Sete meses de namoro escondido, pois na época minha mãe me mataria se soubesse tudo o que fiz. A mesma coisa com os pais do Bernardo, que eram muito conservadores e religiosos e não faziam ideia do quanto eu já havia levado o filhinho deles para o mal caminho.
Era um domingo de manhã, eu passava, de bicicleta, pela rua do meu namoradinho, na esperança de vê-lo fora de casa e chamá-lo para darmos mais uma daquelas voltas em que a gente acabava transando em algum lugar escondido. Por sorte eu o encontrei, mas ele estava lavando um dos carros do pai dele. Resolvi arriscar e fui falar com ele.
Bernardo ficou feliz e surpreso por me ver, mas sussurrou que caso seus pais perguntassem, “nós somos apenas amigos”! Concordei, mas ainda queria sair com o meu macho, porém, ele precisava terminar sua tarefa. Ele explicou que seu pai tinha por hobbie comprar carros antigos, restaurá-los e depois vendê-los, e aquela pickup antiga precisava estar limpa e encerada para um possível comprador. Então, ofereci ajuda!
Ficamos alguns minutos sozinhos na frente da casa dele, com baldes de água, esponjas, panos e escovas, conversando sobre carros e coisas da aula. Tudo parecendo coisas entre dois amigos. E eu, lá no fundo, também tinha esperança de rever o Bruno, irmão mais velho do Bernardo, já que eu havia curtido nosso primeiro encontro.
E não demorou para o Bernardo deixar de lado a sua tradicional preocupação e relaxar, fazendo brincadeiras e comentários bobos. Entre as brincadeiras estava jogar água em mim, coisa que eu respondia na mesma medida. Mas ele estava preparado com calção de banho e sem camisa. Eu, estava de shortinho de ginástica e uma camiseta de malha, sem sutiã. Meus mamilos ficaram aparecendo de tão encharcada que eu estava.
Ele havia feito de propósito, mesmo sabendo que seus pais poderiam aparecer ali a qualquer momento.
Na verdade, o Seu Gerson, pai do Bernardo, já deveria estar ali nos vendo a algum tempo, pois de repente, uma voz grave atrás de mim disse para o Bernardo não esquecer de passar um produto nos pneus.
Levamos um susto enorme e o meu namorado voltou a ser o rapaz tímido e ansioso, respondendo ao pai que iria na garagem buscar, me deixando sozinha com o meu “sogro”.
Na hora eu havia esquecido completamente do meu estado e cumprimentei o Seu Gerson, tentando ser o mais simpática possível.
– Oi, eu sou a Sabrina, amiga do Bernardo… a gente vai andar de bicicleta depois… – Eu disse, como se precisasse justificar minha presença ali. E na minha cabeça eu pensava em safadezas como “depois da bicicleta, eu quero montar em seu filho!”
Mas o Seu Gerson, foi bem simpático e agradeceu por eu estar ajudando. Contou a história do carro rapidamente e me pediu ajuda com o para-brisa. Ele entrou no carro, para mexer em alguma coisa e pediu para que eu passasse o pano molhado no vidro.
Fui de boa vontade, até que a ficha caiu e só então me liguei na safadeza do velho. Ele estava curtindo me ver, toda molhadinha, com os peitos quase visíveis. E olhando para dentro do carro, tive minha confirmação, o homem estava apalpando o volume em sua calça.
Bernardo chegou trazendo o tal produto para pneus e dessa vez foi o pai dele quem levou o susto, saindo do carro de costas, acho que foi para a gente não ver sua ereção. Aproveitei a situação e fui para trás do carro, limpar as lanternas, mas de lá ouvi o velho corrigindo o filho:
– Não é esse, não, Bernardo! Tem um novo lá no armário. A chave está lá no meu quarto. Pega lá, pra mim, faz favor!
E o filho obediente foi, agora para demorar um pouco mais. E vi o velho vindo na minha direção.
Ele ficou me encarando, me comendo com os olhos, com um sorriso meio bobo no rosto. Eu estava abaixada e quando me levantei, para trocar de lanterna, senti a mão do Seu Gerson me segurando pela cintura, descendo pelo meu quadril, e com a outra mão ele apontava:
– Acho que você esqueceu de limpar ali!
Eu olhei e tudo parecia impecavelmente limpo. O carro nem estava sujo para começo de conversa, era só o perfeccionismo do pai dele enchendo o saco.
Mas atrás de mim era outra coisa que estava ficando maior. O velho, me pegou pela mão e me mostrou onde ele via uma manchinha e ao mesmo tempo eu sentia sua virilha se esfregando na minha bunda. O safado estava de pau duro e o volume em sua calça se encaixava em meu shortinho apertado. Num único movimento ele fez pressão, me empurrando para frente, como se penetrasse meu cuzinho.
Fiquei nervosa, sem acreditar naquilo. Fui tudo muito rápido. Mas eu senti algo em minhas pernas, minhas mãos tremiam também, ao mesmo tempo em que eu devia estar vermelha de vergonha.
Foram os passos acelerados do meu namorado, avisando que estava chegando, que fez o seu pai recuar, mas não sem antes subir sua mão rapidamente para minha cintura, continuar subindo mais um pouquinho, e como se fosse por acidente, com as pontas dos dedos tocou em meus seios, por cima da camiseta molhada.
Bernardo chegou e notou que eu estava sem graça, um tanto “pega no flagra”. Mas nunca contei para ele o que realmente aconteceu ali. Se ele fosse um pouquinho mais ligado nas coisas, teria notado, além da excitação, a marca de molhado na roupa de seu pai, principalmente na região da virilha.
Terminamos o serviço e fomos dar nossa volta matinal de bicicleta. Não foi preciso um lugar público para ficarmos juntos, pois ainda naquela manhã os pais de Bernardo saíram de casa, nos dando uns minutinhos para aproveitarmos.
Foi só uma rapidinha, mas bem gostosa, cheia de perigo e com a minha imaginação à mil por hora, pois já estava ficando claro para mim, que naquela família o mais santo deles era o meu safadinho.
Bernardo queria um tradicional papai-e-mamãe, mas eu insisti:
– Me pega por trás!
Oie. Essas "ousadias" são tudo de bom mesmo. O pai, o irmão e até o cunhado do meu namorado não desperdiçam oportunidade de pôr a mão no meu ombro ou cintura, bem de leve, mas sempre como uma carícia. Fico arrepiada todas as vezes. Parabéns! Bxos.
ccarlos36, adoro saber que meus contos causam essa reação! Obrigada por ler! bjus!
Nossaaaaa -“me paga por trás” daí fica difícil não imaginar a cena e gozar na moça, gostei muito de gozar gostoso lendo seu conto!
julia2021, Valeu!!!
Gostei do conto