Senti uma leve tontura, como se meu corpo estivesse sendo conduzido por algo instável, um balanço constante, um vai e vem que me deixava meio enjoativo, mas ao mesmo tempo era um balanço gostoso... [que porra estou falando, naquela hora eu abri os olhos e me dei conta que estava em alto mar no barco do Tio Jô] Sabe aquela sensação de bobo, olhei de lado, ainda bem que o Max estava dormindo, acho que dei um sobressalto na cama, mas o braço dele que estava solto quase sobre minha cabeça permaneceu inerte, com a claridade entrando na cabine, constatei que tudo estava bem, aproveitei que o mané estava dormindo e fui ao banheiro onde me lavei e fiz minhas necessidades, botei um short sufista e uma regata, e me dirigi a cabine de comando. Marcos já estava lá.
— Bom dia! – Falei sem muito entusiasmo, apenas uma saudação normal, ele me notou e respondeu.
— O que foi, caiu da cama?
— Não... Acho que é apenas a ansiedade para chegar nos recifes e tomar aquele banho gelado. - Os recifes, eu adorava aquele parte da viagem, na verdade esse era o único lugar onde podíamos sair por umas três horas, onde praticava mergulho, e pescaria com arpão.
— Então olhe pro lado...
[Sério!!!! Já chegamos!!!!] Quando olhei de lado minha vontade era de gritar, mas me contive, não tinha mais treze anos para ser tão infantil.
— Nossa! Marcos que legal, será que o tio se importa se eu pular na água antes dele acordar?
— Não se você estiver acompanhado. [Senti aquela direta bem no meu estomago]
— Sério que você vai? Mas espere e o barco?
— Já estamos ancorados Thomas, sem problema. [que legal, vou entrar antes do Max, antes de todo mundo]
— Ótimo... Outra coisa, você pode me chamar de Tom, é que Thomas só minha mãe é que chama, ai você me chamando assim, fica tão formal. – Ele assentiu com a cabeça e sorriu. [Nossa, pareceu tão fofo]
Rapidinho tirei a camiseta e saltei com short e tudo. Quando emergi, eu senti algo roçar nas minhas pernas, olhei bem rápido na direção de onde vinha aquilo, e então notei que era apenas o Marcos só de sunga vermelha, a água era tão limpa que dava para ver o fundo, as cores do recife, os peixes, e claro o corpo cabeludo de Marcos [Não gente, calma, ele não era nenhum urso, nada contra, apenas ele tinhas pelos nas pernas, braços e peito normal, apenas mais do que eu, mas nada Toni Ramos] Também podia se ver bem suas coxas e braços fortes, sua pele morena clara, na verdade era como a minha, bronzeada pelo sol do dia a dia, ele emergiu ao meu lado.
— Tá bem gelada. [Ele estava tão pertinho de mim, eu quase espantei o frio dele com meu calor naquela hora.]
— Do jeitinho que eu gosto, ainda bem que eu acordei cedo... – nem terminei de falar e fui logo dando mais alguns mergulhos, e Marcos me acompanhou. Nadar naquela manhã na companhia do Marcos foi ótimo, não conversamos praticamente nada, ele não era muito de conversar, eu não sabia bem o que conversar com ele. Estávamos lá numa boa nadando pra lá e pra cá sem se afastar do barco, quando escuto a voz irritante de Max.
— Valeu Tom, podia pelo menos ter me chamado. [Chamado?!, tá louco?]
— Não obrigado, não queria estragar meu mergulho gelado...
— É mesmo, pois espere ai seu nanico... [Nanico? Ele nem é mais alto do que eu, só porque tem mais massa, fica se achando]
Nem deu tempo de dar uma resposta e ele se jogou na água bem na minha direção, com o impacto veio um turbilhão d’água na minha cabeça, quase que engolia água, mas nem deu tempo e ele já foi se jogando por cima, mergulhando minha cabeça [eu odeio esta brincadeira] tentei me soltar na mesma hora, me debati mas sem conseguir, ele me pegou de jeito, logo me soltou e ficou rindo.
— Como sempre você continua o mesmo. [eu continuo o mesmo foi o que ele disse, é, nesse ponto, posso dizer que sim, foi num verão como esse, há uns sete anos eu acho, nesse dia ele inventou de brincar de quem pedia arrego primeiro, era uma brincadeira boba, dois garotos se agarrando para ver quem conseguia estrangular o outro primeiro até um desistir, nesse dia eu não desisti, simplesmente apaguei, acordei no hospital, o pior é que o castigo caiu pra mim também, e ainda tive que aturar o sarcasmo dele por algumas semanas enquanto durou as férias, e agora ele tinha que me lembrar, que saco] - Anda primo, vamos ver quem pede arrego?
— Maxwel, acho que não seria uma brincadeira adequada para o local...
— Marcos quem pediu sua opinião? Fica na sua cara.
— Pode deixar Marcos, eu não vou cair nessa, obrigado. [como ele é fofo, se preocupando comigo, pena que na época eu era um babaca, não sei porque eu ainda não tinha ficado com ele, bem, vamos voltar a história]
E antes de dizer mais alguma coisa, o tio chamou.
— Ei rapazes venham tomar café e passar protetor, o sol já está indicando nove horas. [não pensem que o tio é velho só por ser experiente, ele deveria ter uns quarenta e três, ele só gostava de se exibir na nossa frente, antes olha o relógio, e ao chegar na nossa frente fica analisando a distancia do sol e do horizonte leste, entenderam]. Max nem olhou mais para nós, foi logo nadando em direção ao barco, eu o observei, tinha alguma coisa nele diferente, claro, o corpo estava mais adulto e eu ainda parecendo um adolescente, [que saco, eu sempre como o mais novo] mas então uma visão me deixou paralisado, Max ao subir na base lateral do barco que serve como prancha e apoio para embarque, vi suas costas, largas, malhadas com uma bunda se destacando na bermuda molhada, ele continuou a subir agora pela pequena escada presa a lateral, suas pernas também eram firmes com uma panturrilha bem saliente e coxas firmes e grosas, quando ele finalmente ficou de pé no convés ele se virou para mim e eu pude notar o volume também proporcionado pela malha colada ao corpo...
— Que foi nanico, vai ficar ai babando? [Babando, ele se referiu a mim? Acho que dei mancada de novo]
— Cuidado para onde olha com tanta atenção... – Marcos passou nadando por mim enquanto sussurrou aquelas palavras confidenciais. [Ele notou também? Estou frito]
Mas nem me dei conta do que tinha acontecido e estava fazendo o mesmo com Marcos, que costas, que bunda, meu deus, onde fui parar... [que porra, o que está acontecendo comigo, como posso ficar aqui parado admirando bunda de homem... Na verdade eu ainda não queria admitir para mim mesmo que eu não poderia gostar de homens, mas eu sabia também que não conseguia resistir... ei espere um pouco, me deixe conferir quando ele subir, vai que ele se vira] Ao chegar ao convés Marcos parou [é agora, ai meu deus] e virou apenas a cabeça de lado...
— Anda Tom, você sabe como é seu Tio. [Sei sim, e agora sei como você também é, seu chato, já basta o tio não gostar de ficar chamando a gente, agora você me privando de ver seu volume, que ódio... Espere deixei passar algo... ele me chamou de Tom? Ai.... acho que vou demorar mais um pouco só pra ver se ele me chama novamente]
Mas ele não voltou, a solução foi sair, e ao chegar ao convés ele estava de pé me olhando, me senti nu na frente dele, sabia que seus olhos me comiam. Mas então ele se virou com uma toalha no pescoço e entrou para sala de jantar, na verdade era uma sala para tudo, só tinha ela mesmo. Na cabeceira em frente estava o tio, a sua esquerda Max e na outra cabeceira, Marcos estava se sentando, só de sunga, e eu fui de cabeça baixa me senta na parte oposta a Max, que saco. O lanche foi tranquilo, a não ser pela perna do Marcos só roçando a minha, tudo bem a mesa era pequena e ele tinha as pernas grandes, mas a persistência com que ela tocava a aminha estava me deixando excitado, ainda procurei afastar, mas a perna dele parece procurar a minha, então deixei, mas não respondi, procurei ficar parado. Na minha frente Max evitava meu olhar, como se fosse algo que me fizesse falta, meu tio nos olhou e...
— Então, a água estava gelada?
— Sim tio, do jeito que eu gosto.
— Ótimo, vou já dar um mergulho, quero explorar os recifes, aguem se habilita tomar conta do barco pra mim, em Max, Tom? [E o Marcos? Por que ele não mencionou o Marcos? Espere ai, não acredito que o tio planeja me deixar só com este imbecil]
— Pode deixar pai eu e o Rafa tomamos conta de tudo.
— Mas tio e o Marcos?
— O Marcos também vai comigo, ele também merece uma aventura, não acham? [O Marcos olhou pra mim, acho que ele percebeu minha aflição em ficar só com o Max, mas que diabos ele não falou nada, apenas aceitou, que amigo ele está querendo ser?]
— Enquanto estivermos fora, se comportem, não quero voltar e encontrar vocês me enchendo os ouvidos com fofocas um do outro, voltamos logo, no máximo uns 45 minutos, estamos com um bip, qualquer problema pode nos chamar. – Geralmente os cilindros duram até cinquenta minutos, os de tamanho básico, como são os do tio.
Ver o tio sumindo com o Marcos por trás dos recifes me deixou triste, afinal eu também adoro mergulho e o tio não quis me levar no primeiro, e ainda ter que divide a cabine de comando com Max, contudo meu azar durou pouco, pois assim que o tio sumiu, Max me olhou e disse...
— Fica ai de olho no horizonte que eu vou no banheiro, e não faça nada de imprudente rapazinho. [Cara ele tá muito metido, até palavras difíceis esta usando comigo]
Ele entrou, e depois de uns quinze minutos eu desconfiei que ele estivesse dormindo, então resolvi ir acordar a bela adormecida. Fui devagar, e ao se aproximar da nossa cabine, escutei um gemido [ cara numa boa, que primo tarado, não pode ficar um minuto sem ter que torar uma], fui caminhando com mais cuidado, queria pegar no fraga... [pra quem estou mentindo, pra você? Eu estava mesmo era querendo vê-lo com a mão na vara]. Ele estava na minha cama, deitado com o short um pouco arriado com a mão direita no seu equipamento e a esquerda com uma revista, onde deu para ver ainda uma jovem loira com dois rabos de cavalo um de cada lado, peitos pequenos e firmes, pele branca, e bunda bem avantajada, ela cavalgava um mulato de tamanho pequeno também, uma revista de novela erótica, [que ideia de trazer aquela revista, tudo bem, eu também conheço este tipo de revista.]
— Mas tu é um sacana mesmo, me deixou lá só para vim torar uma, deixe o tio ficar sabendo...
— Espere Rafa, não conta nada, lembra do que ele falou... [ estranho ele ficou todo nervoso, procurando esconder a revista]
— Não precisa esconder, posso não parecer, mas já tenho idade para comprar estas revistas... [fiquei até curioso para conferir e ver o mulato em ação... digo a loira... há!!! Dos dois vai...]
— Rafa, vamos esquecer tudo bem, não mecha nas minhas coisas e eu procuro lhe deixar em paz, combinado? [estranho é pouco, ele estava escondendo algo, quando ele fica assim já vi que é coisa das grandes, mas não podia perder uma oportunidade de ficar livre das gracinhas dele durante a viagem]
— Tudo bem, fico calado e você me deixa em paz, vou subindo, espero que não demore, pois o tio pode voltar bem antes.
Deixei-o se calado e meio vermelho, fiz que ia e voltei bem calado, ele parecia meio sem rumo no quarto, parecia procurar um canto para esconder a revista, então ele parou em frente a um pequeno compartimento de provisões com alguns sacos de algodão, álcool, e outras coisas... Não esperei ele terminar, fui direto para a cabine de comando e o esperei. Não demorou e ele veio todo calado e ficou observando o mar, eu bem, fiquei sentado lendo meu livro, que ainda não estava nem pela metade. Dei um tempo e então.
— Cara me deu uma dor de barriga, você fica ai enquanto vou banheiro?
— Vai logo seu cagão, mas não demore, ou se não vou...
Nem esperei pelo resto já estava correndo direto para nossa cabine. [dor de barriga eu? é mais fácil pegar malária] Fui direto, abri a pequena portinhola e mexi um pouco mais ao fundo e então encontrei a revista, a capa era como descrevi, abri as primeira páginas e lá estava a loirinha linda e bem fogosa [para não dizer bem puta mesmo] ela logo abriu o zíper do mulato lindo e bem jovem liberando sua geba grande e grossa, com uma cabeça grande e cônica [tá, não sou bom de descrever uma rola grande com cabeça de jiboia, olhe ai no google cabeça de jiboia] ela chupava com uma insaciável fome, depois de umas páginas nessa chupação, ele a pega por trás , estranho, ele usa o buraquinho dela, [espere ai, ela é ele? Que porra é essa, meu primo olhando revista de travestir, essa é nova, bem que é um travesti bem graciosa e com um senhor pau também] Fiquei procurando qual a parte da revista eu não tinha entendido, mas o fato é que era realmente uma revista nada convencional para um jovem hétero, e eu ali olhando aquilo me deu vontade de bater uma também, devolvi a revista para seu esconderijo, e voltei ao convés, ao chegar lá Max estava olhando o horizonte meio impaciente, fui até ele e então pude conferir o motivo de sua aflição, uma enorme tempestade se aproximava, e rápido.
...
Adorei. Você conta a história com fluidez, o enredo não tá lento, mesmo achando que você pode dinamizar um pouco mais, eu gostei bastante. Quero muito ler a continuação. Já tenho alguns palpites sobre o que vai acontecer e quero confirmar. Até mais!!
q delicia de conto. ja quero ver uma transa entre os primos, entre o marcos e o tom e uma foda a 4 de todos. principalmente o Tio mandado o filho ser comido pelo tom e marcos.