A Escolha Certa - 2° Temp. Cap. 01

Abro os olhos ainda sonolento, estico o braço e pego um relógio de pulso que está na mesinha de cabeceira, vejo a hora. 9:35.
Viro-me e passo a mão ao lado para sentir o corpo de Riven, mas ele não está lá, abro os olhos por completo e sento-me. Me solto do emaranhado de lençois que cobre minha cintura, levanto e vou até a cozinha.
Estou só de cueca, na cozinha pego uma maçã e tiro uma mordida.
— Riven! — grito, mas ele não responde.
Ele não está em lugar algum, vou até a piscina, mas não o vejo.
Vou até a sala de academia, e lá está ele, sentado e suado, sem camisa, só com um shortinho e um tênis. Paro na entrada e fico olhando para ele.
Riven só me ver depois de um tempo. Sorrio para ele.
— Bom dia. — diz com um sorriso lindo.
— Bom dia. — falo e vou até ele.
— Dormiu bem?
— Sim, dormi. — digo sentando em seu colo. E beijo sua boca — Desde que horas você está aqui?
— Sei lá, acho que desde 7:00.
Mais um beijo.
Nos encaramos, um olhando no olho do outro. Então Riven sorri.
— Já disse que amo esse teu sorriso?
— Já, uma, duas... várias vezes.
Outro beijo.
— Tá. Vou tomar um banho.
Saio de cima dele e viro-me para sair, mas sou impedido. Riven me pucha pela cueca e caio em seu colo.
— Vai, daqui a pouco chego. — diz.
Riven beija minha nuca.
— Só não demora, não podemos nos atrazar para o almoço.
Em seguida vou para o banheiro.

O dia está lindo, o Sol está escondido nas nuvens.
Todos já estão reunidos no quintal, mamãe e papai, Petrus e Ramon, Alli e Maik.
— Bom dia. — comprimenta Riven. Ele solta minha mão.
— Bom dia família. — digo. E me sento em uma cadeira, Riven senta ao meu lado.
Batemos um papo, diversos assuntos, antes de sermos servidos por nossas duas empregadas.
— Bom, eu quero dizer que estou pensando em ir morar na casa do Riven.
— O quê? — indaga Petrus
— Ei, não confirmei nada.
— Desculpa, Riven, mas vocês já quer ir morar com alguém? — pergunta papai.
— Eu só penso. Ei, não é de certeza. Tá bom, vamos mudar de assunto. E você Petrus? Como está indo o restaurante? O Ramon vai abrir junto com você, não é?
— Sim. Já está tudo em andamente. Em uma semana inauguramos.
— Já decidiram o nome? — pergunta Alli.
— Não, ainda estamos pensando nisso aí. — diz Ramon.
Papai e mamãe sai e vão até a cozinha ver o preparo do nosso almoço.
— Mas como assim, você não pensaram em um nome para o restaurante? — pergunto. — Que tal Deverpoor?
— Que gay! — brinca Maik.
— Me ame menos. — todos cai na gargalhada.
— Afinal, qual a linguagem desse restaurante? — diz maik
— Não sabia que restaurantes tem "linguagens". — rimos.
Maik olha com cara feia.
— Será um restaurante francês. — diz Ramon
— E que tal... Mercick?
Petrus olha para Ramon.
— Gostei do nome.
Papai e mamãe voltam para mesa e sentam-se.
— Pronto. O restaurante chamará de Mercick. — diz Petrus.
Nossa empregadas vem com a comidas e colocam na mesa para que possamos nos servi.

— Vou pedir que a Rosa traga a sobremesa. — fala mamãe.
— Deixa que vou. — falo e saio até a cozinha.
Quando entro em casa vejo Ramon subindo para ir em algum dos quarto. Ele disse que ia ao banheiro. Entro na cozinha.
— Oi, Rosa, a mamãe disse que já pode levar a sobremesa.
— Sim, já estou indo.
— Obrigado, Rosa.
Saio e vou até meu quarto, abro as gavetas do armario à procura do cordão que Riven me deu. Não está lá. Ah, lembrei, deixei no meu banheiro. Entro no banheiro e pego o cordão. Estou saindo do quarto quando esbarro no Ramon.
— Ai.
— Desculpa, Zack.
— Não foi nada.
Tento passar, mas Ramon vai para o mesmo lado que eu, paro, vou por outro lado e ele também. Então encosto na porta, ele passa.
— Ah, Ramon. — ele se vira. —, você poderia me ajudar colocando esse cordão no meu pescoço, sei que é extranho para você que é hétero, mas...
— Claro.
Entrego o cordão para ele e viro-me para que coloque.
Ramon passa o cordão pelo meu pescoço.
— É extranho, não é, para você?
— Não, não é!
Ele me vira e do nada me beija, sente uma energia passar pelo meu corpo, não rejeito o beijo. Seu beijo é tão bom. Depois de um tempo nos soltamos e nos encaramos.
— Desculpa. — Diz.
— Você... — perco a fala.— Ramon...
— Desculpa. não consegui me controlar. Faz tempo que... — ele não termina.
— você...
— Eu só queria te beijar. — diz ele. — Começei a reparar em você. Seu jeito de ser é tão...a verdade é que nunca tinha sentido isso que estou sentindo por outro cara.
— Você está dizendo que...
— ... que estou apaixonado por você. — completa ele. Ramon passa o polegar no meu lábio inferior. — seu lábios são tão doce.
Fico imóvel. Ele tenta me beijar outra vez, mas o interrompo-o dizendo:
— Desculpa, tenho que voltar.
Desço para baixo, com o coração acelerado. Aquele beijo não saia da cabeça, minhas mãos suava e meu corpo tremia.
As palavras que Ramon disse rodava na minha cabeça.
"... estou apaixonado por você"

Iaê galera, ai tá mais um conto da história de Zack, demorei, mas agora estou de volta, espero que gostem
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