O Professor e seus Anjos. T1E06/07: Novo Anjo.

O Professor e seus Anjos. T1E06: Confusão entre hetero e homo?

Acordei eram umas 9 horas, olhei de lado e Natalia não estava mais lá, me levantei e fui ao banheiro. Meu corpo estava ótimo, minha cabeça maravilhosa, no entanto só pensava na noite anterior, não na transa, mas nos acontecimentos da boate, no comportamento de como Rafael agiu, aquilo ainda não tinha me deixado sossegado, ele pareceu ciumento e dominador, e eu não suportaria viver com alguém ditando o que eu deveria fazer, e com quem sair. Eu tinha que pensar direito no que aquela paquera dele comigo iria chegar, tinha que falar franco com ele. Tinha que ver se era isso mesmo que eu queria pra. Depois que sai do banheiro fui a sala e liguei a TV, gostava de ouvi o AutoSport enquanto fazia meu café. E ai encontrei a Natalia lá na cozinha sentada a mesa, e então ela disse de forma bem carinhosa:
-- Bom dia anjo, como dormiu?
-- Super bem, e ai, o que preparou para o garanhão aqui. – falei com bom humor e fui retribuído com um sorriso.
-- Olha, não vou demorar, amanhã tem o seminário de estudos dirigidos, então tenho que me preparar. – ela falou aquilo mais como uma desculpa para ir embora, e eu nem fiz objeção. Mas eu sabia que era verdade sobre o seminário, eu mesmo ainda iria estudar também.
-- Ok, Natalia, mas antes de você ir, quero dizer que foi maravilhosa a noite passada, e você foi um espetáculo...
-- Anjo, não grila, eu notei que nós dois combinamos muito bem, e você também foi demais.
-- Valeu, então amanhã a gente se encontra na faculdade?
-- Claro, tem o seminário, né? Nada de faltar.
Bem depois que ela saiu, fui até a sala onde fiquei tomando meu café procurando algo para ver na TV, então o celular toca, é o número da Fernanda:
-- Fala, Fernanda. – falei de maneira seca e direta.
-- Fala meu professor. – a voz do Rafael numa hora daquela pelo celular de Fernanda, dormiram juntos.
-- Rafael, nossa já está na casa da Fernanda? – tinha que soltar essa isca.
-- Pois é, Caladriel, dormir com ela, meu que mulher em?
-- Rafael, desculpe ai, mas não falo das minhas transas...
-- Opa, claro. Mas e ai amigo, queria saber onde você vai almoçar.
-- Em casa mesmo.
-- Áh! cara vamos sair comigo... e a Fe, vamos pra churrascaria próxima a praça do colégio, e ai topas?
-- Amigo, obrigado, mas meu dia hoje não vai ser suficiente para tanta coisa que tenho que por em dia, vai ficar pra próxima.
-- Olha acho que você tá meio estranho...
-- Não amigo, tudo bem, é apenas coisas da faculdade e também tem as aulas da semana pra preparar.
-- Ok, Pro. Mas amanhã à noite a gente se fala na aula.
-- Jóia, até amanhã.
-- Se cuida, em, não quero ter que te procurar em casa...
-- O quê?
Ai ele desligou, e fiquei sem entender bulhufas. O que me deixou mais confuso e preocupado. Afinal a forma como ele falou. Nossa onde eu estava me metendo. Mas antes do almoço, desci e fui a Lan House mais próxima, e fui fazer uma pesquisa num assunto que estava me assolando nas ultimas semanas: homossexualismo, e então entre textos e imagens, contos eróticos aos montes, nossa como esse universo era tão vasto e diversificado. E eu estava com medo. E foi ai que notei que eu estava realmente envolvido num relacionamento delicado, e a net não iria mim ajudar, a não ser a me estimular mais ainda, pois na internet tinha muitas fotos de homens lindos e gostosos (essa linguagem é minha atual, afinal naquela época ainda não tinha essa visão tão desejável por homens).
Retornei pro apartamento e fui preparar algo para comer, e a imagem de Rafael não saia de minha mente, ele ali, me chupando, de uma forma tão normal, como é que um cara jovem, bem másculo, não tinha nada de gay, não, pelo contrario, era o tipo de cara que todos nós acabamos discriminando, por se mostrar brincalhão e mulherengo, o tipo que as garotas correm atrás e ninguém desconfia, faltava aulas e nem ligava para os estudos. E ai ele me vem mamar profissionalmente, então o que eu poderia pensar a respeito de quem é ou não é, e como eu poderia perceber quem toparia ou não sair com outro cara. Era um mundo novo para mim, e agora eu estava experimento dessa realidade e estava gostando.
Pelo que eu entendi, as possibilidades eram bem variáveis. Mas entendia que era apenas confusão de minha cabeça. No final da tarde resolvi dar uma volta e jantar na churrascaria próximo ao colégio, onde o Rafael tinha me convidado, e claro, a essa hora ele não estaria mais lá, assim eu pensava, avistei Rafael de longe, procurei não ser visto por ele, e fiquei só observando, ele era realmente um jovem bonito, pele branquinha e cabelos negros e sedosos com um topete partido ao meio com mechas sobre os olhos, seu sorriso era encantador, e ele me desejava, nossa isso não estava acontecendo. Contrapondo a essa visão tinha a Natalia, jovem como eu, inteligente, bonita de rosto com seus cabelos encaracolados e ruivos, e um corpo que caiu perfeito sobre o meu, senti uma enorme dor de cabeça. Fui para casa tentar dormir e assim esquecer toda esta situação.

....   .....    .....

O Professor e seus Anjos – T1E07: O Anjo Rochel.

Seu corpo quente roçava no meu, seu suor se unia ao meu, nossas bocas se comiam uma a outra, e nossas mãos tocava cada parte possível. Enquanto nos beijávamos, sentia sua pica enorme entre minhas cochas, a procura de algo mais quentinho para se acolher, já o meu pau, se excitava cada vez mais com o atrito em seu abdômen tanquinho e macro. Ao tocar suas nádegas, duras e lisinhas, eu as apertava com força, então ele erguia minhas pernas a cima dos seus ombros, e com a outra mão, acariciava pequeno mundo de desejos, senti seu dedo forçando uma abertura, e então, não era mais um dedo apenas, eram dois, e ai, senti seu mastro rígido e grosso, entrando sem pedir licença nem permissão... A dor foi enorme, e meu grito ecoou no quarto escuro e solitário. Acordei todo molhado, e com meu short todo melado. Olhei no relógio ainda eram 4 e 25 da manhã; fui a cozinha tomei um copo de leite gelado, e voltei a cama. Fiquei ali uns quinze minutos tentando relembrar o inicio daquele maravilhoso sono, queria identificar de quem era o rosto, o corpo por mais que eu quisesse que fosso do Rafa, tinha certeza que não era. Era um corpo mais maduro, mais alto, mais homem. A forma como ele me pegava, e sua atitude... Não era o Rafa de maneira alguma, isso eu tinha certeza... mas como tudo passou de um sonho, poderia ser qualquer um, até mesmo algum ator, ou aquém assim. Pensando bem adormeci pensando que poderia ser o balconista da farmácia.
Acordar na segunda tentando imaginar quem poderia ser em meu sonho, me tirando a virgindade. Não é coisa que se diga a respeito disso, afinal virgindade é coisa de mulher, mas depois fiquei sabendo que no meio gls, se usa mesmo essa expressão. Então perdi a virgindade no sonho, ou não, afinal acordei antes de ser propriamente penetrado. Mas ai me surgiu uma coisa até então incógnita: o Rafael seria passivo ou ativo? Numa relação entre ele e eu quem seria o ativo? Fui a faculdade, e lá encontrei com a Natalia, e ela veio até a mim, coisa que ela não fazia com frequência, mas depois da noite de sábado para domingo, imaginei que ela passaria a fazer parte do meu ciclo de colegas mais chegado. Então ela veio bem humorada, e conversamos, e para minha tranquilidade ela não falou em nada relacionado a transa, ou coisa do tipo: “Estamos tendo um caso ou namorando?”.
Na sala de aula, eu comecei a pensar mais no que poderia acontecer comigo e Rafael do que no assunto. Eu como professor detestava quando um aluno conversava e principalmente quando ele não dava atenção as aulas. E ali estava eu viajando, e nem me toquei quando o professor me fez uma pergunta, então, Natalia que estava perto tocou meu braço, e eu voltei a sala.
-- Desculpe professor, qual era mesmo a pergunta?
....
Depois da aula no intervalo, Natalia me perguntou se estava rolando alguma coisa comigo, pois nunca tinha me notado assim, com a cabeça no ar. Então falei que era problema de família, e depois na aula seguinte, era aula de uma professora bem legal, então entra na sala logo depois dela um jovem alto, moreno, cabelos negros e curtos, aproximadamente 1,85, magro mas malhado. Pede licença e procura uma cadeira. Olho direto para ele meu do lado com cara de interrogação, e ele me retribuiu com o mesmo olhar. O cara sentou numa terceira fileira a minha esquerda e uma cadeira a frente, dava para observá-lo bem, costas largas, e pele boa, acho que tinha entre 20 e 23, não mais do que isso. Então a professora falou com ele:
-- Olá jovem, por acaso é o aluno transferido?
-- Sim professora, acabei de chegar e meu nome ainda não consta na lista por causa da transferência que falta alguns acertos.
-- E como é o seu nome pra mim por aqui, para conferir depois com a lista de chamada.
-- Marcos Rochel H. L.
-- Seja bem vindo Marcos...
-- Rochel, professora prefiro meu segundo nome, por favor.
Rochel, era o nome dele, e depois que ele falou, nossa sua voz ficou... ficou marcada, e nem saberia descrevê-la, mas uma voz encorpada e potente ao mesmo tempo. Depois da aula, segui ele com o olhar, e o vi saindo em direção oposta a minha, mas deu para notar suas costa direitinho, e para minha felicidade ele tinha uma senhora bunda. Mas nem sei mesmo o que estava sentindo, se era felicidade ou apenas curiosidade. Mas uma coisa é certa ele me chamou atenção, como nenhum outro colega, alias até então não tinha olhado para meus colega com essa intenção erótica. Então, ainda na saída da facu, olhei para alguns colegas meus e notei que eu tinha colegas bonitos e de corpos legais. Então Natalia chegou ao lado e falou:
-- O que foi anjo, você tá estranho hoje, mas não foi por causa da outra noite.
-- Não, adorei a noite. É que realmente estou com um problema familiar e nem sei se posso comentar com você. Pode ficar tranquila.
...
Cheguei em casa, procurei descansar, as aulas estavam prontas, o seminário da faculdade tinha saído como planejei, e Natalia estava tranquila. Depois do sono dos deuses, me preparei para ir para o colégio, onde iria encontrar Rafael... Só não sabia o que falar para ele... Andei rápido, pois iria passar na farmácia para comprar meus medicamentos que estavam em falta (medicamentos rotineiros para dor de cabeça e dores musculares – problema com coluna).
...
Ao chegar na farmácia, não a do outro dia, mas a que fica próximo ao colégio, me deparei com Rochel, e estava no balcão, atendendo. O olhei esperando um retorno dele, e nada, parecia compenetrado no que fazia, peguei meus medicamentos e fui até ele, ai sim, ele falou:
-- Sim, só isso?
-- Sim. – fiz uma cara de quem queria fazer uma pergunta, ai ele falou:
-- Pode dizer.
Ele tinha uma voz, nossa, e seus olhos, castanhos claros, tão claros que chegavam a serem laranja.
-- Desculpe se estou sendo indelicado, mas você não é Rochel?
-- Sim, sou eu mesmo, e de onde você me conhece?
-- Da faculdade, o vi hoje, estudamos na mesma sala.
-- Há sim, mas de qual sala, passei por duas hoje, estou pagando algumas disciplinas.
-- depois do intervalo.
-- Sim, a da professora gostosa.
-- Nossa, e é gostosa, nem tinha percebido...
-- Rapaz, como não notou... Tudo bem, você tem razão, é que sou amarrado numa mulher mais velha.
-- Mas me diga, você é não é daqui né?
-- Não, sou do interior, e estou me mudando pra cá... Então, você sabe meu nome...
-- Desculpe, tem razão, não me apresentei, e já fui fazendo perguntas. – estirei a mão direita – Sou Caladriel, mas pode me chamar de Junior, se preferir.
-- Não, Caladriel é um nome angelical também, né?
-- Sim, minha mãe adora essas coisas místicas, e eu acabei me encantando também, mas o seu nome é bem diferente, assim como o meu, você sabe o significado dele?
-- Na verdade não, eu nem pensei que tinha significados, sou desligado, apenas gosto de ouvir as pessoas o chamando. O som dele soa meio que erótico, você não acha?
-- É, meio engraçado, mas você agora falando, parece sim, e é legal mesmo... Olha foi legal conhecer você, depois a gente se encontra na faculdade, mas agora tenho que ir pro colégio, dou aula à noite.
-- Legal, dar aulas de que?
-- História.
-- Cara, você não sabe se estão precisando de professor de Matemática?
-- Olha amigo, agora já na reta final do semestre, não, mas quem sabe pro próximo ano.
-- É verdade, é que com essa mudança, estou meio perdido, então agente se ver amanha?
-- Legal então. Valeu, mas realmente tenho que ir.
-- Valeu Caladriel, até amanha.
...
No colégio, fiquei imaginado, como a vida é cheia da surpresas, ai, sinto alguém me cutucar, era ele, Rafael:
-- E ai, Professor, vamos pra sala?
-- Olá Rafael, como vai? – Ao olhar Rafael chegando tão perto ao ponto de sentir seu hálito, sua boca, me fazia lembrar instantaneamente da cena dele me mamando... como era possível alguém parecer tão hetero, e gostar de fazer o que fez, nossa eu realmente não entendia tudo isso que estava acontecendo comigo, como identificar se alguém é ou não homo, nem eu sabia mais se eu era hetero, e o Rochel seria o que, ele toparia algo... eram tantas perguntas, tantos conflitos, que nem me dei conta que estava em sala de aula, e todos os alunos me olhando em silencio, até alguém me perguntar:
-- Tudo bem professor?
-- Tudo, foi apenas algo que me veio agora e acabei refletindo a mais da conta, mas tudo bem, vamos a aula. – notei Rafael me observando, sério.
A aula transcorreu na ordem, apenas eu que estava fora de ordem, tempo e espaço. Voltei direto para casa, e chegando fui logo para a cozinha prepara algo, estava com fome, então a campainha toca. Só poderia ser o Rafael, aquela hora.

Continua....

Foto 1 do Conto erotico: O Professor e seus Anjos. T1E06/07: Novo Anjo.

Foto 2 do Conto erotico: O Professor e seus Anjos. T1E06/07: Novo Anjo.


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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
O Professor e seus Anjos. T1E06/07: Novo Anjo.

Codigo do conto:
80183

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
10/03/2016

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
2