A Escolha Certa - 2° Temp. Cap. 09

[ Riven ]

Uma semana depois.

Sábado. Acordo muito disposto, tomo un banho e em seguida um café basico para ir corre. Aliás o dia está otimo para uma caminhada. Também, estou tentando esquecer o Zack por mais dificil que seja.
Corro até, o calçadão da praia, que por sinal é um pouco longe. Estou suado e um pouco cansado de tanto correr. Sento-me eu um quiosque e peço uma água de coco. Enquanto o rapaz pega passo o olho, e o vejo, é ele. Zack está sentado na areia da praia olhando para os lado. Ele é lindo de perfil.
— Sua água de coco. — diz o rapaz.
— Valeu. — digo. Bebo a água do coco, não posso ficar ali. — Pode ficar com o troco.
Saio, dali coloco os fones no ouvido e volto a correr.

[ Zack ]

Estou sentado na areia da praia, Alli e o Maik estão na água. Estou aqui por que eles me converseram de sair do meu quarto, apesar de não querer. Depois do fim do meu relacionamento com Riven me tranquei no meu quarto por uma semana, mal comia. Aquilo tinha sido muito para mim, ainda estava tentando absover tudo. Riven mexeu muito comigo, não vou esquecer dele tão rapido.
Nunca amei ninguém como amei Riven, o cara de olhos verdes e sorriso encantador, nem mesmo o Thiago.
— E aí? — diz Maik chegando perto de mim junto de Alli.
— Oi.
— Olha, Zack, não adianta ficar assim. Eu sei que você ama o Riven, mas você está se prendendo. — diz Alli sentando-se ao meu lado. — Tenta se animar.
— Olha, eu estou, mas não consigo, eu não consigo. Nunca amei uma pessoa como amei o Riven. — digo. — Mas... — paro por um tempo e continuo. — Estou indo para casa. Preciso ficar sozinho.
— Mas... — começou Alli.
— Deixa ele, Alli. — diz Maik a interrompendo.
— Obrigado pela preocupação, mas é o que quero. — digo. Levanto-me e coloco meu óculos e saio dali.
Caminho até uma praça, o lugar é verde, cheios de árvores. Alguns casais estão ali, namarorando, outros com seu filho, e outros são grupos de amigos.
Sento-me em um sombra e começo a pensar, desde a primeira vez que vi Riven até o fim do nosso relacionamento; o primeiro beijo e a primeira transa. Riven me passava algo positivo eu saberia que poderia contar com ele para tudo, mas, agora tudo acabou.
Um casal passa ali juntos, de mão dadas, eles são lindo. O rapaz beija o outro que começa a rir. Fico olhando como um é carinhoso com o outro, eles me lembra eu e Riven. É tão lindo o amor entre eles.
Sinto que as lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto. É, aquilo não me está fazendo bem. Tenho que ir para casa. Tenho que tentar esquecer de tudo, era tão bom se eu pudesse piscar e apagar tudo que aconteceu, mas não posso. Tenho que continuar sentindo essa dor no peito.
Levanto-me da grama e começo a caminhar, uma mensagem me faz baixar a cabeça para ver quem é. Meu irmão. Ingnoro-o, guardo o celular no bolso, mas...
Esbarro em alguém. Quando levanto o olhos para olhar quem é vejo um cara lindo, seus olhos são verdes; Riven.
— Desculpe. — digo e baixo a cabeça à procura de passagem para sair dali. Quando passo por Riven ele segura meu pulso, mas continuo de cabeça baixa.
— Zack... — diz ele. — Ei, Alli me disse o que está acontecendo com você, por que está fazendo isso com você? — ele ver que fico calado, então continua. — Não precisa disso. Nós... eu seu que o fim do nosso relacionamento causou muito para você, mas para mim também. Então, não precisa disso, você tem uma vida Zack, só porque acabamos não quer dizer que você tenha que se isolar do mundo. Olha para mim. — não fiz, mas ele pega meu maxilar e faz com que olhe em seu olhos, mas rapidamente viro o rosto para o lado; as lágrimas começa a brotar. — Não faz isso com você. Acabamos, vai curtir sua vida.
— Dói, sabia? — viro para ele, e as lágrimas escorre. Percebo que seu olhos não tem o mesmo brilho, ele também está sofrendo. — Eu... — disisto do que vou falar.
— Eu sei... — ele respira fundo. — você tem que fazer o mesmo que eu: tente me esquecer, você tem que me esquecer. Eu sei que vai ser difícil, mas tente.
Então ele está tentando me esquecer. Assinto e baixo a cabeça. Saio, mas ele me segura novamente.
— Não se torture. — diz. — Seja quem você era antes de me conhecer.
— Ok.
— Prometa.
— Eu prometo.
— Se cuida. — diz me soltando.
Vejo seus olhos por uma última vez e saio dali, vou para casa.

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