A Escolha Certa - 1° Tem. Cap. 05

Quando cheguei na casa da Alli subi direto para seu quarto, ela estava deitada ao celular. Assim que me viu ela desligou a ligação e veio até à mim.
— E ai? Como foi a conversa com o Maik?
— Normal. Ele só ficou chateado por quê eu não confiei nele, e também não gostou por quê foi um dos últimos a saber — Alli voltou para cama e se sentou. — E também disse que aconteca o que aconteca ele sempre vai ser meu amigo.
Sentei na cama ao lado de Alli, parei e fiquei imaginando no que aconteceu mais cedo; eu e Riven, juntos, transando. Aquilo foi tão bom — claro, nossa primeira vez nunca esquecemos —, mas também foi errado. Pois transei com um primeiro cara que vi. Não teve como resistir à aquele anjo. Ele me tomou e o desejo falou mais alto.
Estava perdido nos pensamentos que não ouvi minha amiga falar.
—... Você está escultando o que estou falando?
— O quê? Ah, estou. — disse voltando ao mundo real.
— Então. O que mais aconteceu? — perguntou ela.
— Nada — falei fugindo da conversa e reposando a mochila na cama. — Posso tomar um banho? Aliás o roxão já voltou — fui em direção ao banheiro para tomar outro banho (para quem não sabe, levei um soco no rosto. E usava maquiagem para disfarçar o roxão). O banho foi rapido, voltei, coloquei uma roupa. Alli me ajudou a esconder os hematomas no meu rosto — Tenho que ir em casa. Tchau.
Passei dez minutos até chegar em minha casa, mamãe me recebeu e me deu um abraço tão forte que fiquei sem ar. Então abracei ela também, era tão bom senti o abraço da minha mãe; doce e reconfortante. Entrei em casa e percebi que algumas fotográfias foram retiradas (as que me inclui). Provavelmente "papai" pediu para tirar.
— Onde estão as outras fotográfias?
— Que bom que você voltou, Zack — disse ela não respondendo a minha pergunta.
— Tá bom, não precisa responder — disse — E não voltei para casa, estou aqui para pegar algumas coisas e para te ver. Quase um dia e eu já estou com saudades. — disse abraçando ela outra vez, mas dessa vez as lágrimas começou a escorrer pelo nossos rostos. — Onde está ele? Onde está o Pedro? — não queria chamar ele pelo nome. Apesar que ele é meu pai, mas depois de tudo que me falou, não consigo mais chama-lo de "pai".
— Ele saiu com seu tio e uns amigos — falou mamãe — você sabia que seu irmão... — ela não terminou a frase, ele já vinha descendo as escadas. Petrus era muito bonito. O que eu herdei de mamãe ele herdou de "nosso pai". Ele era alto, de pele branquinha, cabelos pretos e um par de lindos olhos azuis. Eu herdei algumas coisas de "papai", mas Petrick teve a sorte de nascer com os olhos azuis que mamãe tinha.
— Petrus — corri até ele e o abracei.
Petrick (Petrus é seu apelido) era meu irmão mais velho. Tinha 20 anos e morava em New York, pois fazia faculdade de Design lá. Sai daque abraço e fiquei olhando ele, fazia dois anos que não o via. Petrus foi para outro país junto com o nossos tio Max.
— Veja só como você está! — falou ele me puxando para outro abraço — Meu irmão caçulinha cresceu. E as namoradas?
Por quê todo mundo tem que fazer essa pergunta? Olhei para mamãe e se voltei para ele. Ri e disse:
— Ah, tão por aí. — caimos na gargalhada. — Quando vocês chegaram?
— Cheguei hoje de manhã. Onde você estava?
— Ah, fui dormi na casa da Alli.
A porta se abriu e "Papai" e tio Max entrou; papai todo sorridente, mas assim que me viu fechou a cara. Abraçei meu tio e fui em direção à porta.
— Tchau já estou de saída.
— Zack, já vai? — perguntou Petrus — Mas você chegou agora.
— É, tenho que ir.
— Filho e as coisas que você veio buscar? — perguntou mamãe.
— Depois eu pego.
Não queria ficar mais nem um segundo ali.
— Mas... — tio Max começou, mas não terminou. Pois eu fechei a porta atrás de mim, e por minutos ouvi Pedro (papai) voltar a dar gargalhas relembrando os tempo em que eram jovens. Ele era feliz sem mim. Provavelmente se divertia mais sem eu por perto. Então sai correndo para não escultar suas risadas.

Dessa vez não vou para casa da Alli, e sim, para a do Maik. Quando cheguei lá ele estava no banho. Então sentei na cama e fiquei esperando. Depois de alguns minutos ele aparece enrolado em uma toalha.
— Oi — falei.
— E ai? Beleza? — disse Maik procurando uma roupa no armário.
— Posso ficar aqui esta noite? — disse. Ele se voltou para mim com uma expressão de interrogação. Eu estava parecendo um sem-teto pedindo abrigo aos meus amigos, acho que o Maik não soube o que aconteceu depois da festa.
— Claro que pode. Não precisa nem pedir. Mas o que aconteceu? — quis saber Maik — Você contou aos seus pais que é gay?
— Contei e papai não gostou. Então resolvi passar alguns dias fora de casa. — fiquei observando Maik, enquanto procurava uma roupa. Gotas de água escorria por seu corpo. O cabelo dele ficava mais bonito molhado, um cabelo tão preto quanto a noite. Algo mexe comigo e decido fazer uma pergunta a ele. — Maik você gosta de mim?
Ele virou-se para mim e disse:
— Gosto... mas como amigo. — disse rapido e eu ri — Por quê a pergunta?
— Por quê você mesmo falou que não gostava de "gays", pois achava vulgares.
— Alguns são. Mas você não — disse ele finalmente pegando uma roupa — Olha, eu gosto de você e não acho você vulgar.
Ficamos em silêncio por frações de segundo até Maik falar:
— Olha, vou me trocar, mas não fica olhando para meu pinto — Brincou ele tirando a toalha.
— Relaxa. Para mim seu "pinto" é como uma vagina — falei e começa a rir. — Mas confesso que ele é enorme. Cavalo — rimos novamente. O pau do Maik era grande, tinha de 21/22 cm e é bem grosso.
Ficamos a tarde toda jogando video game, à noite saimos para o cinema eu, Maik e Alli. Voltamos deixamos a Alli em casa e quando chegamos fomos direto para cama dormi, pois já era tarde e amanhã teriamos aula.
Eu e o Maik acordamos por volta de 6:00 da manhã, tomamos o café que tia Marysa deixou pronto na mesa. Então lembrei que tinha que pegar o unifome da escola. Tomei um banho rapido. Falei para o Maik que ele poderia ir andando com a Alli, pois iria se atrasar. E sai em direção a minha casa.
Quando chegou, abro a porta e vejo mamãe e papai na cozinha. Ambos me olham, mamãe feliz em me ver e papai...
— Oi mãe. — saudei ela.
— Oi filho. Como vai?
— Bem, só vim buscar meu uniforme — subi as escadas em direção ao meu quarto. Abro a porta e vejo alguém deitado na minha cama. Estava dormindo de bruços, coberto da cintura para baixo. De início pensei que fosse Petrus, pois os cabelos era preto e a pele branquinha. Mas logo vi que não era, pois o Petrus não tinha um tatuagem que descia da nuca e parava acima do cóccix. A tattoo era em inglês e escrita em letra pequenas, dizia: "The true form of an angel is so beautiful that comes to kill" (A verdadeira forma de uma anjo é tão bonita que chega à matar).
Ele rola na cama, se estica — Mandando a preguiça e embora, o cara parecia um gato preguiçoso — e vira-se para mim. Então abre os olhos e diz:
— Olá! — disse ele com um sotaque lindo. Colocando o lençol para o lado e se levantando com a maior cara de sono. O pau estava duro na cueca preta devido a bexiga está cheia, pois é assim que a maioria dos homens acorda. Ele era tipo um Deus Grego e também parecia um pouco meu irmão; era branco, tinha olhos azuis, cabelos pretos e era mais baixo que o Petrus poucos centímetros.
— Serio? Nem saio direito de casa e já coloca uma pessoa para dormi em minha cama? — falei alto e com uma certa ignorância.
Instantâneamente Petrus abre a porta do seu quarto só de cueca e sai em direção ao meu.
— Ah, Zack, esse aí é o Ramon. Um amigo meu de New York. — falou Petrus coçando o saco
— Ah. — fiz uma careta para ninguém em particular — Só vim buscar meu uniforme escolar. Pode voltar a dormi " na minha cama" — fui meio grosso, passei, em direção ao armário. Peguei o uniforme e fui até o banheiro para me vestir. Ao voltar, Ramon estava novamente deitado todo esparramado e o Petrus já havia ido para seu quarto.
Então coloquei perfume e sai para escola. Atrasado.

CONTINUA.

( Oi galera aí tá mais um conto escrito. LEIAM e VOTEM. Quero criticas também. A vida de Zack está muito difícil últimamente, devido a briga com seu pai após assumir que é gay. Mas Zack tem seus dois melhores amigos e sua mãe ao seu lado. Mas algo começa a mexer com o coração dele. O que será?)
Não perca a continuação de mais um capítulo.
LEIAM, VOTEM, COMENTEM, CRITÍQUE E DÊ SUA OPNIÃO
OBS: próximo conto terá um sexo de tirar o fôlego