Vinte e dois dias foi o tempo que durou minha aventura, uma aventura que não só mudou minha vida como minha forma de pensar. Depois que retornei para a vida, voltei como outro ser, um ser que sabe aproveitar melhor os sabores da vida. Bem, mas vamos a minha história e saber o que aconteceu durante esse tempo.
DIA UM – MOCHILA E TUDO MAIS
Em fim as férias, sempre penso como a maioria das pessoas, chegando dezembro só penso em viajar, tem coisa melhor do que isso? Nada pode ser melhor para um jovem de 19 anos do que viajar para bem longe de tudo que parece com nossa casa, faculdade e rotina... Naquele dia eu estava parecendo ‘pinto na merda’, como meu avô sempre falava quando estava muito feliz, como eu nunca vi um pinto na merda, não imaginava bem o sentido de tudo isso, mas a verdade é que minha felicidade era bem perceptível, minha mãe chegou pertinho sem ser vista e ficou observando, até ela falar:
— Bonito rapazinho, parece que não ver a hora de se ver longe de sua mãe...
— Que isso mãezinha, eu te amo, apenas quero muito aproveitar estes dias em alto mar, a senhora sabe como sou louco por velejar...
— E esse é o meu maior arrependimento, deixar você aprender a velejar com seu tio Joel. [o tio Joel é o cara mais legal do mundo, ele praticamente mora no barco dele, não é muito grande, mas é uma maravilha, dar para passar uma semana no mar, bem, mas depois falo mais do Tio]
— Olha, prometo se comportar, afinal como não me comportaria, o Tio Jô [Todos que conhecem o tio Joel só o chamam como Tio Jô, mesmo se não for sobrinho dele, coisas do interior] ... não deixa nem eu respirar direito com tantas recomendações...
— Ótimo... Você já sabe que desta vez Maxwel também vai?
Nem respondi de imediato, eu estava para ter um troço, como assim o Tio Jô iria levar o Max... [gente o Max, ou melhor o Maxwel, é o filho do Tio Jô, um carinha chato e metido, sempre implicou comigo, mas como ele estava estudando em outra cidade, não o tinha mais visto durante as férias de fim de ano, justamente quando eu ia velejar com o Tio, pelo menos nos últimos dois anos, ele é mais velho do que eu dois anos]
— Sério? Olha que a senhora tem umas brincadeiras chatas...
— Thomas, [pois é, meu nome, mas podem me chamar de Tom como todo mundo, só minha mãe que me chama Thomas, diz ela que Tom não significa nada] não seja assim, o Max mudou meu filho, ele tá mais crescido...
— Mais crescido pra mim significa duas vezes mais chato, já vi que esta viagem vai afundar...
— Nossa, isso é jeito de falar do seu primo... [vocês já devem imaginar o quanto ele é chato, já que minha mãe falou dele dessa forma] E além do mais o Tio Jô me adiantou que vocês não vão ficar somente em mar aberto, mas não vou dizer mais nada, é surpresa.
Mas nossa conversa foi interrompida com a chegada do meu pai, o senhor seriedade.
— Oi pai?
— E seu tio, ainda não veio?
— Ele já chegou, foi na cidade providenciar os últimos preparativos... [minha mãe sempre responde por mim]
— Filho, tenha muito cuidado, e sempre que puder ligue pra gente. Você precisa de dinheiro? [meu pai sempre preocupado com o filho, mesmo parecendo formal, ele me ama, tenho boas lembranças dele brincando comigo, tenho saudades desse pai]
— Acho que o que já tenho é suficiente, afinal vamos ficar no mar...
— Só peço uma coisa filho, não se meta em situação em que você não possa resolver só.
— Ok, eu sei. [era sempre o mesmo sermão]
— Tom! Meu primo, tudo pronto para partir? [não acredito que no meu primeiro dia de aventura em alto mar, escutaria a voz do meu primo, e não do Tio Jô]
— Oi Max... Tudo pronto, e o tio?
— Já vem ai, vamos lá no quarto quero ver o que você preparou. Olá Tio Augustos, tudo bem? [Meu pai, até o nome dele parece sério.]
— Tudo ótimo filho, e sua mãe como vai?
— Bem, ela manda lembranças...
Mal respondeu, já íamos próximo do meu quarto, confesso que ele não pareceu tão chato como eu lembrava, estava até mais homem, digo isso pois só lembro dele bem moleque, mesmo sendo mais velho, ele sempre foi chato e metido. Ao entrarmos, ele foi logo sentando na cama como se fosse seu próprio quarto, mas tudo bem, era meu primo, aquele que eu tanto detestava e que não via a quase um ano. Olhou de lado e viu minha mochila que já estava pronta.
— Vamos ver o que você vai levar... [cara como eu tenho raiva dele, vai metendo a mão sem pedir]
— Só tem o básico Max...
— É estou vendo que você não mudou nada né primo...
— E você mudou?
— Veja só, “Eu sou o numero 4”, você gosta dessa droga? [tá, confesso que gosto do livro, aliás, hoje posso dizer que adoro os três livros, ainda não li o quarto]
— Gosto, e não é droga...
— Tudo bem priminho, não precisa se irritar... eu gosto do filme, principalmente quando a Número Seis chega detonando os aliens do mal, você não acha?
— Não sei, ainda não vi o filme, e obrigado por contar detalhes...
— Foi mal, não foi minha intensão... vem cá, e essa sunguinha... [cara chato até minha sunga ele se mete], parece que você também cresceu primo, tem até volume no meio das pernas. [quem morreu? Ele falou isso mesmo?]
— Mas tu conversa uma merda...
— Que foi primo, ficou vermelho... Olha acho que vamos nos se divertir muito nessa viagem.
Ele pareceu bacana quando disse isso, mas eu não podia admitir que ele poderia [eu disse poderia] está menos chato, ou mesmo legal, não, o Max legal, isso seria bom de mais pra ser verdade.
— Cara, o pai tá chegando, vou tomar uma ducha antes do almoço, me passe a toalha boy. [como tenho raiva quando ele me chama de boy, pensa que só porque tem 21 anos tem o direito de me chamar de boy... antes dessa viagem acabar eu mato ele afogado]
Ele mal falou e foi logo tirando a camiseta, que para meu espanto mostrou um corpo sarado e meio forte, com sua pele branca e lisa, depois foi ao banheiro onde ainda pude ver ele tirando o short de malha mostrando suas costas, bunda e coxas brancas... Mas então ele se vira e fala:
— Que foi Tom, nunca viu? [droga, será que ele notou eu babando, sério, eu nunca fiquei com nenhum menino antes, hoje é outra história... mas ali, eu me peguei, aliás, ele me pegou babando]
— Sai dessa Max, eu apenas me espantei com a brancura, acho que teremos que comprar mais protetor. [cá pra nós, o cara era branco de mais, uma vez que eu estava acostumado a ver o pessoal bronzeado por natureza, assim como eu, sempre ia a praia nos fins de semana, tinha e tenho uma cor natural do sol]
— Engraçadinho, anda me passa a toalha.
Peguei a toalha sem vontade, e fui até a porta onde me deparo com suas costas nuas, e cara, que bunda linda, mesmo sem cor, mas era durinha e ai ele se vira, e eu sem querer olho para baixo e vejo aquele pau mole, dependurado sobre um saco grande e flácido com enormes testículos [gosto de falar testículos, acho mais excitante]
— Que foi, perdeu alguma coisa? Primo tu tá estranho...
— Eu? Você que anda se exibindo, onde ficou sua vergonha?
—Aqui ó! – E segurando seu pau, levantou em minha direção com um sorriso de esnobe. — E ai, será que hoje em dia o seu já chegou perto do meu? [amigos, sei o que vocês estão pensando... infelizmente faço parte daquele grupo de garotos que costumava comparar o tamanho do pinto, e meu primo sempre foi maior, também, ele é mais velho, mas agora acho que nossos pintos estão pau a pau... não é piada]
— Grande merda... o meu ganha brincando do seu...
— Sei... – Ele riu e bateu a porta.
Não sai do quarto, fiquei esperando, claro, como eu iria deixar o meu quarto com ele ali, logo ele que adora bisbilhotar. Olhei minha mochila e vi que tudo estava pronto, vendo que a viagem iria ser menos legal do que imaginei, resolvi por o segundo volume do livro, “o poder dos seis” vai que eu não tenha nada a fazer com este babaca abordo.
...
Quando saímos do quarto, todos já estavam à mesa, inclusive Marcos, o ajudante do Tio Jô, não foi nenhuma surpresa afinal ele sempre viaja com a gente, Marcos é um cara calado e sério, mesmo tendo apenas 28 anos, ele parece mais velho, mesmo assim é um cara que sabe ser legal com agente, meu tio me falou uma vez que o Marcos é de uma família humilde e por tanto eu deveria tratá-lo bem, nem sei porque ele me falou isso, afinal eu não sou nenhum babaca metido. Ao final, nos despedimos dos meus pais, e nos encaminhamos para o barco, Marcos sempre na frente, organizava tudo, ele era tão eficiente que meu tio não dizia mais nada, tudo era preparado como se devia, e eu e o Max apenas os seguíamos.
Ao chegarmos ao barco, Max tomou logo minha frente, e foi logo para a cabine de comando, cara, ele parecia o dono... [Sei que ele era filho do dono, mas quase me derrubou só para chegar lá primeiro, babaca] bem, fui atrás dele, queria dar um chute bem forte naquele traseiro, mas então fui surpreendido por ele que estava com um pequeno embrulho estendido na minha direção...
— Pega Tom...
— Pra mim? [idiota, não é pra sua madrinha, como sou tapado]
— Claro primo, e desculpe pelo atropelamento a pouco...
— Não foi nada... Obrigado. [acendam a luz, ele pediu desculpas e eu agradeci tudo isso em dois diálogos com o Max]
Rasguei o papel e lá dentro tinha uma bússola prateada com um cordão de mesmo material, fiquei pasmo com o presente, ele sabia que eu queria uma... [Já sei, foi minha mãe, eu vinha torturando ela para comprar mim]
— Cara muito obrigado mesmo, até que você não é tão chato assim...
— Ei Tom, eu não sou chato – olhei pra ele bem sério – Tá, sou um pouco, mas não significa que não goste de você... [não ouvi isto ouvi, gente do céu morri agora]
— Foi muito legal de sua parte, desculpe se não tenho nada para te dar...
— Ei primo, fica tranquilo... venha, tá na hora do pai passar o sermão. – O sermão na verdade eram as normas de navegação, o que podíamos e não podíamos fazer em alto mar, o Marcos estava terminando os últimos preparativos, e o tio que repassou cada norma nos liberou para aproveitar o sol que ainda estava a um quarto do anoitecer.
Fiquei sentado na proa aproveitando a vista, adorava olhar o mar tranquilo, mas a bússola em minhas mãos me tirou toda atenção, então ouvi a voz de Marcos próximo a mim.
— Bonita. O Max tem bom gosto... [a voz de Marcos é tão suave e rouca ao mesmo tempo, me faz arrepiar]
— Obrigado.
— Vai querer ficar no leme hoje?
— Claro, se o tio deixar...
— Ou se o Max deixar...
— O que tem eu ai? – Max chegou já se metendo como sempre.
— Estávamos falando aqui justamente sobre quem iria pegar o primeiro peixe para o jantar. – Marcos mentiu, acho que ele entendia minha relação com meu primo.
— Pode deixar que estou profissa na pescaria.
— Desde quanto Max você ficou profissional, até onde eu lembro sempre fui o melhor.
— Ok priminho, até a última vez que pescamos juntos, então faz quanto tempo mesmo que você me viu pescar... Não lembra né...
— Ok rapazes, só tem um jeito de sabermos quem é o melhor. – nessa hora o Marcos mostrou as varas e nós fomos para nossas bancadas, enquanto isso Marcos ficou de olho, e o tio ficava apenas sorrindo lá do leme.
...
A tarde estava chegando ao fim, eu não tinha pescado nenhum peixinho, já o Max estava com três na cesta, tenho que admitir, ele melhorou bastante, o pior era ter que aturar as provocações dele, mas então eu me peguei observando ele, ele estava entre mim e o sol, mesmo não vendo direito seu rosto, pude notar sua felicidade, seu sorriso, mesmo esnobe, era gracioso, mas o que me chamou mais atenção mesmo foi sua forma de jogar a linha, ela parecia dançar no ar antes de finalmente se jogar ao mar com o anzol, ele tinha aprendido a pescar de uma forma que me deixou sem outra opção, fascinado. [sei o que você possa está pensando agora, que eu estava era com inveja dele, sim, claro, mas ele estava tão bonito ali ao meu lado pescando, que droga também sou de carne]
— O que foi Rafa, o gato comeu seu peixe? [que droga, ele me pegou novamente]
— Você teve sorte, e fica ai se gabando...
— Você chama isso de sorte... Já vi que você não sabe o que significa pescar.. vem, deixa eu te dar uma dica...
Ele veio até mim, pegou minha mão que estava segurando a vara e fez alguns movimentos circulares e depois impulsionando para frente, seu corpo estava tão próximo do meu que eu podia sentia seu calor, me deu um arrepio, e então eu me dei conta de que estava ficando vermelho e excitado, dei um empurrão nele...
— Pode deixar, eu já entendi, pode ir pro seu lado...
— Calma rapaz, só quis ajudar... vejo que você continua sendo aquele mimado de sempre...[eu mimado, olha só quem fala]
— Mimado, eu,,, Você é que é mimado... sabe, cansei dessa pescaria idiota. Joguei a vara de lado e sai em direção a cabine.
— Tio, posso velejar um pouco antes que escureça?
— O que foi, já brigaram de novo?
— Esse idiota só sabe provocar...
— Tá, fique um pouco ai no leme, mas depois quero ver vocês se dando bem, aproveitar esta viagem para vocês tirarem as diferenças, o que acha?
— Acho bem difícil...
Fiquei segurando o leme por um bom tempo, enquanto isso, o Marcos ficava só olhando os aparelhos de navegação, e de vez em quanto eu notava ele olhando pra mim. Já o tio foi pescar também, e ai, notei com quem Max aprendeu a pescar, eu já tinha esquecido do quanto o tio é bom, vendo o Max perto do tio, notei o quanto eles estão parecidos, e Max está diferente, não queria admitir, mas ele estava mudado não só no físico mas também nas suas atitudes, contudo não podia deixa-lo perceber que eu estava gostando dele, ou começando a gostar desse novo Max.
— Quer um copo de água de coco? [que droga de susto tive naquela hora, o Marcos chegou e eu nem notei]
— O quê? Ham! Quero sim, obrigado. – Notei que ele sorriu, acho que percebeu meu susto.
— Você anda com a cabeça longe hoje, até perdeu alguns peixes, tudo bem Thomas?
— Tudo bem, mas... o quê, como assim perdi alguns peixes?
— Estava olhando vocês a este bordo, e percebi que você não estava concentrado na pescaria, anda com tanta raiva assim do seu primo que nem consegue esquecer ele por um momento...
— Porra Marcos do que você está falando? Você disse que eu perdi alguns peixes...
— É isso que estou dizendo, acho que uns quatro...
— E você não me disse nada...
— Thomas, você me conhece há huns três anos, mas só durantes as férias, você acha que eu tenho intimidade suficiente para lhe atrapalhar durante uma atividade em que você está competindo com seu primo, logo o filho do meu patrão...
— Marcos você é estranho...
— Eu sei, já me falaram isso, olha seu tio está nos chamando. Vá na frente que vou preparar o pilo automático.
Sai de lá me sentindo bobo, me sentindo uma criança de dez anos achando que estava fazendo algo de mais, já que o barco podia navegar por milhas no piloto automático... Tio Jô nos chamou para dentro, pois iria preparar o jantar e nos mandou ir tomar banho... A noite chega no mar lentamente, o horizonte parece mágico, de um lado a noite entra nas águas se confundido criando entre o céu e o mar uma linha divisória de luz que nos enche de encantos.
...
Jantar os peixes pescados por Max não foi nada difícil, estavam gostosos posso admitir, o chato mesmo foi ele ficar se gabando todo tempo, falando do quanto eram gostosos os peixes pescados por ele. Marcos olhava para mim esperando alguma relação minha, mas eu o encarava e sorria como se concordasse com alguma sugestão vinda dele, mesmo sem dizer uma palavra, eu entendia para me segurar. Pelo menos eu tinha que respeitar meu tio, estava ali como convidado, não queria abusar, além do mais não queria provocar discussões dele com Max, não sou tão egoísta assim. [Mas também não sou tão babaca ao ponto de perdoar, ainda teria troco, a sim, o troco ele levaria logo]
...
A noite estava calma, nenhum vento, o mar parecia um imenso espelho, nessa hora lembrei de um filme, no qual o barco parecia flutuar na imensidão do espaço pois as estrelas eram refletidas com total perfeição, o tio estava calado, senti sua serenidade como algo preocupante, até o Marcos sentiu o mesmo...
— Capitão [CAPITÃO? Era a primeira vez que eu o via chamar o tio de capitão, gostei], nenhum aviso de tempestade no rádio, pode relaxar.
— De qualquer forma Marcos, deixe os salva vidas prontos, e prepare os garotos em suas cabines...
— Entendi, pode deixar, conheço os procedimentos, e o Senhor?
— Vou ficar de prontidão, e você vá descansar também, acho que teremos uma noite agitada...
— Depois da calmaria sempre vem uma tempestade. – Acrescentou Marcos.
— É disso que tenho medo meu amigo, sinto o ar gélido em minha face.
Escutar aquelas palavras vindo do tio me deixaram preocupado, senti seu olhar me procurando e a Max, olhei para Max e o chamei.
Entramos em nossa cabine, tinha duas camas, uma sobre a outra, com suportes na parede do barco, Marcos chegou logo.
— Vou deixar os salva vidas de vocês aqui próximo as beliches, se ouvirem qualquer barulho estranho, não me esperem, se preparem e ponham o equipamento.
— Nossa marujo, parece que você pegou a loucura do velho. – disse Max. [Que merda que esse metido pensa que é para falar assim com o Marcos]
— Sem gracinhas Maxwel, seu pai pode está velho para você, mas ele só tem o dobro de sua idade, e se precaver em alto mar nunca é suficiente, agora vão dormir, tudo vai se resolver em paz, amanhã vamos pescar perto dos recifes.
— Valeu Marcos, obrigado. [Alguém tinha quer gentil ali, e eu sou bom nisso]
...
com as luzes apagadas, nossa cabine ficava totalmente no escuro, não escutávamos nada, o mar ainda parecia calmo, pois não sentia nenhum balanço, até que escuto um barulho bem familiar.
— Que droga é essa Max, você tá se masturbando?
— O que foi primo, que bater pra mim?
— Como você consegue, estou aqui sem sono pensando que podemos enfrentar uma tempestade e você fica ai se masturbando.
— Cara, é você que me chama de chato, mas você ganha de mim, sabe de uma coisa bata uma também e relaxe.
Ele continuou, até se satisfazer, depois dormiu, eu fiquei ali imaginado mil e uma coisa, como eu era tolo, até imaginei morrendo afogado, mas entre uma previsão ruim e outra, eu acabava imaginando o Max torando uma na frente, e ai se misturava com a realidade, não disse nada até então, mas eu estava excitado, só em imaginar ele ali, estranho mais ainda pelo fato de já tê-lo visto antes fazendo isso varias vezes quando éramos mais novos, eu nem gozava ainda quando ele já ficava se exibindo pra mim, eu bem não sentia nada, mas naquela noite senti meu corpo responder, me incomodei um pouco, mesmo lutando contra, sabia que algo estava diferente, acabei adormecendo entre delírios.
...
Continua....