[ Riven ]
Quando Zack sai do quarto a raiva me consome, fecho o punho e soco o armário. Para um minuto para pensar. Encosto a testa no armário e respiro fundo.
Será que tinhamos acabo? Daquele jeito? Então, será que aquilo seria o fim do nosso relacionamento?
Droga de ciúme. Por que eu fui me deixar levar por um ciúme momentânio? Tudo que eu queria era viver ao lado dele. Tudo que eu queria era dar tudo o que eu sinto, mas uma coisa que ele não conhecia era o meu ciúme. Preciso relaxar. E não há lugar melhor que o park.
Saio do quarto e passo pela a sala. Meus irmãos ainda estão no videogame.
— Vou aqui e já volto.
— Beleza.
Pego a chave do carro e saio.
Estou andando pelo o gramado de cabeça baixa pensando em tudo que aconteceu. Quando levanto a cabeça vejo ele sentado com as costa colada em uma arvore.
Não quero ir lá. Acho que Zack quer fazer o mesmo que eu, refletir sobre o que aconteceu. Devo ir? Tenho ir, meu coração pede isso.
Sigo até ele, vejo que Zack chora em silêncio. Me aproximo e digo:
— Posso sentar ao seu lado?
Ele limpa as lágrimas que escorre pelo seu rosto, mas não fala nada. Sento-me ao seu lado. Encaro as arvores e algumas crianças que estão brincando.
— Esse é o fim do nosso relacionamento? — digo quebrando o gelo.
— Também não sei. — ele responde. — O que você acha?
Não quero responder aquela pergunta.
— Zack, você me ama de verdade?
— As lágrimas que escorre pelo meu rosto responde a pergunta? — diz ele. — Por quê não te amaria? Riven, eu sempre te amei. Sempre. Mesmo... olha, tudo que dei foi verdadeiro e tudo que eu sinto por você é verdadeiro.
— Zack, também te... — sou interrompido.
— Riven... eu amo você assim como amo o Ramon — ele coloca as mãos na cabeça. Aquilo faz com que uma pontada de ciúmes e raiva cresça dentro de mim, respiro fundo para não dizer besteira. —, eu não sei... eu não sei o que deu e mim para gostar dele. Eu não sei — ele baixa a cabeça —, apenas... apenas eu amo ele, asssim, do nada. Assim como te amo. — ele respira fundo. Enquanto assisto ele sofrer. A culpa daquilo seria minha? Nunca quis vê-lo triste e, sofre. — É como dizem: "Não escolhemos quem amamos, e sim, nossos corações". Mas o meu quer me ver sofrer, por quê ele escolheu dois caras para amar.
Fico mudo, estou sofrendo por ver ele sofrer. As lágrimas escorre pelo aquele rosto lindo. Mas uma vez culpo meu ciúme por tudo. Encaro Zack enquanto ele encara tudo a frente.
Meu olhar desce para seus lábios e sinto uma vontade enorme de beija-lo, mas não faço.
Zack volta a atenção para mim e me olha nos olhos. Ficamos por alguns segundos nos encarando até que ele encosta os lábios nos meus.
— Desculpe. — Zack fica em silêncio, mas completa. — Gostaria de sentir o gosto dos seus lábios por a última vez.
Ele levanta-se e começa a andar.
— Zack...
Ele vira-se e diz:
— Obrigado por passar todo esse tempo ao meu lado. — e vai.
Observo ele ir embora e quando desaparece encosto a cabeça na arvore e as lágrimas começa a escorrer pelo meu rosto. Então tudo estava acabado.
[ Zack ]
Um abraço seria um conforto, e nada melhor que o da minha amiga. Vou até sua casa e toco o interfone. Alguém abre a porta. Maik. Ele também é meu amigo, então o abraço. Acho que ele não entedeu nada, pois demorou a me envolver com seus braços.
— Ei, cara, o que houve?
As lágrimas escorre. Me odeio por ser uma pessoa sentimental. Vejo Alli por cima dos ombro de Maik.
— O que houve? — ela faz a mesma pergunta.
— Foi o fim. Terminamos. — disse. Alli vem até onde estou e me abraça.
— Mas... — não sei o que acontece, pois ela para de falar.
Agora que tive o conforto dos meus amigos resolvo ir embora. Quero ficar só, chorar só.
— Tenho que ir.
— Você não pode dirigir nesse estado, o Maik vai te deixar.
— Não precisar.
— Vamos. — fala Maik, não estou em condições de discultir, então entro a chave a ele. Dou um último abraço em minha amiga e saimos.
Estou com a testa no vidro da janela, vejo meu reflexo - diria que estou destruido -, e Maik dirigindo.
— Olha, eu não entendo nada sobre relacionamentos gays, mas... — ouço ele soltar um suspiro, mas ele não continua o que tem para falar.
Quando chegamos na minha casa agradeço.
— Ei, esqueceu a chave do carro.
— Fica com ela. — digo. — Obrigado. — não espero ele falar, viro-me e entro dentro de casa. Sigo em direção ao meu quarto, quando passo pelo a sala meu pai me encara.
— O que foi, Zack.
Ignoro-o e subo para o quarto, tranco a porta e caio na cama. Em pouco tempo caio no sono; com o desejo de mais nunca acordar.
Olha ai galera mais um capitulo novinho. Espero que gostem.
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