Dois meses... foi esse seu argumento usado por ele para explicar que ainda era muito cedo para dizer que estava apaixonado. Deveríamos dar um passo de cada vez, e claro, eu sabia que ele tinha toda a razão. Você não pode simplesmente conhecer uma pessoa e dizer que está apaixonada. Isso apenas acontece em filmes (?)
Foi-se um considerável tempo martelando em minha mente aquela simples frase. Cassete! Ninguém fala isso assim, de graça! Difícil mudar de assunto; difícil esquecer o que acontecera. Estúpido!
Em partes, me identifiquei com o famoso seriado norte-americano – que estava assistindo na época -, o How I met your mother, sabe? Dentro de mim, sabia que era a versão gay de Ted Mosby: tinha tudo para ser feliz, amigos que me amavam e atributos físicos que me permitiriam me divertir, se eu quisesse, mas no fundo, tudo o que eu realmente queria, era um amor. Alguém para chamar de “meu”. Aquele tipo de amor que a gente vê nos ridículos filmes de comédia romântica feitos por Hollywood. Ou aquele amor dramático que Taylor Swift vive cantando sobre.
Ainda falando sobre o já citado seriado, me lembro quando Ted conheceu Robin e depois do primeiro encontro, tinha certeza que esta seria sua esposa e mãe dos seus filhos, mas... conseguiu estragar tudo ao dizer no primeiro encontro: I Love you.
Puta que pariu! Quem faz isso?
Bem, era exatamente assim que me sentia. Eu era o Ted, e o Benjamin, a Robin. Tinha a expectativa de que sua reação seria diferente à da personagem da historia, que fez uma tempestade em um copo de água e manteve distancia. Eu estava decidido a continuar saindo com ele, mesmo que fosse como amigos – mas não sabia se suportaria tal tentação. Não tínhamos nada, mas também não queria não tê-lo por perto. Eu sei que pode parecer dramático, mas tínhamos algo bonito. Algo interessante acontecendo ali. Sempre busquei em meses de relacionamentos com meninas, o que consegui com ele em pouquíssimos encontros. Aquele tipo de coisas que todo mundo busca de maneira vã, pois raramente terão a sorte de encontrar. Aquele, até então, tinha sido meu primeiro envolvimento com um homem, e talvez esse fosse o principal motivo que tanto me prendera a ele. Mesmo se levar em consideração que seu corpo era perfeitamente desenhado, seu rosto era másculo, mas delicado com um queixo quadrado e com um charmoso furinho, uma barba que me arrancava suspiros e a porra daquele lindo par de olhos verdes... sua personalidade tinha casado com a minha. Esse era o ponto. Esse era o sentido. Essa era a grande confusão. Sua formação universitária, totalmente relacionada a minha, sua paixão por pessoas e arte, simplesmente como eu. Suas peculiaridades eram tão estranhas quanto as minhas!
Bem, talvez fosse loucura, mas estava realmente apaixonado por ele.
O tempo passava e eu estava à beira de um ataque de nervos. Estávamos conversando normalmente e em nenhum momento Benjamin deixou transparecer nervosismo ou qualquer situação constrangedora, mas nem isso me dava segurança suficiente. Tanta merda passou por minha cabeça desde que falei a bendita frase. Talvez o que mais me incomodava era a incerteza. Mania que tenho que querer dominar todas as coisas exercendo poder até mesmo sobre meu futuro. Olha só que prepotente!
Foram tantos pensamentos fora de ordem que, naquele noite, decidi que precisava abrir o jogo com alguém, ou rapidamente enlouqueceria. Seria mais fácil descarregar um pouco aquele fardo. Foi ai que liguei para Bia, minha amiga no Brasil.
Bianca, também chamada de Bia, foi a primeira pessoa com quem fiz amizade quando ainda estava na primeira infância. A que ficou amiga para toda a vida, no caso. Mesmo quando mudei-me para São Paulo, para estudar na USP, seis meses mais tarde, lá estava ela, entrando pela porta e comemorando ter sido aceita pela UNESP. Dividimos apartamento, despesas e também nossos segredos mais confidentes. Éramos realmente como carne e unha.
Morena lindíssima com corpo absolutamente estrutural , já que malha desde os 15 anos, seis medianos, uma bunda realmente grande e um cabelo liso escuro que descia até próximo à cintura. Olhos pequenos e relativamente “Puxados”, denunciando seu passado indígena. Uma linda e delicada pinta do lado esquerdo dos lábios. Sempre tivera os meninos mais desejados da escola aos seus pés. Hoje, no entanto, namora sério com um norte americano, mas chegaremos neste ponto em qualquer outro conto.
Foram aproximadamente 2 horas conversando via vídeo com minha amiga. Eu sabia que não teria que enfrentar pré-conceitos por sua parte, já que era uma menina completamente de mente aberta, e também me conhecia mais do que eu mesmo imaginava, mas ainda assim, estava apavorado. Se falamos por duas horas, posso apostar que em pelo menos sessenta destes minutos, eu estava chorando e soluçando. De certa forma, sentia que ela estava ao meu lado e repetidamente dizia:
“Eu amo você. Nada muda. Tudo se encaixa”.
Posso dizer que tenho alguns amigos peculiares, e Bia era um exemplo desse. Apesar de me conhecer, disse nunca desconfiar que eu era gay, já que estava sempre cercado de meninas e saindo para encontros e a fins. E para descontrair, mandou uma foto usando calcinha, mas topless. Estava indignada que eu “não estava interessado” naquele corpo. Era realmente um excelente exemplo de mulher brasileira, mas naquele momento, eu estava em outro.
Ter falado com ela me ajudou a abrir a mente e raciocinar um pouco mais. Apesar de termos a mesma idade, eu era sempre o emocional, e ela, a razão (gaaaaay).
Naquele meio de novembro, a cidade já estava coberta por neve. Pessoas de Nova Iorque são acostumadas a nevascas e tempestades, e portanto, era como se nada estivesse acontecendo. Pessoas trabalhavam, saiam para se divertir, iam para bares e restaurantes, passeavam com cachorros. E eu morria dentro de casa com 76525251515 blusas e cobertores. Tão brasileiro!
Eu estava muito atarefado com a Universidade e todos os compromissos de Seminários e apresentações, que mal tinha tempo para sair de casa a fim de diversão. Na mesma página, estava Ben. Por diversas vezes em que estávamos ao telefone, me dissera sobre alunos que estavam com problemas com responsabilidade e do quanto isso o chateava e o fazia perder tempo de lazer, para compromissos de trabalho. Apesar de toda a correria, todos os dias, encontrávamos momentos para conversar. Sempre descontraídos, falávamos sobre tudo sem nenhum pudor ou barreiras. Até nos masturbávamos juntos, para aliviar o estresse do dia a dia.
Na última sexta-feira de Novembro, Benjamin era o responsável por avaliar alunos de seu curso em uma apresentação em uma casa de shows no Queens. Era tanto estresse pelo final do semestre e tanta saudade, que claramente não perderia a oportunidade ir encontrá-lo, afinal, poderíamos nos divertir depois disso.
Como estava responsável por alguns alunos universitários e por motivos profissionais, não podia misturar trabalho com vida pessoal, decidimos que o encontraria apenas no local do evento.
Infelizmente, não consigo me lembrar o nome da casa de shows, mas não era nada muito grande e exagerado, mas mais como uma portinha por entre os prédios marrom avermelhados daquela gigantesca área da cidade. A propósito, todos deveriam conhecer o Queens, tem um charme todo único e melancólico.
Aproximadamente cem pessoas lotavam o local e um palco com pequenas luzes e todos os instrumentos que compõem uma banda estava pronto para as apresentações.
Demorei um pouco para encontrá-lo, mas quando enfim o vi, fiquei, como sempre paralisado.
Benjamin estava absolutamente lindo. Um terno que caia perfeitamente em seus ombros, totalmente alinhado e de cor preta. As calças mostravam o tamanho da sua bunda, o que instantaneamente me excitou. Os sapatos pretos social brilhavam tanto quanto meus olhos escuros, e seu cabelo, arrumado com gel. Másculo e imponente. Estava lindo como nunca. Serio e compenetrado, demorou um pouco até finalmente me enxergar próximo ao bar. Sabia que estava a trabalho, e não queria ser a razão para nenhum problema, e portanto, decidi manter a distancia. Não foi recíproco. Depois de posicionar todos os músicas desceu do palco através dos quatro pequenos degraus iluminados pela luzinhas e veio em minha direção. Cordial, estendi minha mão direita na esperança de cumprimentá-lo, mas fui surpreendido com um caloroso beijo na boca:
“Estou muito feliz que você tenha vindo. Não seria a mesma coisa se eu estivesse sozinho” – disse sorrindo e ajeitando minha gravata borboleta no lugar certo.
Não tínhamos muito tempo para conversar, e depois de um último beijo, voltou ao palco para apresentação da banda.
Quando me dissera que estávamos indo para um local em que trabalharia, pensei que seria realmente chato e irritante, mas eu estava absolutamente enganado. Eu estava me divertindo muito com todos os números apresentados. Apesar de trabalhar muito com cantores eruditos, a noite era de musicais da Broadway, e eu, como amante do gênero, estava vibrando em meu acento.
Uma linda menina cantando a linda da Mary no musical do Spider-man me fez relembrar dos tempos em que sonhava em ir a Nova Iorque. Agora, grato, curtia uma noite de inverno em qualquer lugar da Grande Apple.
O menino que interpretou Love, de Once, e também o casal que cantou History is made at night... tudo estava perfeito. Hora ou outra, aquela deliciosa troca de olhares e a vontade de agarrá-lo ali mesmo e matar aquele tesão que já estava sentindo.
Quando o último aluno finalmente se apresentou, sabia que Benjamin tinha que “fazer as vezes”, mas que brevemente sairíamos dali. E foi ai que fui surpreendido:
“Gostaria de convidar meu lindo namorado para um número final. Ele não estava esperando por isso, mas sei que esteve trabalhando em ‘take me or leave me’, do Rent, e por isso, gostaria de cantar com ele. O microfone é todo seu, Leo”.
Gostaria. De. Convidar. Meu. Lindo. Namorado. Cantar. Rent. Vem.
Muita informação de uma só vez. Com as luzes apontando param eu rosto e todas as pessoas me olhando e aplaudindo, eu sabia que deveria fazê-lo. A obra take me or leave me era totalmente familiar, e definitivamente, uma das minhas preferidas. Para quem não conhece, é parte do famoso musical Rent, que estreou na Broadway em 1999, e esta música, interpretada por um casal de lésbicas. Seria engraçado e divertido poder dividir o palco ele.
Depois de definirmos a altura da música para F maior, lá estava o piano, tocando a conhecida introdução.
Quatro minutos e meio mais, tarde, todos em pé, aplaudindo nossa performance, e como agradecimento, um beijo relativamente demorado, e um aperto em minha bunda. Enquanto descia os mesmos degraus, tentando não pensar em tudo o que acontecera e no quanto estava sendo ovacionado pela audiência da casa, pessoas gritavam e me cumprimentavam. Eu queria fingir um desmaio naquela situação, mas não consegui. Com um sorriso amarelado, agradecia todos os cumprimentos e palavras de carinho.
Gostaria. De. Convidar. Meu. Lindo. Namorado. Cantar. Rent. Vem.
Demorou um pouco até que Benjamin estivesse completamente livre de todos os seus afazeres. Anotações, fotografias, papeis de estágios a serem preenchidos, autorização para desmontar equipamento e toda aquela enrolação que só músicos entenderiam. E quando menos esperava, lá estava ele:
“Você gostou da noite? Desculpa tê-lo chamado de surpresa! Achei que gostaria de ser introduzido ao meu público” – disse me olhando nos olhos e retirando sua gravata.
“Bem, eu só não estava esperando. O que você quis dizer com ‘meu namorado’”? – disse deixando claro que aquele comentário não passaria desapercebido.
“Bem, você gosta de mim, eu gosto de você. Quando não estou ao seu lado, é como se algo estivesse faltando. Pensei que poderíamos ser namorados” – disse como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.
A naturalidade com quem levava a vida era algo que me intrigava e irritava, de alguma forma. Era como se ele nunca estivesse irritado com as coisas, ou nunca preocupado. Sempre sorrindo e vivendo o exato momento, como se o amanhã realmente não existisse. Era algo que eu considerava um defeito, mas sabia que talvez fosse sua maior qualidade. Era simplesmente difícil estar ao seu lado sem ser contagiado por tamanha alegria e descontração.
Desta vez, porém, eu estava com muito medo de estar acelerando os acontecimentos. Eu estava apaixonado pra caralho, e isso não mudaria assim, tão fácil, mas ao mesmo tempo, estava apavorado com a reação das pessoas, quando descobrissem que eu estava namorando um homem. Sinceramente, não era algo que eu estava preparado para passar. Talvez meu maior medo era da reação dos meus pais, nem tanto das pessoas. Não é novidade pra ninguém que grande parte dos alunos de curso de artes, são gays. REALLY?
Decidi que não deveríamos falar sobre aquilo ali, naquela ocasião. Eram 23 horas e ainda sairíamos para comer qualquer coisa. Teríamos tempo para nos divertir e também falar sobre nós.
Caminhamos num frio de -1grau Celsius por aproximadamente vinte e cinco minutos, até finalmente chegarmos ao tal prédio. Benjamin dissera que queria me fazer uma surpresa, e a única regra da noite era não fazer perguntas. Odeio não estar no controle e também odeio ser surpreendido, mas... quem ta na chuva...
O prédio de dez andares, ficava em uma rua relativamente isolada. Bem iluminada, mas não movimentada. Alguns carros parcialmente encobertos por gelo, algumas árvores completamente sem folhas, e poucos loucos que insistiam em caminhar naquele frio. Assim como nós, a propósito. O prédio parecia um residencial caro, mas, para manter minha palavra, decidi não fazer perguntas.
O corredor que dava acesso ao apartamento localizado no nono andar era assustador feio. Algumas rachaduras na pintura das paredes, um luz piscando e um forte cheiro de moço. Um senhor voltando para seu apartamento com um cachorro branco pequeno e um indiano entregando uma pizza.
O apartamento.
Bem, se tratava de um loft. Apartamento grande com apenas um cômodo e todo planejado para adaptação de espaço. Um colchão grande de chão, com vários tipos de abajures, grandes fotografias preto-e-branco, pinturas de rostos desconhecidos para mim e alguns livros. Um guarda-roupa aberto, daqueles como araras de loja. Sapatos organizados sob o tal guarda-roupa e alguns livros próximo à cama. Algumas caixas de organização, garrafas de vinho e uma geladeira preta de provavelmente vinte anos atrás. Um piano no centro.
Um. Piano. No. Centro.
Tratava-se de um Black Baby Grand Piano com algumas partituras não terminadas sobre o topo. Enquanto ele abria as cortinas para as luzes da cidade, eu ainda estava maravilhado com aquele grande brinquedo na sala. Não podia perguntar, mas também não queria invadir algo que não era meu. Estava sendo cuidadoso ao observar aquele lindo espaço e perguntava-me o tempo todo: quem era o dono aquele lindo lugar?
De maneira surpresa, senti suas mãos em minhas costas, cuidadosamente retirando meu casado e pendurando no cabide de parede próximo à porta de entrada. Um pequeno beijo e um abraço longo. Benjamin parecia nervoso, ou um pouco agitado. Depois de pedir permissão para tocar o Baby Grand Piano, sentei-me, retirando o tecido bordado a mão que protegia suas teclas e arrisquei os primeiros acordes.
“The right regrets” foi a primeira música que me veio à mente. E antes mesmo que eu pudesse cantar, ele tomou posição e o fez . Benjamin foi classificado como tenor, e portanto, cantando, podia alcançar notas mais agudas que as minhas, enquanto eu, como baixo, sempre com notas graves e pesadas. A gente definitivamente se completava.
E como num passe de mágica, me esqueci absolutamente dos acordes que compunham a parte B da canção, e paralisado, tentava sem sucesso me recordar.
Sorrindo, colocou seus braços sobre os meus, e suas mãos, sob as minhas, tomando a posição de quem tocaria, mas ainda de pé. Demonstrando os acordes que eu deveria fazer em seguida, enquanto eu já estava totalmente perdido em qualquer lugar entre aquela barba e aquele perfume. E como quem sabe o que faz, parou de tocar e lentamente me beijou. Com as mãos ainda no piano, sentou-se em meu colo, com as pernas viradas na direção da porta de entrada.
Na cena de um filme, mesmo que estivéssemos sem as mãos no piano, a música continuaria e nos daria um momento ainda mais bonito, mas na realidade do momento, tudo o que conseguimos foi tirar qualquer acorde dissonante e sem sentido, enquanto nossas mãos se esbarravam nas teclas daquela gostosura.
Já com sua língua dentro da minha boca, passava a mão por entre meus cabelos lisos, tentando encontrar um apoio, e com isso, me enchendo de tesão. Dava pequenas mordidas em meus lábios, e de vez em quando, parava apenas para me olhar nos olhos. Era como se ele soubesse que aquele era o meu maior ponto fraco, em relação a ele. Seus olhos me desestruturavam completamente. Tinham o poder me trazer desejo, quando o tesão era insuportável, mas também o alívio, quando tudo está fora do lugar. Tinha algo naquele lindo par de olhos verdes.
Com minhas mãos correndo por dentro de sua camiseta, levemente arranhava suas costas e mordia suas orelhas. Nossa respiração, como era de se esperar, começara a se intensificar.
O piano ficava próximo à gigantesca janela que deixava aquele ambiente como um cômodo sem paredes ou feito em qualquer lugar do lado de fora. Eu podia ver uma boa parte de prédios e muitas luzes. O som dos carros penetravam as paredes e alguma bitch caminhava no apartamento a cima com seu sapato salto alto de plataforma mil centímetros. Ter a idéia de que alguém poderia nos ver fazendo sexo de algum outro prédio próximo era ao mesmo tempo assustador e excitante.
Depois de fechar a tampa do piano, o posicionei sentado sobre o topo, e depois de tirar suas calças, coloquei minha língua na ponta daquele pau delicioso e comecei a chupá-lo, e, enquanto o fazia, colocava a ponta do meu dedo indicador na entrada de seu cuzinho, que a essa altura, já piscava de tesão e desejo.
Como já dito anteriormente, seu pau não era gigantesco, mas de um tamanho agradável. Dava pra chupar tranquilamente, mas, mais uma vez, estava interessado naquele cu. Depois de algum tempo brincando com aquele pau, fiz com que ficasse de quatro, ainda sobre o topo do piano. Sobre meus pés, me inclinei com a língua naquela bunda branca. Entre linguadas, meu dedos entrando lentamente naquele cu, e, como lubrificante, a saliva que deixava por ali mesmo. Ele já urrava de tesão. Pedia por mais e falava frases sem sentido, abafadas por suspiros e pequenos gritos.
Quando voltei a beijá-lo, tomei-o no colo e o coloquei sentado sobre o banco do piano, e tirei minha roupa. Não precisava falar nada. Ele sabia que era a hora de se divertir com aquele mastro. Mais um vez, elogiando o tamanho e com as mãos em minha bunda, começara um dos melhores boquetes que já tive.
Primeiro brincando com a cabeça do meu pau, lambia toda a pele não circuncidada e com as mãos, brincava com minhas bolas. Quando enfim engoliu aquele cacete, pude ver sua dificuldade em mantê-lo completamente dentro da boca. Como era de se esperar, estava constantemente engasgando. Era de um tesão desgraçado, ver um cara daquele tamanho na minha frente, sem força suficiente para mandar aquela tora toda dentro da boca. Num futuro próximo, aquele caralho estaria fodendo um buraco ainda menor e mais apertado.
Neste ponto, ambos estávamos pelados e com o pau a ponto de bala. Benjamin me olhava pedindo rola, e eu, besta com aquele lindo par de olhos verdes, já estava quase gozando. Menos de um minuto mais tarde, já estava encapando o mastro, para que Ben pudesse sentar e ser “bem” feliz. Entendeu a piadinha? Lol lol lol #ninguemri
Com o pau protegido e Benjamin deitado sobre o banco do piano, era hora do fight. Coloquei a cabeça do pau já lambuzado de saliva, na entradinha daquele botão rosinha claro e comecei a forçar devagar. Apesar de já ter brincado ali com meu dedo por um tempo, aquele rabo insistia em seu apertado e vagarosamente cedia para aquele objeto não identificado.
Enquanto lentamente o penetrava, tinha suas pernas em meu pescoço e meus dedos agora dentro de sua boca. Eu sabia que tinha que esperar para que ele se sentisse a vontade, mas o tesão era tanto, que já não agüentava mais. Esqueci todo o carinho e cuidado e comecei a penetrá-lo com força. Meu pau é grosso e grande, portanto, estava doendo e pedia para que parasse, mas eu não conseguia dar ouvidos. Com minhas mãos agora em seu pau, penetrava-o forte, ao mesmo tempo que o masturbava. As expressões de dores foram desaparecendo, e seus olhos virando, mostrando apenas a parte branca, com frases incompletas e o pau já babando de tesão. Eu definitivamente não era o único me divertindo ali.
Colocando a cabeça do pau na entrada e indo até o talo com força, provocando aquele estalo era algo que me excitava para caralho. Ele estava sob meu controle e na havia nada que pudesse fazer contra, não que ele quisesse.
Depois de algum tempo fodendo naquela posição, fomos até a gigantesca janela de vidro, já na esperança de que qualquer pessoa em qualquer daqueles prédios vizinhos pudesse nos ver. Enquanto ele se apoiava com as mãos no vidro, curvando-se para pau que ali entraria, já o segurava pela cintura e sem muita conversa, cravava aquela rola bem no fundo. O som dos corpos juntos era algo tão foda quanto música. Serio. Me excitava.
Movido por tesão, comecei a dar fortes tapas em suas nádegas e fortes puxões de cabelo. Sem que conseguisse me controlar, acabei explodindo em um gozo delicioso, enchendo aquela camisinha de porra.
Eu não queria parar de foder, e, sem retirar o pau de dentro dele, fomos nos sentando no chão, de forma que ele ficasse por cima. Com suas costas viras para meu rosto, começou a subir e descer, impedindo meu pau de amolecer. Agora que já tinha gozado, sabia que poderia foder por mais tempo, e isso o daria muito prazer também.
De todas as minhas experiências visuais de sexo, aquela era realmente a mais excitante. Aquele cu estava literalmente fodendo meu pau, agasalhando-o com força e fome. Não reclamava de dor. Apenas sentava com força e se apoiava em minhas canelas. O som do rabo batendo em minhas pernas continuava. Foda.
Virando-se de frente, apoiou-se em meu peitoral, e mais uma vez, começou a sentar e ir até o fundo. Urrava de tesão, e nesse momento, me dava murros no peito, enquanto levava tapas na cara. Nessa hora não estávamos fazendo amor, mas fodendo como gorilas.
Quando sua respiração tornou-se ainda mais pesada e seus olhos se fecharam por um período de tempo longo, eu sabia que seu orgasmo estava próximo. E como mágica, atirou porra para todos os lados, sem que pau saísse de dentro de seu cuzinho, que durante o orgasmo, dava deliciosas mordidinhas em minha rola. E com o rosto lavado de porra, era minha vez de gozar, pela segunda vez. Gozei dentro da camisinha – que já estava gozada antes.
Sem pensar duas vezes, ele mesmo se deu ao trabalho de retirar a capinha da minha rola e limpar todo o resto de porra que ali estava. E em seguida, um beijo demorado, com o gosto da minha própria porra.
Deitado sobre meu corpo, os beijos não paravam, mas com um pouco mais de carinho agora, não como simples animais fodendo. Nosso pau continuava meia bomba.
Ambos cansados e jogados no chão, próximos à grande janela de vidro. Lá fora, a temperatura estava negativa, tudo calmo e quieto, e neve chocava-se silenciosa sobre o vidro. As roupas, como de costume, estavam espalhadas em qualquer canto do grande cômodo um dos celulares vibrava longe. Não era hora para atender uma ligação, então apenas rimos e concordamos que seja o que fosse, poderia esperar.
O mesmo silêncio do primeiro dia começou a tomar conta do ambiente, e eu não parava de pensar no que passava por sua mente. Estava na esperança que estivesse apenas feliz por uma maravilhosa noite de transa, depois de uma excelente noite de trabalho como professor de um importante colégio. Ao mesmo tempo, pensava que pudesse estar chateado, nervoso ou simplesmente com sono, ou pior que isso, sentindo-se culpado por ter tido sexo com um homem. Bem, nesse caso, era um pensamento ridículo. Ele estava claramente tranqüilo em relação a isso.
“Você quer ser meu namorado? Eu falei sério aquela hora” – disse quebrando o silêncio violentamente e me trazendo de volta dos meus pensamentos loucos. Me faltou o ar.
CONTINUA.
Gostei muito. Excitante e de qualidade. Votado.