O Príncipe e o Plebeu – C 7: Sentimentos aflorando

O Plebeu – Cap 7: Sentimentos aflorando

Desde pequeno que aprendi com meu pai, que devemos sempre respeitar o que pertence aos outros, não devemos pegar nem tomar nada que não seja permitido, e quando for algo oferecido, devemos também negar quando o mesmo parecer fora do normal. Minha educação não se restringia apenas em palavras, muitas vezes fiquei de castigo, sem ver meus desenhos, ou sair para brincar na pracinha com meus amigos, por ter cometido algum erro, cresci com esta educação, ser honesto não só com as pessoas, mas comigo mesmo, não era uma questão de ser orgulhoso, era uma questão de princípios. Digo isso pois naquela manhã de segunda feira, eu rejeitei a carona do Alex, não por ser dele, sim assim fosse, seria orgulho meu, recusei por uma pequena observação feita na hora, pois ele tinha colocado uma regra de nós não sermos vistos no campus, nem nos falarmos, e fingir que não nos conhecemos, então qual era o significado daquela mudança repentina. Ele estava mudando sua opinião a meu respeito. Pensando assim, eu deveria ter aceito, tudo bem que eu não era nenhum ingênuo ao achar que ele iria ser meu amigo a partir daquele ato. Ele poderia está apenas querendo me testar, ou mesmo me provocar. A esmola era muito grande vindo de um cara que sempre mostrava me detestar. Tudo bem ele mostrara noutro dia ser mais profissional, contudo, não mostrara disposição para iniciar uma amizade. Assim preferi não arriscar, e recusei numa boa, afinal eu iria pagar a passagem de ônibus com o dinheiro ganho com meu trabalho, isso sim era motivo de orgulho.
Durante o meu percurso no ônibus, fui analisando, sabia que agora as coisas poderiam ser diferentes, mesmo assim, que ria continuar vendo-o com menos frequência, evitar o máximo de conversa, queria apenas manter um relacionamento estritamente profissional.
Já sei o que você pode estar pensando de mim, ou do que estou falando, pois nós não decidimos o nosso futuro, sim, creio que nossas atitudes e escolhas são de nossa inteira responsabilidade, contudo nossas vidas fazem parte de um plano maior e que tudo que eu disse até aqui, pode mudar nas próximas linhas, como um acaso do destino, assim eu entrego ao pai, e que seja como ele quiser, vamos em frente.
Ao descer do ônibus sou recebido com um doce beijo no rosto, Alicia estava a minha espera, toda sorridente ela me abraçou, segurou no meu braço, e seguimos para a sala, lá encontramos Filipe e Ariel. – Que estava linda. – olhando meus novos amigos, eu já me sentia mais seguro, mais a vontade com a turma; olhando em volta eu já reconhecia muitos rostos ali, tinha muita gente legal que poderiam vim a ser amigos no futuro, companheiros de estudo, e quem sabe até uma paquera, eu estava encontrando o meu lugar. A aula começou, eu estaria estreando meu jaleco na aula de Biologia Molecular, depois do intervalo o professor avisou que iriamos para o laboratório, por isso avisou a turma para deixarem de prontidão o jaleco, e muitos como eu já vestimos logo na sala.
O grande momento da aula na verdade foi o anuncio que teríamos que formar grupos de três alunos, e que seria sorteado, o que causou euforia na turma, mas como estávamos na faculdade, nós teríamos que deixar nossas manias de alunos do ensino básico.
Infelizmente não fiquei com meus amigos, mas tudo bem, uma tal de Rebeca foi sorteada, uma garota bonita com um olhar peculiar por trás dos óculos de armação vermelha que ela usava, um cabelo loiro e longo se estendia num rabo de cavalo bem liso. E o terceiro integrante do meu grupo, devo crer que você deva imaginar, isso mesmo, mais uma vez o destino me colocando ao lado daquele que menos desejava, Alex, recebeu o anuncio sem nem olhar para mim, ficou parado, claro, deveria está puto pois também não ficara com ninguém do grupinho dele.
Na hora do intervalo fomos para a cantina do nosso setor, nesse dia Rebeca veio se juntar a nós.
- Olá pessoal, posso me sentar com vocês? – Ela parecia bem legal só de olhar, já chegou toda sorridente e direta. Nós não éramos um grupo fechado, sorrimos e a convidamos para sentar.
Então ela falou que estava ali só para acerta comigo, como faríamos o trabalho, fiquei imaginando se ela tinha ido procurar o Alex antes, mas claro, era apenas paranoia minha, ela vinha da sala, e naquela hora Alex e sua turma deveriam está na lanchonete central. Expliquei para ela que eu veria um dia para agente se reunir, pois mesmo sendo um trabalho que daria para se fazer em partes, seria necessário pelo menos um encontro para acertamos os detalhes da apresentação, ela concordou depois saiu para se reunir a um grupo de mais quatros, duas moças e um jovem que não tirava o olho de mim, dava para ver que ele gostava do que via, ele sorria com elas, mas sempre voltava a me encarar, não que eu tenha ficado encarando ele, não é isso, eu estava com meus amigos conversando, mas o tal, ficava conversando e olhava para mim, quando eu notava, olhava e ele fingia que não me olhava. Ok, eu sabia o que estava acontecendo, não era a primeira vez que eu era paquerado por um rapaz, mas fiquei um pouco constrangido ali na frente dos meus amigos e com a Alicia quase sentando no meu colo, e acariciando meus cabelos. – Uma pausa para dizer que até ali, eu não era do tipo que ficava olhando para rapazes, talvez o Alex tenha sido o primeiro que me fazia por raiva ou curiosidade mesmo o seguir, o vigiar, mas aquele garoto, ficava sorrindo e parecia que era para mim, ele tinha uma boca como aminha, carnuda, só que ele era bem mais escuro, quase negro, era magro e tinha uma pele muito limpa, não si via uma espinha, não sei se ali, eu já despertava, mas meus olhos passeou pelo corpo dele durante o tempo, a cada olhada eu via uma parte do seu corpo, tinha contornos afeminados, talvez pela sua forma de impor, seu jeans apertado descava uma bunda marcada, com um pequeno volume na frente, suas mãos pequenas o tornava mais delicado, e o seu sorriso o tornava sex e provocante. Então sinto um beliscão na coxa.
- Acorda Luquinhas, acho que estou com ciúmes daquela Rebeca...
- E Daniel, tá ficando cheio das minas, ainda bem que já tenho a minha. – Falou Filipe enquanto passava o braço esquerdo sobre o ombro de Ariel que sorria enquanto nos olhava.
- Não vou nem responder... Quem sou eu para chamar atenção de alguém aqui, quando se tem tantos outros mais bonitos e com mais condições.
- Bobagem, tem muito é gay nesse por aqui, ainda bem que encontramos logo vocês. – Retrucou Alicia.
- É verdade, mas tem uns riquinhos dando sopa...
- Os machos já tem suas putinhas. – Lembrou alicia toda chorosa, e riu depois.
- Nossa Alicia, assim você pega pesado... – Tentei rebater.
A conversa não durou muito, com o fim do intervalo fomos para o laboratório, onde tivemos uma aula bem legal, assim tudo ocorreu bem e tranquilo, chegando ao fim, fomos para o ponto de ônibus onde ficamos conversando, veio o ônibus de Alicia primeiro, como sempre, e então enquanto Filipe e Ariel esperavam o meu chegar, ficamos conversando sobre algumas bobagens até que escutamos um barulho forte seguido de pessoas gritando.
Quando me viro tendo entendo aquela confusão, então o Filipe fala...
- Não é carro do Alex?
Eu olho direito e confirmo.
- Vamos lá Daniel, chega Ariel corre... – Filipe deixa a moto enquanto corre com Ariel na direção da batida. - Você não vem Daniel? – Estou ainda parado, só vejo o carro dele e alguns vultos passando na frente, meu sague gelou, escutava minha própria voz gritando por minha mãe e por meu pai, eu estava no banco de trás, meu nariz sangrava, minha cabeça doía, meus pais não respondiam. - Acorda Daniel... – Era Filipe que tinha voltado. Tudo isso tinha acontecido em segundos.
Sai daquele transe, tinha que ver como o Alex estava, corremos até lá.
- Alguém chamou a emergência? – Filipe falava com algumas pessoas em volta.
Eu corri para o lado do passageiro, infelizmente estava muito estragado, no passageiro Eliza chorava enquanto falava com Alex que não respondia.
- Eliza, você está bem? – Perguntei, pois devemos tentar manter a calma e verificar as condições. – Você senti suas pernas?
- Sim... o Alex acabou de desmaiar, ai meu pai, será que ele morreu...
- Não, ele não morreu, deve ter sido o impacto do ‘airberg’.
Abri o olho esquerdo dele e notei que as pupilas reagiram a luz. Procurei pulso, e encontrei normal, ele estava apenas inconsciente, fiquei mais aliviado, porem seu nariz estava sangrando, e isso não poderia ser coisa boa, tentei falar com ele, chamando seu nome, então lembrei do telefone.
- Filipe já ligou para a emergência?
- Já, calma, eles já estão vindo, por sorte o campus fica bem próximo, questão de poucos minutos.
Peguei meu celular e liguei para Juliana, mas não respondeu, mandei uma mensagem, mas não chegou no destino, não tinha o telefone do pai dele... meu tio. Liguei para ele.
- Oi tio, desculpe ligar no seu horário, mas o senhor tem que procurar o pai do Alex, ele acabou de sofrer um acidente de carro e está desacordado. – Enquanto eu falava com ele Filipe ficava me olhando curioso, notei que ele mostrava uma expressão de quem não estava acompanhando... “Daniel, pegue os documentos dele e oque tiver de valor no carro, e vá para o hospital quando a ambulância sair, vou procurar o Senhor Gonsalves, fique lá até alguém da família chegar.” – Certo tio, vou sim.
Ao terminar de falar, fui para o lado de Eliza que ainda parecia tonta.
- Você está bem? Pode se mexer?
- Sim, só estou com uma dor no peito e na cabeça... você não é o Lucas?
- Sou sim, quero que você me passe os seus documentos e os celulares...
- Para que?
- A emergência vai já chegar e a polícia, e eu sou o único que o conheço, não consegui localizar o pai dele nem a prima.
- Tá entendi, obrigado Lucas, mas e o Alex, ele não acorda...
- Mas está respirando, veja...
Do lado de Eliza eu pude ter uma visão melhor do estrago no lado do motorista, a batida foi praticamente toda lá, notei que a perna esquerda dele estava presa, poderia está fraturada, só não dava para ver se tinha fratura exposta.
Já tinha muita gente em volta, a emergência chegou junto com bombeiros e uma ambulância, só então foi que eu notei que o outro carro não tinha feridos, pois era uma caçamba. Enquanto uns olhavam Eliza, outros tentavam tirar o Alex do carro, foi preciso corta a porta pois a mesma ficou emperrada, tiraram ele e colocaram numa maca já com o pescoço imobilizado, minha memoria voltou com tudo, eu estava chorando e os paramédicos me olhavam e investigava se tinha acontecido algo comigo, e eu soluçava e chamava pelos meus pais, eles deitados nas macas com lenções manchados de sangue cobrindo seus rostos. E agora vendo o Alex ali, ele pareceu mais branco, o sangue que escorria pela face se destacava como uma pincelada numa folha de papel branca. Não sai de perto, sua perna não mostrava fratura exposta, o que me aliviou, mas estava com o pé dobrado numa posição que indicava gravidade.
O atendimento ali foi rápido e ágil, perguntei para qual hospital iriam levar ele e a Eliza.
Depois que a ambulância saiu, eu pude olhar para Filipe que estava próximo a Ariel.
- Cara você poderia me levar até o hospital, se não der tudo bem, eu pego um taxi.
- Tá eu levo, Ariel pode pegar o ônibus...
- Sim claro, vai lá, vão precisar dos documentos dele para dá entrada... – Acrescentou Ariel que parecia compreender a situação, e ao mesmo tempo notei seu ar de interrogação.
- Obrigado pessoal, me desculpe se eu não estou parecendo normal, mas isso me faz recordar de um momento muito triste na minha vida. Sei que vocês não compreendem algumas atitudes...
- Sim cara, já notei que você conhece a família dele, mas isso você nos conta depois, vamos para o hospital.
...   .....    .....    ....    ....
Na recepção, cheguei procurando informação sobre a ambulância que tinha chegado, a atendente perguntou o que eu era deles, e claro respondi que era colega de faculdade, perguntou se eu tinha entrado em contado com a família pois precisava das informações, então mostrei os documentos deles, disse o endereço, enquanto isso Filipe tinha ido embora, pois não podia faltar ao emprego, antes de ir perguntou se eu ia ficar, se não teria problema com meu emprego, ai eu respondi que não, pois depois eu explicaria para ele tudo.
Olhei o celular, as mensagem tinha chegado no celular da Ju, mas ela não tinha olhado, então pensei que ela poderia atender. Liguei, e o celular chamou e ela atendeu...
- Oi, estou dirigindo, retorno assim que chegar em casa...
- Espera Ju, o Alex esta no hospital...
- O quê?!
Expliquei para ela tudo resumido, e ela já mudou a direção e em minutos ela chegou lá.
Contei tudo direito, e fiquei com ela na recepção esperando noticias, depois de umas duas horas a recepcionista chamou-nos e perguntou se ele tinha plano de saúde, ela pegou a carteira dele e mostrou o cartão, então ela informou que ele estaria sendo transferido para um apartamento e que Juliana sendo prima, poderia subir para ficar com ele, então ela tentou conversar pedindo algumas informações... Do tipo se ele está bem... ela respondeu que sim, mas continuava inconsciente, ai ela pediu para eu ficar no quarto enquanto ela iria em casa arrumar uma bolsa com coisas dela. Claro que ela não deixou, mas disse que poderia ir, pois era o tempo deles fazerem a transferência, e preparar tudo.
Eu fiquei ali, disse que ia esperar meu tio que estava chegando.
Logo ela foi em casa, e em trinta minutos meu tio chegou, não tinha encontrado o patrão, mas tinha mandado mensagens, ele me olhava e perguntava como eu estava me sentindo, ali, eu já estava mais calmo, mas queria ver como Alex se encontrava, estava apreensivo por causa da perna dele.
Juliana retornou, e ficou surpresa em ver que o tio ainda não tinha chegado, e pediu para eu ir para casa, pois agora ela iria subir para ficar com ele, assim que o visse ligaria para mim, para contar como estava.
- Vai para casa, tome um banho, e venha mais tarde, tem horário de visita até as dezenove horas, ai você o ver, e quem sabe ele não já esteja consciente.
.... ... ..... .....
Minha tia ficou aflita com a história, e mais preocupado estava meu tio que não conseguiu falar com o patrão. Então a Ju me ligou, disse que o pai dele já estava lá e que iria dormir com Alex. Sim, o Alex não tinha acordado ainda, os médicos tinham falado que poderia ser da pancada, e que ele poderia retornar logo ou demorar dias, não tinha muito o que fazer a não ser esperar, ele também estava sobre efeitos de medicamentos, pois foi preciso fazer uma cirurgia no tronco da perna com o pé. E terminou perguntando se eu ia lá. Eu perguntei para o tio se ele me levaria.
....   ....   .....   .... ....
Chegando no hospital, a gente não podia entrar todos de uma vez, a Ju saiu e eu entrei, o senhor Gonsalves estava sem palitou, em pé ao lado do filho, ele me olhou...
- A Juliana me contou como você foi um verdadeiro amigo, não tenho como agradecer meu jovem.
- Não se preocupe, só fiz o que era certo...
- Sim, mas muitos que estavam lá não fizeram o que você fez, e isso é o que importa para mim, você não o deixou só.
- Ele está bem? – perguntei enquanto me aproximava um pouco, senti frio ali olhando sua brancura, parecia sem sangue. Foi uma visão que me tocou, ele parecia tão indefeso, com aparelhos ligados, fios e mascara de oxigênio. Ele deitado parecia ser bem maior, seu corpo era forte, mais pesado que o meu, senti vontade de pegar na sua mão, de sentir que ele ainda estava quente, estava realmente vivo. Talvez esperando um beijo dos contos de fada para enfim desperta do seu sono de morte. Mas não, eu não era o príncipe, nem a princesa para fazer aquele papel, eu era apenas alguém que desejava seu bem.
- O médico passou a pouco, disse que os exames deram negativos, que não tinham encontrado nada que possa preocupar, e que ele poderia acordar em qualquer momento.
Depois meu tio foi e eu fui ficar com a Ju no lado de fora.
- O que você fez por ele hoje Daniel, foi algo digno de um bom amigo...
- Irônico, não. – Então eu lembrei de perguntar sobre Eliza... – Como Eliza está, você soube dela.
- Sim, ela está bem, passou no apartamento, e já foi liberada, os pais dela já a levaram.
- Algum amigo dele veio visita-lo?
- Sim, veio você. – Ela me olhava sem malicia como das outras vezes, e sorriu como me fazendo cumplice daquela afirmação.
Não me sentia amigo dele, mas senti algo, uma tristeza que não sabia explicar como ela se espalhava dentro de mim.
Em casa eu não consegui dormir logo, fiquei deitado, lembrando de muita coisa... cai no sono, acordei com minha tia me chamando.
Acorda rapaz, já está na hora de você ir para a faculdade. Tomei café, e quando ia saindo, a Juliana buxina na frente da casa.
- Vamos, eu te deixo na faculdade, antes de ir para o hospital... tenho uma ótima noticia, e queria te dá pessoalmente.
- Ele acordou!!!
- Sim. – E ela sorriu... corri entrando no carro dela com um a felicidade e alivio que talvez só eu não tenha notado, pois minha tia ficou na porta sorridente acendo para mim, e a Ju, bem ela estava feliz também... Seguimos com um largo sorriso.
Foto 1 do Conto erotico: O Príncipe e o Plebeu – C 7: Sentimentos aflorando


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Comentários


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marcelinhobundinha Comentou em 02/08/2020

O Lucas Daniel ganhou a confiança até do patrão, e foi o único que realmente se preocupou com o Alex.

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guigotté Comentou em 18/03/2016

Comecei a ler seus contos na quarta-feira (16) e olha adorando esse 'O Príncipe e o Plebeu'... não entrei na net ontem e hoje fui logo olhando se vc havia postado mais uma parte... e que bom que sim! Bom, parabéns e aguardando novo capítulo da novela como diz a prima Juliana rsrs abraços!

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mlkgostoso Comentou em 17/03/2016

Que agonia ter que esperar rsrs.. curtindo o conto.. parabéns

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lordricharlen Comentou em 17/03/2016

Adorando o conto, esperando o próximo conto ansiosamente.

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kralegal Comentou em 17/03/2016

Continua logooooo




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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
O Príncipe e o Plebeu – C 7: Sentimentos aflorando

Codigo do conto:
80477

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
17/03/2016

Quant.de Votos:
22

Quant.de Fotos:
1