MINHA AMIGA TRAVECO, ME COLOCOU NUMA FRIA

Oi gente! Vou contar pra vocês a maior roubada que eu entrei por causa de uma amiga. Ainda bem, que tudo acabou bem, mas quase que eu morro!
Não tenho preconceitos! Tenho vários amigos, gays, amigas travecos, lésbicas, heteroxesuais, etc. Eu acho que cada um tem que ser aquilo que quer ser, só isso!
Bom, a Mayumi é uma amiga minha traveco, assumida mesmo! Se veste como menina, age como menina e é tão bonita quanto várias meninas que eu conheço. Ela é muito gente boa! Sofreu muito quando pequena pelos pais dela e a família, mas hoje mora com outras meninas, estuda, trabalha e tauz. É uma das poucas que vem na minha casa, conhece a minha mãe, que aliás, adora a Mayumi e acha ela uma graça de pessoa.
Bom, o que aconteceu foi o seguinte, ela é apaixonada por um carinha que pra variar só quer se aproveitar dela! Ele é viciado em drogas e meio barra pesada. Já cançamos de falar pra ela que ele é mor atraso na vida dela e tauz, mas ela morre por ele se preciso for. Se chama Amilton!
Uma noite dessas ela me ligou desesperada e chorando e me contou que ele tinha sumido. No começo ela pensou que a polícia tinha ganhado ele, só que dois dias depois, ela recebeu um bilhete dele que dizia pra ela levantar uma grana e levar num certo lugar lá, que se não uns caras iam matar ele. Eu implorei pra ela chamar a polícia, mas ela me falou em prantos que seria pior e que os tais caras poderiam matar ele, se ela fizesse isso. E, que a mãe dele estava até doente com o sumiço dele.
Eu sem saber o que fazer disse pra ela que tinha uma grana guardada e que poderia ajudar. A Mayumi, coitada, recusou porque o dinheiro ela já tinha conseguido levantar, mas que contava comigo pra uma outra coisa. Claro, que respondi que ela poderia contar porque amiga é amiga, né!
Então, ela me pediu pra eu ir com ela levar a grana para os caras soltarem o tal Amilton! Na hora eu fiquei passada só de pensar. Não respondi que sim, nem que não e que ia conversar com a minha mãe pra ela me dizer o que achava. Nessa hora ela falou: - Nããããoooo, amiga! Pelo amor de deus! Quanto menos gente souber disso, é melhor! Eu só tenho você como amiga de verdade mesmo! Por favor me ajuda!
E desabou a chorar e a soluçar no telefone, que eu não tive outro jeito a não ser dizer que ia com ela. Ela foi se acalmando e depois disse: - Poxa, amiga! Eu nunca vou me esquecer do que você está fazendo por mim e pelo Amilton! Mas ainda quero te falar uma coisa. Não use pulseira, relógio, brinco ou colarzinho de ouro, tá? Lá onde vamos a barra é meio pesada mesmo. Ah! E tem mais uma coisa, vá vestida meio que piriquete, nada de se vestir como patricinha, ok?
Eu respondi que tudo bem, pra ela não se preocupar que esperaria ela passar pra me pegar assim que me ligasse de novo.
Tomei um banho, vesti uma lingerie bem bonita, um shortiho jeans minúsculo e apertadinho uma bluzinha Crop tops branca, deixando aparecer parte da minha barriguinha, calcei umas sandálias plataforma, prendi os cabelos, me maquiei, avisei a minha mãe que ia sair com a Mayumi e que talvez dormisse na casa dela e fiquei esperando ela ligar.
Quase uns 10 minutos depois ele me ligou e pediu pra eu descer que já estaria chegando.
Quando entrei no carro dela, me deu pena! Ela estava bem abatida, com os olhos vermelhos de tanto chorar e foi logo me abraçando e agradecndo de novo. Eu respondi: - Imagina! Somos amigas! Agora fica tranquila que vai dar tudo certo, tá? A Mayumi ainda me perguntou: - Olha pra mim! Tô arrumada? Eu respondi: - Você tá linda nesse vestidinho cutinho e indecente! Nessa hora, ela esboçou um sorriso e falou ligando o carro e saindo: - Só você mesmo, pra levantar o meu astral!
Bom, depois de uns 20 minutos a Mayumi entrou num lugar sinistro. Tipo favela, sabe? Ai, ela parou o carro perto de um beco e levei o maior susto quanto um cara com um revolver na cintura, negro, alto e mau encarado debruçou na janela e falou pra ela: - Tu trôce a grana? E ela assustada também, respodeu que sim!
O cara pegou um rádio no bolso da calça e falou com alguém: - Ai, mêrmão! A garota trôce a grana que quê tu quer que eu faça? É, ela.. a bixinha do bixu eixcrôto que tá cuntigo, ai! Ah! Ela veiu cum uma outra garota! Ah!, é? Pode dexá cumigu!
Ele guardou o rádio no bolso, debruçou na janela do carro de novo e falou pra Mayumi: - Seguinte, japinha! Ô caramada, meu chegadu, disse pra vocêix me acompanharem. Desce do carro e vamu nessa!
Assim que descemos e a Mayumi trancou o carro, ela foi logo falando pra ele: - Mas, e o meu namorado? Cadê ele?
O negão deu um sorriso e respondeu com aquele sotaque de carioca: - Tu fica tranquila que logu tu vai ver aquele vaiscaino de mérda! Võ bate pá tu uma coisa, ele naisceu de novo! Meu bródi ia dá um téco nele se tu não descóla essa grana, sabia? O filho da puta tava devendo uma pá de grana pra genti! Tu foi êixpérta em trazer...senão filhinha...já era!
O cara foi na frente enquanto de mãos dadas nós fomos andando atrás dele.
Eu morria de mêdo! Um lugar cheio de vielas que mais parecia um labirinto. Muito úmido, mau cheiroso e tauz.
Pior, quando passamos por outros caras armados e com droga em cima de uma caixa de papelão ouvimos um deles dizer: - Ai, negão heim! Cê deu bem! Quem são essas delicinhas ai contigo? A Mayumi apertou mais forte a minha mão, apressando o paço e me puxando, enquanto o cara respondia sem olhar pra trás ou parar: - Ai! Isso é uma parada lá do Jumento! Fica na tua, toma conta do pedaço que ôtra hora eu ti eixplicu!
Quando viramos eu pude ver dois ou tres deles passando as mãos por cima da calça e alisando os cacetes com, caras de tarado e olhando para os nosso bumbuns.

Continua...
bjus
Cinthia