Carla estava no condomínio de quitinetes há quase um ano. Ela havia vindo do interior pra tentar a sorte na capital. O emprego era de caixa de supermercado com salário mínimo e ter topado ser a síndica da pequena vila pelo menos livrava o valor do aluguel. Eram apenas 12 quitinetes de quarto, cozinha e banheiro. A maioria deles ocupada por gente que vinha para trabalho por temporada e que ficavam no máximo 6 meses. Tinha também um casal jovem com um filho pequeno que pareciam ser bem animados, afinal, pelo menos 3 vezes na semana era comum na madrugada ouvir gritos do fundo da rua. Ao lado, morava o seu Olívio, um senhor de 92 anos, que vivia sozinho. Viúvo, filhos já crescidos e cada um para um lado, seu Olívio vivia da aposentadoria e passava o dia quase todo sentado na frente da vila. Além de Carla, dona Josefa, de 50 pra 60 anos, separada e faxineira. A melhor amiga que ela tinha feito em um ano na capital. Josefa a ajudava a tomar conta das questões da vila e uma socorria a outra nas horas de aperto. Foi Josefa quem trouxe as fichas dos moradores e entregou pra Carla que deu uma olhada rápida e disse:
__ Olha, esse mês tem aniversário do seu Olívio.
__ Esse aí já tá na hora extra.
Carla achou a piada um pouco grosseira. Josefa riu.
Nos dias seguintes, sempre que saia para trabalhar e já via seu Olívio varrendo a calçada ou sentado na frente da vila, Carla ficava pensando na triste situação de quem, como seu Olívio, passa o aniversário sem ninguém.
Então na véspera, ela pegou um bolinho pequeno no supermercado, uma vela e um pacote de chapeuzinho de aniversário. Era um desperdício, pensou. Só vai usar 2. Mas logo em seguida, pensou consigo mesmo que aquele era o tipo de piada de Josefa, não dela.
Morena, baixinha, mirrada, cabelo bem encaracolado, mulata, peitinhos pequenos e o sotaque que não disfarçava a origem maranhense. Tinha 22 mas parecia uma estudante de 15 ou 16. Lá foi, Carla bater na porta do quartinho do seu Olívio. Já era 10 da noite mas fazer o quê? Essa era a hora em que saía do trabalho.
É lógico que seu Olívio ficou surpreso. Assim que abriu a porta, ele não esperava ver o bolo de aniversário com as velas acesas. Muito menos Carla o segurando.
__ Ô minha filha, não precisava. Você lembrou?!
__ Feliz Aniversário, seu Olívio.
__ Nossa, faz tempo que não comemoro um aniversário. Que surpresa! Entre, entre!
Aquilo quase cortou o coração de Carla que deu dois passos pra frente e já estava na cozinha. Ela colocou cuidadosamente o bolo sobre a mesa, tirou um chapeuzinho de aniversário da bolsa e o colocou na cabeça do seu Olívio.
__ Muitas felicidades, seu Olívio. Muita saúde, paz, dinheiro...
__ A gente tá precisando, né filha...
__ Hahaha, é. Principalmente isso. Mas seu Olívio, eu não queria deixar a data passar em branco.
__ Ô meu amor, você é um anjo.
Seu Olívio se apressou em buscar uma faca e cortou o bolo. Ele ainda tinha um pouco de senso de humor.
__ O primeiro pedaço vai pra você.
Carla sorriu e pegou o pedaço. Mas falou:
__ Seu Olívio, o senhor já cortou o bolo e a gente nem cantou os parabéns. Faça seu desejo! Carla acendeu a velinha, cantou parabéns baixinho para não incomodar os vizinhos e Olívio soprou a vela.
Era aniversário dele e Carla tentava dar toda a atenção que o velho não tinha tido nos últimos anos. Ouviu suas histórias, contou sobre o seu trabalho e sua família e ajudou o seu Olívio a matar uma dúzia de latinhas de cerveja, apesar de dizer para o vizinho que era fraca pra bebida e que 3 eram o seu limite. Parecia mesmo porque a fala já estava um pouco mais devagar. Em compensação ela sorria mais e estava menos tímida.
__ Nossa! Já é quase 1! Preciso ir que amanhã eu trabalho de novo. Olha, seu Olívio, parabéns pro senhor viu! O senhor só desculpa que eu não trouxe nenhum presente.
Repentinamente, a alegria do seu Olívio murchou. Carla percebeu.
__ Mas se tiver alguma coisa que eu puder fazer pelo senhor...
__ Tem uma.
__ O que é?
__ Deixa pra lá.
__ Me fala. As vezes eu consigo... Desde que não seja caro.
__ Minha filha, eu sou sozinho há muito tempo.
__ Eu sei.
__ Mas a gente tem as necessidades...
__ Não tô entendendo, seu Olívio.
Carla estava entendendo sim. E as mãos do seu Olívio na sua coxa tremendo e próximo de acariciar sua buceta não escondiam a intenção.
__ Dá só um beijinho aqui de presente?
__ Seu Olívio!
__ É o meu presente de aniversário.
Carla pensou rápido. Ela já tinha chupado tanto moleque idiota, não custava fazer uma boa ação. Além do mais, provavelmente, o pau nem levantaria, ela iria embora logo. Era uma boa ação, afinal.
__ Só isso?
__ Só, eu juro.
__ Tá bom, seu Olívio. Mas isso fica entre nós.
__ Minha filha, mesmo que eu fale, ninguém vai acreditar.
Eles riram. Carla começou a puxar o elástico do short e baixar a cueca do seu Olívio. Para sua surpresa, saltou de lá um pau grosso e duro. Não era o maior que ela já tinha visto mas também nem de longe era pequeno como o do seu último ficante. Enquanto ela punhetava levemente, não conseguiu segurar a surpresa.
__ Seu Olíííívio!
Seu Olívio jogou o corpo para trás, relaxando. Carla desceu e se colocou de joelhos em frente a ele. Primeiro começou com um beijinho no topo, depois na base, depois a língua subia e descia e Carla fechava os olhos para não olhar diretamente para o seu Olívio. Um misto de vergonha e porque ela não estava acreditando que estava mamando um velho que poderia ser seu avô. Mas cacete não envelhece e Carla estava decidida a dar a seu Olívio o melhor presente de aniversário da vida. “Esse velho só não pode infartar”, foi o que pensou.
Enquanto ela abocanhava, seu Olívio acariciava seu rosto e gemia.
__ Que presente booooom!
Carla com a boca cheia apenas concordava. “Humrum”
__ Minha filha, canta parabéns?
Carla ficou surpresa. Que velho tarado! Ela percebeu que ele estava revirando as coisas no criado mudo logo a frente. Carla rapidamente tirou o celular da mão do seu Olívio.
__ Nada de vídeo.
Olívio apenas se esticou mais e começou a foder a boca da vizinha enquanto ela tentava cantar com o cacete até a garganta.
__ Paba... hump! Nes...glupt! glupt! Ida! – Tirou finalmente a boca do pau. Muitas feeelici... Seu Olívio a segurou novamente e enfiou o pau dentro da boca da Carlinha antes que ela continuasse a frase. Carla tossiu com a estocada inesperada.
Ele se levantou, segurou a mão da Carla e a levou até o quarto.
__ E pra mim, nada? Tuuuudo!
__ Tudo, não, seu Olívio. O senhor pediu só um boquetinho.
__ Minha filha, nós já estamos aqui. E olhe, você é uma deusa! O corpo todo durinho. Quando é que eu vou ter essa oportunidade de novo? Nunca!
Carla cedeu. Seu Olívio deitou na cama e enquanto ela tirava a roupa. Primeiro o uniforme do supermercado que deixou a vista um conjuntinho de lingerie branca.
Carla subiu sobre o seu Olívio. O álcool já fazia e feito e ela pensou: quer saber? Vou também me divertir com isso.
__ Eu sou o seu presentinho é?
__ É o meu presente especial.
__ Então aproveita o seu presente! – Carla baixou um lado do sutien e colocou o biquinho já durinho na boca do seu Olívio. Enquanto isso, as mãos do velho já tinham colocado sua calcinha de lado e o pau do seu Olívio já roçava a entrada da buceta.
__ Cadê a camisinha, seu Olívio?
__ Minha filha, eu não faço isso todo dia. Nem lembro mais como se põe isso.
Carla riu. E então começou a judiar do velhinho, jogando a cintura para frente e para trás, deixando a cabeça do pau quase entrar na buceta para, em seguida, repentinamente tirar.
__ Vovô quer me comer é? Quer bucetinha de aniversário?
__ Eu quero!
__ Será que tá merecendo?
__ Será? E você, quer dar prum coroa? Tem tesão de dar pro vovô?
__ Nunca dei pra um vovô.
__ Quer tomar leitinho do vovô? Quer que o vovô tome conta de você?
Carla nem conseguiu responder antes de sentir a tora toda indo até o fundo da sua buceta. O grito foi imediato.
__ Aaaaaaaaaaaaaahhh! Agora mete! Mete tudo, mete forte, mete até o fundo, filho da puta!
__ Calma meu amor. Você é o presentinho de aniversário do vovô, lembra? Eu vou brincar bastante ainda.
Seu Olívio fez Carla cavalgar até gozar na sua rola. Em seguida, a colocou na posição de papai e mamãe e a castigou com mais rola. Essa era a vantagem de um cara experiente. Ele sabia se segurar e fazia Carla gozar primeiro. A buceta da novinha transbordava de tanta porra que escorria, resultado da mistura do gozo dos dois.
Colocando Carla de ladinho, seu Olívio começou a bombar forte. Carla já não escondia mais o tesão. Estava ao mesmo tempo surpresa e maravilhada de ser o presente daquele velho. Imaginava há quanto tempo esse tesão deveria estar represado.
Agora, avisando que estava para gozar, seu Olívio diminui o ritmo e fazia bem devagar e gostoso, pedindo para Carla cantar novamente o parabéns pra você que ele ritmava com as estocadas naquela buceta. Segurando firme na cintura de Carla, seu Olívio fez ela virar seu rosto para ele e cada vez que ela cantava “é pique” “é pique”, “rá, tim, bum!” seu Olívio socava e urrava.
Quando Carla cantava seu Olívio, seu Olívio, o jorro da porra veio mais uma vez farto. Muito da porra ficou na buceta mas uma parte ainda estava no pau. Seu Olívio puxou a cabeça de Carla em sua direção e fez ela não deixar uma só gotinha.
Carla deitou um pouquinho ao seu lado e depois de uns 15 minutos se levantou. Deu outro beijinho na pica do seu Olívio e se despediu.
__ Feliz Aniversário! O senhor tá de parabéns, viu!
Ela riu, se vestiu e voltou para sua casa.
No dia seguinte, enquanto ela e Josefa esperavam o ônibus na frente da vila, ela puxou o assunto.
__ Ontem fui levar um bolo de aniversário pro seu Olívio, tadinho.
__ Tadinho, o que?! Não suporto aquele velho sem vergonha!
__ Por que tanta raiva. O coitado não faz nada pra ninguém.
__ Ah, por favor, Carla! Vai dizer que você nunca ouviu o barulho que vem quase toda noite da quitinete dele! O velho gasta todo o dinheiro da aposentadoria comendo puta! Não sei como você não encontrou com uma das putas dele ontem. Não ouviu a gritaria?