Parece coisa de comédia sobre o cara com trinta anos ainda é virgem e não consegue se relacionar, bem essa é minha história, bem clichê. Hoje tenho quarenta anos e na época em que tudo isso aconteceu eu tinha trinta e dois anos, trabalhava num escritório de contabilidade, mantinha bom relacionamento com meus colegas de trabalho, as vezes saia com eles para se confraternizar, algo bem comum no nosso escritório. Morei com meus pais até os vinte e cinco. Na faculdade mantinha contato apenas com dois colegas, e no ensino médio, era só eu e os livros da biblioteca no colégio, e em casa na tv. Descobri a masturbação aos vinte e dois anos, parece mentira, mas foi assim mesmo, já tinha passado da fase das espinhas. Algumas meninas davam bola pra mim, mas eu nem ligava, não sentia nenhum sentimento erótico por elas, mas ficava feliz quando algum garoto bonito se aproximava de mim, e mesmo que eles nem olhassem para mim, eu ainda assim me animava e ficava sonhando com eles enquanto eu me masturbava. Lembro que ainda na faculdade um rapaz me fez pegar no seu membro, aquilo me deixou assustado pois eu tinha medo do que ele poderia fazer comigo, ele gozou na minha mão, e essa foi o primeiro contato físico com outro homem. Aquela experiência ficou gravada por muito tempo, sempre que eu me masturbava, tinha em mente aquele pênis duro, mas da mesma forma que me animava, me assustava, e criei uma barreira, nunca ficava a sós com outro homem num banheiro ou lugar que poderia dá oportunidade de rolar alguma sacanagem.
Então naquele ano, eu já tinha completado trinta e dois anos, não pensava mais em namoro, e nem me masturbava mais com tanta frequência, as vezes passavam semanas, nem ligava mais, eu iria ser solteirão para sempre. Nem para titio eu levava jeito pois irmão também eu não tinha. Meus pais as vezes perguntavam se eu não iria levar uma mulher para apresentar a eles, isso até os trinta, depois deixaram de lado. Me escrevi para a vaga de contador assistente no meu atual escritório, fiquei muito feliz, o pessoal parecia legal e eram, logo consegui me enturmar. Apenas o senhor Carlos que a gente via pouco, no mês seguinte fui designado a assistente do patrão, fiquei um pouco temeroso, mas logo nos primeiros dias já relaxei, o senhor Carlos, era tranquilo e muito atencioso. As vezes ele me chamava para almoçar para não perder tempo, dizia ele. O senhor Carlos, homem simpático, quarenta anos, bem arrumado, sorriso espontâneo, e não tinha aliança na mão. Depois de semanas trabalhando juntos, durante um almoço, eu perguntei sem muita pretensão, apenas como desculpa para ter o que falar.
-- O senhor tem família? - ele me olhou enquanto cortava um pedaço de carne - É que eu nunca o vi falar sobre filhos.
-- Não, eu não sou casado, moro só.
-- Desculpa ter perguntado.
-- Tudo bem, normal. Já até falaram, “como um homem charmoso e bem sucedido não tem uma mulher?” E eu sempre respondo a mesma coisa: Ninguém me quer.
Eu ri um pouco e ele sorriu também.
-- Mas é verdade, não faz sentido alguém não o desejar, deve ter alguém, não?
-- Olha, se tem, não encontrei…
Continuamos comendo, e eu pensando, como ele sendo como é, digo, bonito, charmoso, com um bom salário, casa própria, não tem ninguém, será que ele é como eu. Então foi ai que eu me despertei para o meu chefe. Em casa só pensava nele. Noutro dia, no escritório, estava só nós dois, eu perguntei novamente.
-- Senhor Carlos, fiquei pensando esses dias, mas ainda não entendo…
-- O que foi homem?
-- Não entendo como o senhor não casou ainda.
-- Simples, me responda, você já tem mais trinta, certo? Como que está está ainda só?
-- Não sinto atração por mulheres. - falei simples e direto, foi algo sem maldade e nem me dei conta a seriedade das minhas palavras.
Lembro que ele ficou me encarando, e riu depois.
-- Então, vai ver é isso também, né?
Ele não parecia muito à vontade em falar sobre o assunto.
-- Mas nunca deram em cima de você, tipo interessado em namoro?
-- Sim, já deram em cima, me contaram, mas eu sabia que era apenas sexo, entende.
-- Sim…
-- Como falei antes, acho que ninguém me deseja. Tipo, você, ficaria comigo, digo, namoraria comigo? - ele perguntou sério, não sei se foi deboche, mas aquela pergunta me pegou de surpresa.
Senti um calor subindo, meu corpo parecia que iria queimar.
-- Preciso ir ao banheiro, com licença.
Corri, lavei o rosto, e meu pau ficou duro, muito duro. Procurei relaxar, procurando entender aquele papo dele, mas também eu o tinha provocado, e claro ele só poderia está brincando comigo, já melhor do meu estado emocional, retornei. Ele tinha saído, para minha felicidade. Em casa, só pensava nele, e sempre ficava excitado, e com os batimentos acelerados. Melhor esquecer esses sentimentos, um homem como ele, nunca ficaria comigo, e eu também não estava pensando em ficar com ninguém, já tinha meus trinta e dois anos, e nunca senti falta de namorar ninguém.
Na manhã seguinte, ele entrou na sala, sentou no seu lado, e me deu um bom dia. Respondi bem tímido.
-- Tudo bem com você? - ele me perguntou me encarando.
-- Tudo sim senhor.
-- Melhor a gente acabar com esse negócio de senhor, né, me sinto muito velho.
-- Certo - eu respondi e o encarei, ele parecia normal, não tocou mais no assunto de antes, e eu também não iria falar nada.
-- Hoje a noite você tem compromisso - ele falou olhando para mim.
-- Tenho não senhor.
-- Senhor? - ele fez cara de interrogativo.
-- Tenho não Carlos.
-- Ótimo. Me passe seu endereço, que te pego às oito.
-- Me pega? - nossa eu quase tremi na frente dele.
-- Sim, quero companhia para um jantar de negócios, e como você é meu assistente, precisa me acompanhar. Tudo bem?
-- Preciso ir mesmo? - acho que minha cara de decepção ficou bem aparente.
-- Não é obrigado, claro. Mas gostaria que você fosse comigo, é mais interessante a gente ir com uma companhia, e como não tenho esposa.
-- Posso ir sim. - Olhei pra ele, era um homem bem vestido, sabia se cuidar, barba bem feita - Carlos…
-- Diga.
-- Como devo me vestir?
-- Não precisa ser muito formal, tem de terno.
...
O jantar de negócios não foi bem assim como eu imaginava. Só tinha nós dois na mesa.
-- Onde estão os outros? - perguntei olhando em volta.
-- Eu menti Maximiliano. - sim, este é o meu nome - Eu sempre venho jantar quando estou me sentindo feliz.
-- E por que me convidou?
-- Por que… - ele me olhou e pareceu refletir - Atualmente você é como se fosse meu amigo. Meu único amigo.
A noite foi bem peculiar, ele puxava assuntos sempre muito pessoal, como se ele me investigassem, e eu aproveitava para perguntar as mesmas coisas de volta. No final do jantar que durou bem mais tempo que eu esperava, estávamos bem soltos e diria mais íntimos.
No final, quando ele foi me deixar, pegou outro caminho, eu não disse nada, afinal ele poderia preferir seguir outra rota mais familiar.
Chegamos ao apartamento dele.
-- Vamos subir um pouco, amanhã não trabalhamos, podemos beber mais um pouco, hoje eu quero festejar.
O apartamento dele não era muito grande, mas bem decorado. me sentei no sofá e ele trouxe dois copos com gelo e whisky.
-- Então Maximiliano, eu sou interessante suficiente para você namorar comigo?
Quase me engasguei.
-- Nunca tinha pensado no senhor dessa forma…
-- Não foi isso que perguntei…
Ele estava bem próximo.
-- Carlos, você está bêbado.
-- Só me responda por favor.
-- Sim. Você é um homem muito interessante e eu namoraria.
-- Eu sabia - ele meio que vibrou - Então podemos oficializar que esta noite foi nosso primeiro encontro como namorados?
-- Como?
-- Você quer namorar comigo?
-- Assim do nada?
-- Quantas semanas nós almoçamos juntos, e passamos dias trabalhando lado a lado, eu confio em você e você me conhece suficiente para saber que não estou brincando.
-- Eu nunca namorei.
-- então você é virgem em todos os sentidos?
-- Nem beijo, nada.
Ele pareceu sorrir.
-- Viu, você não vai querer namorar alguém inexperiente como eu - depois do que falei foi que percebi como fui entreguei todas as fichas.
-- Então sua resposta é que, namoraria comigo, mas que eu não namoraria você, é isso?
-- Como? - tremi, e ele entendeu muito bem.
Se aproximou o suficiente para mim deixar trêmulo, pois nervoso já estava.
-- Eu quero namorar você.
Fiquei calado, não sabia o que dizer. Quem cala consente, né, e ele sabia muito bem disso. Segurou minha cabeça com sua mão direita e com a esquerda segurou minha mão direita. Me deixei ser conduzido até sua boca. Não sabia beijar, apenas deixei minha boca tocar a dele. Ele tocava meus lábios suavemente, e aos poucos fui relaxando e seus lábios foram sugando os meus, e minha boca se abriu um pouco, sentia o calor dos seus lábios e de sua língua invadindo a minha boca, suguei um pouco tentando segurar ela, e acho que isso mostrou que eu estava querendo tudo aquilo. Quando sem querer deixei minha língua solta e ele a pegou e não largou mais. aquilo me deu um arrepio pelo corpo, e um fogo subiu, logo fiquei excitado.
Ele passou a mão esquerda sobre minhas costas nos fazendo se aproximar mais ainda. Ficamos em pé e nossos corpos se abraçam. Senti seu pênis duro roçando no meu. Sua mão foi até minha bunda e apertou, aquilo me causou mais tesão e soltei um gemido enquanto ele ainda devorava minha língua. Eu ainda sem ação com tudo o que estava acontecendo deixei ele me guiar. Sinto sua mão esquerda levar minha mão até seu volume, sinto o músculo rígido, ele me faz apertar, quando minha mão o pressiona firme, lembro então do dia que masturbei o cara a força, foi uma sensação ruim. Me afasto.
-- O que foi, não gostou de segurar?
-- Desculpe, não sei se consigo.
-- Relaxa, não precisa segurar o meu tá, deixa que eu faço por você, e se você não gostar eu paro, tudo bem?
Respondi apenas com a cabeça. Ele me deu beijos molhados nos lábios, o que me fazia arrepiar, depois tirou minha camisa, e beijou meus mamilos e confesso que eu não senti cócegas, mas uma sensação de gemer alto, me segurei. Ele foi muito delicado comigo. Me guiou até seu quarto, onde tiramos nossas roupas, eu estava com vergonha, tentando esconder meu penis duro, mas quando me sentei na cama e ele veio por cima de mim me beijando logo relaxei por completo e deixei ele me beijar o corpo todo. E aí, ele fez o que eu já tinha visto em alguns filmes, ele foi me beijando o abdômen até chegar meu em baixo. Sua boca envolveu meu pau por completo. O calor e a saliva dele, junto com a textura de sua língua tudo junto, me fez gemer e se contorcer um pouco, procurando uma forma de ficar parado. Mas minhas mãos involuntariamente foram até sua cabeça segurando lá, não queria que ele parasse ou tirasse ela dela.
Eu gemia muito gostoso. e Ele não parava, segurava minhas bolas e massageava de uma forma que eu nem saberia explicar, sinto seu dedo chegar no meu anus, e massageando em volta, aquilo me dava contrações involuntárias. Nisso eu começo a gemer alto de uma forma louca e jatos de porra enchem a boca dele, reviro meus olhos e vejo estrelas. Mas ele continua, não sei o que é que estava sentindo, só sei que berro e ele intensifica a pressão no meu pênis e soca um dedo dentro de mim continuou sentindo orgasmo.
Ele deixa meu penis babando a ultima gota e volta até minha boca onde me beija, estou sem ação, mole, suado, e vermelho queimando. Sinto sua boca, ele está entre minhas pernas. Ele as abre deixando o caminho livre para seu pênis entrar.
Mas ele sai, caminha até uma cômoda, pega alguma coisa, não consigo olhar direito, estou completamente relaxado e ainda com meu corpo tremendo de prazer.
Sinto seus dedos com algo frio e melado no meu ânus, depois seu dedo vai entrando massageando bem devagar, fico excitado como antes, ele avisa que vai enfiar mais dois dedos. Sobre mim novamente, enquanto me beija sinto ele forçar a entrada, com calma ele me penetra, sinto um incomodo ruim, sua cabeça é grande, e seu pau grosso, mas com suas carícias, me deixo ser penetrado pela primeira sem reclamar da dor. Sinto muita dor, contudo é diferente, aquilo está me dando prazer.
Ele é muito gentil e amável, me beija enquanto ele dá uma pausa para minhas pregas se acomodarem ao seu músculo rígido e grosso.
-- Você está gostando meu querido? - ele pergunta bem suave ao pé do meu ouvido. me arrepio todo.
-- Sim. - meu sim saiu carregado de emoção quase como um sussurro engasgado de lágrimas.
-- Você está chorando?! - ele então olha para mim e se admira com as lágrimas banhando meu rosto.
-- Estou muito feliz.
-- Quer que eu pare?
-- Continua por favor. - sorrio enquanto ele começa a mover seu quadril para trás e para frente, aos poucos.
Sinto seu falo se mover, começo a gemer baixo, e ao como ele acelera, meus gemidos vão se intensificando. Ele me abraça, e fica apenas movimentando embaixo. Passamos alguns minutos assim.
-- Vamos experimentar de outra forma também.
Ele se levanta e me pede para ficar de quatro, sinto um pouco de vergonha, meu traseiro é meio grande, não sei se ele gostava assim.
-- Assim está bom? - pergunto ficando de quatro na cama.
-- Você tem uma bunda linda meu querido.
Ele acariciou um pouco e logo depois sinto ele me penetrando novamente. Segura meu quadril, e começa a foder com mais intensidade, escuto ele gemer e falar coisas do tipo, que delicia, que bunda deliciosa. Fiquei vermelho, mas o prazer provocado por aquele pênis dentro de mim me faz esquecer de qualquer outra coisa.
-- Está bom assim?
Ele sempre atencioso, me fodia intensamente, mas mesmoa ssim se preocupava.
-- Está sim, pode continuar.
Ele acelera os movimentos, seu pau entra e sai totalmente, sinto queimar, mas também sinto meu orgasmo voltando, segurou meu pênis com uma das mãos, e comecei a me masturbar, sinto que vou gozar, os jatos são intensos e eu começo a tremer de prazer, sinto pressionar seu pu e ele começa a gemer forte e segura seu pau dentro de mim enquanto gozamos juntos.
Estamos abraçados na cama, ele por cima, ainda dentro de mim.
-- Foi bom para você? - ele perguntou num tom de humor gostoso de se ouvir.
Ri um pouco.
-- Foi sim, e mais ainda com meu namorado, foi especial.
-- Então valeu apenas se guardar todo esse tempo.
-- Somos namorados mesmo, né?
Ele saiu de cima, e ficou de lado olhando para meu rosto, eu estava quase chorando, mas de felicidade.
-- Amanhã mesmo vamos chegar no escritório de mãos dadas.
-- Não!
-- O que foi?
-- Primeiro vamos anunciar as nossas famílias, depois aos amigos.
-- Vamos dormir, que amanhã, quero dá mais uma antes do café.
-- Vamos, que na madrugada, eu sempre vou banheiro, e quando voltar quero dá mais uma antes da manhã.
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Fim.
Votado - Perdendo a virgindade, na altura certa, gostei do relato ! ...
"O calor e a saliva dele, junto com a textura de sua língua tudo junto, me fez gemer e se contorcer um pouco, procurando uma forma de ficar parado."...Uma primeira vez bem escrita e de uma forma bem suave e diferente dos que eu estou acostumado ler por aqui. Fazia tempo que não lia nada seu por aqui,mas muito bom e sensivel.Votadissimo