo mundo que estava na suíte parou para assistir aquela transa “histórica”(rsrsrsrs).
Júlia se deitou de costas, Caio se ajoelhou entre as pernas delas, cobriu o cacete com uma camisinha e meteu firme na buceta da tia dele. Começou a ir, voltar, ir, voltar, ir voltar até que, dali a pouco, ela começou a suspirar e a anunciar em voz alta que não aguentava mais e ia gozar. Ela chegou ao orgasmo, mas ele, não. Depois do segundo orgasmo de Júlia, ele cochichou alguma coisa no ouvido dela. E ela fez que sim com a cabeça. Então, pediu para Mariana o tubo de KY e preparou a tia para a enrabada. Lubrificou o cu dela com cuidado, pôs uma camisinha nova. Ela pediu que ficassem “de ladinho” porque, embora gostasse, ela não dava o cu com frequência e naquela posição doía menos. Ele, claro, concordou. Dali a pouco, Caio começou a gemer alto e só parou depois de gozar com o pau enfiado no rabo de Júlia. “Que cu gostoso, tia!”, ele disse depois que terminou.
O TRENZINHO DA ALEGRIA
O gelo estava quebrado. Tive, então, a ideia de realizar uma fantasia que vem me perseguindo há algum tempo. Me aproximei de Roni e perguntei se ele também gostava do que Júlia tinha acabado de fazer: dar o rabo. Ela falou que sim, mas disse que também gostava de mulher. Eu o beijei de leve e disse que daria meu cu para ele se, ao mesmo tempo, ele desse o cu para meu marido. Já tinha dito a Beto que tinha essa vontade e ele nunca se recusou, mas também nunca se entusiasmou.
Chamei meu marido, contei a minha ideia e disse que gostaria de ver minha fantasia realizada. Ele não se entusiasmou, eu fiz charminho e ele concordou: “Vou comer o cara, mas porque você está pedindo”. Ajeitamos a chaise long vermelha que tem na suíte de um lado de um espelho. Eu ficaria por baixo dos dois, mas não queria perdeu um detalhe. Da cena. Lubrifiquei o cu de Roni e pedi que Beto me lubrificasse. Depois, me ajeitei sobre a chaise long, com a bunda virada para cima, e senti o pau do amigo de Júlia invadir meu rabo. Dalia a pouco, vi pelo espelho quando Beto se ajeitou atrás dele e deu uma estocada firme, mas com a delicadeza que meu marido costuma usar quando come o meu cu ou de alguma das minhas amigas. Roni, então, pediu que Beto metesse com força e foi atendido.
O que aconteceu foi mágico. Roni não se movimentava por vontade própria. Todo movimento que ele fazia era indireto, Beto metia no cu dele, com força, e ele vinha para dentro de mim. Eu estava tão excitada com a cena que gozei antes dos dois. Depois foi a vez de Roni começar a gemer alto e, dali a pouco, meu marido também gostou. Perguntei depois o que Beto tinha achado de comer um cara e ele respondeu: “fiz por você, meu amor. Mas até que gostei”.
SAUDADE DO PAU DE MAURINHO
Quando me levantei, vi uma cena legal: Júlia e Mariana estavam atracadas no meio da cama vermelha da suíte, num meia nove espetacular. Estavam de lado, na cama. Atrás de Mariana, Caio metia (não deu para ver se era no cu ou na buceta) enquanto Maurinho comia Júlia também por trás. A tia de nossos amantes era mesmo boa de cama, pensei. Beijei meu marido. Os outros amigos, que estavam trepando uns com os outros (não prestei atenção para ver quem ficou com quem) logo foram terminando. Relaxamos um pouco mais e, dali a pouco, estávamos todos com vontade outra vez.
Disse para Beto comer Júlia e os dois logo começaram a se atracar. Vi quando Cássia se aproximou de Caio e começou a tocar uma punheta para ele. Logo depois, ela estava com as pernas apoiadas nos ombros do menino, sendo fodida por ele. Márcia e Flávio se atracaram com Roni, num trenzinho parecido com o que eu e meu marido tínhamos feito com ele. Para um bissexual assumido, como era Roni, a noite estava rendendo. Mariana se entendeu com o Branco, Vanessa começou a chupar o pau de Nelson. Nessa hora, vi Maurinho, que tinha ido ao banheiro fazer pipi estava de volta. Estava com saudade de brincar com meu amante número 2 — que, de todos os homens ali naquela noite, era que tinha o pau maior.
Me aproximei toda dengosa e oferecida. Ele me segurou nos braços e me levou para a cama. Fez carinhos deliciosos no meu corpo e perguntou como eu queria. Eu disse que queria dar o cu. A primeira da noite, com Roni, até que foi boa. Tanto que até gozei. Mas agora eu queria ser comida por um macho de verdade. Ele pegou o KYe reforçou a lubrificação do meu buraquinho de trás. Eu disse que queria ser enrabada de, pé encostada na parede. Ele disse que faria como eu quisesse (eu amo esses meninos!).
Maurinho meteu e eu vi estrelas. Gozei com o pau dele no meu rabo (estou ficando boa nisso. Antes eu tinha a maior dificuldade para chegar ao orgasmo pelo cu. Hoje, por qualquer coisinha, estou gozando com um pau atrás. Foi minha última foda da noite. Adorei ter transformado uma noite em que eu nem estava pensando em putaria numa sessão de swing maravilhosa.
Fiquei pensando na melhor maneira de contar a Paulinho que tinha conhecido a madrinha dele e que ela tinha feito uma farra conosco. Se tivesse que rolar alguma coisa entre os dois, tudo bem, estamos aí para isso. Além disso, adorei matar meu desejo de ver meu marido comer o cu de outro homem. Mariana, minha irmã, foi dormir na minha casa com Nelson e Caio na mesma cama. E Beto ainda me comeu gostoso antes de dormirmos. Eu estava exausta. Mas sabia que o sábado prometia.