A Escolha Certa - 1° Tem. Cap. 09

Eu e o Riven estavamos muito ligados um ao outro, também, fazia duas semana que estavamos juntos, sempre que ele não ia trabalhar eu passa as tardes com ele. Maik conhecia Riven dos jogos de fultebol, já Alli, bom, tive que apresenta-los. Todos já sabiam do meu namoro com o Riven, e todos ficaram contentes por mim, menos papai. Ele não aceitava o fato de eu ser gay, aquilo o deixar puto da vida.
Eu estava na cada da Alli fazendo o trabalho escolar, estudando e se preparando para a formatura, pois era meu último ano na escola. Terminamos o trabalho e fomos comer.
— Tchau, estou indo. Vou passar na casa do Riven — falei, enfiando o último pedaço de sanduíche na boca.
Coloquei a mochila nas costas e fui rumo a casa do me namorado.
Abri o portão, pois tinha a chave da casa. E entrei, passai pela sala, e não estava lá. Riven estava na cozinha junto com um garoto de mesma idade, moreno, cabelos castanho, magro, alto e bem estiloso.
— Quem é esse? — perguntou o ele.
Rivem veio para meu lado, beijo meu rosto e disse:
— Meu namorado. Esse aqui é Zack — disse. — Zack, esse aqui é Rafael, meu primo.
Comprimentei com um aceno de mão e logo ele virou as costas para fazer alguma coisa.
— Tudo bom — disse Riven beijando minha boca.
— Tudo — e o beijei também. — Vou deixar minha mochila no seu quarto.
— Ok.
Percebi que Rafael não gostou muito de mim, fui para o quarto e guardei a mochila. E voltei para cozinha, mas Riven não estava.
— Onde o Riven está? — perguntei.
— Saiu. — falou Rafael, a palavra saiu como se ele estivesse cuspido. Sentei em um cadeira da mesa. — Olha... para você que não sabe o Riven é meu... meu...
— Primo. Eu sei. — completei.
Ele fez, meio que... uma careta.
— Olha não faça de desentendido! Você acha que pode... — não estava entendendo o que era aquilo, Rafael falava em um ton arrogante. — Ele é meu, sacou? Riven é meu!
O que aquele garoto queria? Mal chegou e já está procurando encrenca? Fiquei tentando entender o que falou, e demorou um pouco. Mas logo descobri.
— Por quê você está dizendo isso?
— Humf — bufou Rafael. — Idiota. — sussurrou ele, mas eu escutei
— Olha só. — levantei-me da cadeira em um pulo de raiva. — O idiota daqui é você. Se você veio para aqui atrás de briga, acho. Você acha que vou ficar calado para um simples visita que é você? Não. — eu falava com o tom elevado. — E para você que não sabe foi ele, ele que escolheu viver ao meu lado. E...
Fui interrompido, Riven aparecera na entrada da cozinha. Assim que ele chegou fiquei encarando ele, e logo ele abriu aquele sorriso.
Passei por ele para ir para casa, mas ele me pega pelo braço.
— Vai para onde?
— Vou para casa, depois eu volto. —falei. — Agora não é hora para eu está aqui — menti.
— Fica mais um pouco, Zack, você chegou agora e já vai? — disse Rafael. Como uma pessoal pode ser tão falsa? — Hoje a noite eu e o Riven iremos sair, você não quer ir?
— Não. Não quero ir.
Beijei o Riven e sai, fui direto para casa da Alli, ligamos parano Maik e combinamos de assistir filme a tarde toda. Ficamos juntos a tarde todo, contei a eles o que tinha acontecido na casa de Riven, pois Alli perguntou por quê eu já voltei. Ficamos até 20:30 assistindo filmes, em seguida Riven liga para mim.
— Tem certeza que não quer ir?
— Tenho — falei. — Não estou afim.
— Ok. Pois tá bom, te amo.
— Beijo. — fiquei com o que Rafael dissera na cabeça que Riven era seu. —Que eles aproveitem a noite. — disse após desligar o celular.
À noite passou, fui para casa. Chegando lá fui direto para meu quarto, fiquei deitado na cama e nem me dei conta que dormi.

O dia seguinte não tinha aula, era sabado. Assim que acordo ligo para o Riven, mas nada, seu celular só chamar. Cinco minutos depois ligo novamente, mas ninguém atende.
— Acho que ele aproveitou a noite bastante.
Resolvo dar uma passadinha na casa de Riven. Pego meu carro, o que papai me deu no meu aniversario e e saio em rumo à casa dele. Como já tenho a chave, abro o portão e entro assim que chego. Passo pela sala; a camisa do Riven está jogada no sofá, o celular e a calça em cima da mesa perto do corredor.
Fui em direção ao quarto, assim que abro a porta me deparo com Riven e Rafael deitados na cama, Riven de bruços e Rafael com uma perna sobre meu namorado.
Não senti ciúmes de ver meu namorado com outro em sua cama.
Rafael se mexeu e assim que eu estava ali, foi para perto de Riven e passou os dedos pela suas costas. Aquele toque era muito afetivo.
ELE É MEU. disse Rafael sem falar. Riven nem se mexeu, continuava dormindo.
O ciúme apareceu de repente, depois do que ele pronuciou "ele é meu". Aquilo me deixou louco, então gritei:
— RIVEN — Ele se mexeu, mas não acordou. Rafael estava com um sorriso debochado me olhando. — Riven.
Ele acordou, olhou para mim, sorriu e disse:
— Bom dia.
Ignorei as palavras.
— Por quê Rafael está na sua cama? Você dormiram juntos?
Riven virou para Rafael que agora fechara os olhos. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas eu sim.
— Não sei! — disse ele sentando-se. — Por quê a pergunta?
— Não sei...?
Rafael volta abri os olhos. Se estica e diz:
— Bom dia.
Ignoro e fico olhando para Riven como que esperando uma resposta.
— Não sei... acho que bebemos de mais, ao ponto de não lembramos de nada.
— E é? Ok, não tenho mais nada para fazer aqui.
O ciúme tinha me consumido, e é por não sou ciumento. Como Riven ainda não percebeu que Rafael estava se atirando? Rafael se fazia de inocente, mas ele estava tentando nos afastar.
Riven se levantou e veio até a mim, o pau estava duro na cueca devido a bexiga está cheia. Sai, não queria mais conversas.
— Ei, está demostrando ciumento — disse me seguindo. — Rafael é meu primo.
— Você está contando nossa história de quando eramos adolecentes? — apareceu Rafael, também só de cueca, aquilo que ele dissera foi para me provocar. — Se lembra daquela vez que estava você, eu Rodrigo e Roberto?
— Hum...— bati palmas olhando nos olhos verdes de Riven — pelo visto esta história é fantástica.
Riven queria mandar o primo calar a boca, mas não fez, só ficou me encarando.
— Ontem também bricamos, não lembra? Tiramos até fotos.
— Ah, e foi? Me mostra.
Passei por Riven e fui até Rafael que estava com um celular na mão. Peguei o objeto, e vilualizei as diversas fotos.
Uma de Riven beijando Rafael, outra dele só de cueca com mais dois homens, e mais uma, umas das piores. Rafael apalpando o pau do Riven.
Meu coração explodiu, queria chorar, mas me contive. Aliás eu era muito sentimental. Devolvi o celular a Rafael e sai, mas antes que chegasse até a porta Riven me pegou pelo pulso.
Me virei e na hora que ele abriu a boca para falar, dei um tapa no seu rosto.
— Me esquece.
Se era esse o joguinho de Rafael, tentar acabar com nosso namoro, então ele ganho. Ele nos destruiu.