Depois tudo daquilo que Riven me falou vim para casa e pensei bem no assunto. Ele estava certo, eu não poderia me prender só porque nosso relacionamento acabou. E como minha amiga disse; eu tenho uma vida para viver. Aliás eu não poderia ficar em casa enquanto Riven tenta me esquecer. Pego o celular e ligo para Alli, ela atende no terceiro toque.
— Oi? — diz.
— Oi, Alli, estou ligando para dizer que esta noite iremos sair.
— O quê? — pergunta surpresa. — Você está bem? Porquê duas horas à trás vocês estava triste e agora liga para dizer que iremos sair?
Reviro os olhos.
— Eu só pensei bastante e vi que não poderia me prender. Eu tenho uma vida para viver, certo?
— Mas...
— Mas nada. — Interrompo ela. — Passo aí à 22:00 e não se atrase.
— Tudo bem. — diz. — Vou avisar ao Maik. Mas, onde vamos?
— Tudo bem. — digo. — Vamos em uma boate que vai inaugurar hoje e parece que ela é bem luxuosa.
— Uhmmm...
— Tchau. — digo. — Até mais.
Desligo o celular. As horas se passa correndo e quando me dou conta vejo que é hora de tomar um banho. Aliás essa noite promete.
Quando chego na casa da minha amiga eles — Alli e Maik — estão a minha espera. Eles entram no carro, então seguimos para a boate. Quando chegamos lá avisto logo um nome enorme. Paradise Magic. Aquele lugar simplismente é... Quando entramos na boate fico boquiaberto, aquele lugar parece mais com minha casa, é enorme. À quatro barzinhos e bancos nos cantos da paredes. As luzes coloridas dançam pelas as pessoas que também estão dançando ao ritmo da musica.
— Vou pegar as bebidas. — quase grito devido a musica está alta.
— Não quero com alcool, pois aguém tem que levar vocês para casa.
Saio passando passando pelo o meio da mutidão que dançam em um ritmo alucinante. Estou andando quando esbarro em alguém. Um rapaz alto, loiro e de olhos azuis.
— Desculpe. — digo. Eu já vi aqueles olhos em algum lugar, mas não sei onde.
— Tudo bem. — diz e sai.
Quando chego no barzinho peço as bebidas, o Barman (moreno) é bem gostoso, ele usa um colete — que deixam seus abdomên, peitoral e braços fortes expostos. — e uma calça preta. Ele me dar a bebida, então volto para onde estava.
— Vamos dançar. — diz Alli pegando o copo de bebida.
Um palco — onde está os Dj's — está mais a frente. Não perdemos tempos e entramos na multidão para dançar. Passo os olhos por o pessoal e paro no Dj que está animando. Nosso olhares se encontra e, então ele me encara. Será que ele é gay? O Dj da uma piscadinha para mim e volta a atenção aos discos.
Danço por um tempo até que me dou conta de que minha bebida acabou. Preciso de mais. Vou novamente no barzinho e peço outra bebida. Espero o Barman prepara.
— Por conta da casa. — diz o loiro colocando o copo com um líquido colorido no balcão.
Eu sorrio e ele devolve o sorriso. Me aproximo e encosto a boca na dele. Ele me olha como se não esperasse aquilo. Algumas pessoas nos olhavar; apesar que esse lugar não é uma boate gay.
— Olha, cara... eu sou hétero. — diz ele sorrindo — Mas tudo bem.
— Desculpe. — digo sentindo meu rosto vermelho.
— Relaxa. Mas não esquece que curto mulheres.
— Ok, pode deixar. — pego a bebida e saio.
Que mico, como isso foi acontecer?
Volto, mas antes que chego onde estava alguém esbarra em mim. Quando olho para cima vejo ele.
— E aí? — diz ao meu ouvido. O Dj. Ele é ruivo, seu cabelo vermelho contrasta com a pele branca, e seu olhos são escuro. — Quer dançar?
Então, ele era gay.
— Sim, por quê não?
Vamos até a pista de dança onde e começamos a dançar, não agarrados, mas proximos, diferente dos meus amigos. Olhos para o palco, onde outro Dj está tocando.
— Seus amigos? — pergunto.
— Sim, mas o que está no controle é meu primo.
Tomo um gole da bebida.
— Ei. — percebo que não fiz a primeira pergunta que deve ser feita. — Como é seu nome?
— Lucca, mas conhecido com Dj Carl.
Mas a pergunta é: como ele descobriu que eu curto "garotos"?
— Como você... soube que eu era gay?
— Ah, nem um cara hétero me olharia como você estava olhando.
— E como eu estava te olhando? — pergunto. Ele não responde, e então me beija, Lucca leva uma mão a minha bunda e outra a minha nuca, que pegada! Quando ele me solta encaro. — Ei. Quem disse que poderia me beijar?
— E vai dizer que não gostou? — diz com a maior cara de safado. — Se quiser tenho algo melhor. Só depende de você.
— Rá! Rá! Rá! — digo. — O que acha que sou?
— Nada. — diz levantando as mãos. — Mas...
Outro beijo, mas com uma pegada mais forte. Minha cabeça não tem pensamentos próprios, pois estou um pouco... bêbado. Mas sei de tudo o que está passando.
— Vamos. — digo. — Quero saber o que é.
Lucca pega minha mão e me leva para algum lugar. Estou fazendo a coisa certa? Não sei, mas vou com ele.
Olha ai galera, outro capítulo. NÃO DEIXEM DE COMENTAR E VOLTAR