I-Love 2.0 : Cap 01 - Posso te fazer companhia?

Nota: Olá meus caros amigos leitores, estou iniciando mias um romance em genero novela, para aqueles que apreciam. Capítulos atualizados semanalmente ou quando estiverem prontos. desde já um abroço e gradeço pelos comentário e votos.

Na área de convivência se encontrava André de dezenove anos, branco com sardas no rosto, cabelo curto e um topete na frente, aproximadamente um metro e setenta, e sessenta e nove quilos. Ao seu lado dois colegas de quarto, Lucas, negro de um metro e oitenta e Rafa, sul-coreano de um metro e sessenta e oito. Estavam sentados esperando as próximas aulas.
Do outro lado do pátio passa quatro rapazes de estaturas medianas, eles parecem animados, as garotas em volta começam a fofocarem e a darem suspiros por eles. São os veteranos do sexto período.
-- Quem são eles? - André parece curioso.
-- São do sexto período de EC, e parecem bem populares. - Rafa responde sem muito interesse.
-- Ouvi falar que eles estão jogando um MMORPG como pesquisa para o trabalho de conclusão. - Lucas já parece mais informado.
-- Interessante - André responde enquanto acompanha eles se dirigindo até a lanchonete.
-- Sim, e aquele de camiseta verde, é o Henrique, ele é o mais inteligente do grupo, o pai dele é dono de uma grande empresa de componentes de informática. - Lucas continua todo informativo.
André estava olhando justamente para o Henrique quando Lucas deu as informações. Rapaz de aproximadamente um metro e setenta e cinco, moreno, e magro mas com um porte de quem praticava academia, rosto sério, o único que não sorria, às vezes levava a mão até os óculos e o ajustava.
-- Pessoal, vamos pra aula - Rafa se levanta e em seguida Lucas o segue, mas André continua sentado - Vamos André! - Rafa olhando de lado.
-- Sim, claro.

No centro de convivência Henrique, caminhava com seus três colegas de quarto e parceiros de jogo.
-- Henri, você já entregou o relatório da última atualização da guilda? - Perguntou Apolo, branco, cabelos longos e solto, um metro e setenta, uns oitenta e cinco quilos.
-- Ontem. - Henrique respondeu apenas e seguiu calado.
-- No início até que estava animado com esse projeto, mas já estou ficando cansado, quase não tem novidades - opinou Sebastian, negro, um metro e setenta e cinco, pesando setenta quilos, todo desanimado.
-- Pois segure as pontas que ainda faltam quatro semestres de estudo e relatórios - lembrou Antonio, moreno claro, um metro e sessenta e cinco, e sessenta e cinco quilos.
Eles riram com a situação.
Henrique permaneceu calado enquanto caminhava, ao lado dos colegas.

   
A noite no dormitório, os três estão cada um na suas camas, duas beliches, uma de cada lado do quarto deixando espaço ao centro, André embaixo da direita, Lucas sobre ele, Rafa na de cima da esquerda, e a de baixo pertencia a Marcos, que estava trabalhando.
André com o notebook aberto, pesquisava sobre os jogos MMORPG, todos pareciam iguais, ficou imaginando qual poderia ser o que Henrique jogava.
Marcos entrou no quarto, descendente de japonês, cabelo curto e negro, óculos, um metro e sessenta e oito, e pesando oitenta e cinco quilos, encontrou os amigos compenetrados nos seus celulares e notebooks.
-- Boa noite rapazes!
-- E ai Marcos, como foi o dia? - Rafa que estava no celular pareceu menos compenetrado.
-- Tudo tranquilo, só preciso fazer uma resenha pra entregar amanha.
-- E ai Marcos, muitas tarefas? Lucas perguntou sem tirar os olhos do notebook.
-- Este semestre está tranquilo, com estas aulas pela manhã, só pesa quando tenho atividades atrasadas. - Marcos olha na direção de André que parece não ter notado ele chegar. -- E o André, atolado também nas atividades?
Um momento de silencio, e ninguem respondeu.
-- O André está misterioso esta tarde. - Rafa quebra o silencio constrangedor.
-- Tudo bem ai André?! - Marcos fala num tom mais alto.
-- Marcos você joga MMORPG né? - André o encara sem nem dá boa noite.
-- Jogo. Está pensando em jogar também?
Os outros se encaram.
-- Acho que ele está querendo descobrir qual é o jogo que o pessoal do sexto período está usando como material para o TCC - Observou Lucas mostrando compreender o mistério do colega.
-- É que gostei muito dessa idéia e queria entender melhor. - André tentou se justificar.
-- Sei sim, e é justamento o que eu jogo e a maioria do pessoal aqui no campus. - Marcos respondeu. Mas se você estiver interessado no projeto, é só falar com um dos rapazes, eles são monitores de programação a tarde, e usam justamente esse jogo como material do projeto deles.
-- Não sei se devo incomodar eles, afinal somos iniciantes…
-- Relaxa, se você quiser posso te ajudar a criar uma conta, e dá umas dicas inicial, e depois se você desejar se aprofundar pode procurar eles. - Marcos fala enquanto troca de roupa.
-- Quero sim.

Três meses depois no laboratório de informática, vários jovens em frente aos monitores jogavam o MMORPG que fazia parte do projeto de pesquisa, na frente da sala estavam os quatro jovens responsáveis por aquele projeto. Henrique compenetrado na tela do seu notebook deixava a tarefa de supervisionar os alunos para seus companheiros.
-- Henri, você já viu o avanço do novato, ele começou a três meses e já tem um alto nível de poder, mas parece que ele não está conseguindo permanecer numa guilda por muito tempo, estão expulsando ele. - Antonio falou bem próximo ao ouvido.
-- Qual é? - Henrique ergueu a cabeça na direção da sala.
Antonio indicou a direção, e Henrique caminhou até lá. Ficando uma fila atrás para não ser notado, e observou-o, reconheceu o jovem do primeiro dia que ele chegou, parecia perdido e sem jeito para aquela atividade.

André estava na monitoria do projeto de pesquisa dos alunos do quinto período, durante este tempo ele vinha se esforçando para subir de nível o mais rápido possível, e por isso não conseguia se enturmar nas guildas que entrava e logo era expulso. O jogo já fazia parte de sua rotina, já tinha passado Marcos em pouco tempo, pois gastava mais tempo no jogo do que qualquer outro, mesmo sem perceber estava tão envolvido que já tinha mais contatos dentro do jogo que na vida real, tirando seus colegas de quarto. Mas nas últimas semanas estava passando por um problema em aceitação nas guildas, pois seu avatar já estava bem conhecido, alguns jogadores invejavam sua rápida ascensão e outros comentavam nos chats públicos palavras baixas acusando o de ser hack e de está usando meios sujos para crescer no jogo. Mas andré não dava muita atenção, compria suas missões, derrotava os Boss mais incriveis sozinho, mas ele estava a dias preso num nível que ele não iria conseguir sem ajuda das outras categorias de personagens, e não conseguia mais entrar numa guilda forte, pois quando era identificado, logo era expulso, jogadores de níveis mais alto não aceitavam os de níveis inferiores e quando o avatar era o Lua Crescente o barravam, queria dificultar seu crescimento. Ele olhava em volta, e avista os tutores a distância, e às vezes observava Henrique que nunca o encarava. Até então ele nunca conseguiu entrar na guilda deles, pois era particular e precisava de um convite, existiam outras privadas, e todas com jogadores de alto nível, eles nunca iriam aceitar um iniciante como ele. Durante os tres meses participando do projeto, André nunca conseguiu se aproximar de Henrique, até sua admiração por ele diminuiu, já o estava achando arrogante e metido.
Depois do evento, André se encontrou com Rafa na lanchonete.
-- E então, como vai na busca pelo parceiro ideal?
-- Não estou conseguindo avançar, preciso me juntar a uma guilda se não vou ficar travado.
-- Mas você não tem muitos conhecidos no jogo?
-- Tenho, mas a maioria são iniciantes, mais fracos que eu, e só me procuram para ajudá-los, entende… e os outros mais fortes parecem querem me prejudicar.
-- E os seus tutores, eles não podem ajudar?
-- Que nada, eles são os maiorais, os avatares deles quase nunca aparecem no horário da monitoria, uma vez eu os encontrei no mercado, tentei falar com eles, mas eles simplesmente se foram. Estão noutro nível, entende?
-- Entendo sim, mas e eles pessoalmente, como são?
-- Parecem normal, apenas o Henrique que parece mais fechado, nunca disse uma palavra com a gente, só fica lá sentado e pronto. - André visualiza Henrique, suspirando lembrando da sua beleza única. E dá outro suspiro fundo e triste ao achar que toda sua admiração foi tempo perdido - Mas o importante é que eu vou seguir no projeto e trabalhar meu TCC com a mesma temática, até lá serei o maioral e tutor assim como eles, alguém tem que ficar no lugar deles, depois de saírem, não é?
-- E você acha que estará jogando até lá?
-- Claro!

No dormitório dos veteranos, Henrique estava em frente ao notebook, seu avatar caminhava pelas ruelas de uma grande cidade comercial, quando avistou o avatar de André que estava acompanhado de outros que ele desconhecia. A tarde ele tinha observado André jogar e gravou bem o nome dele no jogo, ficou surpreso com sua agilidade para ser apenas um jogador intermediário. Agora ele ficou apenas distante observando a conversa do grupo, notou que os outros avatares estavam usando desculpas para não aceitarem ele na guilda, no final Lua Crescente, ID de André, ficou sozinho. Raio Mestre, ID de Henrique, passou próximo a ele, mas não disse nada. Henrique observou que o avatar do jovem tinha uma configuração bem equilibrada, parecia ele do mundo real, um rosto bem jovem quase afeminado, magro, e gentil.
Henrique saiu da conta e olhou em volta, seus companheiros estavam jogando.
-- Pessoal quero fazer um teste com a conta secundária, preciso de mais um para essa missão.
Os outros pareciam distantes, mas Henrique conhecia bem eles, sabia que tinham escutado, e estavam esperando alguém falar primeiro.
-- Meu avatar na secundária ainda está no nível 250. Apolo respondeu sem tirar os olhos da tela.
-- Perfeito, amanhã te dou mais instruções.
-- Mas a Flor de Cerejeira não só tem 380 de nivel? - Apolo interpós, quando entendeu que o amigo iria usar sua ID secundária.
-- Sim, mas para o teste está otimo.


André tinha acabado de ser rejeitado novamente para entrar numa guilda, seu avatar tinha apenas 160 de nível, e ele queria entrar em alguma com jogadores mais experientes, para ganhar recompensas melhores e assim subir de nivel mais rapido. Caminhava na esperança de encontrar algum jogador disposto a aceitá-lo numa guilda. Raio Mestre passou ao seu lado, André observou, aquele avatar parecia que iria falar com ele, mas passou direto, claro que ele não daria atenção para seu avatar com uma diferença de nível tão alta. Raio Mestre era um dos jogadores de nível mais top do servidor local com quase 900, ele podia se dizer um mestre mesmo, poderia ser um dos seus tutores, poderia. Depois de alguns minutos caminhando sem nenhum sucesso, aparece na sua frente uma elfa com um nível bem superior ao seu, sua ID Flor de Cerejeira.
“Olá Lua Crescente”
André se assutou quando leu aquela frase e demorou a entender que era realmente com ele.
“Olá.”
“Estou procurando um guerreiro humano para minha guilda, você gostaria de participar?”
André ficou olhando aquele avatar de rosto lindo, uma garota jogando MMORPG não era nenhuma novidade, ele descobriu depois que o público feminino nesses jogos é bem numeroso, mas também poderia ser um garoto. Mas por que ela estaria o convidando sendo um jogador de nível tão alto comparado ao seu?
“Aceito”
“Otimo, em breve estarei te enviando um convite.”
“Obrigado.”
“Até breve, Lua Crescente.”
André ficou olhando ela sair, e logo depois chegou uma mensagem com o convite. Ele abriu e leu.
“Você foi convidado a participar da Guilda Filhos de Gaya. Você aceita ou ?”

André deu uma olhada e só tinha quatro membros fora ele, apenas Flor de Cerejeira estava online, os outros Dragão Imperial, Imperatriz Flamejante e Arcanjo do Rei em off. Achou estranho aquelas IDs, pois ele nunca os tinha visto no jogo.
“Que bom que aceitou, vamos enfrentar um boss comigo?” Flor de Cerejeira parecia está esperando ele apenas aceitar o convite para falar com ele.
“Mas eu não tenho poder suficiente para enfrentar um inimigo de nível tão alto assim”
“Quero ver suas habilidades de lutar, não importa se perdemos”
“E os outros não veem?”
“Creio que não”
André concordou, logo estavam enfrentando um monstro de duas cabeças e ao lado deles estavam mais dois jogadores desconhecidos que tinha pedido para participar, quando terminou a batalha e eles vitoriosos, os outros jogadores foram embora.
“Pronto Lua Crescente, você mostrou que é merecedor de lutar ao meu lado”
“E o que isso significa?”
“Quer ser meu parceiro?”
André pareceu desconfiado, e mesmo ela não sendo nenhum jogador de nível avançado como os mestres, seria vantajoso para ele tê-la como aliada.
“Aceito”
“Então posso agendar nosso casamento para uma semana?”
“Casamento?!” – André nem percebeu como digitou rápido e enviou, não tinha mais como desfazer, pareceu aflito e ingênuo na mensagem.
...

Do outro lado da web, Henrique sorria, e nem percebia que estava agitado, seus colegas logo perceberam que ele estava diferente.
- Parece que o Raio Mestre encontrou um brinquedinho novo – Apolo largou seu celular e caminhou até seu colega - Me enganei, é a Flor de Cerejeira.
- Preciso que você use sua conta secundaria. - Henrique o encarou.
- Sim, eu sei, mas você ainda não contou para quer.
- Estou fazendo um teste com um jogador novato, e quero ver até onde a ajuda de jogadores mais experientes pode contribuir para o avanço dele.
- Mas este teste você já fez com a gente, não lembra?
- Mas desta vez tem um diferencial. Vou me casar com ele.
!!CASAR?!! – todos os três falaram ao mesmo tempo.
- Não entendi qual o espanto de vocês.
- Mas você mesmo disse pra gente que casamento em jogo pode influenciar no desenvolvimento da competitividade.
- Sim, isso é um fator que a gente não pode deixar de fora, e assim vamos tentar e ver até onde um relacionamento mesmo virtual pode gerar conflitos de interesse.
- E quem é a vítima? – Apolo ao lado falou curioso.
- O avatar dele é o Lua Crescente.
- Uma troca de personalidade, você se passando por mulher, e se do outro lado estiver um gordinho de quarenta anos?
- E agora você tem preconceito com gordinhos? Mas também pode ser outra garota, pode ser qualquer pessoa, não pode? - Henrique os encarou e vendo que concordavam com ele, continuou - pra mim não importa quem esteja no outro lado, só quero ver até onde ele consegue ir com minha ajuda - mentiu, não só sabia quem estava no outro lado, como parecia se importar.
-- Recomendo que vocês façam o mesmo com suas contas secundárias, vamos usar nossa antiga guilda, quero que vocês se casem e convide seus parceiros para nossa guilda.
SIM MESTRE! - todos falaram sorrindo.

André mesmo depois da explicação de Flor de Cerejeira, em que o casamento era só para fortalecer no jogo e poderem participar de outras missões exclusivas para casais, ele ainda ficou cismado, pois nunca esperava uma parceria nesse nível no jogo, pois ela poderia escolher qualquer outro jogador no jogo de nível igual ou superior, mas então por que ele?
No outro dia no refeitório, André está na fila, pensava em estratégias de melhorar sua amizade com Flor de Cerejeira, queria mostrar que poderia ser útil também. Quando percebe Henrique na fila ao lado.
“Ele é bem charmoso de perto” Olha pra frente com medo de ser notado, continuou andando, e o outro no mesmo ritmo, ao seu lado “Bem que ele poderia ser mais simpático, mas aposto que eu sou invisível ao lado dele” Os dois continuam, e chegam ao balcão juntos.
-- Dois pastéis de carne por favor - André fala para a moça que já estava na frente de Henrique.
-- Um pastel de carne uma vitamina de abacate por favor. - Henrique fala quase na mesma hora.
-- Desculpa Henrique, mas só tinha dois pastel e o garoto ao lado já pediu.
-- Tudo bem, pode trocar um pelo de frango - André se mostrou atento a conversa e se mete.
Henrique olhou de lado, sorriu por dentro mas por fora manteve sua seriedade de sempre.
-- Não precisa, eu quero um pão de alho, então.
André observou, entendeu que ele não queria prolongar aquele papo.
Procurou uma mesa para sentar, apenas uma no canto estava vazia, se apossou dela, sentou e começou a comer, mas logo foi interrompido.
-- Posso de fazer companhia? - era Henrique bem na sua frente, parado com a bandeja na mão.
continua.

Foto 1 do Conto erotico: I-Love 2.0 : Cap 01 - Posso te fazer companhia?


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Comentários


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gordinho64 Comentou em 11/06/2021

porque parou?

foto perfil usuario hinata16

hinata16 Comentou em 06/06/2021

Não tem continuação? Achei ótimo 🐱




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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
I-Love 2.0 : Cap 01 - Posso te fazer companhia?

Codigo do conto:
153120

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/03/2020

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